Scoparia dulcis

Nomes popularesVassourinha-tupiçaba, vassourinha, vassourinha-doce, tupeiçava, tupiçaba, tupixaba, vassourinha-cheirosa, vassourinha-mofina, vassoura-de-botãoNome científicoScoparia dulcis L.SinônimosScoparia nudicaulis Chodat & Hassl.Scoparia purpurea Ridl.FamíliaPlantaginaceaeTipoNativa, não endêmica do Brasil. DescriçãoErvas a subarbustos, 25 - 100 cm alt., eretos, bastante ramificados em geral. Ramos eretos a suberetos, pubérulos próximo aos nós, onde são pubérulos, esparsamente glanduloso-pontuados, quadrangulares a subquadrangulares. Folhas 3 (-4)-verticiladas, raramente opostas, glabras, às vezes com base ligeiramente pubérula, densamente glanduloso-pontuadas em ambas as faces, sésseis ou com pecíolo mal definido devido ao prolongamento do limbo foliar, oblanceoladas a lanceoladas, menos frequentemente oval-lanceoladas, elípticas, ovais ou lineares, ápice agudo, raramente obtuso, subacuminado ou arredondado, base atenuada, margem na metade superior do limbo subserreada, serreada, arguto-serreada ou duplo-serreada, raramente inteira ou subinteira, 0,6 - 3,6 (-4,2) cm compr., 0,1 - 0,8 (-1,5) cm larg. Internós 0,8 - 2,9 (-4,6) cm compr. Flores solitárias ou geminadas, raramente fasciculadas, concentradas nas terminações dos ramos; pedicelo subereto, glabro a esparsamente pubérulo próximo à base, frequentemente glanduloso-pontuado, 0,2 - 0,4 cm compr., até 0,7 cm compr. na frutificação; sépalas 4, glabras, com margem geralmente ciliada próximo ao ápice, glanduloso-pontuadas, ovais a elípticas, ápice arredondado, 0,2 - 0,25 cm compr., ca. 0,15 cm larg.; corola alva a arroxeada, vilosa internamente próximo à base, lacínios elípticos 0,15 - 0,2 (-0,3) cm compr., ca. 0,15 (-0,2) cm larg. Cápsula oval-globosa a piriforme, menos frequentemente globosa, ápice agudo, raramente mucronulado, 0,2 - 0,35 cm compr., 0,15 - 0,25 cm diam. (SOUZA, 2019).CaracterísticaEsta é uma espécie bastante homogênea no que se refere ao indumento, sendo totalmente glabra, com exceção da base da corola e da região dos internós, e glanduloso-pontuada em todas as outras partes. No que se refere ao formato das folhas, entretanto, há grande variação nesta espécie, ocorrendo desde folhas ovais com margem profundamente serreada até lineares com margem inteira. A existência de materiais com folhas deste último tipo originou a descrição de S.dulcis var. tenuifolia para a Jamaica, de S.nudicaulis Chodat & Hassl., para o Paraguai e de S.nudicaulis subsp. praedensa para a Argentina. Na região destes dois últimos países existe uma forte tendência de que S.dulcis apresente folhas mais estreitas e inteiras, mas esta síndrome de características ocorre de forma esparsa também em outras regiões, como por exemplo, os materiais Harley CFCR 6980 da Bahia, E.P.Heringer & C.T.Rizzini 17600 de Goiás e F.E.Bond et al. 128 da Venezuela, além de diversas situações intermediárias, o que leva a crer que trata-se apenas de variação populacional (SOUZA, 2019).Floração / frutificaçãoDispersãoHabitatScoparia dulcis L. apresenta distribuição pantropical, ocorrendo em áreas abertas naturais ou como invasora de culturas. Pela quantidade de coletas desta espécie existentes nos herbários, pode ser inferido que Scoparia dulcis L. é uma das espécies de Scrophulariaceae mais comuns no mundo, visto que, além de ser uma espécie de muito ampla ocorrência ao longo de toda a região pantropical, é muito frequentemente coletada nos diversos locais que aparece (SOUZA, 2019).Distribuição geográficaOcorrências confirmadas:Norte (Acre, Amazonas, Amapá, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins)Nordeste (Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Sergipe)Centro-Oeste (Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso)Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo)Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica, Pampa, PantanalTipo de Vegetação Área Antrópica, Caatinga (stricto sensu), Campinarana, Campo de Altitude, Campo de Várzea, Campo Limpo, Campo Rupestre, Carrasco, Cerrado (lato sensu), Floresta Ciliar ou Galeria, Floresta de Igapó, Floresta de Terra Firme, Floresta de Várzea, Floresta Estacional Decidual, Floresta Estacional Perenifólia, Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial), Floresta Ombrófila Mista, Palmeiral, Restinga, Savana Amazônica, Vegetação Sobre Afloramentos Rochosos (SOUZA, 2019).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaSOUZA, V.C.; Scatigna, A.V.; Scatigna, A.V.; Hassemer, G.; Hassemer, G.; Colletta, G.D.; Colletta, G.D. Plantaginaceae in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB12920>. Acesso em: 03 Dez. 2019

Scoparia elliptica

Nomes popularesNome científicoScoparia elliptica Cham.SinônimosFamíliaPlantaginaceaeTipoNativa, endêmica do Brasil.DescriçãoErvas, 30 - 40 cm alt., eretas a suberetas, bastante ramificadas. Ramos eretos a suberetos, pubescentes a subglabros no ápice, glabrescentes, quadrangulares a subquadrangulares. Folhas 3-verticiladas, face dorsal glabra a subglabra, face ventral subglabra, esparsamente pubescente na nervura central e às vezes na margem, sésseis, elípticas a oval-elípticas, ápice obtuso, base atenuada, margem subinteira a profundamente serreada, 1,2 - 2,7 cm compr., 0,5 - 1,3 cm larg. Internós 1,2 - 2,2 cm compr. Flores solitárias ou geminadas, concentradas nas terminações dos ramos; pedicelo com tricomas longos esparsos, às vezes esparsamente glanduloso-pontuado, 0,6 - 0,8 cm compr., até 1,0 cm compr. na frutificação; cálice com 5 sépalas ligeiramente pubescentes pelo menos na nervura central, raramente glabras, ciliadas ou não, glanduloso-pontuadas, elíptico-lanceoladas a oval-lanceoladas, ápice acuminado a subacuminado, 0,25 - 0,3 cm compr., ca. 0,1 cm larg.; corola azul, lacínios glabros, exceto pela base que é vilosa, oval-elípticos a elípticos, 0,25 - 0,3 cm compr., ca. 0,15 cm larg. Cápsula oval-globosa, ápice agudo, 0,25 - 0,3 cm compr., 0,2 - 0,25 cm diam. (SOUZA, 2019).CaracterísticaFloração / frutificaçãoDispersãoHabitatScoparia elliptica Cham. é conhecida apenas para áreas abertas dos Estados do Paraná e Santa Catarina (SOUZA, 2019).Distribuição geográficaOcorrências confirmadas:Sul (Paraná, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Mata AtlânticaTipo de Vegetação Campo Limpo (SOUZA, 2019).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaSOUZA, V.C.; Scatigna, A.V.; Scatigna, A.V.; Hassemer, G.; Hassemer, G.; Colletta, G.D.; Colletta, G.D. Plantaginaceae in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB12920>. Acesso em: 03 Dez. 2019