Lantana camara

Nomes popularesCambará, bem-me-quer, camará, camará-de-duas-cores, chumbinhoNome científicoLantana camara L.SinônimosLantana aculeata L.Lantana armata SchauerLantana camara var. aculeata (L.) MoldenkeLantana camara var. rosea (Mosty ex Mattoon) MoldenkeLantana lindmanii Briq.Lantana morii MoldenkeLantana moritziana Otto & A. Dietr.Lantana tiliaefolia Cham.Camara tiliifolia (Cham.) Benth.Camara vulgaris Benth.Lantana asperata Vis.Lantana minasensis MoldenkeLantana sanguinea Medik.Lantana suaveolens Desf.Lantana urticifolia Mill.FamíliaVerbenaceaeTipoNaturalizadaDescriçãoArbustos 1-3 m alt.; ramos eretos raro escandentes, aculeados, ramos, pecíolos, pedúnculos e brácteas hirsutos, tricomas simples, brancos, tricomas glandulares, brancos, tornando-se glabrescente. Folhas decussadas; pecíolos 0,5-1,5 cm compr.; lâminas estreito-ovais a largo-ovais 2,5-10 x 1,2-6,5 cm, ápices agudos a acuminados, margens serreadas, bases cordadas, obtusas, ou atenuadas, não buladas, faces adaxiais hirsutas, tricomas simples, faces abaxiais com tricomas simples, esparsos a hirsutos. Inflorescência 1-2 por axila, 3-7 cm compr., maior, menor ou igual ao tamanho da folha, persistente após a frutificação; pedúnculos 3,5-5,5 cm compr., raques 5-6 mm, não alongada na infrutescência; brácteas iguais, estreito-ovais a oblongas, 5-8 x 1-1,5 mm, ápices agudos a acuminados, caducas na infrutescência. Cálice ca. 2,5 mm compr., tubular, hialinos, inconspícuos, acrescente no fruto; corola amarela, branca, laranja raro branca ou lilás, tubo ca. 1 cm compr., puberulento; estames ca. 0,5 mm compr., anteras amarelas; estigma oblíquo, apêndice apical. Fruto imaturo verde, maduro vináceo, fenda mediana conspícua, face externa rugosa, mesocarpo suculento CaracterísticaFloração / frutificaçãoÉ encontrada com flores de agosto a dezembro, frutificando no mesmo período.DispersãoHábitatAmazônia, Caatinga e Mata Atlântica, na Floresta Ombrófila Mista.Distribuição geográficaOcorrências confirmadas:Norte (Acre, Amazonas, Amapá, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins)Nordeste (Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte)Centro-Oeste (Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso)Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo)Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata AtlânticaTipo de Vegetação Área Antrópica, Caatinga (stricto sensu), Campo de Altitude, Campo Limpo, Campo Rupestre, Carrasco, Cerrado (lato sensu), Floresta Ciliar ou Galeria, Floresta de Terra Firme, Floresta de Várzea, Floresta Estacional Decidual, Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial), Floresta Ombrófila Mista, Restinga (LANTANA, 2019).