Baccharis anomala

Nomes popularesCambará-de-cipó, parreirinhaNome científicoBaccharis anomala DC.SinônimosBaccharis anomala subsp. ramboana Malag.Baccharis anomala var. paulopolitana Malag.Pingraea anomala (DC.) F.H.Hellw.FamíliaAsteraceaeTipoNativa, não endêmica do Brasil.DescriçãoArbusto escandente; caule folhoso, cilíndrico, pubescente, castanho-amarelado e com estrias longitudinais. Folhas pecioladas com pecíolo de 0,3 a 0,4 cm de comprimento; lâminas verdes, glabrescentes na face superior e pubescentes na face inferior, cartáceas, ovais, ou ovado-lanceoladas, de 0,3 x 0,1 a 1,8 cm, ápice agudo, base arredondada, margem denteada e venação trinérvea. Inflorescência paniculada, de 8,5 a 17,5 x 7,5 a 15,5 cm. Capítulo masculino com vinte e cinco flores; invólucro de 0,4 x 0,3 a 0,5 cm, com brácteas involucrais em duas séries, sendo as brácteas interiores lanceolado-ovadas, amarelas, escariosas, ciliadas e de 0,1 a 0,4 x 0,1 cm; corola de 0,3 cm de comprimento, creme-claro, glabra e com limbo em espiral. Papus de 0,3 cm de comprimento. Receptáculo subcônico. (RODRIGUES, 2001, p. 44).CaracterísticaDifere das demais espécies de Baccharis por ser um arbusto escandente, com folhas hirsutas, de margem crenada. (FERNANDES, 2009, p. 6).Floração / frutificaçãoPrimavera e verãoDispersãoAnemocóricaHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas:Sudeste (Minas Gerais, São Paulo)Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Mata Atlântica, PampaTipo de Vegetação Campo Limpo, Floresta Estacional Decidual, Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial), Floresta Ombrófila Mista, Restinga (BACCHARIS, 2020).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaBACCHARIS in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB5155>. Acesso em: 31 ago. 2020.Catálogo de Plantas e Fungos do Brasil, volume 2 / [organização Rafaela Campostrini Forzza... et al.]. - Rio de Janeiro: Andrea Jakobsson Estúdio: Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro, 2010. 2.v. 830 p. il. Disponível em: <http://www.jbrj.gov.br/publica/livros_pdf/plantas_fungos_vol2.pdf>.FERNANDES, A. C.; RITTER, M. J. A Família Asteraceae no Morro Santana, Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil. R. Bras. Bioci. Porto Alegre, v. 7, n. 4, p. 395-439, out./dez. 2009. Disponível em: <http://www6.ufrgs.br/seerbio/ojs/index.php/rbb/article/viewFile/1220/897>.PLANTAS DA FLORESTA ATLÂNTICA. Editores Renato Stehmann et al. Rio de Janeiro: Jardim Botânico do Rio de Janeiro, 2009. 515p. Disponível em: <http://www.jbrj.gov.br/publica/livros_pdf/plantas_floresta_atlantica.zip>.RODRIGUES, T. S. A Flora Fanerogâmica do Município de Poços de Caldas, Estado de Minas Gerais: Família Compositae. Dissertação de Mestrado. Instituto de Biologia, Universidade Estadual de Campinas. Campinas, SP. 2001. Disponível em: <http://biblioteca.universia.net/html_bura/ficha/params/id/7141891.html>.

Baccharis articulata

Nomes popularesCarqueja-doce, carqueja-miúda, carquejinha, carqueja-branca, carqueja-fina, vassouraNome científicoBaccharis articulata (Lam.) Pers.SinônimosBaccharis articulata subsp. gaudichaudiana Malag.Baccharis articulata var. gaudichaudiana (DC.) BakerBaccharis diptera Sch.Bip. ex BakerBaccharis gaudichaudiana DC.Baccharis parvifolia DC.Conyza articulata Lam.Molina articulata (Lam.) Less.Pingraea articulata (Lam.) F.H.Hellw.FamíliaAsteraceaeTipoNativa, não endêmica do Brasil.DescriçãoArbustos, raro subarbustos, xilopódio ausente; 0,5-2,5 m alt, eretos, resinosos, indumento em diminutos tufos de tricomas flagelados unisseriados e tricomas bisseriados glandulares. Caule e ramos eretos, verde-claros ou verde-acinzentados, ramos vegetativos 2-3-alados, ramos reprodutivos 2-alados; alas 0,3-7x0,3-0,6 cm, aplanadas, acentuadamente resinosas, aparentemente glabras. Folhas escamiformes, sésseis ou subsésseis, 1-2x1-2,5 mm, obtusas. Panículas piramidais de ramos espiciformes congestos, 0,5-5,5 cm compr., com 1-5 capítulos. Capítulo masculino 3-5x2,5-4 mm; invólucro campanulado; filárias 3-5 séries, externas ovaladas a elípticas, medianas elípticas, internas oblongas, margem largamente escariosa, denticulada. Flores masculinas 18-30; corola 2,5-3,5 mm compr., tubo 1-1,5 mm compr., fauce 0,5-1 mm compr., lacínias 0,5-1,2 mm compr.; pistilódio 3-3,5 mm compr.; papilho 2-3 mm compr. Capítulo feminino 3-5x2,5-4 mm; invólucro cilíndrico a campanulado; filárias 4-5 séries, externas ovaladas a elípticas, medianas elípticas, internas oblongas, margem largamente escariosa, denticulada. Flores femininas 33-52; corola 1,5-2,3 mm compr., truncada; estilete 2-3,5 mm compr. Cipselas 0,5-1 mm compr., oblongas, papilosas, 3-5 costadas; papilho 2,5-3,5 mm compr. Número cromossômico n=9 (Rozenblum et al. 1985) (BACCHARIS, 2020).CaracterísticaEspécie facilmente distinta, devido ao hábito geralmente arbustivo e ramos predominantemente bialados e cinzentos em indivíduos adultos (HEIDEN, 2009).Floração / frutificaçãoFloresce de julho a outubro; a frutificação e a dispersão ocorrem logo após o florescimento, podendo se estender até dezembro (HEIDEN, 2009).DispersãoHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas:Sudeste (São Paulo)Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Mata Atlântica, PampaTipo de Vegetação Campo de Altitude, Campo Limpo, Cerrado (lato sensu), Vegetação Sobre Afloramentos Rochosos (BACCHARIS, 2020).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaEmbora seja amplamente utilizada na medicina popular, sendo alvo de extrativismo, a espécie não sofre exploração predatória, pois ocorre apenas a coleta de ramos vegetativos, normalmente sem causar a morte do indivíduo. Ocasionalmente é cultivada em hortas domésticas. Na medicina popular é preferida em relação às demais espécies de carqueja, pois é dita de sabor mais agradável, sendo utilizada também como aditivo ao chimarrão. Como floresce no fim do inverno é uma importante melífera e fonte de energia para visitantes florais durante esta época, quando há escassez de plantas férteis. O porte subarbustivo ou arbustivo, o aspecto cinza e os ramos bialados conferem potencial para o uso no paisagismo. Fértil ou não, presta-se ao corte sendo ocasionalmente utilizada como folhagem-de-corte ou complemento para a confecção de arranjos florais (HEIDEN, 2009).InjúriaComentáriosBibliografiaBACCHARIS in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB5158>. Acesso em: 31 ago. 2020.HEIDEN, G.; IGANCI, J. R. V.; MACIAS, L. Baccharis Sect. Caulopterae (Asteraceae, Astereae) no Rio Grande do Sul. Rodriguésia 60 (4): 943-983. 2009. Disponível em: <http://rodriguesia.jbrj.gov.br/rodrig60_4/027-08.pdf>.SCHNEIDER, A.A. Estudo taxonômico de Baccharis L. Sect. Caulopterae DC. (Asteraceae: Astereae) no Brasil. UFRGS. Porto Alegre, RS. 2009. Disponível em: <https://lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/17480/000700436.pdf?sequence=1&isAllowed=y>.

