Dicas & Notícias da Divisão de Biblioteca da USP/ESALQ | Ano: 2024 | Número: 215

Período: 17 a 23/05/2024 | Elaboração: Silvio Bacheta

Fotos & Fatos do câmpus Luiz de Queiroz

Visita dos alunos da ETEC Coronel Fernando Febeliano da Costa à Biblioteca Central

A fotografia da edição 215 do Dicas & Notícias é de Ronaldo Caprecci, funcionário da Divisão de Biblioteca da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz que registrou a visita dos alunos da ETEC Coronel Fernando Febeliano da Costa à infraestrutura da Biblioteca Central

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Gostaria de ter sua foto do publicada no Dicas & Notícias da Biblioteca? Envie sua imagem de prédios ou paisagens do câmpus, com autoria, título e boa resolução, para comunica.dibd@usp.br.

Destaque

A Biblioteca que queremos!

Não hesite em compartilhar suas ideias, sugestões e expectativas por meio da pesquisa

Com a ideia de sempre proporcionar acolhimento, conforto e uma ótima recepção, a Biblioteca está repensando seus espaços e ambientes. E, claro, que a sua participação nessa pesquisa é essencial para que possamos entender como se sente: 

Ao nos concentrarmos no compartilhamento de ideias, poderemos trabalhar juntos na construção de ambientes mais inclusivos, funcionais e harmoniosos. É por meio dessa consciência que encorajo você a participar da nossa pesquisa "A Biblioteca que queremos!"

Seja sobre  acervo, espaços para estudo, serviços oferecidos ou qualquer outra sugestão, sua participação é importante e fará a diferença na construção da biblioteca ideal  para todos. Acesse o link da pesquisa e compartilhe conosco suas ideias e sugestões. 

Muito obrigada por fazer parte desse processo de melhoria contínua da nossa biblioteca!

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Produtos & Serviços

Plantas medicinais: cravos-de-defunto

O gênero Tagetes tem grande destaque como um grupo de plantas que pode ser cultivado com fins tanto medicinal como agronômico

As espécies do gênero Tagetes, abordadas neste fascículo da Série Produtor Rural, possuem potenciais variados e muito relevantes para as atividades humanas, que podem ser explorados para uso pessoal, através da alimentação e preparos medicinais caseiros. Também, essas plantas podem ser cultivadas com fins econômicos, com destino à ornamentação, produção de fármacos e suplementos alimentares, além da aplicação no controle de insetos, nematoides e doenças de culturas. 

Dessa forma, oferecem diversas possibilidades aos agricultores brasileiros, seja através da geração de renda com a venda de produtos, da garantia do acesso à prevenção e tratamento de doenças, da complementação da alimentação ou apenas através do resgate de conhecimentos e práticas tradicionais. 

No entanto, para quaisquer finalidades que essas plantas sejam empregadas se faz necessário o conhecimento da botânica, que permite identificá-las corretamente, evitando problemas como uso de espécies não medicinais ou que não possuam os benefícios desejados. 

Sob esse aspecto, cabe ressaltar que a espécie T. minuta apresenta potencial medicinal já comprovado, no entanto demais estudos são necessários para que futuros produtos possam ser produzidos e aprovados pela ANVISA, como no caso de T. erecta. Nesse caso, poderiam passar a ser cultivadas espécies consideradas como daninhas, atribuindo uma utilização positiva a essas espécies. Para T. lunulata faltam ainda muitosestudos.

Seja um autor da Série Produtor Rural

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Novidades do Acervo

Nutrição de cultivos amazônicos 

O livro reúne informações sobre nove culturas fundamentais para a região: açaizeiro, cacaueiro, coqueiro, dendezeiro, feijoeiro-caupi, jambu, laranjeira, muricizeiro e pimenteira-de-cheiro

Exemplo de biodiversidade para o mundo, a região amazônica apresenta grande potencial para conciliar a produção de alimentos em bases sustentáveis e a preservação do meio ambiente. São inúmeros os cultivos estabelecidos na região, essenciais para o mercado nacional, com destaque para o açaí, paixão nacional que tem se tornado internacional, verdadeiro ouro roxo da Amazônia. 

Para manter uma elevada produtividade desses cultivos, é primordial respeitar suas exigências nutricionais específicas, identificando os nutrientes deficientes no solo para que seja realizada a fertilização com precisão suficiente para atender à demanda nutricional de cada espécie cultivada. 

A obra aborda desde os aspectos botânicos, a extração e a exportação de nutrientes, a diagnose visual e foliar e os métodos de amostragem e interpretação, até os sistemas integrados de diagnose e recomendação, finalizando com reflexões sobre o cultivo de cada espécie e seus desafios. 

