Dicas & Notícias da Divisão de Biblioteca da USP/ESALQ | Ano: 2024 | Número: 217

Período:07 a 13/06/2024 | Elaboração: Antonio C. Fabretti Facco

Fotos & Fatos do câmpus Luiz de Queiroz

Banco com Luiz de Queiroz

A fotografia da edição 217 do Dicas & Notícias é de Ronaldo Caprecci, funcionário da Divisão de Biblioteca da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz. O "Banco com Luiz de Queiroz" é uma escultura de 150 quilos, em exposição permanente, assentada nos jardins do entorno do Prédio Central da Esalq desde 03 de junho de 2019.  

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2 vagas de estágio remunerado na Biblioteca Central da USP/Esalq

O bosista receberá R$ 700,00 por 10 horas semanais de estágio. As inscrições vão até 26 de junho de 2024

A Comissão de Bolsas e Estágios (CBE) da Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”, com base nas propostas do Plano de Metas da USP e da ESALQ, tornam público o presente Edital de abertura de inscrições, visando à seleção de candidatos a bolsa de Atividade Acadêmica, para a vigência de 01/julho/2024 a 31/dezembro/2024.

O Programa de Bolsas de Atividade Acadêmica é voltado para o desenvolvimento de atividades acadêmicas que não atendem as habilidades e competências de formação profissional dos cursos de graduação e para o atendimento de setores que não se enquadram nos programas de bolsa de pesquisa e extensão da Universidade de São Paulo.

As bolsas serão concedidas por um período de até 6 meses e não há restrições quanto à idade, ao fato de um estudante já ser graduado por outro curso e quanto ao semestre/ano de ingresso do estudante na instituição.  Estarão impedidos de participar do processo de seleção alunos de graduação que possuam comprovada responsabilidade em transgressões ao regime disciplinar.

A Biblioteca Central oferece 2 vagas para o período diurno, para atuar no setor de atendimento. O início de atividade será a partir de 01/07/2024, sendo 10hs semanais de atividades e remuneração no valor de R$700,00/mês.

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Produtos & Serviços

Empréstimo entre Bibliotecas

O livro que você procura está em outra biblioteca fora do campus? Fique tranquilo, nós temos um meio para trazê-lo para você!

O Empréstimo entre Bibliotecas (EEB) é uma modalidade de empréstimos que possibilita ao usuário da ESALQ o acesso a livros, teses e monografias de outras bibliotecas, com a comodidade de retirá-los na Biblioteca Central.

Para utilizar o serviço é necessário estar vinculado ao sistema de empréstimo unificado da USP e cadastrado no sistema SISWEEB.

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Novidades do Acervo

Contabilidade empresarial e gerencial instrumentos de análise, gerência e decisão

Livro-texto para as disciplinas Contabilidade Introdutória e Contabilidade Geral dos cursos de Administração, Ciências Contábeis, Economia e Direito

A 19ª edição de Contabilidade Empresarial e Gerencial foi atualizada de acordo com as Normas Internacionais de Contabilidade (IFRS), expressadas pelos pronunciamentos do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) e pelas Normas Brasileiras de Contabilidade (NBC). 

Este é um livro diferenciado, que trabalha além da mecânica de escrituração e da elaboração das demonstrações financeiras: o foco é trazer compreensão dos relatórios contábeis ao leitor.

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Avisos: Fique a Dica!

Fique atendo ao horário da Biblioteca do LES no dia 21/06

A Biblioteca do LES realizará o serviço de sanitização dos ambientes, cujo objetivo é garantir a segurança sanitária de funcionários e usuários das bibliotecas do campus

No dia 21 de junho de 2024, o expediente na Biblioteca do LES se encerrará às 17h30 em virtude do serviço de sanitização dos ambientes.

A sanitização elimina bactérias, ácaros e fungos (mofo); combate aos processos alérgicos respiratórios como rinite, asma, bronquite, entre outros; previne o contágio por doenças como pneumonia, tuberculose e meningite; controla a deterioração e eliminação do mau cheiro provocado por mofo em cortinas, carpetes, móveis, livros e outros objetos.

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Águas subterrâneas: como prolongar a vida do Aquífero Guarani?

