Dicas & Notícias da Divisão de Biblioteca da USP/ESALQ | Ano: 2023 | Número: 190

Período: 20  a 26/10/2023 | Elaboração: Antonio Carlos Fabretti Facco

Fotos & Fatos do câmpus Luiz de Queiroz

Na beira da lagoa, ao pôr do sol

A imagem destaque da edição 190 é de autoria de Vinicius Alberici, aluno de Pós-Graduação em Ecologia Aplicada da Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” (Esalq), que registrou as lindas cores do entardecer em frente ao Pavilhão de Engenharia

Gostaria de ter sua foto do publicada no Dicas & Notícias da Biblioteca? Envie sua imagem de prédios ou paisagens do câmpus, com autoria, título e boa resolução, para comunica.dibd@usp.br.

Destaque

A colaboração da Esalq aos objetivos da Ciência Aberta

A Ciência Aberta (Open Science) é um movimento mundial que tem por objetivo tornar o processo e o conhecimento científico aberto e compartilhado para a comunidade científica e para toda a sociedade

Em comemoração à XXVI Semana do Livro e da Biblioteca na USP (23 a 29 de outubro) e da Semana do Acesso Aberto 2023, registramos a programação das Bibliotecas da Agência de Biblioteca e Coleções Digitais da USP- ABCD e o Simpósio “Ciência Aberta, além do acesso aberto: conhecimento acessível, global e democrático”, que está acontecendo no Teatro da Faculdade de Medicina da USP

Dentro deste contexto e celebrando esta semana, queremos ressaltar a produção docente da ESALQ, disponível em acesso aberto, através das duas maiores plataformas de conteúdo, a Web of Science e a Scopus

Como podemos ver no quadro acima, mais de 50% dos “papers” indexados são “open acess” em ambas as plataformas e, mais especificamente no quadro da Scopus, abaixo, vemos que cada artigo obteve uma média de 13,9 citações e o impacto normalizado, em 1.24 significa que o impacto dos artigos da ESALQ é maior do que a média obtida por outras instituições.

Em apoio ao movimento de acesso aberto, em consonância com os objetivos da Agência, a Biblioteca da ESALQ coloca à disposição do cidadão, além dos produtos da ABCD, sua própria plataforma de publicações abertas e a Série Produtor Rural, criada há 25 anos para distribuir conteúdo gratuito ao pequeno produtor rural.

Dessa forma, toda a comunidade da ESALQ, por meio da produção acadêmica, cumpre seu papel na Missão da Universidade de São Paulo: Ensino, Pesquisa e Extensão.

Produtos & Serviços

"Falar da importância das árvores de forma lúdica" - Biblioteca em Foco, com Gilberto José de Moraes

“As Árvores e seus Amigos” é uma sequência do livro “A Incrível Vida no Solo”, dos mesmos autores, e lançado pela Editora FEALQ em 2018

Na edição de estreia do novo programa "Biblioteca em Foco", parceria da TV USP Piracicaba com a Divisão de Biblioteca da Esalq, a bibliotecária Márcia Saad recebe o professor Gilberto José de Moraes, docente aposentado do Departamento de Entomologia e Acarologia da Esalq/USP.

Na  conversa sobre a obra "As Árvores e seus Amigos", o convidado apresenta sua mais recente publicação, um livro ilustrado, voltado ao público infantil, desenvolvido em parceria com a professora María Magdalena Vázquez González (Universidade de Quintana Roo – México) e a ilustradora Patrícia Milano.

A importância do ORCiD para os pesquisadores da Esalq

ORCiD ajuda a melhorar a eficiência, a precisão e a transparência na pesquisa acadêmica, beneficiando pesquisadores, a USP e a comunidade científica como um todo

Recomendo que todos os pesquisadores da Esalq  adotem o registro ORCiD Autenticado USP. Instituições como a CAPES e revistas internacionais como a Nature passaram a exigir o registro ORCiD em alguns de seus processos. Em breve, isso também vai acontecer na USP. Antecipe-se e esteja preparado para as mudanças. 

O ORCiD (Open Researcher and Contributor ID) é um identificador digital internacional gratuito para pesquisadores, único capaz de reunir as informações dos outros identificadores (ResearcherID, ScopusID, GoogleID).

Novidades do Acervo

Fitorremediação em solos contaminados com herbicidas

Este livro foi confeccionado para alunos de graduação e pós-graduação de Ciências Biológicas, Biotecnologia, Agronomia e Engenharia Florestal

A Fitorremediação é o processo que utiliza as plantas como agentes de purificação de ambientes aquáticos ou terrestres, contaminados ou poluídos pelo depósito de substâncias orgânicos e/ou inorgânicas como elementos químicos.

