Dicas & Notícias da Divisão de Biblioteca da USP/ESALQ | Ano: 2024 | Número: 198

Período: 19 a 25/01/2024 | Elaboração: Silvio Bacheta

USP 90 Anos

Nossa história em uma linha do tempo

Contar a história de uma universidade em ordem cronológica é um desafio. A linha do tempo abaixo está em construção. Nessa primeira etapa, foram inseridas as informações sobre a criação das 42 unidades de ensino que fazem parte da USP. O próximo passo será incluir unidades mais ligadas a pesquisas e a atividades voltadas para a sociedade

Conheça os presidentes do Brasil que estudaram na USP

A USP ajudou na formação de 14 dos 45 presidentes do Brasil. Saiba quem são eles

Não restam dúvidas de que a USP contribuiu para construir a história não só do Estado de São Paulo, como também do Brasil. De seus bancos saíram cientistas de prestígio, intelectuais com grande contribuição para o pensamento da sociedade e diversos artistas.

Quando o campo é o da política, não é diferente. Falando somente do cargo maior da República, a USP ajudou na formação de 14 dos 45 presidentes do Brasil, seja após sua criação, em 1934, seja na época da Faculdade de Direito de São Paulo, um dos embriões da Universidade. Saiba quem são eles.

Fotos & Fatos do câmpus Luiz de Queiroz

Azulão cruzando gerações

A fotografia da edição 198 é de Natasha de S. Ludovico Almeida, graduanda em Engenharia Agronômica pela Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” (Esalq).

Gostaria de ter sua foto do publicada no Dicas & Notícias da Biblioteca? Envie sua imagem de prédios ou paisagens do câmpus, com autoria, título e boa resolução, para comunica.dibd@usp.br.

Governança

Diagnóstico de Resíduos da Biblioteca Central da Esalq

Foi constatado 0% do lixo comum misturado com o resíduo reciclável, e 0% do resíduo reciclável misturado com o lixo comum, frente a 10,48% e 17,03% referentes aos respectivos indicadores coletados em outros setores do câmpus

O USP Recicla divulgou o diagnóstico de resíduos sólidos do Campus “Luiz de Queiroz”, realizado no mês de novembro de 2023. 

No âmbito da Divisão de Biblioteca, foram registrados 35,10 kg de resíduos recicláveis, e 12,2 kg de resíduo comum, referente a lixeira número 15 (Biblioteca Central), desses 35,1 kg foram amostrados 24 kg não apresentando rejeitos, dentre os quais:

Já para o lixo comum, dos 12,2 kg, 6,1 kg foram amostrados, apresentando somente rejeito. Dessa forma, podemos concluir que os usuários dessa lixeira estão de parabéns, pois foi constatado 0% do lixo comum misturado com o resíduo reciclável, e 0% do resíduo reciclável misturado com o lixo comum. 

Texto: Gabriele Patricia da SIlva- Bolsista do  Projeto Rotinas- USP Recicla

Novidades do Acervo

Os ricos e os pobres: o Brasil e a desigualdade

O sociólogo Marcelo Medeiros, que se dedica há décadas a estudar o assunto e é reconhecido como um dos maiores especialistas do mundo sobre o tema, nos apresenta aqui as características da desigualdade no Brasil e descreve seus principais personagens: os ricos e os pobres

Um livro indispensável para o avanço do combate à desigualdade, sem o qual qualquer projeto de futuro estará comprometido. Ano após ano, o tema da desigualdade segue no centro do debate público nacional. A desigualdade extrema traz problemas de várias ordens: submete uma grande massa de pessoas a condições degradantes, questiona os fundamentos morais da sociedade, atrapalha o crescimento econômico.

O autor aponta ainda as possibilidades e limitações de algumas das soluções comumente sugeridas para seu enfrentamento. Os ricos e os pobres: O Brasil e a desigualdade é um livro conciso, solidamente embasado, rigoroso em sua dimensão filosófica, didático e polêmico. "Marcelo Medeiros desconstrói com clareza e erudição o senso comum. Não há como falar sobre pobreza e desigualdade sem falar de política, e o autor ensina como fazer isso com rigor científico e sem ofuscar o que de fato importa por trás de um verniz tecnocrático. 