Baccharis caprariifolia

Nomes popularesAlecrim-do-mato, trupichavaNome científicoBaccharis caprariifolia DC.SinônimosBaccharis bairdii Hook. & Arn.Baccharis caprariifolia subsp. recurvata Malag.Baccharis grisea BakerBaccharis recurvata GardnerBaccharis recurvata var. integrifolia ChodatFamíliaAsteraceaeTipoNativa, não endêmica do Brasil.DescriçãoHábito arbustivo (1—2,5 m alt.), ramos pilosos, não glabrescentes. Folhas oblongas (2,2—4x0,5—1 cm), concolores, cinéreas ou verdes, não imbricadas, margem denteada. Racemos de capítulos, terminais, geralmente curvados, ou capítulos solitários, e capítulos subtendidos por folhas ou bractéolas foliáceas.CaracterísticaEspécie semelhante a B. dracunculifolia, mas difere por apresentar folhas oblongas mais curtas e tomentosas. (BERETTA, 2008, p. 11).Baccharis caprariifolia é caracterizada pelo hábito arbustivo (1—2,5 m alt.), ramos pilosos, não glabrescentes, folhas oblongas (2,2—4x0,5—1 cm), concolores, cinéreas ou verdes, não imbricadas, margem denteada, racemos de capítulos, terminais, geralmente curvados, ou capítulos solitários, e capítulos subtendidos por folhas ou bractéolas foliáceas (HEIDEN, 2009).Floração / frutificaçãoPrimavera e verão.DispersãoAnemocóricaHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas:Sudeste (Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo)Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Cerrado, Mata Atlântica, PampaTipo de Vegetação Campo de Altitude, Campo Limpo, Cerrado (lato sensu), Vegetação Sobre Afloramentos Rochosos (BACCHARIS, 2020).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaBACCHARIS in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB5165>. Acesso em: 31 ago. 2020.BERETTA, M. E. et al. A Família Asteraceae no Parque Estadual de Itapuã, Viamão, Rio Grande do Sul, Brasil. Revista Brasileira de Biociências, Porto Alegre, v. 6, n. 3, p. 189-216. jul./set. 2008. Disponível em: <http://www6.ufrgs.br/seerbio/ojs/index.php/rbb/article/viewFile/991/821>.HEIDEN, G. Estudos Taxonômicos e Conservação em Baccharis L. (Asteraceae; Astereae) no Estado do Rio de Janeiro, Brasil. Dissertação de Mestrado. Escola Nacional de Botânica Tropical. Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, 2009. 276p. Il. Disponível em: <http://rodriguesia.jbrj.gov.br/rodrig61_1supl/9-095-09.pdf>.

Baccharis conyzoides

Nomes popularesVassoura, erva-de-são-simãoNome científicoBaccharis conyzoides (Less.) DC.SinônimosMolina conyzoides Less.Baccharis quinquenervis DC.Pingraea conyzoides (Less.) F.H.Hellw.FamíliaAsteraceaeTipoNativa, endêmica do Brasil.DescriçãoArbusto com ramos prostrados; folhas ovadas, pecioladas, carnoso-coriáceas, de base arredondado-cuneada, ápice atenuado, agudo, quinquenérveas, de margens serreadas, com 4-6 cm de compr. e 2,5-4 cm de larg.; pecíolo com cerca de 2 cm de compr.; capítulos dispostos em ramos corimbosos, ordenados em panículas; flores femininas de 50-60 em cada capítulo (BARROSO, 1973).CaracterísticaFloração / frutificaçãoDispersãoHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas:Sudeste (Espírito Santo, São Paulo)Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Mata AtlânticaTipo de Vegetação Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial), Floresta Ombrófila Mista, Restinga (BACCHARIS, 2020).EtimologiaO nome conyzoides significa semelhante a Conyza, um gênero de Compositae (BARROSO, 1973).PropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaBACCHARIS in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB5169>. Acesso em: 31 ago. 2020.BARROSO, G.M. COMPOSITAE — Subtribo BACCHARIDINAE Hoffmann Estudo das espécies ocorrentes no Brasil. UNICAMP. Campinas, SP. 1973. Disponível em: <http://objdigital.bn.br/acervo_digital/div_periodicos/per144398/per144398_1976_028_040.pdf>.

Baccharis crispa

Nomes popularesCarqueja, carqueja-amargosaNome científicoBaccharis crispa Spreng.SinônimosBaccharis genistelloides var. crispa (Spreng.) BakerMolina crispa (spreng.) Less.Pingraea crispa (Spreng.) F.H.Hellw.Baccharis cylindrica (Less.) DC.Baccharis genistelloides var. cylindrica (Less.) BakerBaccharis genistelloides var. myriocephala Baker ex G.M.BarrosoBaccharis genistelloides var. trimera (Less.) DC.Baccharis subcrispa Malag.Baccharis trimera (Less.) DC.Baccharis trimera var. carqueja DC.Baccharis triptera Mart.Molina trimera Less.Baccharis genistelloides subsp. crispa (Spreng.) Joch.Müll.FamíliaAsteraceaeTipoNativa, não endêmica do Brasil.DescriçãoSubarbustos 0,15-1 m alt., eretos; aparentemente glabros, indumento em diminutos tufos de tricomas clavados unisseriados e tricomas glandulares bisseriados. Caule e ramos eretos, ramos vegetativos e reprodutivos 3-alados, alas 1-7x0,3-1 cm, aplanadas ou onduladas. Folhas escamiformes, sésseis, 1-4x1-2,5 mm, triangulares. Ramos espiciformes 3-20 cm compr., ramos espiciformes secundários reduzidos a capítulos solitários e glomérulos com 2-5 capítulos. Capítulo masculino 4-5,5x3-4 mm; invólucro campanulado; filárias 3- séries, externas ovaladas a oblongas, medianas elípticas a ovaladas, internas elípticas; margem curtamente a largamente escariosa. Flores masculinas 18-35; corola 3-4,5 mm compr., tubo 2-2,5 mm compr., fauce 0,2-1 mm compr., lacínias 1-1,5 mm compr.; pistilódio 3,5-4,5 mm compr., ápice bífido, ramos divergentes; papilho 3-5 mm compr. Capítulo feminino 4-5,5x2,5-5 mm; invólucro cilíndrico a campanulado; filárias 4-5 séries, externas ovaladas a oblongas, medianas elípticas a ovaladas, internas elípticas, ápice denticulado, margem curtamente a largamente escariosa. Flores femininas 35-60; corola 3-4,5 mm compr., truncada; estilete 3,5-5,5 mm compr. Cipselas 1-1,5 mm compr., cilíndricas, papilosas, 8-12 costadas; papilho 2,5-5 mm compr. Número cromossômico n=9 (Coleman 1968, Bowden 1945) CaracterísticaBaccharis trimera pertence à seção Caulopterae DC., caracterizada por espécies com ramos alados e folhas muito reduzidas, tendo sida tratada por Barroso (1976) como um grupo informal (“Grupo Trimera”), constituído de 19 espécies. A delimitação de espécies desse “grupo” é tênue, principalmente por apresentarem caracteres com grande plasticidade. Baccharis trimera é muito semelhante a outras espécies desse “grupo”, em especial a B. myriocephala DC. e os caracteres utilizados na delimitação são variáveis e pouco consistentes, necessitando de uma revisão. A largura das alas dos ramos, muito utilizada para a distinção de espécies, deveria ser usada com mais cautela, pois foi observado que quando os indivíduos crescem à sombra ou estão em estágio vegetativo, as alas dos ramos ficam maiores e mais largas. Por tratar-se de um “complexo” polimórfico de difícil delimitação, Baker (1882) considerou B. trimera juntamente com outras espécies de caule alado como sendo variedades de B. genistelloides Less. (SOUZA, 2007).Floração / frutificaçãoFloresce e frutifica na primavera e verão.DispersãoAnemocóricaHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas:Nordeste (Bahia, Pernambuco)Centro-Oeste (Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso)Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo)Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica, PampaTipo de Vegetação Área Antrópica, Campo de Altitude, Campo Limpo, Campo Rupestre, Cerrado (lato sensu), Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial), Floresta Ombrófila Mista, Restinga, Vegetação Sobre Afloramentos Rochosos (BACCHARIS, 2020).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaÓleos essenciais, contendo monotérpenos (nopineno, carquejol e acetato de carquejilo),  e -pineno, álcoois sesquiterpênicos, ésteres terpênicos, flavonas e flavanonas, flavonóides, fenólicos, lactonas sesquiterpênicas e tricotecenos, alcalóides, princípios amargos (lactonas), diterpenos, rutina e saponinas. Compostos específicos: apigenina, dilactonas A, B, e C, diterpeno do tipo eupatorina, germacreno-D, hispidulina, luteolina, nepetina e queercetina. Os flavonóides encontrados na carqueja auxiliam na diminuição dos níveis de gordura no sangue e combatem a arteriosclerose, também possuem propriedades anti-hepatotóxicas. As saponinas tem propriedades analgésicas e antiinflamatórias, enquanto que os diterpenos caracterizam-se pelas propriedades relaxantes e vasodilatadoras.FitoterapiaBarroso & Bueno (2002) referiram que, dentre os vários usos de B. trimera como planta medicinal, o mais comum é sob a forma de infusão para problemas digestivos. Além disso, algumas substâncias químicas isoladas dessa espécie tiveram ações biológicas eficazes no tratamento contra a cercária de Schistosoma mansoni Sambon, 1907 e letal para o molusco hospedeiro, além de inibir o crescimento do protozoário causador da doença de chagas (SOUZA, 2007).É uma das 71 plantas medicinais divulgadas pelo Ministério da Saúde como de interesse ao SUS, e o uso medicinal é no combate a ferimentos e como estomáquico. Na medicina popular, é utilizada contra distúrbios digestivos, intestinais, hepáticos e renais, anorexia, má digestão, feridas, febres, úlceras, gota, obesidade, asma, bronquite, lepra, chagas ulceradas, azia, gastrite, derrame cerebral, hipertensão, fraqueza intestinal, afecções do baço, fígado e bexiga, má circulação, congestões, anemia, dispepsia, asma, angina e também como tônico, antibiótico, analgésico, hepatoprotetor, laxante, diurética, eupéptica, anti-hidrópica, sudorífica, colagoga, aromática, anti-reumático, anti-helmíntico, hipoglicêmica, antidiabética, tenífuga e no combate à gripe e para reduzir inchaços. Também possui fama de “emagrecedor” e para “desintoxicação do corpo”. Na Argentina, o uso comum é como cura para a impotência masculina e esterilidade feminina. O uso medicinal na cultura dos índios Guarani é a infusão das folhas e caules como vermífugo. Estudos confirmaram que o extrato desta espécie possui ação analgésica e antiinflamatória. O lenho serve para limpar os dentes.FitoeconomiaNo Rio Grande do Sul é utilizada como substituta do lúpulo na fabricação de cerveja, que possui ótimo sabor, coloração e prováveis funções nutracêuticas; sendo utilizada também para conferir sabor a licores e refrigerantes, além de ser misturada à erva-mate, no preparo do chimarrão. É alelopática, protegendo e estimulando o crescimento da camomila. Na Bolívia é utilizada como inseticida.InjúriaPlanta daninha infestante de pastagens, terrenos baldios e beira de estradas, chegando a formar densas infestações.ComentáriosFoi incluída na Farmacopéia Brasileira, primeira edição (1926). Na língua guarani é chamada de djakare ruguai e tedju ruguai, que significa rabo de lagarto, e também de taxopuã. Pode ser propagada por sementes, rebentos ou estacas.BibliografiaBACCHARIS in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB5169>. Acesso em: 31 ago. 2020.BERETTA, M. E. et al. A Família Asteraceae no Parque Estadual de Itapuã, Viamão, Rio Grande do Sul, Brasil. Revista Brasileira de Biociências, Porto Alegre, v. 6, n. 3, p. 189-216. jul./set. 2008. Disponível em: <http://www6.ufrgs.br/seerbio/ojs/index.php/rbb/article/viewFile/991/821>.Catálogo de plantas e fungos do Brasil, volume 1 / [organização Rafaela Campostrini Forzza... et al.]. -Rio de Janeiro : Andrea Jakobsson Estúdio : Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro, 2010. 2.v. 875 p. il. Disponível em: <http://www.jbrj.gov.br/publica/livros_pdf/plantas_fungos_vol1.pdf>.CITADINI-ZANETTE, V.; BOFF, V. P. Levantamento Florístico em Áreas Mineradas a Céu Aberto na Região Carbonífera de Santa Catarina, Brasil; Secretaria de Estado da Tecnologia, Energia e Meio Ambiente. Florianópolis, 1992. 160p.DI STASI, L. C.; HIRUMA-LIMA, C. A. Plantas Medicinais na Amazônia e na Mata Atlântica. Editora UNESP. 2. ed. São Paulo, 2002. 592P. il. 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CD-ROM, versão 1.0; PROMED – Projeto de Plantas Medicinais; EPAGRI – Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina S.A.; Coordenação: Antônio Amaury Silva Junior; Itajaí, Santa Catarina. 2001.SOUZA, F. O. Asteraceae no Parque Estadual da Ilha do Cardoso, Cananéia, SP. Dissertação de Mestrado. Instituto de Botânica da Secretaria de Estado do Meio Ambiente. 2007. 159p. il. Disponível em: <http://www.biodiversidade.pgibt.ibot.sp.gov.br/teses_dissert/FatimaOSouza2007.pdf>.VENDRUSCOLO, G. S.; SIMÕES, C. M. O.; MENTZ, L. A. Etnobotânica no Rio Grande do Sul: Análise Comparativa Entre o Conhecimento Original e Atual Sobre as Plantas Medicinais Nativas. Pesquisas, Botânica nº 56: 285-322, São Leopoldo: In: Instituto Anchietano de Pesquisas, 2005. Disponível em: <http://www.anchietano.unisinos.br/publicacoes/botanica/botanica56/botanica56.htm>.

