Dicas & Notícias da Divisão de Biblioteca da USP/ESALQ | Ano: 2023 | Número: 161

Período: 31/03 a 06/04/2023 | Elaboração: Silvio Bacheta

Fotos & Fatos do campus Luiz de Queiroz

Abricó-de-macaco (Couroupita guianensis)

A imagem destaque desta semana é de Yasmin Florentino Rodrigues, Doutoranda em Solos e Nutrição de Plantas ESALQ/USP, que fotografou uma Abricó-de-macaco (Couroupita guianensis) que fica ao lado do Pavilhão de Engenharia. Esta árvore também é conhecida por castanha-de-macaco, cuia-de-macaco, macacarecuia, maracarecuia, amêndoa-dos-andes, amendoeira-dos-andes e coco-da-índia é uma espécie florestal de origem amazônica, de importância no uso medicinal e ornamental. A árvore, que mede de 8 a 15 metros, é lembrada pelos frutos redondos que parecem castanhas e pendem em cachos, e também pela flor exótica. Apesar de nativa da região Norte, ela se adaptou ao clima do Sudeste brasileiro, inclusive na Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) da USP, em Piracicaba, onde os pesquisadores se interessaram em estudar a espécie.

Fonte: Jornal da USP

Gostaria de ter sua foto do publicada no Dicas & Notícias da Biblioteca? Envie sua imagem de prédios ou paisagens do campus, com autoria, título e boa resolução, para comunica.dibd@usp.br.

Dica da semana

Office 365 está disponível para professores e alunos da USP

A STI oferece gratuitamente os Aplicativos do Gsuite USP, através da conta de e-mail da USP. 

Universidade de São Paulo (USP), por meio da Superintendência de Tecnologia da Informação (STI), oferece aos seus alunos acesso gratuito ao Microsoft Office 365. Este pacote de recursos inclui o Word, Excel, PowerPoint, OneNote, Microsoft Teams, além de outras ferramentas de apoio acadêmico que permitem a criação, armazenamento e compartilhamento de documentos, planilhas e apresentações de forma muito fácil e intuitiva

Uma das principais vantagens do Office 365 é o acesso remoto aos programas, já que permite aos seus usuários  o trabalho em grupo à distância, a qualquer hora e em variados dispositivos, tornando o desenvolvimento do documento de pesquisa mais eficiente e produtivo, de modo que as inserções e alterações feitas em um trabalho sejam atualizadas automaticamente nos outros dispositivos que possuem acesso ao documento compartilhado.

Além disso, o Office 365 oferece segurança e privacidade, garantindo que os seus dados armazenados na nuvem estejam protegidos contra ameaças cibernéticas. Para ter acesso a esses benefícios, basta efetuar o cadastramento indicando o e-mail da usp (@usp.br) no seguinte site: Office 365 Education

Ressalto que somente a versão online está disponível gratuitamente. A versão para download e instalação é paga e por assinatura anual e a Superintendência de Tecnologia da Informação - STI/USP não possui contrato com a Microsoft para essa versão.

Produtos & Serviços

Você utiliza o Mendeley? 

Conhece o recurso para inserir palavras em itálico na referência?

O gestor de referencia Mendeley é um software gratuito, desenvolvido pela empresa Elsevier, disponibilizado aos usuários para gerenciar, compartilhar, ler, anotar e editar artigos científicos. Auxilia na formatação de trabalhos acadêmicos gerando citação e referência automática de acordo com mais de 8.000 estilos de normas, dentre elas a ABNT. 

E você, sabe inserir palavras em itálico em sua referência a partir da plataforma? 

Segue a dica:

1- Abra a versão Reference Manager, instalada no desktop de seu computador

2 - Selecione o registro/referência em sua biblioteca Mendeley

3 - Inclua tag entre a palavra a ser exibida em itálico: <i>  palavra </i>

4 – Abra o word, insira a citação correspondente e gere a referência para visualizar o itálico

Lembrando que a tag pode ser inserida no registro através da versão Mendeley Web, porém é necessário sincronizar a versão Reference Manager do seu desktop. Independente do estilo de norma escolhido, a palavra se manterá em itálico.