Guia valioso para produtores rurais, técnicos e demais profissionais do setor agrícola, o livro representa um marco na história da pesquisa agrícola na Amazônia brasileira e um grande passo em direção a um cultivo mais produtivo e sustentável na região.

Texto: divulgação

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Divulgação Científica

Nova plataforma da Fapesp oferece mais de 40 mil documentos sobre a história da pesquisa em São Paulo

Site produzido pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo reúne entrevistas, fotos, vídeos, publicações e uma exposição temática sobre o Projeto Genoma

Com a missão de contribuir para a preservação da história da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) e a memória da pesquisa no Estado, foi lançado nesta segunda, dia 20 de maio, o Centro de Memória Fapesp. O site foi inaugurado com um acervo de documentos relacionados a 39 mil projetos apoiados entre o ano de criação da Fapesp (1962) e 1992 e mais 5 mil arquivos digitais com entrevistas, fotos, vídeos, publicações sobre a instituição, programas de pesquisa, relatórios e reportagens da Agência Fapesp e da revista Pesquisa Fapesp, entre outros, além da primeira exposição que tem como tema o Projeto Genoma.

“A ideia de criar um Centro de Memória surgiu durante as comemorações dos 60 anos da Fapesp, em 2022. A intenção é deixar um legado para as futuras gerações, registrando os esforços de uma agência de fomento e da comunidade de pesquisa paulista para promover o desenvolvimento do Estado com base na ciência, na tecnologia e na inovação”, diz Marco Antonio Zago, presidente da Fundação e ex-reitor da USP.

A página inicial do site oferece uma visão geral do centro e dá destaques aos documentos e grupos documentais já disponíveis e armazenados no banco de dados que compõe o acervo e o site. Na área Entrevistas, por exemplo, é possível encontrar depoimentos em vídeo de mais de 50 pesquisadores. Dezoito desses depoimentos foram gravados para o acervo do Centro de Memória; os demais foram produzidos pela revista Pesquisa Fapesp e pela Agência Fapesp.

Cotidiano

Diretora da Esalq, Thais Vieira é homenageada pela Câmara

Vereador Laércio Trevisan Jr. entregou moção de aplausos à diretora na tarde desta segunda-feira, em ato solene no prédio da instituição

O vereador Laércio Trevisan Jr. (PL) entregou, na tarde desta segunda-feira (20), a moção de aplausos 36/2024 a Thais Maria Ferreira de Souza Vieira, em reconhecimento ao fato de a professora ser a primeira mulher a assumir a diretoria da Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz", da Universidade de São Paulo (Esalq-USP). O autor da propositura fez a entrega da homenagem em ato solene realizado no prédio da instituição.

Thais é engenheira agrônoma formada pela Esalq-USP, professora de graduação e pós- graduação e doutora em tecnologia de alimentos pela Unicamp (Universidade Estadual de Campinas). Em sua trajetória, carrega prêmios de destaque que incluem o Prêmio de Excelência em Docência de Graduação da Esalq e o Prêmio de Excelência em Docência da USP, ambos em 2013.

Trevisan Jr. disse se sentir "feliz com a oportunidade em homenagear uma das mulheres mais influentes do país". "Tem que ser reconhecida, é importante validar, referendar. Quem faz a educação sempre tem que ser lembrado", destacou o parlamentar. "É uma líder exemplar e inspiradora no campo das ciências agrárias", ressaltou.

"É um caminho aberto. Que venham outras mulheres a ocupar vários cargos administrativos. Gratidão por receber essa homenagem e por representá-las", disse a homenageada.

Thais foi pesquisadora visitante na University of California e pesquisadora na Embrapa Agroindústria de Alimentos. Atua como professora em disciplinas de graduação e pós-graduação em desenvolvimento de produtos e processos, coordenando projetos de pesquisa e desenvolvimento focados na otimização de processos sustentáveis para a obtenção de ingredientes funcionais a partir de co-produtos e resíduos agroindustriais, com especial atenção para antioxidantes e alinhamento aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.

Era uma vez na Esalq

Um destaque importante para a versão 2024 é a de ter formado uma equipe de produção artística e parte do elenco com ex-alunos integrantes dos Grupos Musicais da Esalq, na época da graduação, quando desenvolveram minucioso trabalho artístico com a maestrina Cintia Pinotti

Instigar lembranças dos contos de infância e que nos acompanham por toda a vida é a proposta do “Era uma vez na Esalq”, espetáculo que será realizado pelo Serviço de Cultura e Extensão Universitária, da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq/USP). A atração será encenada por esalqueanos, egressos e pelo Grupo Vocal Luiz de Queiroz.

