Heteranthera reniformis

Nomes popularesAgrião-do-brejo, aguapé, aguapé-do-arroz, aguapé-mirim, hortelã-do-brejo, pavoa Nome científicoHeteranthera reniformis Ruiz & Pav.SinônimosBuchosia aquatica Vell.Heteranthera acuta Willd.Heteranthera virginica (Pers.) Steud.Leptanthus virginicus Pers.Leptanthus reniformis P. Beauv.Leptanthus peruvianus Pers.Phynium reniforme (Ruiz & Pav.) KuntzeHeterandra reniformis P.Beauv.Heteranthera acuta VahlHeteranthera pubescens VahlHeteranthera reniformis var. conjungens O.SchwarzLeptanthus reniformis P.Beauv.Phrynium reniforme var. acutum (Willd.) KuntzePontederia azurea Schult.Schollera reniformis (Ruiz & Pav.) KuntzeFamíliaPontederiaceae TipoNativa, não endêmica do Brasil.DescriçãoErva emersa, raramente flutuante fixa. Folhas alternas; lâmina 5–37 × 10–44 mm, reniformes ou levemente cordadas; pecíolo 1–19,5 cm; bainha 1–12 cm. Inflorescência 2–4,4 cm; espata 15–28 mm; pedúnculo glabro a ligeiramente piloso. Flores alvas com guia de néctar amarelo na tépala mediana superior; perigônio densamente piloso. Fruto cápsula loculicida (GUIMARÃES, 2017).CaracterísticaFloração / frutificaçãoDezembro.DispersãoHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas:Norte (Acre, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima)Centro-Oeste (Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso)Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo)Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica, Pampa, PantanalTipo de Vegetação Vegetação Aquática (SOUZA, 2019).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaAs folhas e pecíolos são comestíveis, possuindo sabor agradável, possui um índice de 23 % de proteína em base seca, que é um índice altíssimo se comparado com outras plantas comumente usados como alimentícias. Possui também um bom teor de manganês (Mn), fósforo (P)e potássio (K).InjúriaPlanta daninha que vegeta em solos muito úmidos, como brejos, canais de drenagem, lagos e riachos. ComentáriosBibliografiaCatálogo de Plantas e Fungos do Brasil, volume 2 / [organização Rafaela Campostrini Forzza... et al.]. -Rio de Janeiro : Andrea Jakobsson Estúdio : Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro, 2010. 2.v. 830 p. il. Disponível em: <http://www.jbrj.gov.br/publica/livros_pdf/plantas_fungos_vol2.pdf>.GUIMARÃES, M.G.Q.; MOREIRA, A.D.R.; BOVE, C.P. Flora do Rio de Janeiro: Pontederiaceae. Rodriguésia 68(1): 103-108. 2017. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rod/v68n1/2175-7860-rod-68-01-0103.pdf>.KINUPP, V. F. Plantas Alimentícias Não-Convencionais da Região Metropolitana de Porto Alegre. Tese de Mestrado, Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Porto Alegre, 2007. 590p. il. Disponível em: <http://www.lume.ufrgs.br/handle/10183/12870>.KINUPP, V. F.; BARROS, I. B. I. Teores de Proteína e Minerais de Espécies Nativas, Potenciais Hortaliças e Frutas. Ciênc. Tecnol. Aliment., Campinas, 28(4): 846-857, out.-dez. 2008. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/cta/v28n4/a13v28n4.pdf>.LORENZI, H. Plantas Daninhas do Brasil: Terrestres, Aquáticas, Parasitas e Tóxicas. Instituto Plantarum. Nova Odessa, SP, 4ª ed. 2008. 672p. il.PLANTAS DA FLORESTA ATLÂNTICA. Editores Renato Stehmann et al. Rio de Janeiro: Jardim Botânico do Rio de Janeiro, 2009. 515p. Disponível em: <http://www.jbrj.gov.br/publica/livros_pdf/plantas_floresta_atlantica.zip>.SOUZA, D.J.L. Pontederiaceae in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB13746>. Acesso em: 10 Nov. 2019