Machaerium paraguariense

Nomes popularesJacarandá-branco, sapuvão, farinha-seca, canela-do-brejo, cateretê, pau-de-malhoNome científicoMachaerium paraguariense Hassl.SinônimosMachaerium paraguariense var. cuspidatum Hassl. ex TamayoFamíliaFabaceaeTipoNativa, não endêmica do Brasil.DescriçãoÁrvores 5–20 m alt., inermes, caule suberoso, castanho. Ramos lenticelados, esparso-tomentosos, com cicatrizes dos catáfilos. Folhas com pecíolo 1,1–3,4 cm compr., viloso escurecido; raque 6,8–10 cm compr., cilíndrica, vilosa; estípulas caducas, não observadas; folíolos 4,1–7,5 × 1,5–3 cm, concolores, cartáceos, alternos, ovais, base arredondada, ápice acuminado; face adaxial glabra e nítida, face abaxial esparso-tomentosa, tricomas ferrugíneos sobre a nervura principal; venação broquidódroma; peciólulo 2–4 mm compr., rugoso, esparso ferrugíneo. Inflorescências racemosas, axilares; bractéolas e brácteas não observadas.Flores sésseis; cálice ferrugíneo-tomentoso externamente; corola com vexilo 7,3 × 6,3 mm, alvo, orbicular; asas 6,5 × 2,2 mm, elípticas; asas e pétalas da carena desiguais; pétalas da carena 6 × 2 mm; ovário pubérulo. Sâmaras 4,5–6,5 cm, falciformes, região seminífera basal, castanhas; sementes 1,5–2 cm compr., rugosas (MARTINS, 2016).CaracterísticaMachaerium paraguariense caracteriza-se pelas cicatrizes de catáfilos nos ramos e a inflorescências racemosas (MARTINS, 2016).Floração / frutificaçãoA floração foi observada em janeiro e a frutificação de agosto a novembro (MARTINS, 2016).DispersãoHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas:Nordeste (Bahia)Centro-Oeste (Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso)Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo)Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Cerrado, Mata AtlânticaTipo de Vegetação Cerrado (lato sensu), Floresta Estacional Decidual, Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial), Floresta Ombrófila Mista (MACHAERIUM, 2020).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaMACHAERIUM in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB29778>. Acesso em: 04 Jan. 2020MARTINS, M.V. et al. Espécies arbóreas de Papilionoideae (Leguminosae) na região noroeste do estado de São Paulo, Brasil. Rodriguésia 67(1): 085-104. 2016. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rod/v67n1/0370-6583-rod-67-01-00085.pdf>.

Machaerium stipitatum

Nomes popularesFarinha-seca, jacarandá-branco, sapuvussu, sapuvá, marmeleiro-do-mato, pau-malho, canela-do-brejoNome científicoMachaerium stipitatum VogelSinônimosMachaerium minutiflorum Tul.FamíliaFabaceaeTipoNativa, não endêmica do Brasil.DescriçãoÁrvore ca. 7 m alt., ramo cilíndrico, glabro, inerme. Estípula ca. 1 mm compr., lanceolada, glabra, caduca; pecíolo 1–1,8 cm compr.; raque 4,5–7 cm compr.; nectário foliar ausente. Folha imparipinada, 5–13-foliolada; folíolos 3–5 × 0,7–1,5 cm, lanceolados a elípticos, base aguda, ápice retuso, margem inteira, face adaxial glabra, abaxial glabrescente. Inflorescência paniculada, axilar ou terminal. Cálice verde, gamossépalo, 0,5–1,2 mm compr., pubescente externamente. Corola creme, estandarte 5–5,6 mm compr., asas 5–5,4 mm compr., pétalas de quilha 4–4,3 mm compr. Estames 10, monadelfos, ca. 4 mm compr., estaminódio ausente. Ovário 2–2,2 mm compr., piloso, estípite 1,5–1,7 mm compr.; estilete 1,2–1,4 mm compr., glabro. Sâmara com núcleo seminífero basal, 4–4,5 × 1–1,5 cm, glabra; 1 semente, ca. 9 × 6 mm, reniforme, castanha (SNAK, 2012).CaracterísticaCaracteriza-se pelos folíolos lanceolados a elípticos de ápice retuso e fruto sâmara com o núcleo seminífero basal (SNAK, 2012).Floração / frutificaçãoFloresce de dezembro a março e frutifica em abril (SNAK, 2012).DispersãoHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas:Nordeste (Bahia)Centro-Oeste (Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso do Sul)Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo)Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Cerrado, Mata AtlânticaTipo de Vegetação Floresta Ciliar ou Galeria, Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial) (MACHAERIUM, 2020).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaMACHAERIUM in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB29778>. Acesso em: 04 Jan. 2020SNAK, C.; TEMPONI, L.G.; GARCIA, F.C.P. Leguminosae no Parque Ecológico Paulo Gorski, Cascavel, Paraná, Brasil. Rodriguésia 63(4): 999-1017. 2012. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rod/v63n4/a16v63n4.pdf>.