Quer saber mais? Acesse nossas vídeo-aulas através do canal Youtube @BibliotecaESALQ.

Acesso aberto

Autoras:

Chuva: um evento e múltiplas aprendizagens

A obra está disponível para download no Portal de Livros Abertos da USP.

A obra “Chuva: um evento e múltiplas aprendizagens” contém uma Sequência Didática (SD), com sugestões de atividades que podem subsidiar o trabalho docente para o ensino de temas das Ciências Ambientais em uma perspectiva que atenda, entre outros, um ensino interdisciplinar, significativo, contextualizado, e com potencialidade de promover nos estudantes a Alfabetização Científica (AC). 

Portanto, o material é direcionado para docentes e a Sequência Didática pode ser utilizada para os diferentes segmentos da Educação Básica (anos iniciais e anos finais), desde que adaptadas, complementando informações e direcionando as discussões ao que for adequado ao nível de ensino a qual se destinará. Para organização metodológica do material selecionou-se a Aprendizagem Centrada em Eventos (ACE), uma estratégia didática que contempla a dimensão científica e suas inter-relações com as dimensões tecnológica, social e ambiental. 

Nesse contexto, o fenômeno natural “chuva” foi escolhido, apresentando-o como um evento a ser estudado, a partir da concepção de que todo fenômeno é um evento que pode ser observado, descrito e explicado.

Novidades do Acervo

Autores:

Introdução à engenharia ambiental: o desafio do desenvolvimento sustentável

Localização no acervo: Biblioteca Central (628.5 I61.3 118036).

Chegou a tão desejada nova edição de Introdução à engenharia ambiental. Muito mudou desde a edição anterior. O mundo vive uma pandemia de trágicas consequências sociais e econômicas, contexto em que os aspectos sanitários e ambientais ganham ainda mais importância. Sem falar nas mudanças climáticas, cujas consequências estão na pauta de boa parte de lideranças políticas e empresariais de todo o mundo. 

Esta edição não poderia deixar de refletir esses aspectos. Assim, as bases conceituais do livro foram enriquecidas, trazendo novidades como o pagamento por serviços ambientais, produção sustentável de energia, os múltiplos usos da água, o reúso de efluentes tratados, bem como conceitos como o da economia circular.

Livro-texto para os cursos de Estatística em nível básico ou introdutório em áreas predominantemente de ciências humanas e sociais, como Administração, Ciências Contábeis, Educação, Psicologia, Sociologia.

Leitura complementar para os cursos de Estatística de nível básico, bem como para disciplinas de Estatística Básica ou Introdutória de cursos de Administração, Economia, Turismo, Educação, Saúde. Dada sua abordagem ampla e diversificada, pode ser utilizado também em programas de pós-graduação, especialização e mestrado, como nivelamento.

Capacitação & Desenvolvimento

Webinar de apresentação da Plataforma JoVE

O treinamento acontece no dia 13 de abril de 2023, às 15h.

A Plataforma JoVE acaba de ser assinada pela Agência de Bibliotecas e Coleções Digitais – ABCD USP e está disponível a toda a comunidade da USP – Universidade de São Paulo mediante acesso via IPs de computadores autorizados da USP ou via acesso remoto por VPN.  São Mais de 19.000 vídeos de métodos de laboratório e conceitos científicos. 

A Plataforma JoVE – https://www.jove.com/ é dedicada à publicação de pesquisas científicas em formato audiovisual para ajudar os pesquisadores em alguns dos maiores desafios da comunidade científica contemporânea: a capacidade de reprodução de seus experimentos e o tempo necessário ao trabalho intensivo de aprendizagem de novas técnicas experimentais. 

Webinar Conheça o InCites: análise bibliométrica e impacto da produção científica

O treinamento acontece no dia 18 de abril de 2023, às 14h.

InCites: Base de dados analítica que permite análises bibliométricas e cientométricas a partir de registros de artigos, trabalhos e outras publicações indexadas na Base Web of Science. 

