Dicas & Notícias da Divisão de Biblioteca da USP/ESALQ | Ano: 2024 | Número: 211

Período: 19 a 25/04/2024 | Elaboração: Silvio Bacheta

Fotos & Fatos do câmpus Luiz de Queiroz

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Gostaria de ter sua foto do publicada no Dicas & Notícias da Biblioteca? Envie sua imagem de prédios ou paisagens do câmpus, com autoria, título e boa resolução, para comunica.dibd@usp.br.

Uma manhã abençoada na Esalq

A fotografia da edição 211 do Dicas & Notícias é de Edson Ademir de Moraes, funcionário do Departamento de Produção Vegetal da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, que capturou a imagem desta exuberante árvore originária de Madagascar e que pode atingir, rapidamente, até 15 metros de altura..

O flamboyant é considerado uma das árvores mais belas do mundo, devido ao colorido intenso de suas flores. Frondosa, ela possui tronco forte e um pouco retorcido. Sua copa é muito ampla, em forma de guarda-chuva, e pode ser mais larga do que a própria altura da árvore. 

Fonte: Clickmudas

Produtos & Serviços

Fornecimento de cópias e impressões

Nosso horário de atendimento é das 8 às 20h

Serviço de reprografia (respeitando a Lei de Direitos Autorais), encadernação, digitalização e impressão de arquivos através de mídias digitais, ou correio eletrônico.

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Novidades do Acervo

Regulação e desenvolvimento sustentável

Instrumentos para a efetividade das políticas públicas de infraestrutura

O saneamento básico é pauta de intensas discussões nos últimos anos, notadamente pelo necessário esforço de universalização de acesso aos serviços públicos negligenciado para grande parte da população brasileira. Estamos diante de cenário desafiador que pressiona o Poder Público e a sociedade por soluções rápidas e efetivas para eliminar a falta de acesso a serviços públicos essenciais, como água potável, tratamento de esgotos e adequada disposição de resíduos, em pleno século XXI. 

Este livro, publicado pela Synergia Editora, foi pensado em parceria com a Associação Brasileira de Agências de Regulação (ABAR), em seu propósito de difusão de conhecimentos regulatórios por meio de publicações, capacitações, Câmaras Técnicas temáticas tem o firme propósito de reproduzir ideias e difundir boas práticas regulatórias para os setores regulados, para a sociedade civil e para órgãos públicos da área de saneamento básico, sempre com a visão da prática setorial e melhores experiências nacionais e internacionais.

Texto: divulgação

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Capacitação & Desenvolvimento

Webinar Soluções Clarivate para desenvolver sua estratégia de rankings

O treinamento acontece no dia 30 de abril de 2024, às 14h

Os rankings de Universidades são uma maneira muito comum de se entender onde uma determinada universidade está posicionada dentro do panorama acadêmico de uma forma mais ampla.

A posição em um ranking é decisiva para estudantes, quando vão escolher onde terão sua formação superior, e governos, empresas e agencias de financiamento são mais favoráveis a universidades melhor ranqueadas.

Ampliando a excelência da pesquisa pode ajudar as universidades a avançar em todo o seu potencial, melhorando suas classificações.

Assista essa sessão para conhecer mais sobre as soluções, dados e serviços da Clarivate que podem ser utilizados para suportar a estratégia de ranking da sua universidade, para obter melhores classificações.

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Presença de pássaros é essencial para que florestas tropicais possam se regenerar de forma efetiva

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Seca que afetou a Amazônia em 2023 causou a maior queda nos níveis dos rios já registrada, e está relacionada a mudanças climáticas, mostra estudo

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Como a Esalq criou um quarteto fantástico para o agro

Acesso Aberto

Livro gratuito explora a biologia dos reservatórios de água

Publicação traz síntese de pesquisas realizadas no Instituto de Biociências da USP sobre este ecossistema aquático, que vai dos trabalhos de campo aos estudos em laboratório

Alimnologia é uma ciência que estuda os ecossistemas aquáticos (reservatórios, rios, áreas alagadas, ambientes temporários, entre outros) e vem se desenvolvendo desde a década de 1970. O avanço nos estudos é perceptível em quantidade e qualidade. No início, as investigações ocorriam com base na experiência internacional e também em função dos equipamentos disponíveis. Atualmente, inúmeros aparelhos e softwares para os estudos limnológicos de reservatórios estão disponíveis aos cientistas.

