Dicas & Notícias da Divisão de Biblioteca da USP/ESALQ | Ano: 2023 | Número: 193

Período: 10  a 16/11/2023 | Elaboração: Silvio Bacheta

Fotos & Fatos do câmpus Luiz de Queiroz

Olhares

Gostaria de ter sua foto do publicada no Dicas & Notícias da Biblioteca? Envie sua imagem de prédios ou paisagens do câmpus, com autoria, título e boa resolução, para comunica.dibd@usp.br.

Produtos & Serviços

Seja um autor da Série Produtor Rural

Podem ser autores: pesquisadores, docentes e alunos da Esalq e Cena

A Série Produtor Rural é uma publicação seriada produzida pela Divisão de Biblioteca da ESALQ para atender as demandas por conteúdos na área agrícola com linguagem simples e clara, destinada especialmente ao pequeno produtor rural e/ou agricultor familiar, tendo em vista o item 2 dos 17 objetivos do Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030 da ONU: " Fome Zero e Agricultura Sustentável. 

Novidades do Acervo

Ecologia da Paisagem no Contexto Luso-Brasileiro (v. 1 e 2)

O livro é dirigido a estudantes de graduação/licenciatura e de pós-graduação mestrado/doutoramento bem como a professores, pesquisadores e técnicos de organizações governamentais e não governamentais que trabalham na área socioambiental

Uma chave de identificação com os principais termos morfológicos explicados e ilustrados. Além disso, considerando esta finalidade, restringimos bastante o número de famílias abordadas. Certamente com tudo isso, a taxa de sucesso ao tentar utilizar esta chave de identificação aumentará significativamente e também a sua satisfação em utilizá-la. Para aqueles que desejarem continuar usando a chave completa, sempre existirá o recurso de utilizar a chave que está presente no livro Botânica Sistemática.

Texto: divulgação

Capacitação & Desenvolvimento

Webinar Turnitin: boas práticas e prevenção de plágio

O treinamento acontece no dia 21 de novembro de 2023, às 14h

No dia 21 de novembro de 2023 às 14h realizaremos o Webinar Turnitin: Boas práticas e prevenção de plágio na USP.

Nesta sessão revisaremos as boas práticas para o uso eficiente da Plataforma Turnitin pelos docentes e estudantes.

Em particular, mostraremos como o docente cria uma aula, cria um trabalho e matricula grupos de estudantes com apenas um click.

Também mostraremos como um docente pode fazer uma submissão rápida sem depositar documentos no Repositório Turnitin. Mostraremos também o modo certo de excluir um documento.

Daremos também dicas para realizar o upload ou uploads de documentos e como otimizar seu fluxo de revisão por meio da interpretação dos Relatórios de Similaridade de textos.

Avisos

Biblioteca fechada

Em virtude do Dia Nacional da Consciência Negra, não haverá expediente da Divisão de Biblioteca da USP/Esalq no dia 20 de novembro de 2023.

Perdeu o prazo para devolução do material? Foi bloqueado para  novos empréstimos?

Doe 2 litros de leite para cada material atrasado e fique livre da suspensão

De 06/11 a 17/11/2023, das 7h45 às 21h30, a Divisão de Biblioteca - DIBD promoverá a "Quinzena do Perdão" com o objetivo de recuperar o material em atraso e conscientizar os usuários sobre a importância de cumprir o regulamento.

Os alunos inscritos nas Bibliotecas da ESALQ (Central e LES) poderão trocar sua suspensão por doação de leite, que será encaminhado ao projeto solidário “Exército de Formiguinhas e Pastoral Social.”

Esta ação social estará aberta a todos que tiverem interesse em participar e realizar a doação

Siga nossas redes sociais e fique por dentro de todas as novidades do universo acadêmico

Facebook

O Professor Vavá conta um pouco da sua história

Facebook

Ferramenta prática ajuda a identificar Transtorno do Espectro Autista

Facebook

Posse de cacique em coordenadoria do governo de São Paulo é vista com bons olhos por indígenas da USP

Divulgação científica

Oito dos pesquisadores mais influentes do mundo são da USP

A avaliação "Pesquisadores mais Citados" é elaborada pela consultoria britânica Clarivate Analytics e foi divulgada no dia 15 de novembro

Oito docentes da USP estão entre os pesquisadores mais influentes do mundo, de acordo com a avaliação da consultoria britânica Clarivate Analytics, divulgada em 15 de novembro. A Academia Chinesa de Ciências é a instituição de pesquisa com maior número de pesquisadores citados, 270. No ano passado, o primeiro lugar foi da Universidade de Harvard (EUA).

Na classificação, estão os professores Raul Dias dos Santos Filho e Renata Bertazzi Levy, da Faculdade de Medicina (FM); Geoffrey Cannon, Maria Laura da Costa Louzada, Carlos Augusto Monteiro, Jean-Claude Moubarac e Eurídice Martínez Steele, da Faculdade de Saúde Pública (FSP); e Pedro Henrique Santin Brancalion, da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq).

Neste ano, foram selecionados 7,127 pesquisadores de 68 países. Os Estados Unidos são o país com maior número de pesquisadores mencionados, 2.669, representando 37,4% do total; em seguida aparece a China, com 1.275; e, em terceiro lugar, o Reino Unido, com 574.

Cotidiano

Morre Adilson Paschoal, pioneiro da agroecologia e criador do termo “agrotóxico”

Professor aposentado da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, ele tinha 82 anos

Morreu, nesta quinta-feira (16/11), o professor Adilson Paschoal, considerado um dos pioneiros da agroecologia no Brasil e pesquisador que criou o termo agrotóxico para definir os produtos químicos usados no combate a pragas e doenças nas lavouras. Ele deixa a esposa, Marisa Perencin Dias Paschoal, dois filhos e uma neta.

