Dicas & Notícias da Divisão de Biblioteca da USP/ESALQ | Ano: 2024 | Número: 200

Período: 02 a 08/02/2024 | Elaboração: Silvio Bacheta

Fotos & Fatos do câmpus Luiz de Queiroz

Um bom descanso é metade do trabalho

A fotografia da edição 200 é de Ronaldo Aparecido Caprecci, funcionário da Divisão de Biblioteca da Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” (Esalq) que registrou este momento de "relax na Biblioteca Central". 

Gostaria de ter sua foto do publicada no Dicas & Notícias da Biblioteca? Envie sua imagem de prédios ou paisagens do câmpus, com autoria, título e boa resolução, para comunica.dibd@usp.br.

Produtos & Serviços

Desafios e oportunidades da IA na jornada acadêmica

Ferramentas de inteligência artificial estão sendo cada vez mais inseridas para melhoria de serviços. Na educação, uma das principais aplicações da IA é o uso de assistentes virtuais que podem fornecer suporte e orientação aos pesquisadores, respondendo a perguntas, fornecendo explicações e até mesmo criando exercícios personalizados

Abaixo listamos algumas dessas ferramentas que podem apoiar o pesquisador na jornada acadêmica, desde a aproximação com o tema de pesquisa, sintetização de conteúdo, mapeamento do campo de conhecimento, estruturação de texto e sumarização de conteúdo, etc. 

É inevitável que muitas questões e desafios precisam ser debatidos: como utilizar de uma forma adequada para garantir a integridade intelectual e acadêmica? Como será feita a curadoria diante de um possível aumento significativo de conteúdo científico? Como serão mensuradas e atribuídas as participações efetivas dos pesquisadores? Haverá um novo critério de qualificação para os títulos acadêmicos? Será que teremos mais ou menos credibilidade dentro da academia? Como ficará a questão da autoria?

Nesse sentido, as instituições envolvidas estão trabalhando com os pesquisadores, fazendo testes com essas IAs generativas, entendendo como isso vai se aplicar na rotina dos pesquisadores.

Antes de tudo temos que lembrar que “a inteligência humana, criatividade e pensamento crítico continuam sendo cruciais nos mais variados setores das atividades humanas, inclusive, e principalmente na educação” (Pereira, 2023).

PEREIRA, R. Inteligência artificial e pesquisa científica: oportunidades e desafios na jornada acadêmica - YouTube. 2023. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=9hVSsYwOHHU>. Acesso em: 7 fev. 2024.

Imagem: Pereira, 2023

Novidades do Acervo

Gestão 4.0

Aluizio Ancona de Faria é o organizador desta importante obra sobre o ambiente empresarial

Neste livro, os diversos autores exploram a transforamação do ambiente de negócios e como o propósito impacta a constituição das empresas, apontam também como os paradigmas de gestão estão sendo transformados e seu impacto no modelo de relacionamento interno e externo à empresa. 

Exploram também como novos modelos de negócio surgiram e como as empresas podem e devem explorar alternativas de maior valor agregado e, por último, como a revolução digital molda e impacta este ambiente cada vez mais competitivo de se fazer negócios.

Texto: divulgação

Acesso Aberto

E-book traz os vários aspectos sobre desastres e riscos de desastres no Brasil

Com 25 capítulos e mais de 80 autores, a obra tem a participação da pesquisadora do programa USP Susten Fabiana Barbi Seleguim

O e-book recém-publicado Riscos ao Sul: diversidade de riscos no Brasil aborda vários aspectos sobre desastres e riscos de desastres em diversas regiões do Brasil. A publicação é organizada pela pesquisadora do programa USP Susten Fabiana Barbi Seleguim, junto com Allan Yu Iwama, professor da Universidade Federal da Paraíba (UFP), e Viviana Aguilar-Muñoz, pesquisadora do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden/MCTI). 

O livro, com 25 capítulos e mais de 80 autores e coautores, é uma iniciativa coordenada pela Rede de Estudos Sociais em Prevenção de Desastres da América Latina e Caribe (La Red), integrante do projeto editorial que começou na Argentina em 2015, abrindo caminho para um diagnóstico abrangente do estado atual do conhecimento sobre riscos de desastres em toda a região. Agora, focando no Brasil, a obra reuniu artigos que abordam a compreensão e o tratamento do risco a partir de uma perspectiva social, destacando-se como uma contribuição significativa para o entendimento e tratamento dos riscos de desastres no contexto brasileiro. 