Baccharis glaziovii

Nomes popularesCarqueja, carqueja-arbustinhoNome científicoBaccharis glaziovii BakerSinônimosFamíliaAsteraceaeTipoNativa, não endêmica do BrasilDescriçãoArbustos 0,5-2,5 m alt., eretos, apoiantes ou escandentes; aparentemente glabros, indumento em diminutos tufos de tricomas unisseriados e tricomas glandulares bisseriados. Caule e ramos eretos ou patentes, verdes, ramos vegetativos e reprodutivos 3-alados, alas 1-7-(19)x0,4-1,3 cm, aplanadas ou levemente onduladas. Folhas desenvolvidas, reduzindo-se ou não a escamas em direção ao ápice dos ramos, subsésseis; lâmina (0,1)-0,5-6x(0,1)-0,5-2,7 cm, membranáceas, oblonga ou ovalada, base cuneada a arredondada, ápice obtuso a agudo, peninérveas. Panículas piramidais, 7-17 cm compr., axilares ou terminais; ramos espiciformes 1-4 cm compr., com 3-23 capítulos; brácteas foliáceas ou escamiformes. Capítulo masculino 4-5x3-4 mm larg.; invólucro oblongo ou campanulado; filárias 3-4 séries, externas e medianas ovaladas, internas linear-elípticas, margem estreitamente escariosa. Flores masculinas 15-30; corola 2-2,4 mm compr., tubo 1,2-1,5 mm compr., fauce 0,3-0,4 mm compr., lacínias 0,4-0,5 mm compr.; pistilódio 2-2,55 mm compr., ápice levemente bífido, ramos coniventes; papilho 2-2,2 mm compr. Capítulo feminino 5-6x2,5-3 mm; invólucro oblongo ou campanulado; filárias 4 séries, externas e medianas ovaladas, internas elípticas a linear-elípticas, ápice denteado, margem escariosa. Flores femininas 52-62; corola 2,2-3 mm compr., 3-5-denticulada; estilete 2,2-3 mm compr. Cipselas 0,8-1 mm compr., oblongas, glabras, papilosas, 5-6 costadas; papilho 3-3,5 mm compr. (BACCHARIS, 2020).CaracterísticaFloração / frutificaçãoFloresce de junho a março, com pico de floração entre setembro e dezembro (HEIDEN, 2009).DispersãoHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas:Centro-Oeste (Mato Grosso do Sul)Sudeste (Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo)Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Mata AtlânticaTipo de Vegetação Campo de Altitude, Campo Limpo, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial), Floresta Ombrófila Mista, Vegetação Sobre Afloramentos Rochosos (BACCHARIS, 2020).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaBACCHARIS in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB5169>. Acesso em: 31 ago. 2020.HEIDEN, G. Estudos Taxonômicos e Conservação em Baccharis L. (Asteraceae; Astereae) no Estado do Rio de Janeiro, Brasil. Dissertação de Mestrado. Escola Nacional de Botânica Tropical. Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, 2009. 276p. Il. Disponível em: <http://rodriguesia.jbrj.gov.br/rodrig61_1supl/9-095-09.pdf>.HEIDEN, G.; BAUMGRATZ, J.F.A.; ESTEVES, R.L. Baccharis subgen. Molina (Asteraceae) no estado do Rio de Janeiro, Brasil. Rodriguésia 63(3): 649-687. 2012. Disponível em: <https://www.scielo.br/pdf/rod/v63n3/a13v63n3.pdf>.HEIDEN, G.; IGANCI, J. R. V.; MACIAS, L. Baccharis Sect. Caulopterae (Asteraceae, Astereae) no Rio Grande do Sul. Rodriguésia 60 (4): 943-983. 2009. Disponível em: <http://rodriguesia.jbrj.gov.br/rodrig60_4/027-08.pdf>.