Neste livro o assunto é tratado como tema especifico a substância contaminante os herbicidas que são utilizados em larga escala devido a sua aplicabilidade no sistema produtivo no Brasil. Permitindo conhecer com pesquisas existentes melhor a técnica. 

Texto: divulgação

Acesso Aberto (Open Access)

Coletivo Autista da USP lança guia com práticas inclusivas voltado para professores e funcionários

E-book educa sobre o Transtorno do Espectro Autista e pauta a inclusão na Universidade

A euforia do ingresso na USP vem acompanhada de uma série de pressões e muita interação com desconhecidos — além de uma gama de novos sistemas digitais. As diversas plataformas oferecidas pela Universidade — como o portal dos alunos Jupiterweb, a plataforma de disponibilização de materiais Moodle, e o sistema Apolo, voltado para cultura e extensão — geram dificuldades na adaptação e são um obstáculo na inclusão de alunos autistas. “É muito difícil achar informações sobre como funcionam esses serviços”, conta Amanda Corrêa, membra do Coletivo Autista da USP. A estudante de letras relata sentir muita dificuldade em fazer novas amizades e, por isso, no começo do curso não tinha a quem recorrer com suas dúvidas. Os empecilhos técnicos, contudo, são só os primeiros de muitos desafios que alunos autistas enfrentam na Universidade.

Dificuldades para fazer novas amizades e se relacionar em trabalhos em grupo, além da falta de um canal institucionalizado para comunicar adaptações pedagógicas necessárias são algumas das dificuldades relatadas por alunos com autismo, que encaram um campus pouco conscientizado e com falta de estruturas inclusivas.

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Reitoria divulga comunicado sobre calendário acadêmico da graduação

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“Congresso de Graduação da USP” discute o uso da inteligência artificial no ensino superior

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Fuvest divulga relação de candidatos por vaga e inscritos no vestibular 2024

Divulgação científica

Microrganismos são capazes de degradar poluente de esgoto altamente tóxico

Microrganismos eliminam o tetrabromobisfenol A (TBBPA), aditivo usado para evitar chamas em plásticos e tecidos e que no meio ambiente apresenta efeitos tóxicos e cancerígenos

Na Escola de Engenharia de São Carlos (EESC) da USP, uma pesquisa obteve importantes avanços no uso de biossistemas para tratamento de esgotos. Com uma combinação de técnicas de análise genética, os pesquisadores identificaram microrganismos capazes de degradar o tetrabromobisfenol A (TBBPA), um aditivo usado para evitar chamas em plásticos e tecidos, e que ao chegar ao meio ambiente apresenta efeitos tóxicos e cancerígenos. As conclusões do trabalho estão reunidas na tese de doutorado de Williane Vieira Macêdo, defendida na EESC, que recebeu menção honrosa no Prêmio Capes de Tese 2023, na categoria Engenharias I, e deu origem a seis artigos científicos.

“Biossistemas anaeróbios são aqueles nos quais microrganismos consomem a matéria orgânica sem a presença de oxigênio dissolvido no meio”, explica ao Jornal da USP o professor Marcelo Zaiat, da EESC, orientador do trabalho. “Vários grupos microbianos, por meio de respiração anaeróbia ou fermentação, atuam neste sistema, que se dá em várias etapas metabólicas, tendo como produto o biogás, composto majoritariamente por metano e dióxido de carbono.”

Williane Macêdo relata os efeitos nocivos do poluente analisado no trabalho. “O TBBPA é um aditivo retardante de chama, ou seja, ele é aplicado a diversos materiais para reduzir a propagação de chama em materiais como plásticos, tecidos, móveis, eletrônicos, materiais de construção civil, encanamentos, entre outros”, observa ela. “O poluente se desprende das superfícies com o desgaste natural dos produtos e chega até o ar, poeira, e demais superfícies, atingindo assim as redes de esgotos.”

Cotidiano

A agroecologia e o enfrentamento da insegurança alimentar

A iniciativa reúne voluntários e integrantes de diversas entidades, instituições e coletivos e um projeto desenvolvido na Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq/USP) tem como objetivo apoiar o movimento nas suas atividades de gestão e planejamento

Promover um sistema de financiamento coletivo com recursos vindos da sociedade civil para a aquisição de alimentos de produtores rurais, de base familiar e agroecológica, com o propósito de distribuir para comunidades localizadas nas periferias da cidade de Piracicaba.

Este é o mote do Movimento Tô Aqui. A iniciativa reúne voluntários e integrantes de diversas entidades, instituições e coletivos e um projeto desenvolvido na Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq/USP) tem como objetivo apoiar o movimento nas suas atividades de gestão e planejamento.