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Da moenda para a célula a combustível: caldo de cana é usado para produzir energia elétrica

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Descoberta de bactérias para biofertilizantes rende prêmio de melhor artigo científico

Acesso Aberto

Uma década de inovação no “Guia Alimentar para a População Brasileira”

Com base em um conceito ampliado de alimentação saudável, a nova edição transformou a forma como entendemos a nutrição, integrando aspectos culturais, sociais e ambientais e inspirando políticas públicas e práticas alimentares em vários países

Em 2024, o Guia Alimentar para a População Brasileira, desenvolvido em parceria com o Núcleo de Pesquisas Epidemiológicas em Nutrição e Saúde (Nupens), comemora uma década desde o lançamento de sua edição mais recente. Reconhecido como uma referência mundial, o guia desempenhou um papel crucial ao promover dietas saudáveis e sustentáveis e alertar sobre os perigos dos ultraprocessados.

Uma das inovações significativas da segunda edição do guia foi a adoção de um conceito ampliado de alimentação saudável. As recomendações passaram a considerar, além do impacto da dieta na saúde, os aspectos culturais, econômicos, sociais e ambientais da alimentação.

Para Kamila Gabe, doutora em Nutrição e pesquisadora do Nupens, essa mudança representou uma grande evolução em relação à edição de 2006, que se concentrava em um paradigma de alimentação saudável puramente biológico, reduzindo a alimentação à soma de nutrientes. Outra inovação importante foi a incorporação de recomendações baseadas exclusivamente no nível de processamento dos alimentos, incluindo a de evitar os ultraprocessados.

Cai interesse por programas de pós-graduação no país

Universidades e governo avaliam mudanças nos cursos de mestrado e doutorado

O sistema brasileiro de pós-graduação, que atende atualmente mais de 320 mil alunos em programas de mestrado e de doutorado acadêmicos ou profissionais, vive uma crise complexa marcada por problemas que se sobrepõem. O número de estudantes titulados cresceu sem parar por mais de três décadas, atingindo um pico de 24,4 mil doutores e 70,1 mil mestres em 2019, mas esse fôlego arrefeceu na pandemia, com o fechamento de laboratórios e o adiamento de projetos. Passada a emergência sanitária, a crise permaneceu. Há entraves para retomar o ritmo anterior: em 2022, o contingente de formados ainda estava 13% abaixo do de 2019. Em várias áreas do conhecimento, menos candidatos se dispõem a pleitear as vagas dos programas.

“A pandemia ofuscou dois processos que já tinham começado antes dela: um afastamento dos interessados na pós-graduação, principalmente devido à perda no valor de bolsas, e uma redução da atratividade desse tipo de formação em grupos de pessoas que, no passado, costumavam procurá-la”, afirma a cientista política Rachel Meneguello, pró-reitora de Pós-graduação da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). A versão preliminar do novo Plano Nacional de Pós-graduação (PNPG), que deve ser lançado no segundo semestre pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), forneceu um diagnóstico do descrédito. Em mais de 20 áreas do conhecimento avaliadas pela Capes, a oferta de vagas é maior do que a procura em ao menos um quarto dos programas de mestrado e de doutorado. É certo que, no ano passado, houve um reajuste de 40% no valor das bolsas federais de pós-graduação, depois de mais de uma década de estagnação, cujos efeitos ainda não puderam ser avaliados.

Divulgação Científica

Novo programa da Fapesp, coordenado por docentes da Unesp, Unicamp e USP, quer inserir o Brasil na corrida por tecnologias quânticas

Iniciativa prevê investimento de até R$ 150 milhões em cinco anos para impulsionar as pesquisas no estado de São Paulo. Objetivos incluem criar uma comunidade nacional de estudiosos e atrair cientistas de fora para inserir país no cenário global de desenvolvimento tecnológico

O dia 31 de dezembro de 1999 foi marcado pela clássica contagem regressiva de ano novo mas, também, por outra que atormentava parte da população. Acreditava-se que, por conta do fim do milênio, os computadores não entenderiam a mudança de ano, o que levaria a uma pane geral em sistemas e serviços. O evento foi tão marcante que ficou conhecido como “bug do milênio”. Apesar do medo, o ano virou e nenhum bug aconteceu. As tecnologias continuaram cumprindo seu papel e sendo desenvolvidas sem erros inesperados causados por uma má formatação do calendário.

Hoje, algumas nações correm contra uma nova contagem regressiva digital: a do Q-Day, o dia em que um computador quântico alcançará a capacidade de quebrar as criptografias clássicas, revolucionando os parâmetros de privacidade e a segurança cibernética em um mundo hiperconectado. Nesse contexto, os países que já estão investindo no desenvolvimento de tecnologias quânticas estão na dianteira. Apenas no ano de 2023, o montante investido globalmente nesta área de pesquisas ultrapassou os US$ 38  bilhões. A maior parte ocorreu em pesquisas financiadas pela China (US$ 15 bilhões), seguida pelo Reino Unido (US$ 4 bilhões) e pela Alemanha (mais de US$ 3 bilhões).

