Dicas & Notícias da Divisão de Biblioteca da USP/ESALQ | Ano: 2022 | Número: 126

Período:  29/07 a 04/08/2022 | Elaboração: Silvio Bacheta

Fotos & Fatos do campus Luiz de Queiroz

TEU PRESENTE ASSINALA O APOGEU DO GRANDIOSO AMANHÃ QUE VIRÁ

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Dica da Semana

Pesquise, consulte e publique

Sugiro como fonte alternativa o uso da Base de Dados F 1000 Research and Agriculture de acesso aberto e com texto completo.

Esta base é uma subdivisão da F1000 Primer na área de agricultura e nutrição, formada por parceiros de organizações governamentais e do Setor privado internacional: “Global Open Data for Agricultural and Nutrition.” 

Acompanhe também  em nossas redes sociais , alertas sobre pesquisas  mais recentes e relevantes inseridas na base: https://f1000research.com/agriculture-food-nutrition

Submeta sua pesquisa e publique os resultados, acessando as instruções do site: https://f1000research.com/gateways/agriculture-food-nutrition/for-authors/publish-your-research.

Bom trabalho!

Produtos & Serviços

As publicações digitais da USP e a democratização do conhecimento: 21 milhões de downloads de arquivos

Por Paulo Martins, presidente da Agência de Bibliotecas e Coleções Digitais da USP e diretor da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da USP.

Parece-me que Umberto Eco estava corretíssimo ao colocar na fala de Adso de Melk, seu narrador em O Nome da Rosa, estas palavras. A criação da Agência de Bibliotecas e Coleções Digitas (ABCD USP) tem por motivo o fato de que as bibliotecas, por mais que sejam desconhecidas da maioria da sociedade, são vivas, corpos que pulsam. De forma que sua valorização é o reconhecimento da vida, logo, da ciência. A biblioteca viva é descortínio do conhecimento encerrado e, nesse sentido, se coaduna com a função da universidade: disseminar o conhecimento em todas as suas formas e modos.

A maioria das pessoas tem as bibliotecas apenas como lugares em que os livros estão depositados. Seriam o reino do silêncio onde a ideia de um universo estático parece regra pétrea. Guardariam em si somente a palavra escrita/impressa no papel em branco – uma questão importante para o processo criativo de Stéphane Mallarmé, porém absolutamente apartada de quais sejam as funções e objetivos da biblioteca hoje.

Pois é… as bibliotecas são muito, muito mais que isso. São repositórios sofisticados de conhecimento, saberes mediados por coleções de variada ordem: o papel, o digital, o magnético, a película, a imagem, o som, o dado bibliométrico, a produção acadêmica em todos os seus sentidos – documentos e monumentos – penso em Jacques Le Goff. E tudo isso, no caso das universidades, está a serviço da difusão do conhecimento, do apoio ao ensino de graduação e de pós-graduação e do fomento à pesquisa desde a iniciação científica até o pós-doutoramento.

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As bibliotecárias referêncistas auxiliam alunos e professores na resolução de questões associadas ao desenvolvimento acadêmico, por meio de conteúdos bibliográficos.

Novidades do Acervo

Autores:

Microbiologia de alimentos fermentados

O livro é composto por capítulos que abordam diferentes tipos de alimentos fermentados, e conta com a participação de professores/pesquisadores de diferentes universidades brasileiras.

O enfoque reside no papel da microbiota na transformação da matéria-prima em produto fermentado. A questão microbiológica é primordial, mas aspectos tecnológicos e seus fundamentos também são contemplados. 

O livro contempla praticamente todos os grupos de alimentos fermentados, como vegetais, lácteos, bebidas alcoólicas e não alcoólicas, pães de fermentação natural, kombucha, produtos à base de soja fermentada, bem como conceitos importantes sobre probióticos e métodos para avaliação da fermentação em alimentos. 