Uma publicação gratuita, organizada por Marcelo Pompêo, do Departamento de Ecologia do Instituto de Biociências (IB) da USP, e por outros cientistas, sintetiza pesquisas realizadas no Laboratório de Limnologia, coordenado por Pompêo. Dividio em 11 capítulos, o livro, financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), apresenta algumas possibilidades de estudos nos ecossistemas aquáticos (com ênfase nos reservatórios), de trabalhos de campo aos métodos de laboratório. Além disso, faz uma revisão histórica dos estudos em reservatórios no Brasil, dos clássicos às novas abordagens.

O compilado de experiências nacionais mostra a utilização de equipamentos contemporâneos que não existiam nas primeiras décadas de desenvolvimento da área, deixando claro que o assunto vem se tornando cada vez mais abrangente. A coletânea aborda temas como microplásticos, compostos emergentes, sedimentos, sensoriamento remoto aplicado à qualidade da água, entre outros.

O objetivo dos pesquisadores é incentivar novos estudos em reservatórios, por meio de abordagens clássicas, mas também das novas, visando sempre o avanço da ciência. “Este livro também é uma homenagem aos desbravadores e desbravadoras da limnologia brasileira, principalmente àqueles e àquelas que arduamente construíram as bases que hoje temos assentadas, em especial as professoras Odete Rocha, da Universidade Federal de São Carlos, e Maria do Carmo Calijuri, da Escola de Engenharia de São Carlos, da Universidade de São Paulo, ainda hoje atuantes e sempre inovando”, escrevem os pesquisadores.

Publicação analisa a ecologia alimentar de populações ribeirinhas da Amazônia

E-book retrata a biodiversidade alimentar e a interação com a água e a floresta de ribeirinhos do Rio Negro; estudo foi desenvolvido por pesquisadores de diversas instituições universitárias do Brasil

Uma visão ímpar e abrangente do sistema socioecológico do Rio Negro, na Amazônia, envolvendo a pesca artesanal, os ribeirinhos e a biodiversidade local (peixes, plantas e mamíferos). É o que apresenta o livro digital Ribeirinhos do Rio Negro – Passado e Presente da Interação com as Águas e Floresta, resultado do projeto Ecologia Alimentar em Rios da Amazônia: Avaliação Temporal e Espacial, financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp). Editado pela Fundação de Estudos Agrários Luiz de Queiroz (Fealq), está disponível para download gratuito, clicando aqui.

Editado pela pesquisadora Alpina Begossi, à época vice-coordenadora do Núcleo de Estudos e Pesquisa em Alimentação (Nepa) da Unicamp, e pelo professor Renato Azevedo Matias Silvano, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), o livro traz 208 páginas, com capítulos escritos por integrantes do projeto, oriundos de 10 universidades e institutos de pesquisas do Brasil. Entre as instituições estão a própria Unicamp e UFRGS, Universidade de São Paulo (USP), Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Universidade Federal de Lavras (Ufla), Universidade de Santa Cecília (Unisanta), Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), e Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), além do Instituto Federal de São Paulo (IFSP) e Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).  

O livro traz os amplos resultados obtidos através de metodologias diversas, incluindo entrevistas individuais com 106 pescadores de nove comunidades ao longo do Rio Negro, monitoramento da pesca, coleta de peixes, estudos da dieta, coleta de plantas e observação de mamíferos aquáticos. Traz ainda a descrição da história da região do Rio Negro, analisa a segurança alimentar das populações de forma mais abrangente e a importância da biodiversidade da floresta, sua interação com os animais (peixes) e os saberes locais dos ribeirinhos sobre essa interação. Aborda ainda as possíveis mudanças climáticas observadas pelos ribeirinhos, incluindo mudanças no nível do Rio Negro em épocas de seca e cheia e alterações na época de frutificação das árvores. 