Cabras, coelhas e vacas transgênicas produzem fármacos de uso humano

Medicamentos podem ser extraídos do leite de animais geneticamente modificados

Em um artigo científico publicado em março deste ano na revista Biotechnology Journal, pesquisadores das universidades de São Paulo (USP), do Norte do Paraná (Unopar) e de Illinois, nos Estados Unidos, mostraram que uma vaca transgênica que eles desenvolveram havia produzido leite contendo insulina humana. O hormônio controla os níveis de glicose no sangue, essencial para quem tem diabetes. O trabalho, uma prova de conceito, não prosseguiu, mas alimenta a possibilidade, já indicada por outros grupos de pesquisa, de produzir medicamentos de uso humano na glândula mamária de vacas, cabras e coelhas modificadas geneticamente (ver infográfico mais abaixo).

Ainda não há fármacos desse tipo produzidos no Brasil. No exterior, a Agência de Medicamentos da Europa (EMA) e a Food and Drug Administration (FDA), órgão que regula alimentos e remédios nos Estados Unidos, aprovaram em 2006 e 2009, respectivamente, o primeiro medicamento do gênero, uma antitrombina humana recombinante. Produzida em leite de cabras transgênicas pela farmacêutica norte-americana LFB Biotechnology, ela é indicada para pessoas com deficiência hereditária da proteína antitrombina. Essa molécula inibe a coagulação do sangue e reduz o risco de obstrução dos vasos sanguíneos e de infarto.


Cotidiano

Projeto Mulheres que alimentam cidades está na final de desafio internacional

O projeto “Mulheres que alimentam cidades”, realizado por docentes e estudantes da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq/USP), é um dos finalistas do Food Systems Innovation Challenge (Desafio de Inovação em Sistemas Alimentares), iniciativa organizada pela Wageningen University & Research (WUR), em parceria com a Esalq e outras universidades internacionais

A equipe da Esalq tem orientação da professora Ana Dionísia Novembre, do departamento de produção Vegetal da Esalq, coorientação da professora Nathalia Nascimento, do departamento de Ciências Florestais da Esalq e composta pelas estudantes Joana Gabriela Coutinho Soares (Engenharia Florestal), Vanessa Alves Arantes Valério (Administração) e Camila Lopes de Moraes (Gestão Ambiental).

Na prática, a equipe está entre as 18 finalistas, que receberam financiamento inicial para implementação do projeto de inovações em sistemas alimentares num contexto local.

O projeto nasceu em 2021, no Laboratório de Educação e Política Ambiental – OCA, do departamento de Ciências Florestais da Esalq. O pontapé inicial foi uma pesquisa de mestrado que visava mapear iniciativas agroecológicas lideradas por mulheres na cidade de Itatinga. Nesse processo, membros do laboratório na época conheceram a iniciativa da Horta Comunitária Cheiro Verde e passaram a Auxiliar em alguns processos, principalmente na gestão da horta. Em 2023, o projeto passou a ser adaptado para Piracicaba, quando o grupo decidiu trabalhar a proposta como um piloto para ser utilizado como modelo para implementação em outras cidades.

Novo e-book “cidades MIL : além da inteligência artificial e inovação social com ESG e agenda 2030”

Esta obra reúne produções voltadas à proposta das Cidades MIL da UNESCO, trazendo uma atualização da temática central de Alfabetização Mediática e Informacional (AMI)

A AMI apresenta a proposição de, tendo o cidadão como foco, educar as cidades na compreensão da nova realidade híbrida, associando físico e digital, que caracteriza a sociedade do conhecimento.

Tal educação pressupõe a formação de pessoas cidadãs que tenham pensamento crítico e criativo, que compreendam como se fabricam as narrativas e notícias e que possam discernir o intertexto nas comunicações.

Este é o contexto que está presente na obra, a qual nos brinda com produções de autores de diversos continentes, profissionais que atuam na América Latina e no Caribe, na África, na Europa e na Ásia.


Casa do Produtor Rural lança site

O site foi desenvolvido com o suporte da Fundação de Estudos Agrários Luiz de Queiroz - Fealq, parceira da Casa do Produtor Rural, e recebeu apoio institucional da Comissão e do Serviço de Cultura e Extensão Universitária - CCEx/SVCEx

O lançamento do site da Casa do Produtor Rural promete ser significativo para a comunidade rural e a universidade, pois visa conectar as pessoas de maneira eficaz, permitindo que produtores rurais acessem informações atualizadas sobre técnicas agrícolas, boas práticas de manejo e novidades do setor. Servirá como um ponto de encontro virtual para compartilhar desafios e soluções, facilitando a cooperação entre agricultores, pesquisadores e estudantes.

