Dicas & Notícias da Divisão de Biblioteca da USP/ESALQ | Ano: 2023 | Número: 153

Período: 03 a 09/02/2023 | Elaboração: Álvaro Sobreiro Filho

Fotos & Fatos do campus Luiz de Queiroz

Cores do jambeiro

O clique desta edição é de Augusto Tulmann Neto, Professor Sênior do Laboratório de Melhoramento de Plantas do CENA/USP, que não ignorou a beleza deste jambeiro vermelho que fica no estacionamento da Biblioteca Central da Esalq.  Esta árvore é originária da Ásia e oferece uma ótima sombra e chama bastante a atenção quando está florida.

Gostaria de ter sua foto do publicada no Dicas & Notícias da Biblioteca? Envie sua imagem de prédios ou paisagens do campus, com autoria, título e boa resolução, para comunica.dibd@usp.br.

Produtos & Serviços

Comutação Bibliográfica

As bibliotecas do mundo ao seu alcance.

O serviço permite o acesso à informação entre as bibliotecas através do fornecimento de cópias de documentos que não constam em nossos acervos, respeitando a Lei de Direitos Autorais.

Série Produtor Rural

Plantas medicinais: patas-de-vaca

O objetivo desta Série Produtor Rural é oferecer informações botânicas dessas plantas, que se constituem de suma importância para a diferenciação das espécies visando seu uso correto. Além disso, dado o potencial medicinal e ornamental do gênero, serão abordados aspectos agronômicos extremamente pertinentes, uma vez que estes promovem estudos das estratégias de propagação das espécies e seu cultivo; quer sejam elas destinadas à arborização urbana ou no plantio em áreas externas a cultivos medicinais como “quebra-vento”.

O uso de plantas para o tratamento das moléstias humanas remonta aos primórdios da civilização. Os conhecimentos foram, nas tribos primitivas, sendo obtidos através de percepções dos efeitos de certas plantas e transmitidos de geração em geração. No antigo Egito são encontrados diversos manuscritos em papiro que registraram o uso de espécies da flora com finalidade medicinal. Já na Mesopotâmia, foi registrada em escrita cuneiforme, nas placas de barro pelos sumérios, a utilização de ervas, tais como o tomilho (Thymus vulgaris L.) e o ópio (Papaver somniferum L.). No Brasil, por sua vez, quando aqui chegaram os europeus, foram encontradas diversas espécies medicinais sendo vastamente utilizadas pelos povos indígenas, conhecimentos estes detidos pelos pajés e que eram transmitidos e aprimorados a cada geração.

Devido à grande diversidade vegetal do território brasileiro muitas são as espécies medicinais encontradas, como as plantas do gênero Bauhinia, pertencentes à família Fabaceae, onde estão agrupadas as diferentes espécies popularmente conhecidas como pata-de-vaca, ou ainda, em algumas regiões, unhade-vaca, unha-de-boi ou bauínia.

Seja um autor da Série Produtor Rural

Novidades do Acervo

Autores:

Planejamento e manejo da água na agricultura irrigada

Localização no acervo: Biblioteca Central  (631.7 C331p2 e.2 117977).

A água é essencial à vida, e em função do volume utilizado na agricultura e do aumento de área irrigada, pela crescente demanda por alimentos, seu uso sustentável tem-se tornado um grande desafio, principalmente no cenário mundial de mudanças climáticas.

Escrito numa linguagem de fácil entendimento, mas com profundidade científica, este livro – agora em sua 2ª edição – aborda importantes aspectos relacionados ao uso racional da água visando à sustentabilidade da agricultura irrigada em projetos agrícolas. Disponibiliza informações que permitem planejar, avaliar e manejar adequadamente sistemas de irrigação, com base em aspectos relacionados à agrometeorologia, balanço de água no solo e resposta fisiológica da planta.

Essas técnicas estão diretamente associadas à redução do desperdício de água normalmente observado em áreas irrigadas, buscando aumentar sua eficiência pelas plantas, além de possibilitar o equilíbrio sustentável dos pontos de vista econômico, social e ambiental. A obra procura atender ao público acadêmico e científico, professores e estudantes de graduação e pós-graduação em cursos relacionados às disciplinas de irrigação, relação água-solo-planta e agrometeorologia, bem como a extensionistas e produtores irrigantes.