Baccharis intermixta

Nomes popularesVassoura, alecrimNome científicoBaccharis intermixta GardnerSinônimosFamíliaAsteraceaeTipoNativa, endêmica do Brasil.DescriçãoHábito arbustivo (1,5—3 m alt.), ausência de xilopódio, folhas com pecíolo 0,5—1,2 cm, lâmina oblonga a lanceolada (4,5—10x1—3,5 cm), margem denteada, 3 nervuras acródromas basais e um padrão secundário semicraspedódromo, racemos de capítulos, glomeriformes ou não, nunca corimbiformes, terminais, capítulo masculino campanulado, capítulo feminino cilíndrico e cipselas com papilho não acrescente (BACCHARIS, 2020).CaracterísticaPode ser identificada pelo hábito arbustivo (1,5—3 m alt.), ausência de xilopódio, folhas com pecíolo 0,5—1,2 cm, lâmina oblonga a lanceolada (4,5—10x1—3,5 cm), margem denteada, 3 nervuras acródromas basais e um padrão secundário semi craspedódromo, racemos de capítulos, glomeriformes ou não, nunca corimbiformes, terminais, capítulo masculino campanulado, capítulo feminino cilíndrico e cipselas com papilho não acrescente. Assemelha-se com B. retusa devido ao porte, mas pode ser diferenciada pelas folhas nitidamente pecioladas e oblongas a lanceoladas (vs. folhas subsésseis, pecíolo <0,5 cm, obovadas ou oblongas) (HEIDEN, 2009).Floração / frutificaçãoDispersãoHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas:Nordeste (Bahia)Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo)Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Caatinga, Cerrado, Mata AtlânticaTipo de Vegetação Campo de Altitude, Campo Limpo, Campo Rupestre, Cerrado (lato sensu), Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial), Floresta Ombrófila Mista, Vegetação Sobre Afloramentos Rochosos (BACCHARIS, 2020).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaBACCHARIS in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB5169>. Acesso em: 31 ago. 2020.HEIDEN, G. Estudos Taxonômicos e Conservação em Baccharis L. (Asteraceae; Astereae) no Estado do Rio de Janeiro, Brasil. Dissertação de Mestrado. Escola Nacional de Botânica Tropical. Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, 2009. 276p. Il. Disponível em: <http://rodriguesia.jbrj.gov.br/rodrig61_1supl/9-095-09.pdf>.

Baccharis junciformis

Nomes popularesCarqueja, carqueja-do-brejo, carqueja-doceNome científicoBaccharis junciformis DC.SinônimosBaccharis brachystachys (Baker) Malag. & VidalBaccharis cordata Malag.Baccharis junciformis var. triptera BakerBaccharis trimeroides MalmeBaccharis usterii HeeringMolina juncea Less.FamíliaAsteraceaeTipoNativa, endêmica do Brasil.DescriçãoSubarbustos 0,5-1,5 m alt., eretos, aparentemente glabros, indumento em diminutos tufos de tricomas flagelados unisseriados e tricomas glandulares bisseriados. Caule e ramos eretos, ramos vegetativos e reprodutivos 3-alados, alas 3,5-8x0,5-1,5 cm, aplanadas ou levemente onduladas, venulosas, ramos jovens com ápice avermelhado in vivo. Folhas desenvolvidas, subsésseis, lâmina 1,5-6x0,3-2 cm, membranáceas ou cartáceas, oblonga, ovalada ou triangular, base cordada, ápice obtuso a agudo, margem revoluta; com 3 nervuras acródromas basais imperfeitas, secundariamente peninérveas. Panículas 8-30 cm compr., piramidais, ramos espiciformes 5-20 cm; brácteas foliáceas, triangulares ou sagitadas. Capítulo masculino 4-5,5x3-5 mm; invólucro cilíndrico a campanulado; filárias 4-5 séries, externas ovaladas, medianas ovaladas a elípticas, internas elípticas, margem estreitamente escariosa. Flores masculinas 20-33; corola 3,5-4,5 mm compr., tubo 3-4 mm compr., fauce 0-0,1 mm compr., lacínias 0,5-0,6 mm compr.; estilete 3,5-4,5 mm compr., ápice bífido, ramos lanceolados divergentes; papilho 3,5-4 mm compr. Capítulo feminino 5-6,5x3,5-5,5 mm; invólucro cilíndrico; filárias 5-7 séries, externas e medianas ovaladas, internas elípticas a lineares, margem inteira, estreitamente escariosa. Flores femininas 47-70; corola 3,4-5 mm compr., curto-ligulada ou truncada; estilete 4-4,3 mm compr. Cipselas 1-1,5 mm compr., ovaladas, não papilosas, 5-6 costadas; papilho 3,5-4 mm compr. (BACCHARIS, 2020).CaracterísticaBaccharis junciformis é uma espécie polimórfica, porém de fácil reconhecimento em campo devido ao hábito subarbustivo, caule alado, venuloso, ápice dos ramos com coloração avermelhada e limbo foliar desenvolvido. Os ramos jovens basais são muito distintos dos ramos reprodutivos, apresentando alas estreitas e limbo foliar oblongo ou ovalado de maiores dimensões (Figura 21 B). Ocasionalmente é identificada como B. glaziovii, mas esta se distingue pelo hábito arbustivo, folhas com base cuneada ou arredondada e panículas com ramos espiciformes curtos (1—4 cm compr.) (HEIDEN, 2009).Floração / frutificaçãoFloresce e frutifica entre janeiro e maio, com pico de floração entre março e abril (HEIDEN, 2009).DispersãoHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas:Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo)Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Cerrado, Mata Atlântica, PampaTipo de Vegetação Campo de Altitude, Campo Limpo, Cerrado (lato sensu), Floresta Ciliar ou Galeria, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial), Floresta Ombrófila Mista, Restinga, Vegetação Sobre Afloramentos Rochosos (BACCHARIS, 2020).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaBACCHARIS in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB5169>. Acesso em: 31 ago. 2020.HEIDEN, G. Estudos Taxonômicos e Conservação em Baccharis L. (Asteraceae; Astereae) no Estado do Rio de Janeiro, Brasil. Dissertação de Mestrado. Escola Nacional de Botânica Tropical. Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, 2009. 276p. Il. Disponível em: <http://rodriguesia.jbrj.gov.br/rodrig61_1supl/9-095-09.pdf>.HEIDEN, G.; BAUMGRATZ, J.F.A.; ESTEVES, R.L. Baccharis subgen. Molina (Asteraceae) no estado do Rio de Janeiro, Brasil. Rodriguésia 63(3): 649-687. 2012. Disponível em: <https://www.scielo.br/pdf/rod/v63n3/a13v63n3.pdf>.HEIDEN, G.; IGANCI, J. R. V.; MACIAS, L. Baccharis Sect. Caulopterae (Asteraceae, Astereae) no Rio Grande do Sul. Rodriguésia 60 (4): 943-983. 2009. Disponível em: <http://rodriguesia.jbrj.gov.br/rodrig60_4/027-08.pdf>.

Baccharis leucocephala

Nomes popularesVassoura-brancaNome científicoBaccharis leucocephala DusénSinônimosLanugothamnus leucocephalus (Dusén) DebleFamíliaAsteraceaeTipoNativa, endêmica do Brasil.DescriçãoCaracterísticaBaccharis leucocephala (Figura 54) é caracterizada pelo porte arbustivo escandente (1—2 m alt.), caule jovem lanoso e alvacento, folhas subsésseis, lanceoladas ou ovaladas, discolores, base atenuada, panículas ou racemos com capítulos pêndulos in vivo, com capítulos masculinos e femininos de grandes dimensões e papilho das flores femininas acentuadamente acrescente, em relação às demais espécies da seção (HEIDEN, 2009).Floração / frutificaçãoDispersãoHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas:Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Mata AtlânticaTipo de Vegetação Campo de Altitude, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial), Floresta Ombrófila Mista (BACCHARIS, 2020).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaBACCHARIS in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB5169>. Acesso em: 31 ago. 2020.HEIDEN, G. Estudos Taxonômicos e Conservação em Baccharis L. (Asteraceae; Astereae) no Estado do Rio de Janeiro, Brasil. Dissertação de Mestrado. Escola Nacional de Botânica Tropical. Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, 2009. 276p. Il. Disponível em: <http://rodriguesia.jbrj.gov.br/rodrig61_1supl/9-095-09.pdf>.

Baccharis lymanii

Nomes popularesAlecrim-grandeNome científicoBaccharis lymanii G.M.Barroso ex G.HeidenSinônimosFamíliaAsteraceaeTipoNativa, endêmica do Brasil.DescriçãoCaracterísticaFloração / frutificaçãoDispersãoHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas:Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Mata AtlânticaTipo de Vegetação Campo de Altitude, Vegetação Sobre Afloramentos Rochosos (BACCHARIS, 2020).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaBACCHARIS in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB5169>. Acesso em: 31 ago. 2020.