O InCites (Clarivate) é uma ferramenta online de avaliação de pesquisa personalizada e baseada em citações, que permite realizar análises de produtividade científica e comparação de resultados com parceiros no mundo inteiro. Tomando por base o conjunto de registros da Web of Science, o InCites congrega ferramentas de análise e métricas que ensejam quantificar e qualificar os resultados de pesquisa.

In Person Meeting MDPI – Publisher of Open Access Journals

O treinamento acontece no dia 20 de abril de 2023, às 10h.

O MDPI (Multidisciplinary Digital Publishing Institute)  tem o prazer de convidar os pesquisadores da USP que fazem parte dos nossos Editorial Boards para uma apresentação sobre: o acesso aberto no Brasil e no mundo, o processo editorial na MDPI, e as taxas de publicação e vouchers.

A Universidade de São Paulo mantém uma parceria há alguns anos com ao MDPI que proporciona aos autores USP um significativo desconto nas taxas de publicação de artigo e um alto índice de citações e acessos aos artigos publicados.

Biblioteca oferece capacitação nas ferramentas EndNote Online e EndNote Click 

O treinamento acontece no dia 13 de abril de 2023, às 10h. 

A Divisão de Biblioteca promove periodicamente encontros virtuais para capacitação de docentes, alunos e demais interessados nas ferramentas "EndNote Online e EndNote Click".

EndNote Online é o software da Clarivate que auxilia os usuários na formatação e gerenciamento de listas de referências em mais de 7.000 estilos bibliográficos, inclusive ABNT.

EndNote Click é a nova ferramenta para captura de PDFs, com plug-in gratuito que otimiza tempo durante a pesquisa na web e possibilita a criação do próprio repositório de artigos (Meu Locker).

Ambas as soluções são compatíveis com portais de pesquisa de acesso restrito como Science Direct, Scopus, Web of Science, etc. ou de acesso aberto como Scielo, Google Acadêmico, etc.

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Divulgação científica

Especialistas avaliam resolução que restringe uso de animais em experimentos nas áreas de cosméticos, perfumes e produtos de higiene pessoal

Para estudiosos, nova normativa segue tendência internacional, e centros de pesquisa já estão adaptados ao uso de métodos substitutivos. Defensores de direitos animais acham que, na prática, medida não traz novos benefícios.

O uso de animais como cobaias em experimentos é historicamente um elemento importantíssimo para o avanço da ciência moderna em inúmeras áreas, da pesquisa biomédica aos voos espaciais. Em paralelo, desde o século 19, governos nacionais e instituições científicas têm formulado regulações para orientar e disciplinar o uso dos animais nos experimentos, de forma a torná-lo mais ético e menos cruel. Aqui no Brasil, mais um passo nessa direção foi dado em março, quando uma resolução publicada no Diário Oficial da União proibiu o uso de animais vertebrados na pesquisa para o desenvolvimento de produtos de higiene pessoal, cosméticos e perfumes. Para docentes da Unesp estudiosos do tema, assim como para outros especialistas entrevistados pelo Jornal da Unesp, os efeitos práticos desta medida são bem menores do que parecem à primeira vista.

A resolução de nº 58 do Conselho Nacional de Controle de Experimentação Animal  (Concea), órgão ligado ao Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovações, proíbe o “uso de animais vertebrados, exceto seres humanos, em pesquisa científica e no desenvolvimento e controle da qualidade de produtos de higiene pessoal, cosméticos e perfumes que utilizem em suas formulações ingredientes ou compostos com segurança e eficácia já comprovadas cientificamente”. Nos casos que envolvam ingredientes ou compostos cuja segurança ou eficácia ainda não foram comprovadas cientificamente, estabelece-se a obrigatoriedade dos métodos alternativos que são reconhecidos pelo Concea como seguros.

Processo 100% ecológico obtém corante natural a partir de resíduos da uva

O processo não demanda equipamentos sofisticados e nem mão de obra especializada.