Capacitação & Desenvolvimento

Biblioteca da Esalq oferece capacitação em Mendeley para comunidade interna e externa à USP

Consulte agenda de treinamentos .

A Divisão de Biblioteca promove periodicamente encontros virtuais para capacitação em "Mendeley" para docentes, alunos e funcionários e demais interessados para uso desta ferramenta. 

O Mendeley é um gestor de referência gratuito, desenvolvido pela empresa Elsevier, disponibilizado aos usuários para gerenciar, compartilhar, ler, anotar e editar artigos científicos. Auxilia na formatação de trabalhos acadêmicos (citações e referências) de acordo com normas nacionais e internacionais, possuindo mais de 8.000 estilos de referências, incluindo ABNT.

Biblioteca oferece capacitação nas ferramentas EndNote Online e EndNote Click 

Consulte agenda de treinamentos .

A Divisão de Biblioteca promove periodicamente encontros virtuais para capacitação de docentes, alunos e demais interessados nas ferramentas "EndNote Online e EndNote Click".

EndNote Online é o software da Clarivate que auxilia os usuários na formatação e gerenciamento de listas de referências em mais de 7.000 estilos bibliográficos, inclusive ABNT.

EndNote Click é a nova ferramenta para captura de PDFs, com plug-in gratuito que otimiza tempo durante a pesquisa na web e possibilita a criação do próprio repositório de artigos (Meu Locker).

Ambas as soluções são compatíveis com portais de pesquisa de acesso restrito como Science Direct, Scopus, Web of Science, etc. ou de acesso aberto como Scielo, Google Acadêmico, etc.

Avisos

Horário de atendimento da Divisão de Biblioteca nas férias escolares

De 22 de dezembro de 2022 a 10 de março de 2023, o horário de atendimento na Divisão de Biblioteca da Esalq/USP será:

Dúvidas? Fale conosco.

Prazo de empréstimo nas férias de início do ano de 2023

Informamos que no período das férias escolares da Universidade de São Paulo não há limite para o número de renovações de empréstimos de materiais bibliográficos.

Desta forma, os empréstimos poderão ser renovados pelos usuários presencialmente na Biblioteca, ou via web, utilizando o Aplicativo Móvel da USP, Banco DEDALUS ou Portal de Busca Integrada da USP

A renovação sem limites ficará disponível ao usuário até o dia 12 de março de 2023 e poderá ser realizada desde que o material não esteja atrasado ou reservado para outro usuário.

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Você consegue acreditar que há pessoas que façam isso com o nosso Campus?

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Como foi criada a Barsa, enciclopédia que fez a cabeça (e os trabalhos escolares) de gerações antes da internet.

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A água é a substância mais estranha da face da Terra. Entenda por quê.

Divulgação científica

Publicação explica como reaproveitar resíduos de podas urbanas de árvores

E-book gratuito traz a experiência de parceria entre o Instituto de Pesquisas Tecnológicas e a Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP para gestão da poda urbana no campus universitário e produção de móveis e produtos de madeira.

Você sabia que é possível fabricar móveis e brinquedos a partir dos resíduos de podas de árvores da cidade? E que diversos negócios de design estão surgindo a partir de produtos sustentáveis? Para expandir o conhecimento sobre o reaproveitamento de galhos e troncos, o Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) e a Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU) da USP se uniram em 2021 para pensar em formas de agregar valor a estes resíduos e um dos resultados desta parceria é a publicação do e-book Resíduo de poda urbana: como reaproveitar? A publicação está disponível gratuitamente para download, basta fazer um breve cadastro neste link.

A aproximação entre a FAU e o IPT teve início em 2020 com a aprovação de um projeto de pesquisa submetido por pesquisadores junto à Superintendência de Gestão Ambiente (SGA) da USP, chamado Valorização de resíduos lenhosos provenientes do manejo arbóreo: contribuição à gestão para a sustentabilidade no Campus Armando Salles de Oliveira da Universidade de São Paulo.