Os capítulos apresentam um background sobre o histórico de uso de cada um desses grupos de alimentos, seus aspectos tecnológicos e, principalmente, microbiológicos. Assim, procura-se evidenciar, por meio de estudos científicos publicados nos últimos 5 anos, as principais descobertas sobre o papel das bactérias, fungos e leveduras na fermentação de alimentos, os problemas decorrentes de fermentações indesejadas e o impacto na qualidade sensorial do produto final.

Acesso Aberto (Open Access)

Livro gratuito analisa imagens medievais e relação com cenas e locais sagrados

Publicação disponível na internet aprofunda conhecimentos sobre imagens medievais com análises detalhadas de estudantes da USP.

A arte medieval está relacionada a um período denominado Idade Média, que durou, aproximadamente, desde a queda do Império Romano em 476 d.C. até o início do Renascimento, em 1300. O trabalho produzido ao longo desses dez séculos concebeu heranças artísticas do Império Romano e do estilo iconográfico da igreja cristã, ligadas à cultura bárbara do norte europeu. Um dos legados da época foi o registro de escritas ou cenas sagradas em imagens e pinturas.

As discussões abordadas pela disciplina Introdução aos Manuscritos Medievais (FLH0116 – Introdução à História da Arte Medieval) deram origem à publicação Laboratório de imagens: estudos sobre as imagens medievais, que surgiu como experiência didática para análise e aprofundamento do tema nas aulas do segundo semestre de 2020.

Avisos

Indisponibilidade do Sistema Aleph

Informamos que pesquisas, empréstimos, devoluções e reservas estarão indisponíveis de 04 a 07/08/2022

Reiteramos que os vencimentos dos itens já haviam sido prorrogados para o dia 15 de agosto de 2022.


Informações:

Horário de atendimento da Divisão de Biblioteca nas férias escolares

De 25 de julho a 12 de agosto de 2022, o horário de atendimento na Divisão de Biblioteca será:


Informações:

O uso de máscara é obrigatório nas dependências das bibliotecas do campus 

Reitoria divulgou comunicado, no dia 13 de junho, sobre uso de máscara na Universidade.

A Comissão Assessora de Saúde da Reitoria, reunida no último dia 10/06, analisou os dados disponíveis sobre a Covid-19 e reiterou seu entendimento de que as medidas que vem sendo adotadas pela Universidade estão corretas, especialmente a manutenção da obrigatoriedade do uso de máscaras em ambientes fechados e a exigência de comprovação de imunização completa contra o coronavírus.

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Professor da Esalq apresenta resultado do inventário de arborização de São Pedro

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Ode à Esalq

Cotidiano

Restaurante Universitário do campus de Piracicaba reabre com espaço renovado

O restaurante tem capacidade para servir 1.200 refeições por dia e o cardápio oferece também uma opção vegetariana

Os frequentadores do campus da USP em Piracicaba podem contar com refeições de qualidade, com cardápio variado e preços reduzidos. O restaurante universitário, que estava fechado desde 2020 por causa da pandemia da covid-19, passou por uma reforma estrutural e voltou a funcionar nesta segunda-feira, dia 1º de agosto.

Administrado pela Prefeitura do Campus USP Luiz de Queiroz (PUSP-LQ), o restaurante tem capacidade para servir, em média, 900 almoços e 300 jantares por dia, em sistema self-service.

“Dentre as políticas de permanência estudantil, o restaurante universitário ocupa papel central. A manutenção ininterrupta do fornecimento de refeições permite que os alunos possam desenvolver suas atividades acadêmicas na Universidade, contribuindo para sua formação integral e reduzindo a evasão. Ciente dessa situação, nutricionistas, assistentes sociais e servidores tanto do serviço de alimentação quanto da divisão administrativa têm se desdobrado para solucionar problemas que surgiram principalmente no período mais crítico da pandemia. Desta forma, é uma satisfação a reabertura do restaurante renovado, com a expectativa de que a nova contratada atenda aos nossos alunos com toda qualidade, permitindo que desenvolvam suas atividades com excelência, sem incômodos quanto às condições de permanência no campus”, afirmou o prefeito do campus, Roberto Arruda de Souza Lima.