De vegetais, frutas e legumes, é possível extrair inovações da natureza: corantes orgânicos, que podem substituir versões sintéticas (artificiais) e que já contam com alta aplicabilidade, em diversas indústrias: da têxtil à alimentícia. Mas um corante natural pode ser instável a depender das condições de luz e temperatura do meio em que é aplicado, sendo um desafio estabilizar suas características – processos que, muitas vezes, exigem um gasto maior de energia e um maior uso de recursos orgânicos, o que provoca impactos negativos no meio ambiente. 

Para resolver esse problema, pesquisadores da Faculdade de Ciências Aplicadas (FCA) e da Faculdade de Engenharia de Alimentos (FEA), ambas da Unicamp, desenvolveram uma alternativa mais rápida e natural para a criação de corantes a partir da casca de uva, que contém o componente antocianina, responsável pela cor da fruta.

Maurício Ariel Rostagno, professor da FCA e um dos inventores da tecnologia, destaca que a proposta é 100% ecológica, já que a resina aplicada na purificação pode ser reutilizada por oito ciclos diferentes sem que haja a perda de sua eficiência.

“Temos uma proposta que é muito mais sustentável para o meio ambiente e mais saudável para as pessoas. Afinal, corantes sintéticos provocam grande preocupação pelos riscos de alergia e impactos na saúde. E as empresas começam a ser cobradas sobre isso, o que nos leva a ter uma grande demanda de mercado. Procuramos formas mais eficientes e mais verdes para purificar esses compostos, com menor impacto ambiental e custo mais baixo”, comenta.

Cotidiano

Museu Luiz de Queiroz tem exposição sobre a fauna nativa do Estado de São Paulo

A exposição “Bicho, quem te viu, que te vê!”, no campus da USP em Piracicaba até o dia 26 de maio, aborda valores relacionados à proteção da diversidade biológica.

O Museu Luiz de Queiroz, da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) da USP, na cidade de Piracicaba, recebe até o dia 26 de maio de 2023 a exposição Bicho, quem te viu, que te vê!. A mostra é promovida pelo Centro de Divulgação Científica e Cultural (CDCC) da USP em São Carlos e percorre diversas cidades, levando ao público conhecimentos e informações sobre a fauna nativa do Estado de São Paulo. O objetivo é contribuir para a construção de valores relacionados à proteção da diversidade biológica, incluindo as dimensões sociais, educacionais e culturais.

A exposição traz, por meio de painéis, registros fotográficos e ilustrações, narrativas sobre a evolução da ocupação dos ambientes naturais do interior paulista e o que restou destes ambientes. A mostra está disponível em três ambientes, nos quais é utilizado um roteiro didático-técnico, inserindo informações acerca da fauna do campus da Esalq, de forma a complementar a experiência do visitante.

O intercâmbio de atividades promovido pelo caráter itinerante da exposição amplia o espaço de discussão para uma análise mais global das questões ambientais relacionadas à biodiversidade. Ao longo da exposição, por exemplo, o visitante poderá descobrir mais sobre o lobo-guará, a jaguatirica, a onça-parda, o sauá e o macaco-prego, espécies que frequentemente são atropeladas na região. Ainda, poderá compreender melhor o que tem sido feito para minimizar essas perdas.

Inovação, tecnologia e sustentabilidade ancoram relação agro entre Brasil e China

Luiz Gustavo Nussio diz que universidade chinesa apresentou todo o potencial de colaboração que pode ser exercitado com o Brasil por meio de parceria com instituições da USP.

A China Agricultural University (CAU) recebeu uma comitiva do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) para discutir sobre inovações, tecnologia e sustentabilidade. A CAU também é parceira da USP, o que tem proporcionado o intercâmbio técnico-científico com professores de diversos institutos: a Esalq; a Escola de Artes, Ciências e Humanidades; a Faculdade de Economia e Administração de Ribeirão Preto; a Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos, em Pirassununga; e a Escola de Engenharia de São Carlos.

“A instituição chinesa mostrou, à delegação do Mapa, o potencial que existe. A CAU é ranqueada como a número um aqui na China e, nos rankings internacionais, aparece entre as primeiras do mundo na competência de agricultura. Ela tem um papel fundamental, é uma universidade antiga, tem um pouco mais de 100 anos, e tem uma liderança muito expressiva”, comenta o professor Luiz Gustavo Nussio, da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz da USP (Esalq).