Baccharis megapotamica

Nomes popularesVassoura, vassoura-de-folha-miúdaNome científicoBaccharis megapotamica Spreng.SinônimosBaccharis pyramidalis GardnerBaccharis megapotamica Spreng. var. megapotamicaFamíliaAsteraceaeTipoNativa, não endêmica do Brasil.DescriçãoCaracterísticaBaccharis megapotamica var. megapotamica (Figura 38) se distingue das demais espécies do estado pelo hábito subarbustivo, folhas lineares (3— 5x0,2—0,4 cm) e racemos de capítulos, bracteosos, terminais, com capítulos, sésseis ou curtamente pedunculados. Os espécimes coletados no território fluminense apresentam folhas sempre lineares. Espécimes com folhas filiformes e idênticos em todas as demais características pertencem a B. megapotamica var. weirii (Baker) G.M.Barroso e ocorrem simpatricamente com espécimes de folhas lineares em toda a área de ocorrência do táxon no Brasil, havendo formas intermediárias entre os dois extremos de formato da lâmina, porém estas características não foram observadas no território fluminense (HEIDEN, 2009).Floração / frutificaçãoDispersãoHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas:Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo)Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Mata Atlântica, PampaTipo de Vegetação Campo de Altitude, Campo Limpo, Floresta Ciliar ou Galeria, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial), Floresta Ombrófila Mista, Restinga (BACCHARIS, 2020).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaBACCHARIS in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB5169>. Acesso em: 31 ago. 2020.HEIDEN, G. Estudos Taxonômicos e Conservação em Baccharis L. (Asteraceae; Astereae) no Estado do Rio de Janeiro, Brasil. Dissertação de Mestrado. Escola Nacional de Botânica Tropical. Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, 2009. 276p. Il. Disponível em: <http://rodriguesia.jbrj.gov.br/rodrig61_1supl/9-095-09.pdf>.

Baccharis milleflora

Nomes popularesCarqueja, carqueja-do-lajeadoNome científicoBaccharis milleflora (Less.) DC.SinônimosMolina milleflora Less.Baccharis genistelloides var. milleflora (Less.) BakerFamíliaAsteraceaeTipoNativa, endêmica do Brasil.DescriçãoArbustos 0,75-2 m alt., eretos; aparentemente glabros, indumento em diminutos tufos de tricomas flagelados unisseriados e tricomas glandulares bisseriados. Caule e ramos eretos, verdes, ramos vegetativos e reprodutivos 3-alados, alas 0,5-8x0,5-2 cm, aplanadas. Folhas escamiformes, sésseis, 0,5-2x0,5-3,5 mm, obtusas. Panículas 10-25 cm compr.; ramos espiciformes 1-5 cm compr., ramos espiciformes secundários reduzidos a capítulos solitários ou agrupados 2-3; brácteas escamiformes. Capítulo masculino 3-4x3-3,5 mm; invólucro cilíndrico a campanulado; filárias 3-4 séries, externas e medianas ovaladas, internas elípticas, ápice e margem fimbriados. Flores masculinas 20-25; corola 2,3-2,8 mm compr., tubo 1-1,5 mm compr., fauce 0-0,1 mm compr., lacínias 1-1,2 mm compr.; estilete 2,3-3 mm compr., ápice indiviso; papilho 2,8-3,5 mm compr. Capítulo feminino 4-5,5x2,5-4,5 mm; invólucro cilíndrico a campanulado; filárias 4-5 séries, externas ovaladas, medianas elípticas e internas linear-elípticas, ápice inteiro ou denticulado, margem estreitamente escariosa. Flores femininas 40-52; corola 1,8-2,2 mm compr., irregularmente denticulada ou curto-ligulada; estilete 2,2-3,2 mm compr. Cipselas 0,8-1,5 mm compr., cilíndricas, papilosas, 5-6 costadas; papilho 2,2-3,2 mm compr. (BACCHARIS, 2020).CaracterísticaFloração / frutificaçãoFloresce de novembro a janeiro com dispersão das cipselas até fevereiro (HEIDEN, 2009).DispersãoHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas:Sudeste (Minas Gerais, São Paulo)Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Cerrado, Mata Atlântica, PampaTipo de Vegetação Campo de Altitude, Campo Limpo, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial), Floresta Ombrófila Mista, Restinga (BACCHARIS, 2020).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaBACCHARIS in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB5169>. Acesso em: 31 ago. 2020.HEIDEN, G.; IGANCI, J. R. V.; MACIAS, L. Baccharis Sect. Caulopterae (Asteraceae, Astereae) no Rio Grande do Sul. Rodriguésia 60 (4): 943-983. 2009. Disponível em: <http://rodriguesia.jbrj.gov.br/rodrig60_4/027-08.pdf>.

Baccharis montana

Nomes popularesVassoura, alecrim, alecrim-do-matoNome científicoBaccharis montana DC.SinônimosBaccharis elaeagnoides Steud. ex BakerBaccharis elaegnoides Steud. ex BakerBaccharis semiserrata var. elaeagnoides (Steud. ex Baker) G.M.BarrosoBaccharis semiserrata var. elaeagnoides (Steud. ex Baker) GovaertsFamíliaAsteraceaeTipoNativaDescriçãoArbusto ou arvoreta (1—5 m alt.). Folhas lanceoladas, nitidamente discolores, face adaxial verde, glabrescente, face abaxial alvacenta, tomentosa, com margem esparsamente serreada, não glabrescente. Racemos, simples ou duplos, de capítulos, axilares e/ou terminais. Capítulos subtendidos por bractéolas reduzidas (BACCHARIS, 2020).CaracterísticaBaccharis montana (Figura 46 A, B) é caracterizada pelo porte de arbusto ou arvoreta (1—5 m alt.), folhas lanceoladas, nitidamente discolores, face adaxial verde, glabrescente, face abaxial alvacenta, tomentosa, com margem esparsamente serreada, não glabrescente, e racemos, simples ou duplos, de capítulos, axilares e/ou terminais, e capítulos subtendidos por bractéolas reduzidas (HEIDEN, 2009).Floração / frutificaçãoDispersãoHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas:Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo)Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Cerrado, Mata AtlânticaTipo de Vegetação Área Antrópica, Campo de Altitude, Campo Rupestre, Cerrado (lato sensu), Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial), Floresta Ombrófila Mista, Restinga, Vegetação Sobre Afloramentos Rochosos (BACCHARIS, 2020).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaBACCHARIS in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB5169>. Acesso em: 31 ago. 2020.HEIDEN, G. Estudos Taxonômicos e Conservação em Baccharis L. (Asteraceae; Astereae) no Estado do Rio de Janeiro, Brasil. Dissertação de Mestrado. Escola Nacional de Botânica Tropical. Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, 2009. 276p. Il. Disponível em: <http://rodriguesia.jbrj.gov.br/rodrig61_1supl/9-095-09.pdf>.

Baccharis myriocephala

Nomes popularesCarqueja, carqueja-amargosaNome científicoBaccharis myriocephala DC.SinônimosBaccharis genistelloides var. myriocephala Baker ex G.M.BarrosoFamíliaAsteraceaeTipoNativa, não endêmica do Brasil.DescriçãoSubarbustos 1-2 m alt. ereto-patentes, escandentes ou prostrados; aparentemente glabros, indumento em diminutos tufos de tricomas clavados unisseriados e tricomas glandulares bisseriados. Caule e ramos flexuosos, ramos vegetativos e reprodutivos 3-alados, alas 0,5-1 cm compr., no caule principal 1-2 cm larg., nos ramos secundários, 0,5-1 cm larg., aplanadas a onduladas. Folhas escamiformes, sésseis, 0,1-0,5x0,1-0,7 mm larg., triangulares. Panículas 25-70 cm, laxas, raque com alas 0,4-0,8 cm larg.; ramos espiciformes 16-40 cm, ramos espiciformes secundários reduzidos a glomérulos com 2-6 capítulos e capítulos solitários; brácteas escamiformes. Capítulo masculino 4-6x3-6 mm; invólucro campanulado; filárias 3-5 séries, externas ovaladas, medianas elípticas, internas linear-elípticas, margem estreitamente escariosa, inteira. Flores masculinas 15-25; corola 3-4,5 mm compr., tubo 2-2,5 mm compr., fauce 0,1-0,5 mm compr., lacínias 1-1,5 mm compr.; estilete 3,5-4,7 mm compr., ápice indiviso; papilho 2,3-4 mm compr. Capítulo feminino 5-7x2,5-4 mm; invólucro cilíndrico; filárias 5-7 séries, externas ovaladas, medianas oblongas, internas linear-elípticas, ápice denticulado, margem estreitamente escariosa, inteira ou denticulada. Flores femininas 30-45; corola 3-4,5 mm compr., truncada ou curto-ligulada, lígula desprovida de dentículos vestigiais; estilete 3,5-5,5 mm compr. Cipselas 0,6-1 mm compr., cilíndricas, papilosas, 12-20 costadas; papilho 3,5-5 mm compr. (BACCHARIS, 2020).CaracterísticaB. myriocephala é semelhante a B. trimera e geralmente confundido com este nas coleções, devido ao considerável número de exsicatas apresentarem apenas florescências parciais, uma vez que a principal diferença entre os dois táxons está no tamanho e conjunto da sinflorescência. Müller (2006) considera ambos como sinônimos nomenclaturais de B. genistelloides subsp. crispa (Sprengel) Joch. Müller, propondo dessa forma a existência de uma única espécie com distribuição do Peru até a Argentina. Tal critério não foi adotado no presente trabalho devido à presença de características distintivas entre as duas espécies, como o número de flores por capítulo. Além disso, grande variação morfológica foi observada nas coleções de herbário e no campo, resultantes provavelmente de plasticidade fenotípica aos diferentes ambientes onde ocorre (Silvertown 1998) e/ou à formação de híbridos (Knobloch 1959, Hellwig 1990, Zanowiak 1991, Müller 2006) com espécies simpátricas da seção Caulopterae (BORGES, 2008).Floração / frutificaçãoFértil durante o ano todo (BORGES, 2008).DispersãoHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas:Nordeste (Bahia, Ceará, Pernambuco)Centro-Oeste (Distrito Federal, Goiás)Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo)Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica, PampaTipo de Vegetação Área Antrópica, Floresta Ciliar ou Galeria, Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial), Floresta Ombrófila Mista, Restinga, Vegetação Sobre Afloramentos Rochosos (BACCHARIS, 2020).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaA espécie também possui propriedades medicinais e é utilizada na medicina popular (Castro et al. 1999) (BORGES, 2008).FitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaBACCHARIS in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB5169>. Acesso em: 31 ago. 2020.BORGES, R.A.X.; FORZZA, R.C. A tribo Astereae (Asteraceae) no Parque Estadual do Ibitipoca, Minas Gerais, Brasil. Bol. Bot. Univ. São Paulo 26(2): 131-154. 2008. Disponível em: <http://www.revistas.usp.br/bolbot/article/view/11750/13526>.HEIDEN, G. Estudos Taxonômicos e Conservação em Baccharis L. (Asteraceae; Astereae) no Estado do Rio de Janeiro, Brasil. Dissertação de Mestrado. Escola Nacional de Botânica Tropical. Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, 2009. 276p. Il. Disponível em: <http://rodriguesia.jbrj.gov.br/rodrig61_1supl/9-095-09.pdf>.HEIDEN, G.; BAUMGRATZ, J.F.A.; ESTEVES, R.L. Baccharis subgen. Molina (Asteraceae) no estado do Rio de Janeiro, Brasil. Rodriguésia 63(3): 649-687. 2012. Disponível em: <https://www.scielo.br/pdf/rod/v63n3/a13v63n3.pdf>.HEIDEN, G.; IGANCI, J. R. V.; MACIAS, L. Baccharis Sect. Caulopterae (Asteraceae, Astereae) no Rio Grande do Sul. Rodriguésia 60 (4): 943-983. 2009. Disponível em: <http://rodriguesia.jbrj.gov.br/rodrig60_4/027-08.pdf>.