“Queremos proporcionar um avanço na integração entre a universidade e a sociedade. Esperamos que, através desta iniciativa, seja possível fortalecer a agricultura local e incentivar a inovação. A comunidade acadêmica também se beneficiará, podendo enviar conteúdo e, ao mesmo tempo, oferecer um suporte técnico diretamente ao produtor rural”, destacou Marcela Matavelli, coordenadora da Casa do Produtor Rural.

Com uma interface intuitiva e diversas funcionalidades, como notícias, previsão do tempo, cotações agropecuárias, artigos e galerias de podcasts, e-books e vídeos técnicos, as seções oferecerão uma experiência completa e enriquecedora para seus usuários. 

Também haverá uma área exclusiva para atender os agricultores de todo o Brasil, permitindo que enviem suas dúvidas e consultem arquivos previamente elaborados. Para aqueles que desejam expandir seus conhecimentos, o site terá uma seção dedicada à divulgação de eventos e cursos promovidos pela Casa do Produtor Rural e seus parceiros.

Opotunidades

USP tem bolsas para doutores atuarem em gestão acadêmica de projetos de diversas áreas

Programa de Formação em Gestão Acadêmica de Projetos de Pesquisa (FGA) está com inscrições abertas para pesquisadores; as bolsas são no valor de R$ 8.479,20 pelo período de um ano, podendo ser prorrogadas

Programa de Formação em Gestão Acadêmica de Projetos de Pesquisa (FGA) está com inscrições abertas para pesquisadores; as bolsas são no valor de R$ 8.479,20 pelo período de um ano, podendo ser prorrogadas

A Pró-Reitoria de Pesquisa e Inovação (PRPI) da USP está selecionando pesquisadores com doutorado para o Programa de Formação em Gestão Acadêmica de Projetos de Pesquisa (FGA). São vagas em várias áreas, coordenadas por pesquisadores da Universidade que foram contemplados no Edital FGA 2024. Os selecionados receberão bolsa no valor R$ 8.479,20 pelo período de 12 meses, com possibilidade de prorrogação por mais 12 meses.

Os bolsistas contribuirão para suprir a necessidade de formação de profissionais capacitados para atuar como gestores acadêmicos de projetos, com o objetivo de otimizar o tempo dos pesquisadores e dar maior competitividade internacional à pesquisa, fomentando o avanço das áreas de conhecimento e inovação da Universidade.

Cada área possui edital específico, com regras, prazos de inscrição e formas de seleção determinadas pelo coordenador. Confira as oportunidades e atenção às datas de inscrição, alguns processos já se encerram nos primeiros dias de janeiro:

Depois das propostas contempladas no Edital para distribuição de bolsas do Programa de Formação em Gestão Acadêmica de Projetos de Pesquisa – 2024 [clique aqui], estão sendo divulgados os editais para seleção de doutores para o fim de exercerem atividades no seio de cada projeto.

Radar

Estudo observa a ocorrência de Aflatoxina M1 e identificação de fraude em queijos de búfala e cabra

Um estudo ainda em desenvolvimento no Laboratório de Biologia Molecular e Micotoxinas (LABMIC), da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq/USP), trabalha com a verificação da ocorrência de aflatoxina M1 e a identificação de fraude em queijos de búfala e cabra

O consumo de leite de búfala e de cabra, juntamente com seus derivados lácteos, como iogurtes, manteiga e queijos, está aumentando. No entanto, o leite e o queijo estão entre os produtos mais sujeitos as fraudes. A adição não declarada de leite de vaca ao leite de outras espécies, mesmo em pequenas quantidades, representa um risco tanto financeiro quanto para a saúde do consumidor, que espera adquirir produtos exclusivamente feitos com leite de outra espécie. A presença de aflatoxina M1 também representa um risco para o consumidor por causarem sérios riscos à saúde humana por apresentar evidências de carcinogenicidade em animais, podendo ser encontrada em leite e seus derivados. A AFM1 ocorre quando animais produtores de leite ingerem alimentos contaminados pela aflatoxina B1, que é uma micotoxina (substância produzida por fungos), principalmente Aspergillus flavus e A. parasiticus, é metabolizada no fígado, resultando na excreção de 1 a 2% no leite na forma de AFM1. 

