Informamos a assinatura da Base de e-books da Cambridge por parte da Agência de Bibliotecas e Coleções Digitais para toda a comunidade USP, conforme detalhes a seguir.

Cambridge Books Online disponibiliza mais de 46.000 livros eletrônicos de programas de edição renomados no mundo, cobrindo assuntos de todas as disciplinas da ciência, tecnologia e medicina, assim como ciências sociais e humanas e o acesso é pela plataforma Cambridge Core.

Base de dados oferece legislações de órgãos reguladores brasileiros – Arte sobre foto/Freepik.

Base de dados que é referência na área de engenharia, utilizada por profissionais, acadêmicos e estudantes, a Access Engineering está disponível para a comunidade USP com acesso direto nos campi ou por meio de VPN, sem necessidade de usuário e senha. A assinatura foi realizada pela Agência de Bibliotecas e Coleções Digitais (ABCD) da USP, que é responsável pela gestão da informação, da produção intelectual e das bibliotecas na Universidade.

A base, mantida pela empresa educacional McGraw Hill, disponibiliza mais de 700 e-books, incluindo edições atuais de referências oficiais de engenharia, como Marks Standard Handbook for Mechanical Engineers, Perry’s Chemical Engineers Handbook e o Standard Handbook for Electrical Engineers.

Também é possível encontrar normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e do Mercosul, além de 360 mil legislações de órgãos reguladores nacionais, como Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), entre outros.

O Conselho Regional de Biblioteconomia da 8ª Região (CRB-8), Divisão de Biblioteca da USP/Esalq e Seção Técnica de Biblioteca do CENA/USP, convidam a todos para a palestra “User eXperience (UX) em bibliotecas: entender para atender”, ministrada pela bibliotecária Juliete Susann, no dia 20 de março de 2023, às 10h, pelo Youtube. 

O conceito de “UX em bibliotecas” envolve um conjunto de técnicas baseadas em primeiro entender para depois melhorar a experiência com os usuários. A participação neste evento é uma excelente oportunidade para os profissionais de bibliotecas entenderem melhor o que os seus usuários esperam das unidades de informação, entendendo por que eles utilizam os recursos informacionais da maneira que o fazem e que, em muitas vezes, se contrapõem às estratégias tradicionais adotadas pelas bibliotecas para atração e retenção de usuários.

Neste Mês da Pessoa Bibliotecária, estamos realizando a Campanha de Arrecadação de Livros visando à doação às Bibliotecas Prisionais do estado de São Paulo.

O incentivo à leitura se faz com livros de qualidade. Para isso vamos reunir títulos literários que você tenha lido ou gostaria de ler, conforme as diretrizes abaixo:

Regrinha de ouro: “Só vale livro novo ou em bom estado”.

• Menos é mais! Vale mais a pena conseguir títulos atrativos do que uma grande coleção de obras que não estimulem a leitura.

• Lembrete: Nunca incluam nas doações: apostilas, relatórios, livros didáticos, enciclopédias.

• Período de coleta:  de 01 a 31 de março de 2023.

De 12 a 17 de março, acontece na Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz", a Recepção aos Ingressantes 2023 com o tema: Bem-vindos ao Inesquecível. A partir dessa proposta, a Divisão de Biblioteca desenvolveu a campanha "Eu Amo Minha Biblioteca" tendo em vista as diretrizes apresentadas pela Comissão Permanente de Integração da ESALQ para a promoção de ambientes estimulantes ao culto do humanismo, da solidariedade e do absoluto respeito aos indivíduos dentro dos valores cultivados no ambiente universitário.

A nespereira é uma frutífera tipicamente de origem sub-tropical, porém com ampla adaptação a regiões de clima temperado com frios moderadamente rigorosos e regiões tropicais onde predominam inverno ameno. Possui origem asiática, sendo os países orientais os maiores produtores e consumidores dessa fruta.

Sem desbaste, é uma fruta pequena, de cor amarela e casca aveludada, de modo errôneo chamada popularmente de ameixa-amarela ou ameixa japonesa. Sua principal característica nutricional é a elevada quantidade de vitamina C, onde seu consumo vem auxiliar no combate a gripes e infecções, além de suprir as carências de tal vitamina.

