Nomes popularesCidreira-brava, cambará-roxo, erva-de-grilo, cambaráNome científicoLantana fucata Lindl.SinônimosLantana conrdatibracteata MoldenkeLantana lilacina Desf. FamíliaVerbenaceae TipoNaturalizadaDescriçãoArbustos 1,5–2 m alt., ramos inermes, eretos. Folhas 0,7–6,5 × 0,5–3 cm, lâmina oval a elíptica, face adaxial hirtela, nervuras impressas, face abaxial hirtela, mais densamente nas nervuras, nervuras proeminentes, ápice agudo a obtuso, margem serreada, ciliada, base atenuada, pecíolo 2–5 mm compr., tomentoso. Inflorescências (0,4–)1–1,5 cm compr., 1 por axila, pedúnculos 22–35mm compr., hirsuto-glandulosos, raque tomentosa-glandulosa; brácteas desiguais, externas ca. 6mm compr., largo-ovais, internas ca. 3 mm compr., ovais, externamente seríceas, ápice agudo-acuminado, margem ciliada, base truncada; cálice ca. 2 mm compr., 4–5-laciniado, seríceo; corola ca. 10 mm compr., lilás ou rosa, fauce amarela a alva; ovário globoso. Fruto ca. 2,5 × 4 mm, largo-ovoide, negro (CARDOSO, 2018).CaracterísticaLantana fucata se caracteriza pelas folhas com face adaxial e abaxial hirtelas além de brácteas desiguais, persistentes na frutificação (CARDOSO, 2018).Floração / frutificaçãoFoi coletada com flores em abril, maio, julho, agosto, novembro e dezembro, e com frutos em novembro e dezembro (CARDOSO, 2018).DispersãoHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas:Norte (Acre, Amazonas, Amapá, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins)Nordeste (Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte)Centro-Oeste (Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso)Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo)Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata AtlânticaTipo de Vegetação Área Antrópica, Caatinga (stricto sensu), Campo de Altitude, Campo Limpo, Campo Rupestre, Carrasco, Cerrado (lato sensu), Floresta Ciliar ou Galeria, Floresta de Terra Firme, Floresta de Várzea, Floresta Estacional Decidual, Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial), Floresta Ombrófila Mista, Restinga (LANTANA, 2019).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaPossui aplicações na medicina caseira.FitoeconomiaInjúriaPlanta daninha infestante de pastagens e terrenos baldios.ComentáriosBibliografiaCARDOSO, P.H. et al. Verbenaceae na Serra Negra, Minas Gerais, Brasil. Rodriguésia 69(2): 777-786. 2018. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rod/v69n2/2175-7860-rod-69-02-0777.pdf>.Catálogo de Plantas e Fungos do Brasil, volume 2 / [organização Rafaela Campostrini Forzza... et al.]. -Rio de Janeiro: Andrea Jakobsson Estúdio: Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro, 2010. 2.v. 830 p. il. Disponível em: <http://www.jbrj.gov.br/publica/livros_pdf/plantas_fungos_vol2.pdf>.LANTANA in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB15164>. Acesso em: 05 Dez. 2019LORENZI, H. Plantas Daninhas do Brasil: Terrestres, Aquáticas, Parasitas e Tóxicas. Instituto Plantarum. Nova Odessa, SP, 4ª ed. 2008. 672p. il.PLANTAS DA FLORESTA ATLÂNTICA. Editores Renato Stehmann et al. Rio de Janeiro: Jardim Botânico do Rio de Janeiro, 2009. 515p. Disponível em: <http://www.jbrj.gov.br/publica/livros_pdf/plantas_floresta_atlantica.zip>.