Sob orientação da professora Aline Cesar e da Especialista Maria Antonia Calori, do departamento de Ciência e Tecnologia de Alimentos, as alunas do Grupo de Extensão em Biologia Molecular e Micotoxinas (GEBMIC), Letícia Medeiros Naval, Raphaela Romeu Rosa, Ana Julia Bernardi de Souza e Laura Woigt Pian, avaliam a presença de aflatoxina M1 (AFM1) em queijos de cabra e búfala, devido à escassez de estudos nessa área no Brasil. “Além disso, o projeto também pretende verificar a autenticidade dos queijos de cabra e búfala comercializados, identificando possíveis fraudes que possam afetar a confiança e segurança dos consumidores”, conta Leticia Naval, integrante da equipe.

As alunas explicam que micotoxinas são substâncias químicas produzidas por alguns fungos presentes em uma variedade de grãos, condimentos, algumas frutas e seus derivados, podendo representar sérios riscos à saúde quando ingeridas por humanos ou animais. A presença das aflatoxinas B1, B2, G1 e G2, e M1 é regulamentada devido aos problemas que podem causar quando ingeridas pelas pessoas. “O controle dessas toxinas na cadeia alimentar é crucial para diminuir os riscos à saúde, e limites máximos tolerados são estabelecidos por órgãos reguladores, como a ANVISA no Brasil, para proteger a população do consumo de alimentos contaminados”, detalha Raphaela Rosa. 

Publicar em revistas científicas impressas está ficando obsoleto

Diretora da Esalq é designada com vice=coordenadora do Centro Usp-China

A diretora da Esalq, professora Thais Vieira, acaba de ser designada como vice-coordenadora do Centro USP-China. Aprovado em reunião do Conselho Universitário da USP, realizada no dia 21 de maio, o Centro USP-China será vinculado diretamente à Reitoria e centralizará as ações de colaboração entre a Universidade e as diferentes instituições chinesas. O novo centro terá coorndenador o professor Ricardo Trindade, do IAG/USP e terá quatro eixos temáticos para as atividades: Ciências agrárias; Geociências e meio ambiente; Ciências da saúde; e Línguas, cinema, design e arquitetura.

“Este novo centro se insere no contexto das ações de internacionalização in house da USP, com a criação de diversos centros internacionais em diferentes campi da Universidade, dentre os quais o Instituto Pasteur, o Centro internacional para Engenharia Genética e Biotecnologia (ICGEB, na sigla em inglês), o Centro Nacional de Pesquisa Científica (CNRS, na sigla em francês) e o Centro Internacional de Saúde Planetária com o Instituto Max-Planck. Com a criação do Centro USP-China e outros centros internacionais de pesquisa, a USP se consolida como o eixo de referência em pesquisa científica e inovação na América Latina”, destacou o reitor Carlos Gilberto Carlotti Junior em entrevista ao Jornal da USP.

Permissões excessivas a aplicativos de celular podem expor dados a riscos

Segundo especialista, usuários costumam aceitar todos os termos e permitir acessos às vezes desnecessários a dados pessoais

Os sensores dos smartphones, como câmeras, microfones, localização e acesso ao armazenamento, são essenciais para muitas funcionalidades e, em alguns casos, são necessários para o funcionamento adequado dos aplicativos nos smartphones. No entanto, ao aceitar automaticamente todos os termos e condições e permitir acessos excessivos a essas funções, os usuários podem estar expondo a risco alguns dados sensíveis.

Atualmente, os principais sistemas operacionais presentes nos aparelhos, o iOS, da Apple, e as interfaces baseadas no sistema Android, do Google, solicitam permissões para que os programas acessem esses dados e os usuários costumam aceitar tudo, às vezes desnecessariamente. 

De acordo com o professor Evandro Ruiz, do Departamento de Computação e Matemática (DCM) da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP) da USP, “muitas vezes, quando instalamos um novo aplicativo no telefone, logo aceitamos todos os termos e condições impostas pelo aplicativo sem nos atentarmos para as consequências. Algumas delas envolvem o aumento de ofertas comerciais indesejadas e uma maior exposição de informações pessoais”, alerta o especialista.

Para Ruiz, o problema surge quando os usuários percebem uma quantidade de permissões excessivas dadas a determinados aplicativos e desejam modificar ou restringi-las. Ele ressalta que desinstalar e reinstalar um aplicativo não resolve o problema, pois os aplicativos tendem a manter as permissões anteriores.