Acesso Aberto (Open Access)

Plantas medicinais e fitoterapia: tradição e ciência

Em uma linguagem didática, publicação de grupo de pesquisa da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz da USP reúne informações sobre genética, histórico das plantas medicinais e fitoterapia; está disponível para download gratuito

As plantas medicinais e fitoterápicos são amplamente utilizados no Brasil, sendo fundamental o uso adequado para garantir eficácia e segurança. Desenvolvida pelo Grupo de Extensão de Plantas Medicinais (GEPLAM), vinculado ao Departamento de Genética da Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz" (ESALQ/USP), esta cartilha tem o objetivo de disseminar conhecimento sobre o uso dessas plantas, conscientizando a população sobre a importância de valorizá-las e promover seu uso sustentável de forma educativa e resumida. 

A cartilha traz informações diversas sobre a temática, como os profissionais autorizados a prescrever esses produtos e questões relacionadas à conservação e uso sustentável da biodiversidade brasileira, destacando os perigos associados ao uso indiscriminado e seus impactos no organismo. Dessa maneira, o material busca expandir esforços de divulgação científica, oferecendo informações didáticas sobre os benefícios e potenciais riscos das plantas com propriedades medicinais.

Avisos

Horário de atendimento da Divisão de Biblioteca nas férias escolares

De 22 de dezembro de 2023 a 23 de fevereiro de 2023, o horário de atendimento na Divisão de Biblioteca da Esalq/USP será:

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Concurso Público Nacional Unificado democratiza acesso para grande parte da população brasileira

Divulgação científica

As árvores da Mata Atlântica estão severamente ameaçadas

A construção da lista de espécies ameaçadas da Mata Atlântica se baseou em diferentes critérios da IUCN

A extinção de espécies é um dos impactos mais extremos que o ser humano tem sobre a natureza. Extinção é para sempre e, a cada espécie perdida, perdemos milhões de anos de uma história evolutiva única e a oportunidade de aprender com essa história. Assim, evitar a extinção de espécies é o maior desafio para combater a atual crise global de perda da biodiversidade, que tem impacto direto nas nossas vidas, incluindo questões ligadas ao risco de pandemias, bioeconomia, biomateriais, desenvolvimento de medicamentos e vários outros serviços ecossistêmicos. O primeiro passo para frear esse processo de extinção de espécies é saber onde estão e qual é o grau de ameaça de cada espécie, o que permite a construção das chamadas Listas Vermelhas de Espécies. Estas listas nos ajudam a tomar a decisão de quais são as espécies prioritárias para investir tempo e recursos de conservação da biodiversidade.

Um estudo publicado recentemente na revista Science apresentou a Lista Vermelha das quase 5000 espécies de árvores que ocorrem na Mata Atlântica, uma das florestas mais biodiversas e ameaçadas do mundo. “O quadro geral é muito preocupante”, diz Renato Lima, professor da Universidade de São Paulo que liderou o estudo. “A maioria das espécies de árvores da Mata Atlântica foi classificada em alguma das categorias de ameaça da União Internacional de Conservação da Natureza (IUCN). Isso era esperado, pois a Mata Atlântica perdeu a maioria das suas florestas e, com elas, as suas árvores. Mesmo assim, ficamos assustados quando vimos que 82% das mais de 2000 espécies exclusivas desse hotspot global de biodiversidade estão ameaçadas”, completa Lima.

Muitas espécies emblemáticas da Mata Atlântica, como o Pau-Brasil, Araucária, Palmito-juçara, Jequitibá-Rosa, Jacarandá-da-Bahia, Braúna, Cabreúva, Canela-Sassafrás, Imbuia, Angico e Peroba, foram classificadas como espécies ameaçadas de extinção. Um total de 13 espécies endêmicas - espécies que ocorrem apenas na Mata Atlântica e em nenhum outro lugar do mundo - foram classificadas como possivelmente extintas, ou seja, podem ter desaparecido do planeta! Por outro lado, cinco espécies que antes eram consideradas extintas na natureza foram redescobertas pelo estudo. O estudo usou mais de 3 milhões de registros de herbários e de inventários florestais, além de informações detalhadas sobre a biologia, ecologia e usos das espécies de árvores, palmeiras e samambaiaçús.