Avisos

Recesso de Carnaval

Em virtude do recesso de Carnaval, não haverá expediente na Divisão de Biblioteca da USP/Esalq no período de 12 a 14 de fevereiro de 2024.

Dúvidas? Fale conosco.

Horário de atendimento da Divisão de Biblioteca nas férias escolares

De 22 de dezembro de 2023 a 23 de fevereiro de 2024, o horário de atendimento na Divisão de Biblioteca da Esalq/USP será:

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Espécie exótica identificada em manguezais da Baixada Santista preocupa especialistas

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Museu de Anatomia Veterinária da USP recebe exemplares raros em seu acervo

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Estudantes são selecionados para atuar como tutores nos cursos de graduação

Divulgação científica

Pesquisadores investigam os mistérios das árvores gigantes da Amazônia

No Amapá, a floresta atinge uma estatura ainda inexplicada e inesperada para uma zona neotropical

Édifícil andar mais de 15 minutos pela floresta amazônica amapaense, na região do Parque Nacional Montanhas do Tumucumaque (PNMT), sem deparar com uma espécie de paredão avermelhado revestido de escamas que se estende para cima a perder de vista entre as copas das outras árvores, atingindo alturas entre 60 e 80 metros (m) – como se fosse um prédio de 18 andares. É o angelim-vermelho (Dinizia excelsa), a mais imensa entre as grandes árvores que existem por lá. Há outras que se agigantam, mas raramente atingem estaturas acima de 60 m: piquiá (Caryocar villosum), maçaranduba (Manilkara huberi) e tauari (Couratari guyanensis), por exemplo.

É surpreendente porque até cerca de uma década atrás árvores com essa estatura não eram consideradas existentes nos trópicos. As mais altas conhecidas no mundo – chegando a 115 m – são as sequoias-vermelhas (Sequoia sempervirens) da Califórnia, nos Estados Unidos. A partir do entendimento que foi sendo construído sobre esses colossos vegetais documentados há tempos, surgiu um paradigma: só algumas regiões temperadas de clima mediterrâneo, onde não faz muito calor nem há uma estação seca muito marcada, poderiam abrigar árvores tão altas.

Cotidiano

Formamos profissionais para resolverem demandas da cidade e do campo

Por Thais Vieira e Marcos Milan, diretora e vice-diretor da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) da USP em Piracicaba

Ao celebrar os 90 anos de criação da USP, a Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq), uma das unidades fundadoras da USP, tem desempenhado papel significativo na intersecção entre a academia e a sociedade, promovendo uma relação simbiótica que visa não apenas ao desenvolvimento acadêmico, mas também à transformação positiva da comunidade em que está inserida e, por extensão, da sociedade brasileira como um todo. Nossa atuação tem o olhar cuidadoso para propiciar a formação de profissionais que possam contribuir com os ambientes urbano e rural.

A Esalq tem investido, aliás, desde a sua criação em 1901, em iniciativas de pesquisa que não apenas expandem o conhecimento acadêmico, já ajudou formar mais de 17 mil profissionais, mas também se traduzem em soluções práticas para desafios contemporâneos das ciências agrárias, sociais aplicadas, biológicas e ambientais, traduzindo em soluções com foco direto na sustentabilidade econômica, social e ambiental. A ampliação do impacto dessas atividades é essencial para garantir que os avanços científicos sejam acessíveis e aplicáveis ​​à sociedade, promovendo, por exemplo, uma agricultura mais eficiente, sustentável e inclusiva.

Estruturada em 12 departamentos, a Esalq oferece sete cursos de graduação e 18 programas de pós-graduação, todos reconhecidos em classificações e rankings dos mais diversos, incluindo listagens de impacto internacional. Tudo isso proporciona, diariamente, uma série de pesquisas e desenvolvimentos tecnológicos que abrangem diversas áreas, incluindo Agricultura de Precisão, Melhoramento Genético e Biotecnologia, Sistemas Agroflorestais e Conservação Ambiental, Tecnologia para Gestão de Resíduos, Sistemas de Informação e Big Data, Tecnologias para Segurança Alimentar e Qualidade dos Alimentos, entre outras.

