Com seis capítulos e 95 páginas, o e-book Seminários: Como Planejar e Apresentar foi lançado pelo professor Fabio Scorsolini-Comin, da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto (EERP) da USP, com apoio do Centro de Apoio Editorial da EERP (CAEd). A obra aborda estratégias de ensino e aprendizagem através dos seminários e seu conteúdo aborda desde o que é um seminário, passando por sua apresentação até aspectos emocionais envolvidos na construção desta atividade acadêmica.

Destinado a estudantes do ensino superior, de graduação e pós-graduação, o material também pode ser utilizado pelos professores para auxiliar no desenvolvimento acadêmico dos alunos. Para Scorsolini, os seminários se enquadram nas chamadas metodologias ativas, que investem na horizontalização da relação professor-aluno, proporcionando uma ruptura no ensino tradicional e atribuindo ao estudante protagonismo.

O livro propõe ultrapassar a descrição simplista do que é um seminário, muitas vezes “concebido apenas como uma apresentação oral de um trabalho previamente desenvolvido, ele acaba sendo um relato, uma transposição, não possuindo um objetivo em si mesmo”, destaca o autor.

Nas duas últimas décadas do século XX, a sociedade brasileira começou a passar por uma experiência cultural inusitada que se mantém nos dias atuais. Voltamos a ser quase todos meio caipiras, sem pejorar sobre o que isso significa. Caipira, sertanejo e country tornaram-se denominações comuns de uma vasta produção material e simbólica em torno da reconstrução da ruralidade no Brasil contemporâneo. 

Acionada em eventos ruralistas com apoio de recursos próprios da indústria cultural, essa produção passou a ser promovida nas mais diversas instâncias de consagração das culturas de consumo, recobrindo quase toda a sociedade. Exposições e feiras rurais, festas, rodeios, shows, festivais de música, eventos esportivos, rituais cívicos, religiosos e outros eventos envolvendo grandes públicos expandiram certas práticas, representações e consumo de símbolos do mundo rural em diversos espaços sociais, contando com a força comunicativa dos programas de rádio e televisão, da indústria fonográfica, de revistas, suplementos jornalísticos e da produção publicitária. Formou-se, assim, uma nova rede simbólica da ruralidade.

Pesquisadoras do Centro de Energia Nuclear na Agricultura (Cena) da USP estudaram a importância de microrganismos do solo, como bactérias e fungos, e as ameaças que eles vêm sofrendo pelos processos de desmatamento e pastagem na Floresta Amazônica. Elas publicaram um artigo que destaca a necessidade de estudos interdisciplinares para analisar o problema por perspectivas variadas, subsidiando as iniciativas de conservação e gestão.

Ao pensar sobre a Amazônia, é comum lembrar das árvores que cobrem o bioma, mas embaixo do solo também há organismos que trabalham ativamente para a manutenção dos processos ecológicos desse ambiente, como bactérias, fungos e arqueias (organismos unicelulares). “Os microrganismos do solo são essenciais para a ciclagem dos nutrientes e desenvolvimento e proteção das plantas, garantindo a sustentação do ecossistema amazônico”, explica Júlia Gontijo, doutora pelo Cena e uma das autoras do artigo. “Além disso, esses microrganismos também estão relacionados ao balanço das emissões de gases de efeito estufa (GEE) pelo solo.”

A 31ª edição do Simpósio Internacional de Iniciação Científica e Tecnológica da USP (Siicusp) ocorrerá entre 18 de setembro e 17 de novembro, em várias unidades da Universidade. A programação completa está disponível neste link.

O evento é realizado anualmente com o objetivo de divulgar os resultados dos trabalhos científicos e tecnológicos realizados por estudantes de graduação da USP e de outras instituições nacionais e estrangeiras, bolsistas ou não, bem como de estudantes do ensino médio cadastrados no Programa de Pré-Iniciação Científica e de Pré-Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação da USP.

Durante o Siicusp, os participantes têm a oportunidade de mostrar suas pesquisas em mesas-redondas, apresentações orais e pôsteres; trocar experiências com outros pesquisadores da área; além de ter um primeiro contato com a divulgação científica.

O evento é realizado em duas etapas. Na primeira, cada unidade ou grupo de unidades organiza seu próprio evento, com trabalhos de sua área específica. Os estudantes apresentam seus projetos para uma comissão avaliadora, que indica os mais bem avaliados para a fase seguinte. Na segunda etapa, em março de 2024, os estudantes selecionados terão a oportunidade de apresentar seus trabalhos novamente, em um evento internacional.

Foi promovida, no dia 15 de setembro, mais uma edição do programa Reitoria no Campus, que, desta vez, foi realizada em Piracicaba, nas dependências da Escola de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq).