Na prática, Luisa Filgueiras Issas, estudante do curso de Gestão Ambiental da Esalq, tem contribuído com as montagens e entregas das cestas verdes e na realização de oficinas e palestras, que costumam acontecer aos finais de semana. Luisa tem a orientação da professora Taitiany Karita Bonzanini, do departamento de Economia, Administração e Sociologia e reforça que a iniciativa se desenvolve por meio de um processo de autogestão, empoderamento e protagonismo dos participantes. “Além da participação na preparação das cestas e outras atividades de gestão, pretendo atuar no desenvolvimento de atividades executivas junto ao elo de comunicação, preparando materiais de divulgação e investindo na comunicação interna”. A orientadora Taitiâny lembra ainda que o projeto de parceria com o movimento teve início em anos anteriores com outra docente da Esalq. "Tudo começou com a professora Laura Martirani, que também era docente do meu departamento e coordenou essa parceria até recentemente. A partir desse ano, a professora Laura deixou a Esalq e gentilmente me convidou para seguir na orientação da iniciativa", explica a professora.

Esalq/USP e Cirad assinam acordo de cooperação

O acordo tem prazo de vigência de 5 anos e prevê a cooperação acadêmica em áreas de muito interesse a partir de intercâmbio de docentes e pesquisadores, alunos de graduação e de pós-graduação, elaboração conjunta de projetos de pesquisa, além da organização conjunta de eventos científicos e culturais, intercâmbio de informações e publicações acadêmica

Na tarde de 23 de outubro de 2023 a Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq/USP) e o Cirad, organismo francês de pesquisa agronômica e de cooperação internacional para o desenvolvimento sustentável das regiões tropicais e mediterrâneas assinaram um acordo de cooperação acadêmica.

A diretora da Esalq, professora Thais Vieira, reiterou a importância da parceria. “Temos uma sólida parceria com escolas e instituições francesas, nosso programa de dupla diplomação na graduação contempla hoje três dos nossos sete cursos, ou seja, já temos uma grande mobilidade envolvendo intercâmbio de docentes e alunos e agora essa parceria possibilita a mobilidade entre pesquisadores e o desenvolvimento de projetos de pesquisa”.

Para o diretor do Cirad para a América Latina Pierre Marraccini, a aproximação com a Esalq amplia as possibilidades de sucesso do instituto no continente. “Esse acordo reforça ainda mais a aproximação entre os dois países, lembrando que o relacionamento entre Brasil e França tem produzido conhecimento relevante em diversas áreas”.

Estiveram presentes ainda na assinatura do documento, pela Esalq, José Belasque Junior, docente do Departamento de Fitopatologia e Nematologia, presidente da Comissão de Relações Internacionais, membro do GT Inovação/Comissão de Pesquisa e Inovação e presidente do Conselho Deliberativo da EsalqTec, Pedro Henrique Santin Brancalion, docente do Departamento de Ciências Florestais (coordenador técnico do convênio Esalq/USP – Cirad); e Luiz Carlos Estraviz Rodriguez, chefe do Departamento de Ciências Florestais.

Projeto Arboreto completa um ano com visitas guiadas às árvores centenárias da USP em Piracicaba

Projeto que vai transformar parque da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz da USP em jardim botânico oferece a atividade diariamente até 15 de novembro

Iniciativa que pretende transformar o parque da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) da USP em um jardim botânico de árvores brasileiras, o Projeto Arboreto está promovendo, até o dia 15 de novembro, visitas guiadas para que o público conheça as icônicas e centenárias árvores do local, tendo como guias alunos de graduação do curso de Engenharia Florestal.

Para participar, basta comparecer ao campus da USP em Piracicaba, na Avenida Pádua Dias, 11. As trilhas são diárias, com duração de 45 a 60 minutos, de segunda a sexta-feira, das 17h30 às 18h30, e aos sábados e domingos, das 16h às 17h e das 18h às 19 horas. São apresentadas no trajeto as características botânicas e fatos marcantes sobre a história do parque da Esalq.

O Projeto Arboreto Luiz de Queiroz pretende resgatar o projeto original do parque da Esalq de 1905, promovendo melhorias, atualizações e enriquecimento das árvores mantidas no campus. O projeto prevê, ainda, a construção de um centro de vivência e visitação, que ampliará experiências educativas e de lazer a céu aberto para a comunidade externa à Universidade. O parque da Esalq ocupa uma extensa área com mais de 200 hectares e reúne uma coleção única de árvores, que se integram às atividades de ensino e pesquisa da instituição.