Instabilidade climática pode ser responsável pela queda na produção de soja na safra 2023/24

Fábio Marin comenta estimativa do sistema TempoCampo da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, e diz que é mais precisa do que aquelas projetadas pelo governo e pelos produtores

A produção de soja brasileira na safra de 2023/24 deve ser de 147 milhões de toneladas, com média de 54 sacas por hectare, indica levantamento do sistema TempoCampo da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) da Universidade de São Paulo. O número é cerca de 7,12% menor em relação à safra anterior.

Fabio Marin, coordenador do TempoCampo e professor do Departamento de Engenharia de Biossistemas da Esalq, explica o processo de levantamento das informações para o estudo e sua importância para a agricultura nacional. Ele conta que a estimativa é mais precisa do que aquelas projetadas pelo governo e pelos produtores.

Segundo o especialista, o modelo da pesquisa é baseado em processos físicos, químicos e fisiológicos de cada cultura e, nessa ocasião, foi abordada a cultura da soja. Ele conta que os produtores do País estão muito aflitos com a possibilidade de um ano de preços baixos e clima desfavorável e, por isso, a Esalq organizou o levantamento para obter uma estimativa próxima à realidade.

A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) previu uma produção de 155 milhões de toneladas no período, enquanto a Associação Brasileira dos Produtores de Soja (Aprosoja Brasil) estimou cerca de 135 milhões de toneladas. Marin afirma que a projeção do TempoCampo, após considerar o que é perdido pelas condições climáticas, fica entre esses dois números projetados pelas instituições.

“Nosso sistema tem uma premissa que é assumir que o manejo, ou seja, o cuidado com as lavouras foi exatamente igual ao dos últimos três anos, porque foi assim que a gente calibrou esse modelo. Então, se a gente coloca que o manejo foi repetido, o clima consumiu 7% dessa safra, que é exatamente o número projetado pelo TempoCampo e que fica no meio do caminho entre esses dois”, afirma.

Parceria da USP em Piracicaba capacita profissionais no uso de cavalos em terapias

Projeto prevê a capacitação de seis graduandas do curso de Psicologia da Faculdade de Americana, com objetivo de difundir conceitos e conhecimentos acerca da relação entre homens e cavalos e seus benefícios em terapias

Difundir conceitos e conhecimentos acerca da interação homem-cavalo, seus benefícios e ações específicas em terapias. Esse é o objetivo principal do curso de difusão Atividades Assistidas com Cavalos, que será ministrado no setor de Equinocultura, do Departamento de Zootecnia da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) da USP em Piracicaba. As atividades integram uma parceria entre a Esalq e a Faculdade de Americana (FAM), e preveem a capacitação de graduandas do curso de Psicologia nas atividades do Projeto Equoterapia.

Na Esalq a iniciativa é coordenada pela professora Roberta Ariboni Brandi, da Faculdade de Engenharia de Alimentos (FZEA-Esalq/USP), que coordena o Projeto Equoterapia ao lado do professor Sila Carneiro da Silva, ambos do Departamento de Zootecnia da Esalq. “A parceria com a FAM para capacitar profissionais da área da equoterapia é uma iniciativa muito importante, pois ajudará a suprir a escassez de profissionais com vivência nessa área. Além disso, a oportunidade dos estudantes da FAM interagirem mais com os cavalos e acompanharem as sessões de equoterapia certamente contribuirá para o enriquecimento do conhecimento e experiência deles”, aponta a professora Roberta.

Coordenadora do curso de Psicologia da FAM, a professora Cristiane Correia reforça a importância da parceria e das ações realizadas na equoterapia em prol da saúde mental. “Essa aproximação com a Esalq é um passo importante na formação dos futuros psicólogos. A equoterapia é realmente essencial para a saúde mental, e o fato da Esalq liderar essa iniciativa na região de Americana e Piracicaba é fantástico. A abordagem integrada do estágio, que envolve o trato com os cavalos, o acompanhamento dos pacientes e a orientação às famílias, certamente contribuirá significativamente para a formação dos alunos.”