Docente aposentado da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq/USP), ele tinha 82 anos (nascido em 8 de novembro de 1941, em Casa Branca, interior paulista). O corpo será velado nesta sexta-feira (17/11) no Velório do Crematório Memorial Metropolitano de Piracicaba.

Engenheiro agrônomo de fomação, Adilson Paschoal tinha Ph. D. em Ecologia e Conservação dos Recursos Naturais pela Ohio State University, nos Estados Unidos. Sua obra inclui mais de 300 mil trabalhos, entre artigos científicos, livros, monografias e teses.

Radar

Livro celebra trajetória de Erney Plessmann de Camargo e a coragem de fazer ciência no Brasil

Publicação lançada pela Fundação Conrado Wessel tem textos e depoimentos que relembram a carreira do cientista que é considerado um dos principais pesquisadores em Chagas, malária e doenças negligenciadas no mundo

“Erney Plessmann de Camargo é um dos nomes mais conhecidos na ciência brasileira, seja como pesquisador ou gestor. Recebeu os títulos de Professor Emérito da Universidade de São Paulo (USP), do Instituto de Ciências Biomédicas (ICB) e da Faculdade de Medicina da USP. Foi presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), presidente do Instituto Butantan e diretor-presidente da Fundação Butantan. Foi diretor-presidente e coordenador científico da Fundação Conrado Wessel (FCW)”. Esse é um dos trechos que iniciam o livro Coragem! Erney Plessmann de Camargo e o desafio de fazer ciência no Brasil, uma celebração à vida e à carreira científica desse grande nome da ciência, que acaba de ser lançado pela Fundação Conrado Wessel. O download gratuito pode ser feito neste link. 

Camargo faleceu no dia 3 de março deste ano, aos 87 anos. Suas últimas atividades foram como professor sênior da USP, trabalhando com diversidade, taxonomia, filogenia e evolução de tripanosomatídeos. Em homenagem ao cientista, uma iniciativa da Pró-Reitoria de Pesquisa e Inovação (PRPI) da USP instalou no dia 16 de outubro a Cátedra Erney Plessmann de Camargo, que nomeou o jurista, advogado e primeiro procurador-chefe do Tribunal Penal Internacional, Luis Moreno Ocampo, como seu primeiro titular. O objetivo da cátedra é promover atividades multidisciplinares que gerem e disseminem conhecimento com impacto na sociedade, em âmbito local, nacional e internacional, propondo novos fundamentos para uma ordem global mais sustentável. As atividades serão abertas à participação de professores, pesquisadores e personalidades do Brasil e do exterior.

Projeto pioneiro avalia impacto ambiental de produção de tilápia no reservatório de Itaipu

Espécie é hoje a mais cultivada do país, mas foi trazida originalmente de outros continentes. Estudiosos e ambientalistas se preocupam com possíveis riscos de episódios de escape para a fauna local e outros animais que habitam o lago. Atividade pode ser nova fonte de renda para a população local

Com uma área de aproximadamente 1.350 km2 o reservatório de Itaipu, criado como parte do projeto da usina hidrelétrica homônima, é o sétimo maior lago artificial do Brasil, e tem suas margens confrontadas por nada menos de 16 municípios de dois estados brasileiros. Porém, não é apenas para a geração de eletricidade que suas águas se destinam. O lago também é usado para pesca esportiva e para o cultivo de peixe, isto é, a psicultura, porém conduzida pelos moradores dos municípios do entorno em moldes tradicionais, que implica o uso de espécies locais e produção em pequenas quantidades. Agora, um experimento pioneiro da Unesp, conduzido em parceria com a empresa Itaipu Binacional, que administra a hidrelétrica, está avaliando as condições de segurança para o cultivo da tilápia, uma espécie que não existe originalmente na região, mas que pode se tornar uma importante fonte de lucros para as populações locais.

O objetivo final da pesquisa, que já entrou em seu quinto ano, é avaliar o impacto que a produção de tilápias em tanques-rede pode ter na qualidade da água do reservatório. A ideia é que os resultados do trabalho, que ainda deve durar mais dois anos, possam subsidiar uma eventual decisão no sentido de liberar esse sistema de produção no local. Atualmente, a produção de espécies exóticas no reservatório foi proibida no acordo assinado entre Brasil e Paraguai.

USP é a melhor universidade do Brasil pela terceira vez consecutiva no Ranking Universitário Folha

São avaliados cinco aspectos principais, cada um com um peso diferente: pesquisa científica (42%), qualidade do ensino (32%), avaliação do mercado de trabalho (18%), internacionalização (4%) e inovação (4%)

Realizado pela última vez em 2019, antes da pandemia, o Ranking Universitário Folha (RUF), organizado pelo jornal Folha de S. Paulo, voltou a ser publicado este ano — e, mais uma vez, a USP é classificada como a melhor instituição de ensino superior do Brasil. É a sexta vez que a USP figura no topo da lista desde a criação da avaliação, em 2012, e o terceiro ano consecutivo em que alcança a melhor posição.

Na segunda posição está a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), atrás da USP por 0,65 ponto dos 100 totais que cada instituição pode alcançar — enquanto a líder conseguiu nota geral de 98,85 pontos, a vice conquistou 98,2. A Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp) aparece em sexto lugar, repetindo o resultado da última classificação. Primeira colocada das instituições privadas, a Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS) surge somente na 19ª colocação geral.

“No Brasil, as universidades públicas são, por definição, de pesquisa. Então é natural que ocupem melhores posições nos rankings de universidades, que privilegiam indicadores voltados à produção científica. O diferencial das instituições públicas é a forte inserção da pesquisa e da extensão na graduação”, considera o reitor da USP, Carlos Gilberto Carlotti Junior.