Bignonia sciuripabulum

Nomes popularesNome científicoBignonia sciuripabulum (K.Schum.) L.G.LohmannSinônimosArrabidaea sciuripabula K.Schum.Clytostoma itatiaiense J.C.GomesClytostoma sciuripabulum var. longiflorum SpragueClytostoma sciuripabulum (K.Schum.) Bureau & K.Schum.FamíliaBignoniaceaeTipoNativa, não endêmica do Brasil.DescriçãoLiana, 2,0-3,0 m compr; ramos cilíndricos, costados transversalmente na regição interpeciolar, lenticelas abundantes, glabros, com pseudoestípulas escamiformes. Folhas 1-2 folioladas; folíolo terminal geralmente modificado em gavinha simples; pecíolo ca. 1,2-1,8 cm compr., pubescente; peciólulos ca. 0,4-1,5 cm compr., pubescentes; folíolos ovados a obovados, base arredondada, ápice atenuado a emarginado, ca. 4,5-10,3 x 2,2-5,5 cm, margem inteira,cartáceos, face adaxial e abaxial glabra, venação broquidódroma. Inflorescência tirso, terminal, pubérulo com tricomas simples. Cálice tubular, ca. 0,9-1,2 x 0,4-0,8 cm, cartáceo, sem lacínias; corola infundibuliforme, lilás, ca. 4,2 x 0,9 cm, lobos cuneados. Cápsula linear, inflada, equinada, ca. 6,5-8,0 x 2,1-3,0 cm, coriácea, lenticelas ausentes. Sementes não vistas (COSTA, 2017).CaracterísticaPode ser reconhecida, principalmente, pelo fruto de superfície equinada apresentando espinhos longos, quando imaturos, e mais curtos quando maduros e pela crista interpeciolar nos ramos (COSTA, 2017).Floração / frutificaçãoFoi coletada com flores em junho e frutos de fevereiro a junho e em setembro (COSTA, 2017).DispersãoHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas: Norte (Amazonas, Pará, Tocantins); Nordeste (Alagoas, Bahia, Maranhão, Piauí); Centro-Oeste (Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso); Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo); Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos: Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica, PantanalTipo de Vegetação: Floresta Ciliar ou Galeria, Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial) (ZUNTINI, 2019).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaCOSTA, S.L. A tribo Bignonieae (Bignoniaceae) no estado da Paraíba, Brasil: Diversidade e distribuição. Universidade Estadual da Paraíba - UEPB. Campina Grande, PB. 2017. Disponível em: <http://dspace.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/123456789/16522>.ZUNTINI, A.R. Bignonia in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB113072>. Acesso em: 28 Out. 2019.