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaPlanta medicinal e suas aplicações são indicadas no combate à asma, resfriados, tosses e moléstias catarrais. As folhas e flores também são indicadas para combater febres e perturbações digestivas. As folhas, em banhos, são utilizadas como anti-reumáticas.FitoeconomiaPossui valor ornamental, sendo muito utilizada nos jardins pela vistosa floração, a qual é muito atrativa para os lepidópteros (borboletas). InjúriaPara o gado, é reputada como tóxica, causando fotossensibilização lenta. É considerada planta daninha infestante de pastagens e terrenos baldios.ComentáriosBibliografiaBERG, E. V. Botânica Econômica. UFLA – Universidade Federal de Lavras. Lavras, MG. 2005. 59p. Disponível em: <http://biologybrasil.blogspot.com/2009/08/botanica-economica.html>.Catálogo de Plantas e Fungos do Brasil, volume 2 / [organização Rafaela Campostrini Forzza... et al.]. -Rio de Janeiro : Andrea Jakobsson Estúdio : Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro, 2010. 2.v. 830 p. il. Disponível em: <http://www.jbrj.gov.br/publica/livros_pdf/plantas_fungos_vol2.pdf>.CERVI, A. C. et al. Espécies Vegetais de Um Remanescente de Floresta de Araucária (Curitiba, Brasil): Estudo preliminar I. Acta Biol. Par., Curitiba, 18(1, 2, 3, 4): 73-114. 1989. Disponível em: <http://ojs.c3sl.ufpr.br/ojs2/index.php/acta/article/view/789/631>.CITADINI-ZANETTE, V.; BOFF, V. P. Levantamento Florístico em Áreas Mineradas a Céu Aberto na Região Carbonífera de Santa Catarina, Brasil. Florianópolis. Secretaria de Estado da Tecnologia, Energia e Meio Ambiente. 1992. 160p.LANTANA in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB15164>. Acesso em: 05 Dez. 2019LORENZI, H. Plantas Daninhas do Brasil: Terrestres, Aquáticas, Parasitas e Tóxicas. Instituto Plantarum. Nova Odessa, SP, 4ª ed. 2008. 672p. il.MENTZ, L. A.; LUTZEMBERGER, L. C.; SCHENKEL, E. P. Da Flora Medicinal do Rio Grande do Sul: Notas Sobre a Obra de D’ÁVILA (1910). Caderno de Farmácia, v. 13, n. 1, p.25-48, 1997. Disponível em: <http://www.ufrgs.br/farmacia/cadfar/v13n1/pdf/CdF_v13_n1_p25_48_1997.pdf>.PLANTAS DA FLORESTA ATLÂNTICA. Editores Renato Stehmann et al. Rio de Janeiro: Jardim Botânico do Rio de Janeiro, 2009. 515p. Disponível em: <http://www.jbrj.gov.br/publica/livros_pdf/plantas_floresta_atlantica.zip>.SCHULTZ, A. R. Botânica Sistemática. 3ª ed. Editora Globo. Porto Alegre, 1963. 428p. il. v. 2.