Cotidiano

Projeto Equoterapia da Esalq e Fam - Faculdade de Americana anunciam parceria

Em pouco mais de duas décadas, o Projeto Equoterapia da Esalq já realizou mais de 40 mil atendimentos

Difundir conceitos e conhecimentos acerca da interação homem-cavalo, seus benefícios e ações específicas em terapias. Esse é o objetivo principal do curso de Difusão “Atividades assistidas com cavalos”, a ser ministrado no setor de Equinocultura, do departamento de Zootecnia da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq/USP).

As atividades integram uma parceria entre a Esalq e a FAM-Faculdade de Americana, e prevê a capacitação de graduandas do curso de Psicologia nas atividades do Projeto Equoterapia.

Na Esalq a iniciativa é coordenada pela professora Roberta Ariboni Brandi, da Faculdade de Engenharia de Alimentos (FZEA- ESALQ/USP), que coordena o Projeto Equoterapia ao lado do professor Sila Carneiro da Silva, ambos do departamento de Zootecnia da Esalq.

“A parceria com a FAM para capacitar profissionais da área da equoterapia é uma iniciativa muito importante, pois ajudará a suprir a escassez de profissionais com vivencia nessa área. Além disso, a oportunidade de os estudantes FAM interagirem mais com os cavalos e acompanharem as sessões de equoterapia certamente contribuirá para o enriquecimento do conhecimento e experiência deles”, aponta a professora Roberta.

Coordenadora do curso de Psicologia da FAM, a professora Cristiane Correia reforça a importância da parceria e das ações realizadas na equoterapia em prol da saúde mental. “Essa aproximação com a Esalq é um passo importante na formação dos futuros psicólogos. A equoterapia é realmente essencial para a saúde mental, e o fato da Esalq liderar essa iniciativa na região de Americana e Piracicaba é fantástico. A abordagem integrada do estágio, que envolve o trato com os cavalos, o acompanhamento dos pacientes e a orientação às famílias, certamente contribuirá significativamente para a formação dos alunos”.

Exposição aborda uma jornada pela astronomia

Entre as atividades oferecidas, jogos, conteúdos didáticos e experimentos são parte dos projetos do Clube de Ciências, realizados pelo grupo de extensão e pesquisa CRECIN – Centro de Referência em Ensino de Ciências da Natureza

Apaixonados pela astronomia e interessados em geral terão até o dia 31 de março de 2024 para conferir a exposição “Explorando o Universo: Uma Jornada pela Astronomia”. A mostra tem visitação gratuita e apresenta quatro ambientes temáticos no Museu Luiz de Queiroz, da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq/USP).

Espaços temáticos – Abrangendo diversas áreas da astronomia, a exposição visa proporcionar ao público uma experiência educativa durante o período de férias, bem como oferecer uma alternativa envolvente para instituições de ensino no início do ano letivo. A mostra foi concebida combinando conhecimentos astronômicos de maneira não apenas informativa, mas também interativa. Os visitantes são convidados a explorar conceitos por meio de experimentos práticos, promovendo uma aprendizagem dinâmica e divertida.

Espaço 1 – Instrumentos astronômicos

Ao introduzirmos o tema, são destacados elementos presentes na história da astronomia que auxiliaram na observação dos astros e entendimento do cosmos, como a esfera armilar, o astrolábio e o telescópio. Ainda, podemos ver um pouco mais sobre a importância das mulheres nesta área da ciência, com suas descobertas e avanços.

Espaço 2 – Explorando o universo

Falar sobre os processos de formação do cosmos, entender como nosso Sistema Solar é composto e como se dá a vida de uma estrela são parte dos conteúdos deste ambiente. Aqui, o público poderá interagir com dinâmicas, experimentos e jogos, elaborados para abordar maiores detalhes sobre planetas, a lua, gravidade, dentre outros.

Espaço 3 – Constelações

Em uma sala escura, será possível observar o fenômeno de eclipse e as constelações, com destaque para algumas figuras de povos indígenas brasileiros. Ainda, há um espaço para tentar montar constelações, baseado apenas na observação.

Espaço 4 – Estações do ano e calendários

Vamos entender melhor como funcionam as estações do ano em nosso planeta e seus diferentes momentos. Junto a isso, uma série de calendários narram a trajetória da marcação de tempo feita pela humanidade.