Tamanho da população rural é subestimado no Brasil e falta representação política, afirmam cientistas

Quatro décadas transcorridas desde a redemocratização do país, a extrema desigualdade no meio rural, que é um traço estrutural da formação social brasileira e uma das principais causas de seus desequilíbrios e conflitos, pouco ou quase nada mudou. Essa desigualdade não se verifica apenas em termos de renda, mas também de propriedade e posse da terra.

Esta é a afirmação central do artigo Land Inequality in Brazil: Conflicts and Violence in the Countryside Desigualdade de Terras no Brasil: Conflitos e Violência no Campo), publicado pelos pesquisadores da Universidade Federal do ABC (UFABC) Artur Zimerman, Kevin Campos Correia e Marina Pereira Silva. O texto compõe um dos capítulos do livro Agriculture, Environment and Development: International Perspectives on Water, Land and Politics (Springer, 2022), que apresenta resultados de pesquisas realizadas no Brasil, na Índia e Europa.

“Se o país é atualmente um dos maiores produtores e exportadores de commodities agrícolas, essa produção, provavelmente, é diferente daquela do antigo proprietário de terras ou latifundiário em termos de escala, mas semelhante em princípios, mantém a desigualdade rural tão presente hoje quanto foi no passado”, afirma o artigo.

O texto reconhece os avanços quantitativos realizados pelos governos Fernando Henrique Cardoso (1995-2002) e Lula (2003-2010) quanto à distribuição de terras, comparativamente a seus antecessores e sucessores. Mas sublinha que o tipo de reforma agrária realizada durante esses períodos foi claramente insuficiente, privilegiando o agronegócio em detrimento da agricultura familiar.

Cotidiano

ESALQ e CENA assinam convênio de dupla titulação internacional com Wageningen

CONVÊNIO

No último dia 6 de fevereiro, foi assinado na Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq/USP), um convênio acadêmico internacional do programa de dupla-titulação entre a Universidade de São Paulo (USP) por meio da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq/USP) e do Centro de Energia Nuclear na Agricultura (Cena/USP) com a Wageningen University (WU).

O objetivo do convênio é a promoção da cooperação acadêmica por meio da coorientação conjunta de estudantes de doutorado de suas respectivas instituições, visando a elaboração de suas teses de doutorado e dupla-titulação, cujas finalizações e defesas serão realizadas sob responsabilidade conjunta das duas instituições, de acordo com o estalecido no acordo.

Presentes na cerimônia de assinatura Prof. Sérgio Persival Baroncini Proença, presidente da Agência USP de Cooperação Acadêmica Nacional e Internacional (AUCANI); Prof. Márcio de Castro Silva Filho, pró-reitor de Pós-Graduação da USP; Profa. Thais Maria Ferreira de Souza Vieira, diretora da Esalq; Ernani Pinto Junior, diretor do Cena; Wieneke Vullings, consulesa geral do Reino dos Países Baixos; Robert Thijssen, consul de Inovação, Tecnologia e Ciência do Reino dos Países Baixos; Tsai Siu Mui, vice-prefeita da Prefeitura do Campus USP Luiz de Queiroz, e Prof. Quirijn de Jong van Lier, professor titular da Divisão de Funcionamento de Ecossistemas Tropicais do Cena.

Radar

Pesquisa com animais identifica atividade do cérebro associada à resistência ao estresse

Estudos com ratos mostra que há uma neurofisiologia complexa por trás de processos associados à resiliência e à vulnerabilidade ao estresse

Por que algumas pessoas são mais resilientes e outras mais vulneráveis a adversidades? Muitos fatores – biológicos, psicológicos e sociais – influenciam em como reagimos a dificuldades. Dentre estes, o controle ou a falta de controle que se percebe diante de situações de estresse é um dos mais importantes já descobertos até hoje. Porém, ainda pouco se sabe sobre como o cérebro processa esta informação.

Um estudo realizado na Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da USP e publicado no The Journal of Neuroscience investigou as atividades neurais envolvidas no processamento de controle sobre o estresse. O trabalho foi conduzido pelo pesquisador Danilo Benette Marques sob orientação dos professores João Pereira Leite e Rafael Naime Ruggiero, em colaboração com Matheus Teixeira Rossignoli e Lézio Soares Bueno-Júnior.