Nas condições da região Sudeste, o período de produção dos frutos inicia-se em maio e estende-se até meados de outubro, o que vem a ser uma excelente alternativa para a diversificação de propriedades frutícolas, uma vez que na época de safra da nespereira existem escassezes de outras frutas estacionais no mercado. Além do mais, a colheita da nêspera coincide justamente com o período de entressafra de outras frutas, o que permite ao fruticultor manter boa continuidade de renda durante o ano.

O período longo da safra é devido ao hábito de florescimento da nespereira ser em etapas, num ciclo amplo. Essa é a razão pela qual a produção das nêsperas é muito menos afetada que das outras culturas, nos anos em que ocorrem intempéries, como geadas fortes, secas prolongada, granizo, etc.

Embora seja considerada uma frutífera bastante rústica, seu cultivo requer mão-de-obra qualificada para desbaste, ensacamento, colheita e embalagem de frutos. Assim, antes da instalação ou ampliação do pomar de nêsperas, há necessidade de verificar a disponibilidade de mão-de-obra.

O uso de marmeleiro como porta-enxerto induz nanismo às nespereiras, possibilitando sua exploração em pomares compactos e facilitando o manejo necessário dos frutos na fase do seu desenvolvimento. Considerando ainda que a nespereira não necessita da utilização sistemática de defensivos, seu cultivo torna-se atraente como fruticultura alternativa para produção intensiva e mais natural de frutas.

O livro “Moscas-das-frutas no Brasil: conhecimento básico e aplicado”, único em língua portuguesa, reúne pesquisas desenvolvidas nos últimos 20 anos sobre as pragas que mais atingem a fruticultura, com informações atualizadas e abrangentes. Tem conteúdo para contribuir com o público acadêmico (docentes e estudantes, principalmente de agronomia e de cursos de pós-graduação ligados às áreas de entomologia e fitossanidade), instituições, empresas e profissionais de defesa agropecuária. A edição contou com o apoio da Fundação de Estudos Agrários Luiz de Queiroz (Fealq).

Com 54 capítulos, divididos em dois volumes, o livro começou a ser escrito em março de 2018 com a colaboração de pesquisadores, técnicos e pós-graduandos de universidades e institutos de pesquisa. No total, são 125 autores de 66 instituições (62 brasileiras e quatro do exterior). O primeiro volume é voltado aos aspectos básicos, desde a coleta de moscas-das-frutas até as estratégias do manejo integrado, passando pela taxonomia (tradicional e molecular), morfologia de ovos e de larvas, biologia, comportamento, parasitoides, técnicas de controle, monitoramento e tratamentos fitossanitários. O segundo volume aborda conhecimentos aplicados relacionados à importância econômica e aos registros das espécies de Anastrepha, suas plantas hospedeiras e parasitoides para todos os estados brasileiros.

Segundo Roberto Antonio Zucchi, professor sênior do Departamento de Entomologia e Acarologia da Esalq/USP e um dos editores da obra, as moscas-das-frutas estão entre as pragas mais importantes da fruticultura em todo o mundo e, devido à relevância econômica, esse grupo de insetos tem sido estudado intensamente também no Brasil.

“O conhecimento sobre as moscas-das-frutas, principalmente aquelas de importância agrícola, cresceu muito nas últimas décadas. Atualmente, há informações em todos os estados brasileiros sobre as relações com suas plantas hospedeiras e inimigos naturais. Além disso, houve grandes avanços em novas áreas de pesquisas, técnicas moleculares, genética, comportamento (feromônios) entre outras. Todos esses dados, porém, estavam dispersos em centenas de publicações científicas. A reunião dessas informações foi a motivação para a produção do livro”, explica.

A Divisão de Biblioteca promove periodicamente encontros virtuais para capacitação em "Mendeley" para docentes, alunos e funcionários e demais interessados para uso desta ferramenta. 

O Mendeley é um gestor de referência gratuito, desenvolvido pela empresa Elsevier, disponibilizado aos usuários para gerenciar, compartilhar, ler, anotar e editar artigos científicos. Auxilia na formatação de trabalhos acadêmicos (citações e referências) de acordo com normas nacionais e internacionais, possuindo mais de 8.000 estilos de referências, incluindo ABNT.