Exposição "Piracicaba a gosto" terá abertura no próximo domingo

A Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq/USP), Comissão de Cultura e Extensão Universitária, Serviço de Cultura e Extensão Universitária e o Museu e Centro de Ciências, Educação e Artes "Luiz de Queiroz", convidam a todos para a abertura da Exposição "Piracicaba a gosto".

Com a apresentação de telas com fotos de Benedito Libório e textos de Carmen Pilotto, a mostra terá sua abertura no próximo domingo, 7/8, às 15h, no Museu “Luiz de Queiroz”, Campus da USP em Piracicaba.

Uma programação especial foi planejada para esta tarde no Museu do campus da Esalq, com palestra de abertura “Os dons e as graças do Divino”, proferida pela professora Marly Germano Perecin. Além da apresentação das telas da revista digital Piracicaba a gosto, haverá exposição de peças museológicas do cotidiano piracicabano e da bandeira do Divino. O evento contará ainda com apresentação do Grupo Vocal Luiz de Queiroz, trazendo músicas do cancioneiro local, sob regência da maestrina Cíntia Pinotti e participação especial da Academia Piracicabana de Letras e do Instituto Histórico e Geográfico de Piracicaba.

Divulgação Científica

Plataforma on-line da USP identifica espécies florestais com aptidão para o Cerrado

Gratuito, o aplicativo pode ser acessado por computador ou dispositivos móveis e traz dados biofísicos e a recomendação de espécies florestais e clones.

A Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) da Universidade de São Paulo (USP) lançou o projeto Siflor Cerrado. O intuito da iniciativa é recomendar ao produtor espécies florestais e clones para o cultivo da floresta em sistemas de monocultivo e integração lavoura-pecuária-floresta.

“O Siflor Cerrado identifica espécies arbóreas segundo a aptidão da propriedade. Isso agiliza o trabalho do produtor, que pode potencializar a produtividade na sua área”, diz Luciana Duque Silva, docente do Departamento de Ciências Florestais da Esalq-USP e coordenadora do projeto, em entrevista para a Divisão de Comunicação da Esalq.

O projeto está disponível como aplicativo gratuito que pode ser acessado por computador ou dispositivos móveis. Traz a recomendação de espécies florestais e clones, além de dados biofísicos que auxiliam no planejamento da implantação do componente florestal. Todas essas informações estão disponíveis por geolocalização, para produtores rurais e profissionais ligados à cadeia de florestas comerciais.

Oportunidades

Doutorandos podem integrar equipes internacionais para solucionar problemas globais

A USP selecionará 30 alunos de doutorado e 15 docentes para participarem da segunda edição do programa Future 17.

Alunos de doutorado têm até o dia 20 de agosto para se inscrever na segunda edição do Future 17, uma iniciativa global que reúne universidades de diferentes países para desenvolver soluções para problemas relacionados aos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) das Nações Unidas.

“O Future 17 é uma oportunidade para os alunos colaborarem em equipes internacionais e desenvolverem as habilidades necessárias para resolver problemas e atuar em equipes multiculturais e multi-institucionais”, explicou o pró-reitor adjunto de Pós-Graduação, Niels Olsen Saraiva Câmara.

A USP selecionará 30 doutorandos de todas as áreas do conhecimento para representar a Universidade e integrar equipes interdisciplinares, que terão 12 semanas para elaborar respostas a problemas reais, sugeridos por empresas, instituições do terceiro setor e governos de todo o mundo.

Também serão selecionados 15 docentes para atuarem como mentores, supervisionando e auxiliando os alunos de acordo com sua área de pesquisa. As atividades serão desenvolvidas entre os meses de setembro e novembro, de forma remota. É imprescindível ter conhecimento da língua inglesa.

Novos docentes podem solicitar apoio financeiro para iniciar suas pesquisas

Iniciativa prevê recursos de R$ 15 mil para auxiliar o professor no desenvolvimento de sua pesquisa.