Baccharis oreophila

Nomes popularesVassoura, alecrimNome científicoBaccharis oreophila MalmeSinônimosBaccharis oxyodonta var. fasciculata DusénFamíliaAsteraceaeTipoNativa, endêmica do Brasil.DescriçãoHábito arbustivo ou de arvoreta (1—5 m alt.), ausência de xilopódio, folhas lanceoladas (4—9x0,4—2 cm), base atenuada, margem serreada na metade superior, 3 nervuras acródromas basais, perfeitas; racemos duplos de capítulos, glomeriformes ou não, nunca corimbiformes, terminais, capítulos masculinos campanulados e femininos cilíndricos e cipselas com papilho não ou pouco acrescente (BACCHARIS, 2020).CaracterísticaBaccharis oreophila (Figura 40 A, B) se caracteriza pelo hábito arbustivo ou de arvoreta (1—5 m alt.), ausência de xilopódio, folhas lanceoladas (4— 9x0,4—2 cm), base atenuada, margem serreada na metade superior, 3 nervuras acródromas basais, perfeitas; racemos duplos de capítulos, glomeriformes ou não, nunca corimbiformes, terminais, capítulos masculinos campanulados e femininos cilíndricos e cipselas com papilho não ou pouco acrescente (HEIDEN, 2009).Floração / frutificaçãoDispersãoHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas:Sudeste (Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo)Sul (Paraná, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Mata AtlânticaTipo de Vegetação Campo de Altitude, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial), Floresta Ombrófila Mista, Vegetação Sobre Afloramentos Rochosos (BACCHARIS, 2020).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaBACCHARIS in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB5169>. Acesso em: 31 ago. 2020.HEIDEN, G. Estudos Taxonômicos e Conservação em Baccharis L. (Asteraceae; Astereae) no Estado do Rio de Janeiro, Brasil. Dissertação de Mestrado. Escola Nacional de Botânica Tropical. Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, 2009. 276p. Il. Disponível em: <http://rodriguesia.jbrj.gov.br/rodrig61_1supl/9-095-09.pdf>.

Baccharis oxyodonta

Nomes popularesVassoura, alecrim, alecrim-da-mataNome científicoBaccharis oxyodonta DC.SinônimosBaccharis triplinervia DC.Pingraea oxyodonta (DC.) F.H.Hellw.FamíliaAsteraceaeTipoNativa, não endêmica do Brasil.DescriçãoSubarbustos escandentes, 1—2,5 m alt. Folhas com pecíolo 0,5—1,8 cm compr.; lâmina 3,4—12,4 ´ 0,7—3,7 cm, membranácea, linear-elíptica, lanceolada ou ovada, ápice agudo ou acuminado, base obtusa, arredondada ou cuneada; 3 nervuras acródromas 0,2—1,2 mm suprabasais ou nervação actinódroma, às vezes com um par adicional marginal; ambas as faces com pouca resina ou não resinosas, pubérulas, tricomas unisseriados esparsos. Racemos ou panículas 1,5—11,5 ´ 1,4—3,8 cm, oblongos, pêndulos, axilares, às vezes também terminais; pedúnculos 1—5 mm compr., brácteas foliáceas 4—12 ´ 1—3,5 cm. Capítulo masculino 3,1—5,8 mm alt.; invólucro 2,9—4,5 ´ 2,7—7,2 mm, 3-seriado; brácteas involucrais externas e medianas ovadas a lanceoladas, internas lineares, ápice denteado a fimbriado, margens denteadas. Flores masculinas 10—22; corola 3,3—5 mm compr., tubo 2,3—2,8 mm compr., fauce 0—0,2 mm compr., lacínias 1—1,6 mm compr.; anteras exsertas; estilete 3,4—5 mm compr.; papilho 2,3—3,4 mm compr., ápice levemente espessado. Capítulo feminino 4—9,8 mm alt.; invólucro 3,3—5 ´ 3,2—10 mm, 3—4-seriado; brácteas involucrais externas ovadas, medianas e internas oblongas a elípticas, ápice fimbriado, margens denteadas, estreitamente escariosa. Flores femininas 92—180; corola 1,1—1,7 mm compr., ápice denteado, coroa subapical de tricomas ausente; estilete 1,1—2 mm compr. Cipselas 0,4—0,6 mm compr., 4—6-costadas, pubérulas; papilho 1,5—2,4 mm compr., acrescente (BACCHARIS, 2020).CaracterísticaBaccharis oxyodonta pode ser facilmente reconhecida dentro da seção pelos racemos ou panículas, pêndulos e predominantemente axilares, dispersos ao longo dos ramos, cujas brácteas foliáceas excedem as capitulescências em comprimento (HEIDEN, 2009).Floração / frutificaçãoEncontra-se fértil de junho a outubro; a dispersão das cipselas ocorre logo após a floração (HEIDEN, 2009).DispersãoHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas:Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo)Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Cerrado, Mata Atlântica, PampaTipo de Vegetação Campo Limpo, Cerrado (lato sensu), Floresta Ciliar ou Galeria, Floresta Estacional Decidual, Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila Mista, Restinga, Vegetação Sobre Afloramentos Rochosos (BACCHARIS, 2020).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaBACCHARIS in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB5169>. Acesso em: 31 ago. 2020.HEIDEN, G. Estudos Taxonômicos e Conservação em Baccharis L. (Asteraceae; Astereae) no Estado do Rio de Janeiro, Brasil. Dissertação de Mestrado. Escola Nacional de Botânica Tropical. Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, 2009. 276p. Il. Disponível em: <http://rodriguesia.jbrj.gov.br/rodrig61_1supl/9-095-09.pdf>.HEIDEN, G.; BAUMGRATZ, J.F.A.; ESTEVES, R.L. Baccharis subgen. Molina (Asteraceae) no estado do Rio de Janeiro, Brasil. Rodriguésia 63(3): 649-687. 2012. Disponível em: <https://www.scielo.br/pdf/rod/v63n3/a13v63n3.pdf>.