USP 90 Anos

Mais de meio século da história da USP registrada por Jorge Maruta

As lentes do fotógrafo da atual Superintendência de Comunicação Social da USP acompanharam momentos marcantes da Universidade

São 90 anos de existência da USP e mais da metade dessa história tem como testemunhas as lentes do fotógrafo Jorge Maruta. Ele ingressou na Universidade em 10 de junho de 1971. De lá para cá, a USP cresceu muito e se transformou. Foram 15 reitores, criação de novas faculdades, institutos e escolas, a Universidade conquistou a autonomia universitária e se consolidou como referência no ensino e pesquisa na América Latina e no mundo.

Grande parte dessas mudanças foi acompanhada e registrada por Jorge. Nascido no interior de São Paulo, na cidade de Barrinha, o fotógrafo passou pelo Paraná e se estabeleceu com a família na capital paulista na década de 1960.

Sexto de nove irmãos, ele entrou para o mundo das fotografias inspirado pelo mais velho. Primeiro foi ajudar no estúdio de fotografia onde o irmão trabalhava, e depois fez um curso técnico de três anos no Senac. Entre as especializações disponíveis, escolheu Reportagem Fotográfica.

Radar

Grupo Estado lança o Agro Estadão, portal voltado à cobertura do agronegócio

Iniciativa nasce com a missão de ser fonte de informação relevante para os produtores rurais e estreitar a distância entre o campo e a cidade

O Grupo Estado lança nesta quinta-feira, 8, o Agro Estadão, portal jornalístico dedicado à cobertura do agronegócio brasileiro. Com atualização em tempo real e conteúdos exclusivos, a iniciativa nasce com a missão de ser fonte de informação relevante para pequenos, médios e grandes produtores rurais, além de contribuir para estreitar a distância entre o campo e a cidade. O Agro Estadão pode ser acessado neste link.

O novo investimento do Estadão na cobertura do agronegócio acompanha a forte expansão do setor. O agro brasileiro exporta para mais de 200 mercados em todo o mundo. Segundo estimativas do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP, em parceria com a CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil), o PIB do setor ficou perto de R$ 2,62 trilhões em 2023, o que corresponde a quase um quarto de toda a riqueza produzida pelo Brasil no ano passado. O setor também responde por quase 50% das exportações brasileiras, além de representar 27% dos empregos no País.

Em 2023, o campo brasileiro colheu 154,6 milhões de toneladas de soja, 131,9 milhões de toneladas de milho e 10 milhões de toneladas de arroz. Só a safra de grãos teve crescimento de 17,9% em relação ao ano anterior. Esses números colocam o Brasil como um dos principais responsáveis por garantir a segurança alimentar do mundo.

Gestores e pesquisadores da Esalq e da Ambev se reuniram para prospectar parcerias

O workshop contou com a presença da presidente da Comissão de Pesquisa da Esalq, professora Aline Silva Mello Cesar, além de docentes de vários departamentos acadêmicos da instituição

Com objetivo de prospectar aproximações em diversas áreas do conhecimento, gestores e pesquisadores da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq/USP) e da Companhia de Bebidas das Américas – Ambev estiveram reunidos na Esalq na tarde de terça-feira, 6 de fevereiro de 2024.

Após as apresentações institucionais, os especialistas interagiram divididos entre as áreas Agronomia, Sustentabilidade (Bacias e Florestas, Carbono), Food Science e CoProducts.

Para a diretora da Esalq, professora Thais Vieira, o encontro possibilitou identificar demandas e pontos de aderência entre as entidades. “A partir desse diálogo poderemos avançar em parcerias que contemplem desde a produção agrícola até a distribuição dos produtos ao consumidor”.

Os projetos da Ambev e como a empresa se estrutura foram apresentados pelo vice-presidente de Suprimentos e Sustentabilidade, Felipe Baruque, egresso da Esalq dos cursos de Ciências dos Alimentos. Baruque lembrou que a Ambev possui parcerias com outras unidades da USP, mas que no caso da Esalq a intenção é seguir de forma mais profunda visando vencer desafios tecnológicos. “A Esalq traz um potencial enorme no desenvolvimento de pesquisas, o que permite criar valores em conjunto em todas as etapas de produção e distribuição dos nossos produtos”.