A Divisão de Biblioteca promove periodicamente encontros virtuais para capacitação de docentes, alunos e demais interessados nas ferramentas "EndNote Online e EndNote Click".

EndNote Online é o software da Clarivate que auxilia os usuários na formatação e gerenciamento de listas de referências em mais de 7.000 estilos bibliográficos, inclusive ABNT.

EndNote Click é a nova ferramenta para captura de PDFs, com plug-in gratuito que otimiza tempo durante a pesquisa na web e possibilita a criação do próprio repositório de artigos (Meu Locker).

Ambas as soluções são compatíveis com portais de pesquisa de acesso restrito como Science Direct, Scopus, Web of Science, etc. ou de acesso aberto como Scielo, Google Acadêmico, etc.

Uma nova estratégia de ensino da disciplina de química é difundida pelo e-book gratuito Estudos de caso: abordagem para o ensino de química, organizado por Salete Linhares Queiroz, professora do Instituto de Química de São Carlos (IQSC) da USP. A obra compila dez casos, contados em forma de narrativa, que discutem conteúdos didáticos presentes nas salas de aulas, no intuito de conectar os conceitos científicos com questões do cotidiano humano. Pensado para atender às demandas de professores e potencializar a docência e o aprendizado, o material pode ser acessado e baixado gratuitamente neste link.  

A organização do livro destaca a preocupação social e política da obra, que procura desenvolver o ensino aliado a uma reflexão crítica dos assuntos apresentados. As temáticas incluídas perpassam a contaminação ambiental, efeitos na saúde decorrentes da fabricação de espumas, falsificação de dinheiro e os cristais líquidos, e vão até a história e cultura afro-brasileira e indígena. Todas são trabalhadas por meio da construção de contextos diversos, para fortalecer a resolução de problemas, a argumentação, a comunicação, a colaboração entre pares, entre outras, como pontuam os organizadores.

A Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (USP/Esalq) realizará, no dia 23 de marco de 2023, às 18h30, a Sessão Solene de Colação de Grau da Classe de 2022. A solenidade, representa a tradição de uma escola de nível superior reconhecida nacional e internacionalmente nas áreas de Ciências Agrárias, Ambientais, Biológicas e Sociais Aplicadas.

A Classe é composta pelas turmas dos sete cursos de graduação da instituição: 119ª Turma de Engenheirandos Agrônomos, 48ª Turma de Engenheirandos Florestais, 22ª Turma de Bacharelandos em Ciências Econômicas, 18ª Turma de Bacharelandos em Ciências dos Alimentos, 18ª Turma de Bacharelandos em Gestão Ambiental, 17ª Turma de Bacharelandos e Licenciandos em Ciências Biológicas, 7ª Turma de Bacharelandos em Administração e Licenciandos em Ciências Agrárias.

O paraninfo das turmas será o engenheiro agrônomo Arnaldo Antonio Bortoletto (Esalq,1983), presidente da Coplacana.

Serão patronos das turmas Evaristo Marzabal Neves (Esalq, 1966), professor sênior do Depto de Economia, Administração e Sociologia e diretor da Esalq na gestão 1995-1999 (Engenharia Agronômica); Maria José Brito Zakia (Esalq,1980), engenheira florestal e sócia consultora da Prática Assessoria Socioambiental (Engenharia Florestal); Adilson Martins (Esalq, 2009), sócio da Deloitte e vice-presidente de Tecnologia e Inovação do Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças (IBEF) (Ciências Econômicas); Rodrigo Aparecido Moraes de Souza (Esalq, 2004), cientista dos alimentos e professor adjunto da Faculdade de Engenharia Química da Universidade Federal de Uberlândia (Ciências dos Alimentos); Maurício Roberto Cherubin, docente do Depto de Ciência do Solo da Esalq (Gestão Ambiental); Gabriel Dalla Colletta (Esalq, 2009), pesquisador colaborador na área de botânica sistemática, identificação de angiospermas e DNA barcoding na Esalq (Ciências Biológicas); Luciano Mendes, docente de Depto de Economia, Administração e Sociologia da Esalq e prefeito do Campus USP Luiz de Queiroz (Administração).