Baccharis pentaptera

Nomes popularesCarquejaNome científicoBaccharis pentaptera (Less.) DC.SinônimosMolina pentaptera Less.Baccharis fastigiata BakerBaccharis stenocephala BakerFamíliaAsteraceaeTipoNativa, não endêmica do Brasil.DescriçãoSubarbustos, xilopódio presente, 0,25-1 m alt., eretos; aparentemente glabros, indumento em diminutos tufos de tricomas flagelados unisseriados e tricomas bisseriados glandulares. Caule e ramos eretos, verde-claros ou cinzentos, ramos vegetativos 3-(5)-alados, ramos reprodutivos 2-alados, alas 0,3-10x0,2-0,4 mm, aplanadas. Folhas desenvolvidas, subsésseis, 0,5-3x0,2-0,55 cm, lâmina orbicular a elíptica, na base dos ramos; escamiformes, sésseis, 1-3x1 mm, triangulares, no ápice. Panículas piramidais de ramos espiciformes laxos, 2-23 cm compr., ramos espiciformes secundários com capítulos solitários ou glomérulos de 1-6 capítulos. Capítulo masculino 4-7x3-4 mm; invólucro cilíndrico; filárias 4-5 séries, externas ovaladas, medianas ovaladas a elípticas, internas elípticas, margem escariosa. Flores masculinas 10-15; corola 3-4 mm compr., tubo 2,2-2,5 mm compr., fauce 0,2-0,4 mm compr., lacínias 0,6-1 mm compr.; pistilódio 5-6,5 mm compr., ápice inteiro; papilho 4-5 mm compr. Capítulo feminino 8-12x2-3 mm; invólucro cilíndrico; filárias 6-9 séries, externas ovaladas a elípticas, medianas elípticas, internas elípticas a linear-elípticas, margem estreitamente escariosa. Flores femininas 13-17; corola 5-6 mm compr., curto-ligulada, lígula 3-5-denticulada; estilete 5,2-8 mm compr. Cipselas 1,5-2 mm compr., cilíndricas, não papilosas, 3-5 costadas; papilho 5,5-7 mm compr. (BACCHARIS, 2020).CaracterísticaBaccharis pentaptera é frequentemente confundida com B. articulata devido aos ramos 2-alados na inflorescência, entretanto pode ser diferenciada pelo xilópodio desenvolvido, hábito subarbustivo, ramos 3–5-alados na fase vegetativa e 3-alados e 2-alados na fase reprodutiva e capítulos femininos com invólucro cilíndrico 6–9 seriado. Baccharis pentaptera, nome considerado duvidoso por Barroso (1976), é o nome válido para B. stenocephala por prioridade como discutido por Schneider et al. (2009) (HEIDEN, 2009).Floração / frutificaçãoDispersãoHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas:Sudeste (Minas Gerais, São Paulo)Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Cerrado, Mata Atlântica, PampaTipo de Vegetação Campo de Altitude, Cerrado (lato sensu), Vegetação Sobre Afloramentos Rochosos (BACCHARIS, 2020).EtimologiaO epíteto provavelmente faz referência ao número de alas encontrado nos ramos basais do holótipo, embora seja um caráter pouco comum (HEIDEN, 2009).PropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaBACCHARIS in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB5169>. Acesso em: 31 ago. 2020.HEIDEN, G.; IGANCI, J. R. V.; MACIAS, L. Baccharis Sect. Caulopterae (Asteraceae, Astereae) no Rio Grande do Sul. Rodriguésia 60 (4): 943-983. 2009. Disponível em: <http://rodriguesia.jbrj.gov.br/rodrig60_4/027-08.pdf>.

Baccharis punctulata

Nomes popularesArrebentão, cambará, cambará-cheiroso, chirca-do-mato, erva-de-sant’ana, mata-pasto, rebentão, mata-pastoNome científicoBaccharis punctulata DC.SinônimosBaccharis amygdalina Griseb.Baccharis melastomaefolia Hook. & Arn.Baccharis melastomifolia Hook. & Arn.Baccharis oxyodonta var. punctulata (DC.) BakerPingraea punctulata (DC.) F.H.Hellw.FamíliaAsteraceaeTipoNativa, não endêmica do Brasil.DescriçãoArbustos ou subarbustos, 0,6—2,5 m alt. Folhas com pecíolo 0,2—1,1 cm compr.; lâmina 2,2—9,8 ´ 0,4—24,5 cm, coriácea, elíptica a ovada, ápice agudo, base cuneada; 3 nervuras acródromas 0,5—1 cm suprabasais, ambas as faces com pouca resina ou não resinosas, aparentemente glabras. Panículas 8—30 ´ 7—18 cm, piramidais, às vezes cilíndricas, geralmente terminais, às vezes axilares, concentradas no ápice dos ramos; pedúnculos 1—8 mm compr.; brácteas reduzidas ou escamiformes 0,3—1,5 ´ 0,1—0,7 cm, mais curtas que a capitulescência. Capítulo masculino 4,5—7,3 mm alt.; invólucro 3,7—5,2 ´ 3,8—8,1 mm, 3—4-seriado; brácteas involucrais externas e medianas ovadas, internas lanceoladas a lineares, ápice fimbriado, margens curtamente fimbriadas ou denteadas, escariosa. Flores masculinas 20—45; corola 4—5,5 mm compr., tubo 2—2,5 mm compr., fauce 0,2—0,5 mm compr., lacínias 1,7—2,5 mm compr.; anteras exsertas; estilete 5—6,3 mm compr.; papilho 2,5—4,5 mm compr., ápice espessado. Capítulo feminino 3,7—9,6 mm alt.; invólucro 3,3—5,4 ´ 2,3—6,7 mm, 3—5-seriado; brácteas involucrais externas ovadas, medianas elípticas, internas linear-elípticas, ápice fimbriado, margens inteiras, escariosas. Flores femininas 70—150; corola 2,5—3,5 mm compr., ápice truncado, coroa subapical de tricomas presente; estilete 3,5—5 mm compr. Cipselas 1,5—2 mm compr., cilíndricas, levemente achatadas, 6—8-costadas, pubérulas; papilho 4—6 mm compr., não acrescente (BACCHARIS, 2020).CaracterísticaBaccharis punctulata é confundida com B. serrulata, da qual pode ser diferenciada pelas folhas coriáceas (vs. membranáceas), não viscosas (vs. viscosas), capitulescências geralmente piramidais, às vezes oblongas (vs. geralmente corimbiformes, às vezes piramidais) e capítulos femininos com 70—150 flores (vs.38—50) (HEIDEN, 2009).Floração / frutificaçãoPode ser encontrada fértil de janeiro a junho, sendo que a dispersão das cipselas ocorre logo após a floração (HEIDEN, 2009).DispersãoHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas:Centro-Oeste (Mato Grosso do Sul)Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo)Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Cerrado, Mata Atlântica, PampaTipo de Vegetação Área Antrópica, Campo de Altitude, Campo Limpo, Cerrado (lato sensu), Floresta Ciliar ou Galeria, Floresta Estacional Decidual, Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial), Floresta Ombrófila Mista, Vegetação Sobre Afloramentos Rochosos (BACCHARIS, 2020).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaBACCHARIS in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB5169>. Acesso em: 31 ago. 2020.HEIDEN, G. Estudos Taxonômicos e Conservação em Baccharis L. (Asteraceae; Astereae) no Estado do Rio de Janeiro, Brasil. Dissertação de Mestrado. Escola Nacional de Botânica Tropical. Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, 2009. 276p. Il. Disponível em: <http://rodriguesia.jbrj.gov.br/rodrig61_1supl/9-095-09.pdf>.HEIDEN, G.; BAUMGRATZ, J.F.A.; ESTEVES, R.L. Baccharis subgen. Molina (Asteraceae) no estado do Rio de Janeiro, Brasil. Rodriguésia 63(3): 649-687. 2012. Disponível em: <https://www.scielo.br/pdf/rod/v63n3/a13v63n3.pdf>.

Baccharis selloi

Nomes popularesVassoura, alecrimNome científicoBaccharis selloi BakerSinônimosFamíliaAsteraceaeTipoNativa, endêmica do Brasil.DescriçãoCaracterísticaFloração / frutificaçãoDispersãoHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas:Sudeste (Minas Gerais, São Paulo)Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Mata AtlânticaTipo de Vegetação Campo de Altitude, Floresta Ombrófila Mista, Vegetação Sobre Afloramentos Rochosos (BACCHARIS, 2020).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaBACCHARIS in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB5169>. Acesso em: 31 ago. 2020.