Esalq recebe cinco estrelas em todos os cursos avaliados

Vale lembrar que a Esalq oferece 430 vagas anuais e o ingresso é feito via vestibular da Fuvest, Enem/USP e Provão Paulista

A Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq/USP), unidade da USP em Piracicaba, recebeu na segunda-feira, 23 de outubro, comunicado do Guia da Faculdade, sinalizando as estrelas que cada um de seus sete cursos superiores avaliados recebeu no ano de 2023.

Nessa avaliação, a Esalq conquistou nota máxima, cinco estrelas, nos seus cursos de graduação. São eles: Administração, Ciências Biológicas, Ciências Econômicas, Ciências dos Alimentos, Engenharia Agronômica, Engenharia Florestal e Gestão Ambiental. Desde então, o resultado da avaliação do Guia da Faculdade 2023, que é fruto da parceria entre a Quero Educação e o jornal O Estado de São Paulo, foi divulgado pelo periódico. Confira os cursos da Esalq.

A diretora da Esalq, professora Thais Vieira, falou do desafio em manter as cinco estrelas todos os anos. “É muito gratificante termos, por mais um ano, todos os nossos cursos de graduação avaliados com a pontuação máxima de cinco estrelas por essa avaliação externa que é feita por pares de forma comparativa com outros cursos do país inteiro, em diferentes instituições e em diferentes regiões. Manter as cinco estrelas é resultado de um esforço contínuo, que vem do trabalho dos departamentos, das coordenações de curso, da comissão de graduação e da Esalq”.

Radar

Comunidade USP: somos mais de 120 mil pessoas

Número inclui estudantes, professores, pesquisadores e funcionários registrados no Anuário Estatístico 2023; maioria é do gênero masculino e branco

Quem são as pessoas que estudam, pesquisam e trabalham em uma das principais universidades da América Latina? As respostas estão no Anuário Estatístico da USP, um censo que reúne dados e estatísticas demográficas e acadêmicas. A publicação é divulgada desde 1987.

Nas palavras do reitor Carlos Gilberto Carlotti Junior: é uma “importante ferramenta para dar visibilidade e prestar contas à sociedade sobre as ações desenvolvidas pela Universidade”. O último saiu em junho deste ano, referente a 2022. Entre estudantes, docentes (professores), pesquisadores e funcionários, a comunidade USP chegou a mais de 120 mil pessoas, para ser mais preciso 120.598.

A maior parte são estudantes: 60.120 matriculados na graduação e 37.238 na pós-graduação. E a maioria se concentra na cidade de São Paulo: 68,06% dos alunos de graduação e 70,33% da pós.

A concentração na capital paulista é explicada pela oferta de cursos. Somente na graduação, são 227 opções em São Paulo. Em Ribeirão Preto, que é a segunda cidade com mais cursos, tem 49. A USP está presente também em São Carlos, Piracicaba, Lorena, Pirassununga e Bauru, todas no interior do Estado.

USP assina acordo com a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura

Encontro mundial sobre alimentação discutiu propostas e soluções para a segurança alimentar e impactos no clima

A USP participou, na última semana, do World Food Forum (Fórum Mundial da Alimentação), realizado pela FAO (Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura, na sigla em inglês) com o tema A Transformação dos Sistemas Agroalimentares Acelera a Ação Climática. O evento foi em Roma, na Itália, entre os dias 16 e 20 de outubro.

Um dos eixos da programação foi o Fórum em Ciência, Tecnologia e Inovação, que contou com a participação de Paulo Nussenzveig, pró-reitor de Pesquisa e Inovação da USP, representando a Universidade com uma apresentação no painel sobre pesquisa e inovação em países de média e baixa renda. Nussenzveig também assinou uma carta de intenções formalizando as colaborações da USP com a FAO. O documento prevê a utilização do conhecimento científico no desenvolvimento de melhores métodos na produção de alimentos, o que precisa ocorrer de forma mais equânime e com menor pegada climática.

Em seu discurso, na cerimônia de assinatura dos acordos de parceria, Nussenzveig lembrou que relatórios da FAO apontam para a necessidade de aumentar a produção de alimentos em 50% até 2050, para sustentar uma população de 10 bilhões de pessoas, e comentou que o Brasil deve ter papel de destaque nesse desafio, seja por suas condições favoráveis de produção, seja pelo seu histórico de sucesso na inovação e no desenvolvimento da tecnologia na agricultura. “Na USP, entendemos que segurança alimentar é um tema crucial da humanidade e que o Brasil, contando com a Universidade, tem papel de protagonista. A atual gestão, inclusive, já criou dois centros voltados ao agro e um centro voltado à Amazônia, o que demonstra o nosso compromisso inequívoco”, ressaltou. Também integraram o fórum as professoras Thais Maria Ferreira de Souza Vieira e Silvia Helena Galvão de Miranda, da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) da USP.