Divulgação Científica

Projeto avalia potencial de iogurte adicionado com geleia de cambuci

Em seu trabalho, Cynthia Batista Ferreira optou por explorar também os açúcares, selecionando o xilitol como componente para integrar seu projeto

Um estudo ainda em desenvolvimento no Laboratório de Biologia Molecular e Micotoxinas (LABMIC), da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq/USP), trabalha com a elaboração de iogurte com geleia de cambuci. 

Sob orientação da professora Aline Cesar, do departamento de Ciência e Tecnologia de Alimentos, a aluna do 5º ano do curso de Ciência dos Alimentos, Cynthia Batista Ferreira, destaca a importância da combinação do iogurte com a fruta cambuci, ressaltando seus benefícios para a saúde. “A inclusão de frutas nativas no iogurte é relevante devido às propriedades funcionais que oferecem, respondendo à crescente demanda por alimentos saudáveis”. 

Além de agregar valor às frutas, segundo a graduanda, essa prática diversifica os produtos lácteos, incentivando o consumo. Cynthia lembra que o cambuci, em particular, destaca-se pelo seu potencial industrial e comercial, impulsionado pela presença de pectina em sua polpa. “A pectina, uma fibra solúvel, é facilmente fermentada no intestino grosso, proporcionando benefícios para a saúde, incluindo regulação do trânsito intestinal e produção de subprodutos com funções fisiológicas importantes”, complementa.

Outra relevância do cambuci está em sua composição de compostos bioativos, que possuem diversas ações metabólicas e fisiológicas. Essas substâncias atuam como antioxidantes, ativam enzimas, bloqueiam toxinas, inibem a absorção de colesterol e combatem bactérias nocivas. Entre os compostos bioativos presentes no cambuci, destacam-se os taninos, compostos fenólicos e flavonoides, conferindo funcionalidade aos alimentos que o contêm.

“Os benefícios para a saúde englobam uma série de aspectos positivos, incluindo auxílio no tratamento de condições cardíacas, como redução do colesterol LDL, e outras doenças crônicas como, diabetes e obesidade, mas só o consumo desses alimentos não resolve, tudo tem que ser combinado com atividades físicas frequentes.” completou a aluna.

Cotidiano

Foto do Jornal da USP é destaque na revista Nature

Imagem de expedição científica à Serra do Imeri, na Amazônia, foi uma das escolhidas em concurso que premia fotografias de pesquisadores trabalhando

Uma imagem produzida pelo Jornal da USP foi uma das finalistas premiadas em um concurso de fotografia promovido pela revista britânica Nature, considerada a publicação de maior prestígio científico no mundo. A foto, feita pelo repórter especial Herton Escobar, mostra o momento em que pesquisadores da Universidade de São Paulo desembarcam de um helicóptero do Exército Brasileiro no alto da Serra do Imeri, uma cadeia isolada de montanhas no norte do Amazonas, em novembro de 2022.

O Jornal da USP acompanhou toda a expedição, que teve como objetivo realizar uma prospecção inédita da biodiversidade daquela região montanhosa da Amazônia. O trabalho resultou na coleta de centenas de espécies de plantas e animais, várias das quais são potencialmente inéditas para a ciência. (O material está passando por análises genéticas e morfológicas para confirmar essas avaliações e dar nome às novas espécies.) Para mais informações, veja as reportagens e o vídeo produzidos pelo Jornal da USP sobre a expedição (links fornecidos abaixo).

Ao todo, 14 pesquisadores participaram da expedição, liderada pelo professor Miguel Trefaut Rodrigues, do Instituto de Biociências (IB) da USP, e realizada com apoio logístico e operacional do Exército Brasileiro. Além da USP, estavam representadas na expedição a Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), o Jardim Botânico do Rio de Janeiro (JBRJ) e o Centro Nacional de Pesquisas Científicas da França (CNRS).

