Chomelia brasiliana

Nomes popularesTinguíNome científicoChomelia brasiliana A.Rich.SinônimosCaruelina vauthieri (Müll.Arg.) KuntzeChomelia vauthieri Müll.Arg.Anisomeris brasiliana (A.Rich.) Standl.Caruelina brasiliana (A.Rich.) KuntzeFamíliaRubiaceaeTipoNativa, endêmica do Brasil.DescriçãoArvoretas, 1-2 m alt. Ramos cilíndricos, glabros, dois espinhos por nó. Folhas agrupadas noápice do ramo, pecioladas, pecíolo semicilíndrico, 7-9 mm compr., pubescente; lâmina lanceoladas, 3,5-8 × 2-3,5 cm, pubescente sobre as nervuras, nervura primária e secundárias proeminentes na face abaxial, 4-8 nervuras secundárias de cada lado, ápice agudo, base aguda, margem inteira; estípulas inteiras, persistentes, triangulares, ápice acuminado. Inflorescências curto-pedunculadas, em cimeiras 1‑4‑floras, axilares; bractéolas lanceoladas, reduzidas; flores curto pediceladas, pedicelo 2‑6 mm compr.; cálice com quatro sépalas, 5-9 mm compr., lobos desiguais, lineares, 2-4 mm compr., com coleteres na base da face inferior; corola hipocrateriforme, branca, 5‑12 mm compr., externamente serícea, internamente glabra, lobos lanceolados, 2-4 mm compr.; estames inseridos no tubo da corola, filetes semicilíndricos, 0,5-2 mm compr.; anteras lanceoladas; ovário bilocular, um óvulo por lóculo; disco nectarífero inteiro; estilete cilíndrico, exserto, 4‑13 mm compr., estigma bífido. Fruto drupáceo, alongado, recurvado, 5-10 × 10-30 mm, cálice persistente, sementes cilíndricas, pêndulas, ocupando todo o lóculo (PEREIRA, 2007).CaracterísticaEsta espécie difere de C. obtusa pelas folhas com mais de 3,5 cm compr., 4-8 nervuras secundárias de cada lado, inflorescência em cimeiras de uma a quatro flores, cálice com lobos desiguais e fruto alongado e recurvado (PEREIRA, 2007).Floração / frutificaçãoFloresce de setembro a novembro, frutifica de novembro a abril (PEREIRA, 2007).DispersãoHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas:Centro-Oeste (Mato Grosso do Sul)Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo)Sul (Paraná, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Cerrado, Mata AtlânticaTipo de Vegetação Cerrado (lato sensu), Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial) (RUBIACEAE, 2020).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaJUNG-MENDAÇOLLI, S.L. (coord.) 2007. Rubiaceae In: Melhem, T.S., Wanderley, M.G.L., Martins, S.E., Jung-Mendaçolli, S.L., Shepherd, G.J., Kirizawa, M. (eds.) Flora Fanerogâmica do Estado de São Paulo, vol. 5, pp: 259-460.PEREIRA, Z. V. Rubiaceae Juss. do Parque Estadual das Várzeas do Rio Ivinhema, Mato Grosso do Sul: Florística, Sistema Reprodutivo, Distribuição Espacial e Relações Alométricas de Espécies Distílicas. Universidade Estadual de Campinas. Instituto de Biologia. Tese de Mestrado. 2007. 224p. il. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/hoehnea/v40n2/v40n2a02.pdf>.RUBIACEAE in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB13863>. Acesso em: 07 Jan. 2020.

Chomelia parvifolia

Nomes popularesTinguíNome científicoChomelia parvifolia (Standl.) GovaertsSinônimosAnisomeris catharinae L.B.Sm. & DownsAnisomeris parvifolia Standl.Chomelia catharinae (L.B.Sm. & Downs) Steyerm.FamíliaRubiaceaeTipoNativa, endêmica do Brasil.DescriçãoArbustos, 0,8-3,5m; ramos jovens com tricomas longos densos, espinhos nas axilas. Estípulas 1,5-2mm, triangulares, acuminadas, externamente pilosas, internamente glabras; pecíolo ca. 3mm, densamente piloso; lâmina 3-6×1,1-3cm, lanceolada, ápice agudo, base obtusa a aguda, margem inteira, membranácea, face adaxial verde-escura, esparsos tricomas longos, hirtos, face abaxial verde mais claro, densamente pilosa, tricomas longos, hirtos e tricomas adpressos; nervuras secundárias 5-6/lado, recobertas por tricomas hirtos na face abaxial, algumas barbadas. Inflorescência em cimeira 1-Á ora; pedúnculo até 10mm, densamente piloso, tricomas longos; brácteas e bractéolas ca. 1mm, lineares, densamente pilosas. Flores com hipanto ca. 2mm, densamente piloso; cálice ca. 1,5mm, lobos ca. 1mm, estreito-lanceolados, agudos, revolutos após a antese, externamente densamente piloso, internamente esparso piloso, com glândulas inconspícuas; corola alva, valvar, ligeiramente infundibuliforme, tubo da corola 7-8mm, externamente longos tricomas, laxos, internamente tricomas diminutos, esparsos, lobos 4-5mm, oblongo-lanceolados, ápice agudo, externamente com uma faixa de tricomas na região central, internamente glabros; anteras ca. 1,8mm; estiletes ca. 3mm, glabros; disco glabro. Drupa roxa, alongada, não vista (JUNG-MENDAÇOLLI, 2007).CaracterísticaChomelia parvifolia foi descrita como Anisomeris parvifolia por Standley, com base em material do Paraná. C. catharinae, descrita como uma espécie nova para Santa Catarina, está aqui sendo proposta como um sinônimonovo para C. parvifolia. Todo o material coletado em São Paulo estava até agora identificado nos herbários brasileiros como C. catharinae (JUNG-MENDAÇOLLI, 2007).Floração / frutificaçãoColetada com flores em setembro e outubro (JUNG-MENDAÇOLLI, 2007).DispersãoHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas:Sudeste (São Paulo)Sul (Paraná, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Mata AtlânticaTipo de Vegetação Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial) (RUBIACEAE, 2020).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaJUNG-MENDAÇOLLI, S.L. (coord.) 2007. Rubiaceae In: Melhem, T.S., Wanderley, M.G.L., Martins, S.E., Jung-Mendaçolli, S.L., Shepherd, G.J., Kirizawa, M. (eds.) Flora Fanerogâmica do Estado de São Paulo, vol. 5, pp: 259-460.RUBIACEAE in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB13863>. Acesso em: 07 Jan. 2020.