Dicas & Notícias da Divisão de Biblioteca da USP/ESALQ | Ano: 2024 | Número: 221
Período: 05 a 11/07/2024 | Elaboração: Antonio C. Fabretti Facco
Fotos & Fatos do câmpus Luiz de Queiroz
Ipê roxo da Alameda do Jacarandá Mimoso
A fotografia edição 221 do Dicas & Notícias é de Antonio Carlos F. Facco, funcionário da Divisão de Biblioteca da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz.
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Produtos & Serviços
Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT)
Saiba o que mudou com a atualização da norma de citações
Em 2023, a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) lançou novas diretrizes na NBR 10520 – Informação e documentação – Citações em documentos – Apresentação. É essencial que profissionais e estudantes se atualizem e se adaptem para manter a conformidade e a excelência em seus trabalhos acadêmicos.
A principal mudança é na apresentação da autoria de pessoa física entre os parênteses. Antes o sobrenome dos autores eram em letras maiúsculas e agora somente as letras iniciais serão maiúsculas. Exemplo: (Silva, 2019, p. 1).
Agora é opcional utilizar a expressão “et al” em itálico nas citações que tenham quatro ou mais autores, devendo os autores serem citados por ordem alfabética. Vale lembrar que nas referências do trabalho, deve constar o nome de todos os autores. Exemplos:
Maria et al. (2020, p. 200).
(Aluísio; Carlito; Ferreira; Santos, 2023, p. 14).
Nome da pessoa jurídica ou sua sigla deve ser grafado em letras maiúsculas e minúsculas. Recomenda-se, no entanto, que as siglas sejam grafadas em letras maiúsculas. Exemplos:
(Organização Mundial da Saúde, 2010, p. xi).
(IBGE, 2011, p. 3).
Também é opcional fazer o recuo nas citações diretas com mais de 3 linhas ou citação direta longa, podendo ou não, a depender do autor, colocar citações longas diretamente no texto, ou separada em letra em fonte menor com 4cm de recuo na margem, mantendo o espaçamento simples e sem aspas duplas. Deste modo, entende-se que qualquer recuo a partir da margem esquerda já está incluso na recomendação da ABNT.
Quer saber mais? Preparamos um conteúdo completo, acesse aqui.
Agora ficou mais fácil falar conosco!
Estamos disponíveis das 07h45 às 17h, de segunda a sexta-feira
O WhatsApp da Biblioteca da ESALQ é um canal direto entre a nossa equipe e a comunidade acadêmica da ESALQ. Por meio deste aplicativo, é possível você tirar dúvidas, obter informações sobre os serviços oferecidos, além de receber orientações sobre o acervo disponível e acompanhar as novidades da biblioteca.
É uma forma prática, ágil e conveniente de se comunicar e interagir conosco, facilitando o acesso à informação e promovendo uma melhor experiência com nossos recursos. Adicione o nosso número 19 34294329 e comece a interagir conosco hoje mesmo!
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Acontece na ABCD
Serviços de Descoberta
Como os fornecedores estão respondendo às recomendações da ODI?
À medida que as inovações de IA avançam na busca e análise de literatura acadêmica, as bibliotecas continuam a investir em serviços que oferecem busca em escala web para acervos institucionais.
A Open Discovery Initiative (ODI) (em português Iniciativa de Descoberta Aberta) da NISO recomenda as melhores práticas na implementação de ferramentas de descoberta pré-indexadas para todas as partes interessadas.
Isso inclui uma estrutura para bibliotecas, editoras e provedores de serviços emitirem “ declarações de conformidade ” declarando sua adesão aos princípios do ODI.
Esta é uma tradução livre da matéria de Lettie Y. Conrad baseada em entrevista realizada com os três especialistas e publicada no site The Scholarly Kitchen [1]
Como uma defensora de longa data dos padrões ODI , acompanho como nossa comunidade está respondendo a essa estrutura para melhorar a transparência e a colaboração entre setores na formação de experiências de descoberta acadêmica.
Declarações ODI foram divulgadas por dezenas de bibliotecas acadêmicas e provedores de conteúdo , então já era hora de verificar com os fornecedores de tecnologia para serviços de descoberta de bibliotecas para ver como eles estão respondendo a essas expectativas do setor.