Os professores recém-contratados pela Universidade poderão receber apoio financeiro para desenvolver seus projetos de pesquisa. O Programa de Apoio aos Novos Docentes da USP, iniciativa da Pró-Reitoria de Pesquisa e Inovação (PRPI), prevê um auxílio de R$ 15 mil, pago via remanejamento orçamentário às unidades, com o objetivo de proporcionar a esses profissionais as condições iniciais para o estabelecimento de uma estrutura de pesquisa.

O professor deve utilizar os recursos para compra de material permanente e de consumo, pagamento de serviços de terceiros, diárias e passagens para o docente ou para seus pós-doutorandos ou alunos de pós-graduação e iniciação científica. Despesas com a publicação de artigos científicos poderão ser consideradas mediante análise da PRPI.

FAPESP e JST apoiarão projetos em biotecnologia e bioenergia

Chamada está aberta até 20 de setembro para propostas que reúnam pesquisadores do Japão e de São Paulo.

A FAPESP e a Japan Science and Technology Agency (JST) lançaram chamada de propostas para apoiar projetos colaborativos, desenvolvidos por pesquisadores baseados no Estado de São Paulo e no Japão, voltados ao desenvolvimento de tecnologias bioenergéticas e ao uso de biotecnologia para aumentar a produção de alimentos.

FAPESP e JST selecionarão propostas submetidas nos seguintes subtópicos nas áreas de Biotecnologia e Bioenergia: 1) Aplicação da biotecnologia para aumentar a eficiência da transferência de biomassa para energia ou materiais de valor agregado; 2) Aplicação da biotecnologia para o melhoramento do cultivo; e 3) Recursos genéticos/microbiologia para aplicação biotecnológica em culturas alimentares e bioenergéticas.

Acontece

Ministério da Economia confirma desbloqueio de R$ 2,5 bilhões do FNDCT

Recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico serão liberados para fomento à ciência, mas serão cortados de outros setores – incluindo, possivelmente, da Educação e da Saúde.

A ciência brasileira consolidou uma conquista importante junto ao Congresso Nacional nesta semana. O Ministério da Economia (ME) anunciou que vai liberar os R$ 2,5 bilhões que haviam sido bloqueados do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT), em função da derrota sofrida pelo governo na tramitação do projeto de lei que serviria para legalizar o bloqueio (PLN 17/2022). Sendo assim, a ciência nacional poderá novamente contar com o valor integral de recursos não reembolsáveis previstos no orçamento do fundo para este ano, de R$ 4,5 bilhões, essenciais para a sobrevivência do setor.

A informação foi dada pelo secretário especial do Tesouro e Orçamento do Ministério da Economia, Esteves Colnago, em uma coletiva de imprensa na segunda-feira (25/7), e noticiada no mesmo dia pelo Jornal da Ciência, da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), que realiza sua reunião anual nesta semana, na Universidade de Brasília (UnB).

Para ingressar na Unesp, estudante se torna dona de sebo e divulgadora da leitura

Sem dinheiro para custear despesas com aulas preparatórias, aluna de ensino médio abriu primeiro espaço digital para revenda de livros em sua cidade. Iniciativa fomentou leitura junto à população e ganhou destaque até na TV, e hoje ela dá aulas em cursinho popular da universidade.

Helena Gabriela Henrique do Nascimento é uma jovem de apenas 19 anos e tímida autodeclarada, mas os desafios que enfrentou para realizar o sonho de ingressar na universidade pública, e a estratégia que adotou para superá-los, já lhe valeram aparições em veículos de notícias e impactaram positivamente a pequena cidade de São Miguel Arcanjo, de 34 mil habitantes, onde ela nasceu e cresceu junto com o irmão gêmeo, a mãe costureira e o pai aposentado. Seu planejamento para conquistar a cobiçada vaga no curso de engenharia ambiental no Instituto de Ciência e Tecnologia da Unesp, câmpus de Sorocaba, envolveu elementos de sustentabilidade, amor à leitura, empreendedorismo e valorização da educação, que atraíram o apoio de estudantes, professores e moradores, e de quebra estão ajudando a desenhar seus caminhos profissionais no futuro.

