Plantago australis
Plantago australis
Nomes popularesTanchagem, cinco-nervos, língua-de-vaca, transagemNome científicoPlantago australis Lam.SinônimosFamíliaPlantaginaceaeTipoNativa, não endêmica do Brasil.DescriçãoErvas perenes, raiz principal pouco desenvolvida. Folhas 10,4-35,3×2,2-6,4cm, elípticas, elíptico-lanceoladas ou oblanceoladas, raramente rômbicas, ápice agudo ou obtuso, margem inteira a esparsamente denteada, base atenuada a longamente atenuada assemelhando-se a um pecíolo, face adaxial subglabra a pubescente, abaxial pubescente, tricomas articulados, 5-nervada. Escapo 9,7-28,7cm, pubescente a tomentoso, tricomas articulados predominantemente voltados para o ápice. Espiga 8,9-35,8cm; brácteas 2-3,5(5)×0,5-1mm, triangulares, lanceoladas ou elípticas, ápice agudo, subciliada, glabras ou com tricomas esparsos na nervura central. Flores com sépalas ventrais 2-2,5×1mm, unidas apenas na base, elípticas a oblanceoladas, ápice obtuso a arredondado ou menos freqüentemente agudo, margem inteira, hialina, dorsais2×1,5mm, oval-orbiculares, ápice obtuso, margem inteira e largamente hialina, glabras, tubo da corola 1,5-2×1-1,5mm, lobos 2-3×1mm, lanceolados. Fruto 1,5-2×1,5mm, ovóide; sementes 3, 1-1,5×1mm, elíptico-lanceoladas (SOUZA, 2002).CaracterísticaFloração / frutificaçãoDispersãoHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas:Centro-Oeste (Distrito Federal, Mato Grosso do Sul)Sudeste (Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo)Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Cerrado, Mata Atlântica, PampaTipo de Vegetação Área Antrópica, Campo de Altitude, Campo Limpo, Floresta Ciliar ou Galeria, Floresta Estacional Decidual, Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial), Floresta Ombrófila Mista, Restinga, Vegetação Sobre Afloramentos Rochosos (PLANTAGO, 2019).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosNa língua Guarani é chamada de ka’a yuky (NOELLI, 1998).BibliografiaNOELLI, F. S.; Múltiplos Usos de Espécies Vegetais Pela Farmacologia Guarani Através de Informações Históricas; Universidade Estadual de Feira de Santana; Diálogos, DHI/UEM, 02: 177-199, Bahia, 1998.PLANTAGO in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB12914>. Acesso em: 03 Dez. 2019SOUZA, J.P. & Souza, V.C. 2002. Plantaginaceae In: Wanderley, M.G.L., Shepherd, G.J., Giulietti, A.M., Melhem, T.S.,Bittrich, V., Kameyama, C. (eds.) Flora Fanerogâmica do Estado de São Paulo. Instituto de Botânica, São Paulo, vol. 2, pp: 225-228.
Plantago australis hirtella
Plantago australis hirtella
Nomes popularesTanchagemNome científicoPlantago australis subsp. hirtella (Kunth) RahnSinônimosPlantago hirtella KunthPlantago bicallosa Decne.Plantago cantagallensis Zahlbr. ex WawraPlantago leptophylla Decne.FamíliaPlantaginaceaeTipoNativa, não endêmica do Brasil.DescriçãoCaracterísticaFloração / frutificaçãoDispersãoHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas:Centro-Oeste (Distrito Federal, Mato Grosso do Sul)Sudeste (Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo)Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Cerrado, Mata Atlântica, PampaTipo de Vegetação Área Antrópica, Campo de Altitude, Campo Limpo, Floresta Ciliar ou Galeria, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial), Floresta Ombrófila Mista, Restinga (PLANTAGO, 2019).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaPLANTAGO in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB12914>. Acesso em: 03 Dez. 2019
Plantago catharinea
Plantago catharinea
Nomes popularesTanchagemNome científicoPlantago catharinea Decne.SinônimosPlantago tomentosa subsp. spathulifolia Pilg.FamíliaPlantaginaceaeTipoNativa, endêmica do Brasil.DescriçãoErvas perenes, escuras após a secagem; raiz principal 1,5-4cm. Folhas 3,5-19,7×1-4,8cm, oblanceoladas, elípticas ou freqüentemente espatuladas, ápice obtuso, menos freqüentemente arredondado, margem denteada, base longamente atenuada a atenuada, subglabra a esparsamente pubescente, tricomas articulados, 3-5 nervada. Escapo 2-18,7cm, esparsamente pubescente, tricomas articulados. Espiga 2,3-25,4cm; brácteas 2-3(11,1)×1-1,5mm, triangulares, ápice agudo, margem ciliada, nervura central esparsamente ciliada ou subglabra. Flores com sépalas ventrais 2,5-3×1mm, unidas apenas na base, elípticas a oblanceoladas, ápice obtuso ou arredondado, margem hialina, curtamente ciliada, dorsais 2,5-3×1,5-2,oval-orbiculares a obovais, ápice obtuso, margem largamente hialina, curtamente ciliada, esparsamente ciliada na nervura central, tubo da corola 1,5-2,5×1-1,5mm, lobos 2-3×1-2mm, lanceolados. Fruto 2,5-3×1,5mm, ovóide; sementes 3, 2×1mm, lanceoladas a elípticas (SOUZA, 2002).CaracterísticaFloração / frutificaçãoDispersãoHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas:Sudeste (Rio de Janeiro, São Paulo)Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Mata Atlântica, PampaTipo de Vegetação Área Antrópica, Restinga (PLANTAGO, 2019).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaPLANTAGO in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB12914>. Acesso em: 03 Dez. 2019SOUZA, J.P. & Souza, V.C. 2002. Plantaginaceae In: Wanderley, M.G.L., Shepherd, G.J., Giulietti, A.M., Melhem, T.S.,Bittrich, V., Kameyama, C. (eds.) Flora Fanerogâmica do Estado de São Paulo. Instituto de Botânica, São Paulo, vol. 2, pp: 225-228.