Centro de Estudos de Carbono da USP vai propor soluções inovadoras e sustentáveis para a agricultura brasileira

Recém-criado pela Universidade, o centro vai integrar propostas multidisciplinares para mitigar as mudanças climáticas e melhorar a qualidade de vida da população.

“O objetivo do novo centro é prover soluções inovadoras e sustentáveis para que o Brasil continue produzindo alimentos, fibra e energia, mas com uma menor emissão de gases do efeito estufa e maior sequestro de carbono.” Essa frase é do professor Carlos Eduardo Cerri, coordenador do Centro de Estudos de Carbono em Agricultura Tropical (Ccarbon), um dos quatro novos centros criados no início de março pela Reitoria da USP. Os outros três são: Centro de Estudos e Tecnologias Convergentes para Oncologia de Precisão, Centro de Estudos Amazônia Sustentável e Centro de Agricultura Tropical Sustentável, todos com a proposta de trabalho interdisciplinar e transdisciplinar em temas relevantes para a sociedade.

O novo centro pretende desenvolver soluções e estratégias inovadoras em agricultura tropical sustentável, baseada em carbono, para mitigar as mudanças climáticas e melhorar os padrões e condições de vida, como está descrito no documento de criação do Ccarbon, que ficará sediado na Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) da USP em Piracicaba. Segundo o professor Cerri, o carbono tem função primordial no meio ambiente.

É necessário investir em pesquisa, apesar das previsões otimistas para o setor do agronegócio

O professor José Otávio Machado Menten traça um panorama do setor do agronegócio no Brasil a partir de previsões otimistas do Ipea e do IBGE.

Previsões do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada colocam que o agronegócio deve aumentar PIB do setor agropecuário em até 10%. A produção de grãos deve totalizar 302 milhões de toneladas, um recorde e aumento de 14,7% com relação ao ano passado, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.

A expectativa desse crescimento depende de vários fatores e um deles é a tecnologia: “O principal para o Brasil foi a incorporação de tecnologia graças às pesquisas desenvolvidas e à incorporação dessas inovações pelos agricultores. O Brasil, nesses últimos 50 anos, transformou-se de um país importador de alimentos num dos principais países tanto na área de produção como na de exportação; hoje somos uma referência mundial”, explica o professor José Otávio Machado Menten, da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz da USP, presidente do Conselho Científico Agro Sustentável e também representante da USP na Comissão de Educação Sanitária em Defesa Agropecuária do Estado de São Paulo.

Radar

Projeto-piloto quer garantir preservação de teses, dissertações e TCCs na Unesp

Para expandir segurança dos atuais repositórios digitais, novo conceito aposta em acondicionar diversas cópias de uma obra em instituições associadas para aumentar chances de sobrevida de arquivos. Metodologia já é empregada pelas grandes editoras de periódicos científicos.

Quando, nos já longínquos anos 1990, o historiador francês Roger Chartier escreveu sobre a revolução que o computador estava trazendo à cultura escrita, talvez não imaginasse as implicações que as transformações digitais ensejariam sobre as teses e dissertações de seus próprios estudantes. De forma parecida com o que ocorria com os livros das bibliotecas dos mosteiros europeus da Idade Média, guardados como tesouros patrimoniais de suas comunidades, as bibliotecas universitárias da era analógica tratavam as teses, dissertações e trabalhos de conclusão de curso como “literatura cinzenta”, pois o acesso a esses materiais e sua circulação eram restritos às instituições que os detinham.

A migração para o formato digital deu visibilidade e ampliou o acesso a trabalhos que são resultado de anos de investimento em tempo, estudo, pesquisa e recursos públicos. Hoje, qualquer pessoa com acesso à internet pode entrar na Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações (BDTD) e buscar trabalhos indexados nos repositórios institucionais de 133 diferentes universidades brasileiras – incluindo a Unesp. Mas, e se amanhã um curto-circuito derrubar o data center de uma dessas universidades? Ou um hacker atacar um desses repositórios? E se os arquivos do backup estiverem corrompidos? É para evitar tantos possíveis “e se” que a Coordenadoria Geral de Bibliotecas da Unesp participa dos esforços para implementar a Política de Preservação Digital para Documentos de Arquivo da universidade.

