Nomes popularesCruzeta, sordinhaNome científicoLepismium cruciforme (Vell.) Miq.SinônimosRhipsalis cavernosa (G.Lindb.) K.Schum.Rhipsalis macropogon K.Schum.Rhipsalis myosurus (Salm.-Dyck) K.Schum.Rhipsalis squamulosa K.Schum.Rhipsalis cruciformis (Vell.) A.Cast.Cactus cruciformis Vell.Cereus cruciformis (Arrab.) Steud.Cereus myosurus var. tenuior Salm-DyckCereus squamulosus Salm-Dyck ex DC.Cereus tenuis DC.Cereus tenuispinus Haw.Lepismium cavernosum G.Lindb.Lepismium cruciforme f. myosurus (Salm-Dyck ex DC.) SupplieFamíliaCactaceaeTipoNativa, não endêmica do Brasil.DescriçãoPlanta epífita, pendente, de ramificação mesotônica, com até 1m de comprimento. Artículos angulados com 3-5 costelas, oblongos, alados, coloração variando do verde ao vermelho, conforme a insolação recebida. Aréolas imersas, com presença de pêlos abundantes de até 5mm compr., cinzentos a brancos. Flores laterais, solitárias ou em curta inflorescência, emersas na aréola, 0,7-1,3cm compr., cor creme, branca a rosada, tépalas 10; estileteemergente, róseo-avermelhado, estigma com 2-6 lóbulos. Fruto baga, vermelho-brilhante, de 5-7mm diâm. Sementes pretas, numerosas e obovadas (BRUXEL, 2005).CaracterísticaÉ reconhecido pelas projeções das margens do caule com ápice arredondado, aréolas estéreis tomentosas e pericarpelo imerso no caule. Quando plântula assemelha-se a Lepismium warmingianum, mas é distinto desta pelas aréolas estéreis tomentosas com tricomas em quantidade e comprimento superior que aqueles encontrados nas aréolas estéreis de L. warmingianum (SOLLER,2014).Floração / frutificaçãoSua floração pode ser registrada principalmente nos meses de outubro a janeiro, com frutificação ocorrendo no mesmo período (BRUXEL, 2005).DispersãoZoocóricaHabitatAdapta-se a diferentes níveis de luminosidade, apresentando alterações fisiológicas como caule avermelhado e maior pilosidade nas aréolas quando exposta em excesso a esse fator ambiental (BRUXEL, 2005).Distribuição geográficaOcorrências confirmadas: Nordeste (Bahia, Pernambuco); Centro-Oeste (Mato Grosso do Sul); Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo); Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos: Mata AtlânticaTipo de Vegetação; Floresta Ciliar ou Galeria, Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial), Floresta Ombrófila Mista, Restinga, Vegetação Sobre Afloramentos Rochosos (ZAPPI, 2019).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaFlores e frutos observados nos meses de janeiro a abril, com grande produção de frutos de polpa sucosa e adocicada (FREITAS, 1990).InjúriaComentáriosO fruto é comestível por aves, que são importantes dispersores das sementes (CARNEIRO, 2016).BibliografiaBRUXEL, J.; JASPER, A. A Família Cactaceae na Bacia Hidrográfica do Rio Taquari, RS, Brasil. Acta bot. Bras. 19(1): 71-79. 2005. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/abb/v19n1/v19n1a07.pdf>.CARNEIRO, A.M. et al. Cactos do Rio Grande do Sul. Fundação Zoobotânica do Rio Grande do Sul. Porto Alegre, RS. 2016. Disponível em: <http://www.fzb.rs.gov.br/upload/20160503165856cactos_do_rio_grande_do_sul.pdf>.FREITAS, M.F. Cactaceae da Área de Proteção Ambiental da Massambaba, Rio de Janeiro, Brasil. Rodriguésia, Rio de Janeiro, v. 42/44. p. 67-91. 1990/92. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rod/v42-44n68-70/2175-7860-rod-42-44-68-70-0067.pdf>.SOLLER, A.; SOFFIATTI, P.; CALVENTE, A.; GOLDENBERG, R. Cactaceae no estado do Paraná, Brasil. Rodriguésia 65(1): 201-219. 2014. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rod/v65n1/v65n1a14.pdf>.ZAPPI, D.; Taylor, N. Cactaceae in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB1554>. Acesso em: 23 Out. 2019.