Aos 16 anos, quando ainda cursava o segundo ano do ensino médio na escola pública em São Miguel, Helena já havia decidido tornar-se a primeira pessoa da família a ingressar numa instituição de ensino superior, e começou a pesquisar suas opções. A opção pela área ambiental brotou de suas afinidades com a temática da sustentabilidade, que a levaram inclusive a adotar a dieta vegetariana, cinco anos atrás.  A condição financeira de seus pais limitava suas escolhas ao universo altamente concorrido das universidades públicas, mas Helena avaliou que dificilmente conseguiria ser aprovada nos exames de ingresso se freqüentasse apenas as aulas do ensino médio. Os cursinhos da cidade eram pagos; se quisesse ter acesso a uma preparação adequada para o Enem e os vestibulares, ela precisaria trabalhar. “Vi que nas faculdades públicas a maioria das pessoas tinha uma condição melhor do que a minha. Queria fazer alguma coisa para me aproximar delas”, disse.

Carro elétrico movido a etanol

Patente do portfólio de tecnologias da Unicamp avança na produção embarcada de hidrogênio com reformador compacto de etanol. O invento pode ser acoplado a células combustíveis para eletrificação da frota.

Pesquisadores do Laboratório de Otimização, Projeto e Controle Avançado (LOPCA) da Faculdade de Engenharia Química da Universidade Estadual de Campinas (FEQ Unicamp) desenvolveram um reator químico compacto (microrreator) que viabiliza a produção de hidrogênio a partir do etanol. A tecnologia, patenteada com o apoio da Inova Unicamp, pode ser embarcada em veículos e também acoplada a células combustíveis para mover carros elétricos.

A geração de hidrogênio a partir de fontes renováveis é um tema de interesse mundial como parte da busca por soluções com vistas à diminuição da emissão de gases causadores do efeito estufa, como o dióxido de carbono. O chamado hidrogênio verde é uma das apostas da indústria para a redução dessas emissões. A queima do hidrogênio tem como resultado energia e água, que volta para o meio ambiente na forma de vapor.

O ambicioso projeto da China para criar novos alimentos no espaço

O envio de sementes em viagens curtas ao espaço ajuda os cientistas a desenvolver novas variedades de produtos agrícolas que podem prosperar em meio às mudanças climáticas e ajudar a alimentar a crescente população mundial.

À primeira vista, elas são idênticas a qualquer outra planta de trigo balançando ao vento, em qualquer parte do mundo. Mas os vastos campos de produção no nordeste da China não abrigam plantas comuns — elas foram criadas no espaço sideral.

Elas são de uma variedade chamada Luyuan 502 e são o segundo tipo de trigo mais cultivado na China. As plantas cresceram de sementes que orbitaram a Terra a 340 km acima da superfície.

Nesse ambiente único com baixa gravidade e fora do campo magnético protetor da Terra, elas sofreram mudanças sutis no seu DNA que forneceram novas qualidades, aumentando sua tolerância à seca e sua resistência a certas doenças.

As plantas são um exemplo de um crescente número de novas variedades de safras alimentícias importantes, que estão sendo criadas em espaçonaves e estações espaciais em órbita do nosso planeta. Elas são submetidas à microgravidade e bombardeadas por raios cósmicos, que causam mutações das plantas — um processo conhecido como mutagênese espacial.

CAPES e Cambridge discutem mobilidade acadêmica

O acordo prevê mobilidade de professores e estudantes, além de pesquisas e atividades na instituição inglesa.

Nesta quarta-feira, 27 de julho, representantes da CAPES reuniram-se com membros da Universidade de Cambridge (Inglaterra) e da Embaixada do Brasil em Londres. Durante o encontro foi discutido o acordo de cooperação que será assinado pela Fundação e a Universidade para a mobilidade de professores e estudantes, além de pesquisas e atividades a serem executadas naquela instituição.