Série Produtor Rural
A Cultura da Melancia
Os autores da Série Produtor Rural 54 demonstram que a melancia ocupam lugar de destaque na agricultura nacional, sendo seus produtos de grande aceitação popular.
As cucurbitáceas ocupam lugar de destaque na agricultura nacional, sendo seus produtos de grande aceitação popular.
Neste cenário, destaca-se a cultura da melancia (Citrullus lanatus), que carrega consigo grande importância econômica e social em muitas regiões brasileiras. O fruto é muito apreciado, devido ao seu agradável sabor, além de seu custo e benefícios serem atraentes.
Originária da África foi trazida para o Brasil pelos escravos e, hoje, nosso país é um grande produtor de melancia, sendo destaques os estados de Goiás, Bahia, Rio Grande do Sul e São Paulo.
Seja um autor da Série Produtor Rural
Os autores são pesquisadores, docentes e alunos da Esalq e Cena.
A Série Produtor Rural é uma publicação seriada produzida pela Divisão de Biblioteca da ESALQ para atender as demandas por conteúdos na área agrícola com linguagem simples e clara, destinada especialmente ao pequeno produtor rural e/ou agricultor familiar.
Avisos: Fique a Dica!
Horário de atendimento da Divisão de Biblioteca nas férias escolares
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De 03 de julho a 02 de agosto de 2024, o horário de atendimento na Divisão de Biblioteca da Esalq/USP será:
Biblioteca Central: segunda a sexta-feira, das 7h45 às 18h;
Biblioteca Setorial do LES: segunda a sexta-feira, das 8h às 12h e das 13h às 18h.
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Livraria virtual da Editora da USP oferece obras do selo Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin
Divulgação Científica
Aplicação de água oxigenada e lã de aço consegue degradar poluentes tóxicos na água
Método tem potencial para ser aplicado em larga escala para combater a crescente poluição por compostos oriundos das atividades humanas
Pesquisadores do Instituto de Química de São Carlos (IQSC) da USP alcançaram um marco significativo na remoção de substâncias tóxicas da água usando materiais acessíveis e de fácil obtenção. O experimento, conduzido pela cientista Vanessa Labriola, focou na aplicação de lã de aço e água oxigenada para eliminar substâncias comuns em produtos industriais e de consumo, como fenol, bisfenol A (BPA) e tetrabromobisfenol A (TBBPA), causadores de danos ao ambiente e nocivos aos seres humanos. Em poucos minutos, o método degrada 100% dos contaminantes, transformando poluentes em gás carbônico e água, que podem ser usadas em irrigação, atividades industriais e para regar plantas.
O fenol, por exemplo, está presente no efluente de vários tipos de indústrias. Já o bisfenol A, por sua vez, é encontrado em plásticos, enquanto o tetrabromobisfenol A é um retardante de chama aplicado em diversos produtos. Embora esses compostos apareçam em concentrações muito baixas em rios e no meio ambiente em geral, eles podem se acumular e causar sérios impactos à natureza e à saúde humana, podendo desregular o sistema endócrino, responsável pela produção de hormônios.
“Estudos indicam que essas substâncias podem afetar negativamente a tireoide, as mamas e o sistema reprodutor masculino, incluindo a próstata, além de causar alterações hormonais em peixes”, explica Vanessa Labriola, doutora em Química Inorgânica e Analítica pelo IQSC. Eduardo Bessa Azevedo, professor do Instituto e orientador da pesquisa, destaca a importância do monitoramento desses contaminantes, pois além de não haver legislação que limite seu descarte, os sistemas atuais de tratamento de água não conseguem removê-los de maneira eficaz.
Cotidiano
Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz reinaugura edifício histórico após restauro
Obra iniciada em 2022 recuperou fatores históricos do icônico prédio inaugurado em 1907. Em Piracicaba, reitor da USP anunciou a reforma de outras três edificações no campus
Após cerca de 900 dias, terminou o trabalho de restauro do Edifício Central da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) da USP, em Piracicaba. A entrega da obra foi feita simbolicamente na tarde da última sexta-feira, 5 de julho, quando a Esalq recebeu a visita do reitor da USP, Carlos Gilberto Carlotti Junior.
O Edifício Central integra o conjunto arquitetônico do campus Luiz de Queiroz, da USP em Piracicaba, tombado pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico do Estado de São Paulo (Condephaat) em 2006, enquadrado na categoria de bem cultural, histórico, arquitetônico e ambiental como Patrimônio Público Estadual.