O mundo de encantamento é próprio a crianças de todas as idades, pois o espetáculo reunirá várias atuações artísticas como música, teatro, dança, vídeos, fantasias e muito mais. O público terá a oportunidade de viver nesse mundo mágico, uma vez que as duas versões anteriores apresentadas em 2018 e 2019, comprovaram que a experiência deu certo.

Essa produção reforça o papel da Universidade como promotora de cultura e extensão, no momento em que agrega artistas esalqueanos e egressos da Esalq para atuarem em benefício da comunidade interna e externa à instituição.

As apresentações serão gratuitas, no Salão Nobre da Esalq, nos dias 6 e 7 de junho, às 20h, e no sábado, 8 de junho, às 17h.

O espetáculo tem a Direção Geral de Diogo Costa, Direção Coreográfica de Ana Luiza Woch, Coordenação Artística da Maestrina Cíntia Pinotti e Produção Técnica do Serviço de Cultura e Extensão Universitária (SVCEx), coordenado por Vanda Macedo Zambello.

Startup inova ao propor o uso de rochas para sequestrar carbono no Brasil

Na prática, a InPlanet atua no mercado de carbono e, como contrapartida no campo, emprega o uso de rochas como via de remoção de CO2 da atmosfera. A atividade de pesquisa e inovação acontece na Esalqtec e o viés comercial da startup acontece em território alemão. “O Brasil tem condições ideais, os solos tropicais e o uso de pó de rocha em terras agrícolas por aqui apresenta o maior potencial de remoção de carbono em todo o mundo”, complementa o COO Niklas

O engenheiro ambiental Niklas Kluger nasceu na Alemanha e, por influência do avô, sempre se identificou com a área agrícola. Mais do que isso, sonhava em trabalhar com agricultura regenerativa. “Minha intenção era atuar com restauração de solo, encontrar soluções alternativas sustentáveis para o manejo agrícola. Sempre estive especialmente apaixonado por sistemas agroflorestais”.

Seu primeiro contato com o Brasil foi em 2013, quando atuou em uma ONG, a ProBrasil, em São Paulo e no Piauí, trabalhando nos centros de crianças e adolescentes da organização. Bem no auge da pandemia, em janeiro de 2021, Niklas desembarcou novamente no Brasil para uma jornada mais desafiadora. Com recursos conseguidos do governo alemão, atuava na mesma ONG como gerente de projetos no Nordeste e focou na restauração e agricultura familiar. “Eu auxiliava pequenos agricultores na caatinga, mais especificamente no estado do Piauí, no trabalho de restauração daquelas propriedades”. Neste contexto, Niklas também desenvolveu sua tese de mestrado focado em comunidades rurais do Nordeste, onde ele estudava o potencial do mercado de carbono para reverter a desertificação e degradação do semiárido rural.

Durante este tempo também houve uma viagem que mudou sua vida. “Um dos meus melhores amigos, Felix Harteneck, me visitou no Nordeste e, durante uma longa viagem de carro da Serra da Capivara à Recife, idealizamos a fundação de uma StartUp com a visão de usar tecnologias naturais de sequestro de carbono, para alavancar a restauração dos solos tropicais”.

Radar

Alunos da USP desenvolvem jogo de tabuleiro para ensinar microbiologia

Material criado por universitários do Instituto de Ciências Biomédicas da USP é inspirado no War, jogo de conquista de territórios, e tem como protagonista a bactéria “Treponema pallidum pallidum”, causadora da sífilis

Como estimular o aprendizado da microbiologia de forma lúdica e ainda assim trazer conhecimentos aprofundados e úteis no dia a dia? Para os alunos de graduação do Curso de Ciências Biomédicas do Instituto de Ciências Biomédicas (ICB) da USP, foi por meio de um jogo de tabuleiro, desenvolvido por eles como parte da disciplina de Bacteriologia.

Denominado Trepowar, o jogo — que traz em seu nome e mecânicas inspirações no jogo War, lançado pela Grow em 1972 — tem como “protagonista” a bactéria Treponema pallidum pallidum, causadora da sífilis. Ao redor de um tabuleiro que representa o corpo humano, os jogadores são divididos em duas equipes: um time joga como o sistema imunológico do hospedeiro, e o outro como a bactéria. 

Ao longo da partida, as equipes recebem cartas de ação que devem ser usadas, junto aos dados, para atacar os “territórios” — as diferentes partes do corpo. As cartas incluem conteúdo didático sobre a bactéria e a doença, que são relacionados a alguma ação dentro da mecânica do jogo. As equipes se alternam entre ataque e defesa, e vence quem conquistar primeiro todos os territórios.