Lançado no ano passado, o programa é um ciclo de reuniões em que representantes da Administração Central passam o dia em um dos sete campi da USP – Bauru, Lorena, Piracicaba, Pirassununga, Ribeirão Preto, São Carlos e na capital – para se encontrarem com representantes da comunidade local e estimular o diálogo na Universidade.

A ideia é que, com uma maior interação entre a Reitoria e os diferentes segmentos da comunidade acadêmica, temas relacionados a cada campus possam ser discutidos com maior efetividade, debatendo propostas, formulando soluções e tornando a gestão mais integrada, descentralizada e participativa.

No final do mês de agosto, durante o 12º Congresso Brasileiro de Melhoramento de Plantas em Caxambú (MG), foi criada a Rede Universitária de Pesquisa e Desenvolvimento da Soja. Entre as instituições envolvidas, destaca-se a Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, representada pelo professor José Baldin Pinheiro, do Departamento de Genética.

Assim como outras tecnologias no desenvolvimento da soja, a rede foi organizada pela importância do melhoramento genético. Trata-se de uma rede de pesquisa e informação colaborativa multiestadual com foco em melhorar e proteger o rendimento da soja por meio da genética e de práticas agronômicas.

Após essa criação, o maior destaque ficará por conta da elaboração de um acordo de parceria em pesquisa para celebração do convênio entre as instituições. Dessa forma, haverá a probabilidade de fortalecer as pesquisas entre as universidades, além de agregar possibilidades de novas parcerias.

O modelo foi inspirado nas ações desenvolvidas nos EUA com uma rede de colaboração entre as universidades e também no modelo da Rede Interuniversitária para o Desenvolvimento do Setor Sucroenergético (RIDESA), principal núcleo de pesquisa canavieira no âmbito do governo federal.

Ranjith Udawatta é natural do Sri Lanka, mas desde o final da década de 1980 atua como professor pesquisador da University of Missouri. No College of Agricultura, Food and Natural Resources, desenvolve estudos sobre benefícios ecossistêmicos a partir das práticas agroflorestais e conservacionistas.

Em janeiro deste ano, recebeu o professor Ciro Abbud Righi, do departamento de Ciências Florestais da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq/USP) que atuou como professor visitante junto à instituição. Nos EUA, nasceu uma relação de cooperação no desenvolvimento de estudos envolvendo sistemas agroflorestais. Por essa razão, o Prof. Udawatta visitou a Esalq de 3 a 13 de setembro, sendo recebido pelo Prof. Righi que está encabeçando o primeiro Centro de Estudos de Sistemas Agroflorestais. “Visitamos as áreas de pesquisa junto às Estações Experimentais e produtores onde discutimos os mais recentes avanços científicos e o estreitamento das relações da Esalq com a Universidade do Missouri”, conta o professor da Esalq.

Para celebrar o Dia da Árvore, neste 21/09, a Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq/USP) sediará programação especial ao longo do dia, aberta ao público, que inclui o lançamento do livro “As Árvores e seus Amigos” e visitas guiadas às árvores da universidade, por meio do Projeto Arboreto Luiz de Queiroz.

A escolha é estratégica, considerando a temática da obra, escrita pelos docentes María Magdalena Vázquez González (Universidade de Quintana Roo – México) e Gilberto José de Moraes (ESALQ/USP), com ilustrações de Patrícia Milano e o um ano do Projeto Arboreto.

Direcionada ao público infantil, a obra, tem a proposta de despertar a curiosidade das crianças em temas ligados à natureza, apresentando a rede de vida existente em torno de uma árvore, com a interação de microrganismos, plantas e animais.

O Centro Estudantil da Biblioteconomia e Ciência da Informação (Ceci) da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP) da USP promove, entre 25 e 29 de setembro, a 20ª edição da Semana de Biblioteconomia e Ciência da Informação, para comemorar duas décadas de funcionamento do curso. 

A graduação em Biblioteconomia e Ciência da Informação começou a ser oferecida pela FFCLRP em 2003 para formar profissionais capacitados para atuação no campo educacional, de saúde e de gestão. Os aprendizados do curso não limitam o profissional apenas às instituições bibliotecárias, mas também para ocupar espaços em diversos segmentos de mercado que necessitam de um profissional preparado para lidar com processos de gestão, armazenamento, organização, acesso e preservação da informação. 

O evento terá palestras, sempre a partir das 19h, sobre perspectivas para atuação na área, com professores e especialistas. As inscrições são gratuitas e devem ser feitas para cada palestra no link, que pode ser acessado clicando em cada tema.