Plantago major
Plantago major
Nomes popularesTanchagem-maior, plantagem, tranchagem, tanchagem-maiorNome científicoPlantago major L.SinônimosPlantago borysthenica (Rogow.) Wissjul.Plantago dregeana Deene.Plantago latifolia Salisb.Plantago officinarum Crantz.FamíliaPlantaginaceaeTipoNaturalizadaDescriçãoErvas perenes; raiz principal pouco desenvolvida. Pecíolo 3-16,5cm; lâmina 10,3-17×5,2-9cm, lanceolada a oval, ápice obtuso ou arredondado, margem em geral denteada, base obtusa ou menos freqüentemente aguda, subglabra em ambas as faces, 5-nervada. Escapo 15,5-23,3cm, subglabro a esparsamente pubescente. Espiga (9,8)13-15,8cm; brácteas 2×1mm, elípticas a oblanceoladas, ápice obtuso, arredondado ou menos freqüentemente agudo. Flores com sépalas ventrais 1,5-2×1mm, unidas apenas na base, oval-orbiculares a obovais, ápice agudo, obtuso ou arredondado, margem largamente hialina, dorsais 2×1,5mm, oval-orbiculares, ápice obtuso a arredondado, margem largamente hialina; tubo da corola 1,5-2×1mm, lobos 0,8×0,5mm, triangulares a lanceolados. Fruto 2-2,5×2mm, ovóide; sementes 7-14, 1×0,5mm, irregulares (SOUZA, 2002).CaracterísticaFloração / frutificaçãoDispersãoZoocóricaHabitatPlanta ruderalDistribuição geográficaOcorrências confirmadas:Norte (Acre, Pará)Nordeste (Bahia, Ceará, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte)Centro-Oeste (Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso)Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo)Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica, PampaTipo de Vegetação Área Antrópica (PLANTAGO, 2019).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaO pólen é um agente temido nas polinoses (alergias respiratórias). Desde o médico Plínio, é utilizada como panacéia, pois possui propriedades adstringentes e suavizantes. Utilizado também nas inflamações intestinais com diarréias e nas inflamações oculares, e inflamações bucofaríngeanas, dérmicas, gastrintestinais e das vias respiratórias, e ainda como expectorante, analgésica, antipirética, emoliente, depurativa, diurética, vulneraria, sinusite, traqueobronquite, dermatite, psoríase, acne, anti-hemorroidal e antialérgica.. Também é útil no tratamento do paludismo, úlceras intestinais, gastrite crônica, afecções hepáticas, distúrbios renais, conjuntivite aguda, edema necrótico, litíase urinária, traqueobronquite, sinusite, amigdalite, estomatite, parotidite, faringite, varizes, fissura no bico dos seios, catarro, cistite, uretrite crônica, febres intestinais, cólica infantil, apendicite crônica, angina, sangramento de gengivas, feridas e corte, disenteria, hematúria, epistaxe, enxaquecas, flebite, prostatite, obstipação, disúria, resfriados e picadas de insetos. As folhas, mastigadas, acalmam de maneira notável as dores de dentes, e os emplastros das folhas são úteis para furunculoses . É também um dos melhores remédios de efeito rápido contra queimaduras. Para isto, basta amassar as folhas, e aplicar localmente, em forma de cataplasma, além de aplacar a dor e evitar as temidas bolhas, dificilmente ficará cicatriz no local da queimadura. As sementes são classificadas como laxantes, pois promovem volume no intestino. A tanchagem é uma das 71 plantas medicinais escolhidas pelo Ministério da Saúde como de interesse ao SUS. (PLANTAS, 2001).FitoeconomiaAs folhas da tanchagem são comestíveis, sendo utilizadas em saladas e sopas. As sementes desta planta são apreciadíssimas pelos pássaros, e o pólen é um agente temido nas polinoses (alergias respiratórias).InjúriaÉ também uma planta daninha encontrada nas regiões de altitude do Sul do país, sendo infestante de jardins, gramados, pomares e beira de estradas. ComentáriosUma única planta pode produzir até 14.000 sementes.BibliografiaCHATONET, J. As Plantas Medicinais - Preparo e utilização. Livraria Martins Fontes Editora Ltda. São Paulo, 1983. 176P. il.LORENZI, H. Plantas Daninhas do Brasil: Terrestres, Aquáticas, Parasitas e Tóxicas. Instituto Plantarum. Nova Odessa, SP, 4ª ed. 2008. 672p. il.PLANTAGO in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB12914>. Acesso em: 03 Dez. 2019PLANTAS MEDICINAIS. CD-ROM, versão 1.0. PROMED – Projeto de Plantas Medicinais. EPAGRI – Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina S.A. Coordenação: Antônio Amaury Silva Junior. Itajaí, Santa Catarina. 2001.SCHULTZ, A. R. Botânica Sistemática. 3ª ed. Editora Globo. Porto Alegre, 1963. 428p. il. v. 2.SOUZA, J.P. & Souza, V.C. 2002. Plantaginaceae In: Wanderley, M.G.L., Shepherd, G.J., Giulietti, A.M., Melhem, T.S.,Bittrich, V., Kameyama, C. (eds.) Flora Fanerogâmica do Estado de São Paulo. Instituto de Botânica, São Paulo, vol. 2, pp: 225-228.