Baccharis semiserrata

Nomes popularesTrupichava, vassoura, vassoura-do-campoNome científicoBaccharis semiserrata DC.SinônimosBaccharis doniana Hook. & Arn.Baccharis semiserrata var. glabrata DC.Baccharis semiserrata DC. var. semiserrataFamíliaAsteraceaeTipoNativa, não endêmica do Brasil.DescriçãoArbusto ou arvoreta (2—5 m alt.). Folhas verdes levemente discolores, lanceoladas, margem serreada na metade superior, face abaxial pilosa, glabrescente. Panículas de capítulos, cilíndricas, terminais e capítulos subtendidos por bractéolas reduzidas (BACCHARIS, 2020).CaracterísticaBaccharis semiserrata (Figura 46 D) é caracterizada pelo porte de arbusto ou arvoreta (2—5 m alt.), folhas verdes levemente discolores, lanceoladas, margem serreada na metade superior, face abaxial pilosa, glabrescente, e panículas de capítulos, cilíndricas, terminais e capítulos subtendidos por bractéolas reduzidas. Barroso (1976) considerou duas variedades para esta espécie (var. semiserrata e var. elaeagnoides), entretanto, conforme discutido previamente, a variedade elaeagnoides (= B. montana) é reconhecida como uma espécie distinta (HEIDEN, 2009).Floração / frutificaçãoDispersãoHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas:Sudeste (Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo)Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Mata AtlânticaTipo de Vegetação Campo de Altitude, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial), Floresta Ombrófila Mista (BACCHARIS, 2020).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaBACCHARIS in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB5169>. Acesso em: 31 ago. 2020.HEIDEN, G. Estudos Taxonômicos e Conservação em Baccharis L. (Asteraceae; Astereae) no Estado do Rio de Janeiro, Brasil. Dissertação de Mestrado. Escola Nacional de Botânica Tropical. Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, 2009. 276p. Il. Disponível em: <http://rodriguesia.jbrj.gov.br/rodrig61_1supl/9-095-09.pdf>.

Baccharis tridentata

Nomes popularesVassoura, alecrimNome científicoBaccharis tridentata VahlSinônimosBaccharis affinis DC.Baccharis subopposita var. affinis (DC.) BakerBaccharis tridentata var. deltoidea (Baker) HeeringBaccharis tridentata var. subopposita (DC.) CabreraBaccharis tweediei Hook. & Arn.Baccharis isabelae Soria & ZardiniBaccharis martiana CollaBaccharis tridentata Vahl var. tridentataFamíliaAsteraceaeTipoNativa, não endêmica do Brasil.DescriçãoSubarbustos xilopodíferos; indumento não tomentoso, nem viloso no caule jovem. Folhas sésseis, alternas ou subopostas; lâmina coriácea, oblanceolada ou espatulada, base cuneada, ápice obtuso, margem denteada, às vezes com 3 dentes ou inteira quando próxima à capitulescência. Panículas ou racemos de capítulos, cilíndricas, corimbiformes ou piramidais, terminais, capítulos duplos ausentes; capítulos pedunculados. Capítulos masculinos campanulados. Capítulos femininos campanulados, clinanto destituído de páleas. Cipselas 7—10-costadas, glabras; papilho multisseriado, acrescente ou não (BACCHARIS, 2020).CaracterísticaBaccharis tridentata (Figura 48) se caracteriza pelo hábito subarbustivo xilopodífero, folhas coriáceas (1,5—6x0,8—3,7 cm), 3 nervuras acródromas basais, panículas terminais e capítulos, tanto masculino como feminino, com invólucro campanulado. O espécime Heiden & Fonseca-Kruel 921 é o primeiro registro de ocorrência do táxon para o estado do Rio de Janeiro. O exame do isótipo de B. illinita (R) demonstra que se trata de um sinônimo de B. tridentata. Barroso (1976) tratou B. illinita como uma espécie autônoma, diferenciando-a apenas pelo formato e cerosidade das folhas (HEIDEN, 2009).Floração / frutificaçãoDispersãoHabitatDistribuição geográficaDistribuição GeográficaOcorrências confirmadas:Centro-Oeste (Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso)Sudeste (Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo)Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Cerrado, Mata Atlântica, Pampa, PantanalTipo de Vegetação Campo de Altitude, Campo Limpo, Campo Rupestre, Cerrado (lato sensu), Vegetação Sobre Afloramentos Rochosos (BACCHARIS, 2020).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaBACCHARIS in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB5169>. Acesso em: 31 ago. 2020.HEIDEN, G. Estudos Taxonômicos e Conservação em Baccharis L. (Asteraceae; Astereae) no Estado do Rio de Janeiro, Brasil. Dissertação de Mestrado. Escola Nacional de Botânica Tropical. Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, 2009. 276p. Il. Disponível em: <http://rodriguesia.jbrj.gov.br/rodrig61_1supl/9-095-09.pdf>.

Baccharis uncinella

Nomes popularesVassoura, vassoura-lajeana, alecrim, alecrim-da-serraNome científicoBaccharis uncinella DC.SinônimosBaccharis discolor BakerFamíliaAsteraceaeTipoNativa, endêmica do Brasil.DescriçãoHábito arbustivo (1—3 m alt.), ramos tomentosos. Folhas discolores, face adaxial verde, face abaxial alvacenta, imbricadas, sésseis, obovadas a oblongas (0,5—1,4x0,3—0,5 cm), ápice uncinado, margem inteira e revoluta. Capítulos solitários na axila dos ramos, subtendidos por folhas ou bractéolas foliáceas (BACCHARIS, 2020).CaracterísticaBaccharis uncinella (Figura 47) é caracterizada pelo hábito arbustivo (1—3 m alt.), ramos tomentosos, folhas discolores, face adaxial verde, face abaxial alvacenta, imbricadas, sésseis, obovadas a oblongas (0,5—1,4x0,3—0,5 cm), ápice uncinado, margem inteira e revoluta, e capítulos solitários na axila dos ramos, subtendidos por folhas ou bractéolas foliáceas. No campo, assemelha-se com B. erioclada, podendo ser diferenciada conforme discutido previamente no presente trabalho (HEIDEN, 2009).Floração / frutificaçãoDispersãoHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas:Sudeste (Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo)Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Mata AtlânticaTipo de Vegetação Campo de Altitude, Floresta Ombrófila Mista (BACCHARIS, 2020).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaBACCHARIS in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB5169>. Acesso em: 31 ago. 2020.HEIDEN, G. Estudos Taxonômicos e Conservação em Baccharis L. (Asteraceae; Astereae) no Estado do Rio de Janeiro, Brasil. Dissertação de Mestrado. Escola Nacional de Botânica Tropical. Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, 2009. 276p. Il. Disponível em: <http://rodriguesia.jbrj.gov.br/rodrig61_1supl/9-095-09.pdf>.

Baccharis vulneraria

Nomes popularesErva-santa, erva-de-sant’ana, erva-sant’anaNome científicoBaccharis vulneraria BakerSinônimosBaccharidastrum triplinervium (Less.) CabreraConyza triplinervia Less.Archibaccharis vulneraria (Baker) Heering ex Malag.FamíliaAsteraceaeTipoNativa, não endêmica do Brasil.DescriçãoSubarbustos 0,5—2 m alt., monóicos. Folhas com pecíolo 0,5—2,5 cm compr.; lâmina 2,5—9 ´ 0,5—4 cm, lanceolada, elíptica a ovada, viscosas, ápice agudo, margens serreadas, base obtusa, 3 nervuras acródromas basais. Panículas 15—35 ´ 11—24 cm; pedúnculos 1—12 mm compr. Capítulos heterógamos 2,3—4,2 mm alt.; invólucro 2,3—3,3 ´ 3,3—7,8 cm, 2—3-seriado; brácteas involucrais externas e medianas ovadas, internas ovadas a linear-elípticas, ápice agudo, margens inteiras, escariosa. Flores masculinas 3—6; corola 3—4,2 mm compr., tubo 1,7—2 mm compr., fauce 0,2—0,3 mm, lacínias 0,5—0,7 mm; anteras inclusas; estilete 2,8—3,4 mm compr.; papilho 3,5—3,8 mm compr., ápice levemente espessado. Flores femininas 70—110; corola 1,5—2,1 mm compr.; estilete 2,1—2,6 mm compr. Cipselas 0,4—0,7 mm compr., 4—6- costadas, papilosas nas costelas; papilho 2,1—2,3 mm compr. (BACCHARIS, 2020).CaracterísticaPode ser diferenciada devido aos capítulos heterógamos (vs. capítulos homógamos) (HEIDEN, 2009).Floração / frutificaçãoDispersãoHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas:Centro-Oeste (Mato Grosso do Sul, Mato Grosso)Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo)Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Amazônia, Cerrado, Mata Atlântica, PampaTipo de Vegetação Área Antrópica, Campo de Altitude, Campo Limpo, Cerrado (lato sensu), Floresta Ciliar ou Galeria, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial), Floresta Ombrófila Mista, Restinga (BACCHARIS, 2020).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaBACCHARIS in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB5169>. Acesso em: 31 ago. 2020.HEIDEN, G. Estudos Taxonômicos e Conservação em Baccharis L. (Asteraceae; Astereae) no Estado do Rio de Janeiro, Brasil. Dissertação de Mestrado. Escola Nacional de Botânica Tropical. Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, 2009. 276p. Il. Disponível em: <http://rodriguesia.jbrj.gov.br/rodrig61_1supl/9-095-09.pdf>.HEIDEN, G.; BAUMGRATZ, J.F.A.; ESTEVES, R.L. Baccharis subgen. Molina (Asteraceae) no estado do Rio de Janeiro, Brasil. Rodriguésia 63(3): 649-687. 2012. Disponível em: <https://www.scielo.br/pdf/rod/v63n3/a13v63n3.pdf>.