Flávia Maria Bastos, titular da coordenadoria geral de bibliotecas da Unesp e integrante da Comissão Permanente de Preservação Digital (CPPD), conta que cada grupo de trabalho envolvido com a implementação da Política escolheu um tipo de objeto digital para desenvolver um projeto-piloto de preservação. A categoria de objetos digitais é ampla e variada, podendo incluir documentos de texto, planilhas, áudios, vídeos, e-mails, páginas Web, fotografias, hotsites de eventos… Enfim, uma infinidade de formatos de arquivos digitais que acessamos todos os dias, com diferentes objetivos e aplicações.

Concurso premia fotografias sobre o patrimônio cultural da USP

Concurso promovido pelo Centro de Preservação Cultural da USP, Casa de Dona Yayá, tem inscrições em cinco categorias e terá como prêmio vale-compras da Editora da USP.

O Centro de Preservação Cultural (CPC) da USP, conhecido como Casa de Dona Yayá, promove o concurso fotográfico Imagens em Patrimônio, que tem por tema o patrimônio universitário da USP. A participação é livre e gratuita, aberta a qualquer pessoa com mais de 18 anos, com ou sem vínculo com a Universidade. As inscrições estão abertas e vão até o dia 1 de junho de 2023, por meio de formulário eletrônico que pode ser acessado neste link.

Segundo a coordenadora do projeto, a professora Flávia Brito do Nascimento, diretora do CPC, o concurso é uma forma de incentivar o contato com a Universidade, divulgar e valorizar a grande diversidade do patrimônio cultural material e imaterial  presente nos campi e outras unidades da USP. Muito mais do que edifícios, monumentos e acervos, esse patrimônio está representado também na vida universitária, nos locais de convívio, nas tradições estudantis e mesmo nas salas de aula e laboratórios, onde acontece a prática acadêmica.

Como define a Carta Patrimonial da USP, elaborada pelo CPC: “os bens culturais universitários incluem, mas não se limitam, às manifestações e referências culturais ligadas às práticas de ensino, pesquisa, extensão e à vida universitária, promovidas por estudantes, professores e funcionários da Universidade, bem como pela sociedade à ela externa, como festas, lugares, paisagens e celebrações; rotinas, práticas, modos de fazer, de criar e tradições acadêmicas; acervos de natureza arquivística, museológica e bibliográfica em suportes analógicos e digitais; espaços, sítios e conjuntos arquitetônicos e urbanísticos; lugares de memória e de consciência e paisagens; criações científicas, artísticas e tecnológicas.”

Edital tem inscrições abertas para apoio financeiro de iniciativas de cultura e extensão da USP

Professores da USP poderão obter até R$ 10 mil para a execução de projetos de extensão e interação com a sociedade. As inscrições serão recebidas durante o mês de abril.

A Pró-Reitoria de Cultura e Extensão Universitária (PRCEU) da USP recebe até o dia 28 de abril inscrições de projetos com ações voltadas para a interação com a sociedade. A parceria com a Fundação de Apoio à USP (FUSP) e o banco Santander disponibiliza até R$ 10 mil para cada iniciativa apresentada por professores ativos da Universidade. As inscrições poderão ser feitas no sistema Apolo neste link (módulo Fomento).

O objetivo do 8º Edital Santander/USP/FUSP de Fomento às Iniciativas de Cultura e Extensão é apoiar financeiramente ações de extensão universitária envolvendo a aplicação e difusão de conhecimentos ou iniciativas culturais produzidas nas Unidades de Ensino e Pesquisa, Museus, Institutos Especializados e demais órgãos.

Poderão ser financiados, por exemplo, as produções de materiais educativos impressos, aquisição de material de consumo e serviços terceirizados de pessoas jurídicas. Não serão cobertas, por outro lado, bolsas para alunos, diárias e passagens aéreas, material permanente ou brindes e coffee breaks.