Lantana fucata

Nomes popularesCidreira-brava, cambará-roxo, erva-de-grilo, cambaráNome científicoLantana fucata Lindl.SinônimosLantana conrdatibracteata MoldenkeLantana lilacina Desf. FamíliaVerbenaceae TipoNaturalizadaDescriçãoArbustos 1,5–2 m alt., ramos inermes, eretos. Folhas 0,7–6,5 × 0,5–3 cm, lâmina oval a elíptica, face adaxial hirtela, nervuras impressas, face abaxial hirtela, mais densamente nas nervuras, nervuras proeminentes, ápice agudo a obtuso, margem serreada, ciliada, base atenuada, pecíolo 2–5 mm compr., tomentoso. Inflorescências (0,4–)1–1,5 cm compr., 1 por axila, pedúnculos 22–35mm compr., hirsuto-glandulosos, raque tomentosa-glandulosa; brácteas desiguais, externas ca. 6mm compr., largo-ovais, internas ca. 3 mm compr., ovais, externamente seríceas, ápice agudo-acuminado, margem ciliada, base truncada; cálice ca. 2 mm compr., 4–5-laciniado, seríceo; corola ca. 10 mm compr., lilás ou rosa, fauce amarela a alva; ovário globoso. Fruto ca. 2,5 × 4 mm, largo-ovoide, negro (CARDOSO, 2018).CaracterísticaLantana fucata se caracteriza pelas folhas com face adaxial e abaxial hirtelas além de brácteas desiguais, persistentes na frutificação (CARDOSO, 2018).Floração / frutificaçãoFoi coletada com flores em abril, maio, julho, agosto, novembro e dezembro, e com frutos em novembro e dezembro (CARDOSO, 2018).DispersãoHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas:Norte (Acre, Amazonas, Amapá, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins)Nordeste (Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte)Centro-Oeste (Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso)Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo)Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata AtlânticaTipo de Vegetação Área Antrópica, Caatinga (stricto sensu), Campo de Altitude, Campo Limpo, Campo Rupestre, Carrasco, Cerrado (lato sensu), Floresta Ciliar ou Galeria, Floresta de Terra Firme, Floresta de Várzea, Floresta Estacional Decidual, Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial), Floresta Ombrófila Mista, Restinga (LANTANA, 2019).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaPossui aplicações na medicina caseira.FitoeconomiaInjúriaPlanta daninha infestante de pastagens e terrenos baldios.ComentáriosBibliografiaCARDOSO, P.H. et al. Verbenaceae na Serra Negra, Minas Gerais, Brasil. Rodriguésia 69(2): 777-786. 2018. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rod/v69n2/2175-7860-rod-69-02-0777.pdf>.Catálogo de Plantas e Fungos do Brasil, volume 2 / [organização Rafaela Campostrini Forzza... et al.]. -Rio de Janeiro: Andrea Jakobsson Estúdio: Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro, 2010. 2.v. 830 p. il. Disponível em: <http://www.jbrj.gov.br/publica/livros_pdf/plantas_fungos_vol2.pdf>.LANTANA in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB15164>. Acesso em: 05 Dez. 2019LORENZI, H. Plantas Daninhas do Brasil: Terrestres, Aquáticas, Parasitas e Tóxicas. Instituto Plantarum. Nova Odessa, SP, 4ª ed. 2008. 672p. il.PLANTAS DA FLORESTA ATLÂNTICA. Editores Renato Stehmann et al. Rio de Janeiro: Jardim Botânico do Rio de Janeiro, 2009. 515p. Disponível em: <http://www.jbrj.gov.br/publica/livros_pdf/plantas_floresta_atlantica.zip>.

Lantana undulata

Nomes popularesCambará-brancoNome científicoLantana undulata SchrankSinônimosCamara undulata (Schrank) KuntzeFamíliaVerbenaceaeTipoNativa, endêmica do Brasil.DescriçãoArbustos 0,15-2 m alt., ramos decumbentes ou eretos, inermes, folhas distribuídas por toda planta, ramos, pecíolos e pedúnculos estrigosos, tricomas simples. Folhas decussadas, membranáceas; pecíolos 0,4-0,5 mm compr.; lâminas 4-9 x 1-3,5 cm, elíptico-oblongas, ápices agudos, bases cuneadas, margens serreadas, levemente discolores, faces adaxiais verdes, glabrescentes, tricomas simples, faces abaxiais verdes claros, verde-amareladas a amareladas, com tricomas simples esparsos, buladas. Inflorescências 1-2, 5-10,5 cm compr., robusta, maiores que as folhas; pedúnculos 4,5-10 cm compr., caducos após frutificação; raques ca. 5 mm compr., alongadas na infrutescências 2-3 cm compr.; brácteas desiguais, verdes, externas 2, ca. 9 x 7 mm, largo-ovais, ápices acuminados, internas 7-9 x 3-4 mm, ovais, ápices agudos, hirtelas, tricomas simples, persistentes na infrutescência. Cálice verde, ca. 2 mm compr., tubular, truncado, hirtelo, tricomas simples, acrescente no fruto; corola branca, fauce amarela, tubo 6-10 mm compr., puberulento; filete ca. 1 mm compr. Frutos imaturos verde claro e maduros vináceos-negros, superfície rugosa; fenda fechada, cicatriz visível (LANTANA, 2019).CaracterísticaFloração / frutificaçãoDispersãoHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas:Nordeste (Bahia, Paraíba, Pernambuco)Sudeste (Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo)Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Mata AtlânticaTipo de Vegetação Área Antrópica, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial), Restinga (LANTANA, 2019).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaLANTANA in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB15164>. Acesso em: 05 Dez. 2019