A foto selecionada no concurso foi feita a 1.870 metros de altitude, no momento em que os pesquisadores desciam do helicóptero para a área onde foi montado o acampamento-base da expedição, carregando malas, equipamentos e mantimentos. Por causa do terreno lamacento, o helicóptero — modelo Jaguar — não podia pousar por completo, e foi preciso manter as hélices funcionando o tempo todo para evitar que ele afundasse na lama. 

O pesquisador que aparece em primeiro plano na foto é o professor Alexandre Percequillo, da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) da USP, em Piracicaba, especialista em mamíferos. Atrás dele, estão o professor Taran Grant, do IB-USP, especialista em anfíbios (casaco azul), e o biólogo espanhol Agustín Camacho, doutor em zoologia pelo IB-USP.

Radar

Biblioteca Brasiliana da USP possui obra que marca a literatura infantojuvenil nacional

No acervo da BBM Digital, o público pode baixar, gratuitamente, o fac-símile feito em 1982 da 1ª edição de “A menina do narizinho arrebitado”, 1920, de Monteiro Lobato

18 de abril é o Dia Nacional do Livro Infantil, data criada pela Lei nº 10.402, de 2002, porque nesse dia nasceu o escritor Monteiro Lobato (1882-1948), considerado o pai da literatura infantil brasileira.

A menina do Narizinho Arrebitado, publicada alguns dias antes do Natal de 1920, é a primeira obra escrita especialmente para o público infantojuvenil de Monteiro Lobato. Ela é emblemática, tanto por ser a primeira da série ambientada no Sítio do Picapau Amarelo – um divisor de águas na história da literatura para crianças no Brasil – quanto por representar um impulso na difusão de livros e na própria indústria editorial do País.

A Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin (BBM) da USP possui um fac-símile (reprodução) desta edição e o disponibiliza, gratuitamente, pela sua Biblioteca Digital (BBM Digital). Essa reprodução, fora de comércio, foi lançada em 1982, em razão das comemorações do centenário de nascimento do escritor, patrocinada pela empresa Metal Leve – indústria brasileira fabricante de autopeças, fundada por José Mindlin (doador do acervo que deu origem à BBM), em 1951, e vendida em 1996.

Para a reprodução, a Metal Leve contou também com o empréstimo do exemplar da edição original da Biblioteca Infantil Monteiro Lobato, da Prefeitura Municipal de São Paulo; da família do escritor, a qual autorizou a edição; e do escritor Francisco de Assis Barbosa, da Academia Brasileira de Letras, autor do ensaio que acompanha o texto de Narizinho — Monteiro Lobato e o direito de sonhar, um diferencial desta edição de 1982.

Registro de produtos para controle biológico de pragas ultrapassa o de agroquímicos no Brasil 

Aproximadamente 20% dos produtores agrícolas globais adotam produtos biológicos

Cerca de 90% da área voltada ao cultivo de cana-de-açúcar no país hoje já utiliza inimigos naturais para o combate de pragas agrícolas; dados foram apresentados durante a FAPESP Week Illinois

Elton Alisson | Agência FAPESP – O número de produtos biológicos para a proteção de culturas contra pragas agrícolas registrados no Brasil nos últimos anos superou o de agroquímicos. Cerca de 90% da área voltada ao cultivo de cana-de-açúcar no país hoje, por exemplo, já utiliza inimigos naturais, como microrganismos, macrorganismos, bioquímicos (compostos de origem natural que controlam pragas e doenças) e semioquímicos – como são chamadas as moléculas que induzem respostas comportamentais em organismos-alvo.

Os dados foram apresentados por José Maurício Simões Bento, professor da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz da Universidade de São Paulo (Esalq-USP), em um painel de discussão sobre agricultura inteligente durante a FAPESP Week Illinois, na semana passada, em Chicago (Estados Unidos).

“Atualmente existem cerca de 629 produtos biológicos registrados no Brasil para controle de pragas, envolvendo microrganismos, macrorganismos, bioquímicos e semioquímicos. Esse número tem aumentado constantemente ano após ano”, disse Bento, que é um dos pesquisadores principais do Centro de Pesquisa Avançada de São Paulo para Controle Biológico (SPARCBio), constituído pela FAPESP em parceria com a empresa Koppert.