As obras da atual intervenção começaram no início de 2022, após a chegada de um ofício do Condephaat com orientações sobre a preservação dos fatores históricos e construtivos do prédio, considerando toda a área da fachada, assim como todos os ornamentos, gradis de ferro, gateiras, portas e outros elementos. No total, a restauração do Edifício Central envolveu cerca de uma centena de trabalhadores da construção civil, do básico ao acabamento.
O reitor manifestou sua satisfação com o resultado do trabalho de restauro: “O prédio ficou muito bonito, fiquei impressionado com a qualidade do seu restauro. Eu sei o quanto é difícil fazer obra pública de qualidade, mas aqui estamos diante de um trabalho muito bem feito”. Para o dirigente, a recuperação dos espaços que carregam parte da história da Universidade permite projetar o futuro da USP. “É sempre bom estarmos em prédios históricos porque nos mostram o nosso passado. Quando nós olhamos para trás, vemos uma universidade extremamente cuidadosa com a sua criação, com a sua estabilização, com a sua responsabilidade financeira, com o seu financiamento. Então, isso que aprendemos no passado, nós temos que utilizar para planejar o nosso futuro”, complementou o reitor.
Ontem e hoje: Projetado em estilo neoclássico pelo arquiteto inglês Alfred Brandford Hutchings, o Edifício Central se mantém como símbolo maior da escola até os dias de hoje. Suas obras tiveram início em 1905 e sua inauguração ocorreu no dia 14 de maio de 1907. O prédio possui quatro pavimentos e soma mais de 4.800 m² de área construída, contando 182 janelas, vitrôs e portas de acesso. Entre 1941 e 1945 o Edifício Central passou por uma ampliação, com a construção do terceiro andar, onde hoje está localizado o gabinete da diretoria. Após uma ampliação na década de 1940, a edificação ainda passou por remodelações e reformas gerais, entregues em 1986 e 2004. Além dos gabinetes da Diretoria da Esalq e da Prefeitura do campus, o Edifício Central abriga setores administrativos da escola, onde trabalham cerca de 70 servidores públicos.
Agricultura brasileira utiliza robôs de última geração para solucionar gargalos da produção
Roberto Fray comenta que tecnologias e robôs de ponta são utilizados em mapeamento de relevo, identificação de características do solo e monitoramento de produção, por exemplo
O Brasil conta com robôs de última geração aplicados na produção agrícola. A tecnologia vem avançando no campo com a automação e a robótica aplicada a biossistemas. Já existem soluções muito interessantes para produção vegetal, animal, e florestal. O professor Roberto Fray, do Departamento de Engenharia de Biossistemas da Esalq, pesquisador em aprendizagem de máquina e inteligência artificial, fala sobre as mudanças promovidas pelos avanços.
O professor afirma que, das áreas de aplicação da robótica, a agricultura é uma das que possuem maior potencial de aplicação eficiente. “Ela vem crescendo muito nos últimos anos devido principalmente a novos sensores, novos equipamentos e inteligência artificial. Isso mudou a forma como a gente vê sistemas de produção digital, animal e agrícolas. Além disso, a substituição da mão de obra humana por robôs é muito interessante para certas funções, principalmente para tarefas perigosas e em ambiente insalubres”.
Existem vários tipos de robôs sendo aplicados em diversas áreas. Os mais utilizados atualmente hoje são os drones e os movidos por rodas. “Os drones fazem levantamento de características de relevo, característica das plantas, um mapeamento do nosso ambiente de produção. Isso era uma coisa muito difícil de fazer para algumas culturas, né? Muitas você não consegue entrar dentro do talhão, da área de produção. Porque as plantas são muito altas, formam uma vegetação mais fechada. Elas impedem a movimentação. Os terrestres são capazes de cobrir a colheita, plantio, irrigação e pulverização de produtos de áreas muito extensas”, explica.
As fontes de energia utilizadas são renováveis. “Energia sempre foi um problema para os produtores. Na área de robótica hoje, com placas solares mais eficientes, já existem robôs que funcionam praticamente 100% com energia solar, então isso resolve um problema sério que nós tínhamos desde os anos 60. Como eu mantenho esse robô em um local que eu não tenho eletricidade, né? Eu não tenho fiação e infraestrutura disponíveis. Com as novas placas solares fica mais fácil de solucionar a questão”, elucida o professor.