Integrar, acolher e incentivar a participação dos ingressantes dos programas de pós-graduação da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq/USP) nas ações desenvolvidas no Campus da USP, em Piracicaba, será o objetivo da Recepção dos Ingressantes da Pós-graduação. O evento, que trará informações importantes para o ingresso na vida acadêmica, chega em sua segunda edição apresentando os serviços essenciais oferecidos pela instituição.

Aos ingressantes serão expostos os valores da Universidade tais como solidariedade, o respeito a diversidade, a excelência encontrada em uma instituição de ensino superior, entre outros. Para tanto, a programação envolverá ações educativas que contribuam para criação do pertencimento dos estudantes ao campus Luiz de Queiroz, por meio de atividades acadêmicas, esportivas, socioambientais e culturais.

Estudantes ingressantes de todos os programas de pós-graduação da Esalq e familiares poderão acompanhar as atividades que acontecerão no dia 17 de março, entre 8:30 e 17:30, no Museu e Centro de Ciências, Educação e Artes Luiz de Queiroz, na Biblioteca Central e na Sala da Associação dos Pós-graduandos (Colônia Central).

A coluna de Marisa Midori homenageia hoje (17) o aniversário de 80 anos de um dos mais ativos e importantes bibliófilos brasileiros: Ubiratan Machado, a quem ela define como um tipo muito raro. “Profundo conhecedor da obra de Machado de Assis, flâneur das livrarias do Rio de Janeiro, homem de boa prosa e de muita sensibilidade. Um autêntico amigo dos livros!”. 

Uma das obras de sua autoria a merecer destaque é Etiquetas de Livros no Brasil, publicada pela Edusp, “obra rara e original, muito pouco citada entre os pós-graduandos que se voltam para a história do livro no Brasil, mas lida e admirada pelos leitores da nossa literatura. Apenas um colecionador, como ele seria capaz de imaginar que aquelas etiquetas, que desde longa data os livreiros colavam no verso da capa ou na encadernação de um livro, pudessem se converter em fonte para a história das livrarias brasileiras. Pois bem: é a partir delas que Ubiratan estabelece seu primeiro roteiro das livrarias no Brasil”.

A USP, a Universidade Estadual Paulista (Unesp) e a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) estudam uma nova modalidade de ingresso nas universidades para estudantes de escolas públicas.

O modelo, que ainda está sendo discutido pelas instituições, prevê a realização de uma avaliação seriada junto aos alunos do primeiro, do segundo e do terceiro anos do ensino médio público paulista. “Esta é uma discussão inicial entre as Reitorias e o secretário Estadual de Educação, Renato Feder, e [isso] ainda não está sendo discutido nos colegiados internos das universidades, que realmente vão fazer essa mudança”, afirmou o reitor da USP, Carlos Gilberto Carlotti Junior, em entrevista concedida à Rádio CBN, no dia 13 de março.

“Teríamos provas no primeiro, no segundo e no terceiro anos do ensino médio e a média dessas provas, ou outra fórmula que possa ser realizada através dessas provas, determina a entrada do aluno na universidade”, explicou.

A denúncia de uso irregular de terras indígenas yanomamis mostrou ao País e ao mundo uma devastação ambiental nunca antes vista. A falta de fiscalização fez com que parte da região Norte do Brasil, na divisa com a Venezuela, fosse arruinada por garimpeiros ilegais, que buscam a extração de minerais – no caso, ouro – nos territórios indígenas. Todos os garimpos existentes em Roraima são ilegais e estão localizados em terras de povos originários.

O professor Giorgio de Tomi,  do  Departamento de Engenharia de Minas e de Petróleo da Escola Politécnica da USP e dirigente do Núcleo de Pesquisa para a Pequena Mineração Responsável, explica que toda a extração local é feita de forma irregular. É importante ressaltar que a exploração minerária em áreas protegidas não é permitida. Ela precisa ser realizada de forma autorizada por diversas frentes, que vão desde o Congresso até o Conselho Nacional de Defesa. 

Porém, existem maneiras sustentáveis de extrair minérios dessas áreas, principalmente com um plano de recuperação do território após a extração. Levantamento feito pela Agência Nacional de Mineração mostra que 4.250 requerimentos foram feitos para a exploração de terras indígenas, dos quais 90%  envolvem solicitação para  a exploração de 66 substâncias no solo. O ouro é o principal minério incidente em terras originárias.