Iniciativa da USP em Piracicaba distribui mais de 3 toneladas de abóboras para comunidades da região
O SolidarESA, projeto de extensão universitária da Casa Produtor Rural, fornece alimentos para entidades assistenciais e comunidades de Piracicaba. Neste ano o foco foi a abóbora cabotiá, alimento rico em minerais, fibras e nutrientes
Projeto de extensão universitária que, por meio da agricultura sustentável, fornece alimentos para entidades assistenciais em Piracicaba, o SolidarESA Luiz de Queiroz, teve como foco neste ano o cultivo de abóbora cabotiá, também conhecida como abóbora japonesa, alimento rico em minerais como ferro, cálcio, magnésio e potássio. É também uma fonte elevada de betacaroteno, fibras e vários nutrientes, sendo adequada para consumo tanto do fruto quanto da semente. Essas características fazem da abóbora um alimento muito saudável para o corpo humano.
A iniciativa faz parte da Casa do Produtor Rural, que há mais de 10 anos tem os alunos da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) da USP como participantes de todo o ciclo de cultura dos alimentos e, desde 2013, já doou 23,7 toneladas de alimentos como arroz, feijão, batata, cenoura, berinjela, abobrinha, entre outros produtos agrícolas.
A escolha da cabotiá considerou a crescente valorização no mercado, a possibilidade de diversificação de culturas nas propriedades rurais familiares e os benefícios que pode proporcionar à saúde. A colheita foi abundante e resultou em 3,4 toneladas de abóboras, refletindo o esforço dos participantes. As entidades assistenciais beneficiadas foram: Aliança de Misericórdia, Apaspi, Avistar, Caravanaarte, Casa do Bom Menino, Centro de Reabilitação, Educando pelo Esporte, Fome 1, Lar Betel, Lar dos Velhinhos, Lar Franciscano e Rotary. E ainda, diversas famílias das comunidades dos bairros Jardim Oriente, Renascer, Portelinha e Algodoal.
“As abóboras serão utilizadas para criar refeições nutritivas e saborosas, e serão elaboradas pelos profissionais de cada entidade assistencial, que se empenham em preparar pratos que não só alimentam o corpo, mas também o coração. Além disso, serão promovidas oficinas culinárias para as famílias beneficiadas, estimulando hábitos alimentares saudáveis”, destacou Marcela Matavelli, coordenadora da Casa do Produtor Rural.
Egressos da Esalq são homenageados na 52ª Cerimônia Deusa Ceres
A Associação de Engenheiros Agrônomos do Estado de São Paulo (AEASP), realizou em 04 de julho de 2024, a 52ª Cerimônia Deusa Ceres, no Instituto Agronômico de Campinas (SP). O evento homenageia, anualmente, valorosos profissionais das Ciências Agrárias.
Integram a premiação, o Prêmio Deusa Ceres, para o Engenheiro Agrônomo do Ano, as Medalhas Fernando Costa e Medalha Joaquim Eugênio de Lima, em suas áreas de representatividade. Nesta edição, foram contemplados cinco egressos da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq/USP), a qual esteve representada pelo seu vice-diretor, Prof. Marcos Milan.
Radar
Curso on-line e gratuito para o desenvolvimento acadêmico saudável
Aberto para graduandos de qualquer área do conhecimento de instituições públicas e privadas
A USP é a 16ª universidade que mais produz pesquisa no mundo, segundo ranking elaborado pelo Centro de Estudos em Ciência e Tecnologia (CWTS, na sigla em inglês) da Universidade de Leiden, na Holanda. A classificação foi divulgada hoje, dia 3 de julho. A USP caiu quatro posições em relação ao ano passado.
A classificação avalia a pesquisa acadêmica produzida pelas instituições e leva em consideração a produção científica publicada na base de dados multidisciplinar Web of Science, editada pela empresa Clarivate Analytics. Nesta edição, que avaliou a produção científica no período de 2019 a 2022, foram ranqueadas 1.506 universidades do mundo todo, 95 a mais do que na edição de 2023.
A USP é a única instituição ibero-americana a figurar entre as 130 melhores do mundo. A Universidade de Lisboa está na 133ª posição. Em relação à América do Sul, a Universidade de Buenos Aires ficou na 448ª posição e a Universidade do Chile, na 511ª.