Clematis affinis

Nomes popularesCipó-do-reino, cipó-cruzNome científicoClematis affinis A.St.-Hil.SinônimosClematis dioica var. australis EichlerFamíliaRanunculaceaeTipoNativa, não endêmica do Brasil.DescriçãoLianas sublenhosas. Folhas imparipenadas bijugas, ou cada folíolo trifoliolulado; os folíolos basais maiores que os apicais, margem inteira, às vezes o folíolo pode se apresentar incompletamente dividido; pecíolo 3-8cm; peciólulo 1,5-3cm; peciololulos laterais ca. 0,5cm e apicais ca. 2cm; raque 4-5cm; lâmina oval, acuminada, base obtusa, truncada, levemente cordada até aguda (4×2)5,5×3,5-6× 4,5(9×5)cm; nervuras camptódromas. Inflorescência axilar 25-34cm. Flores creme; estames esverdeados, ca. 5mm, anteras oblongas, ca. 1mm; pistilo ca. 5mm. Aquênios velutinos, ovais, ca. 3mm; estiletes persistentes, desenvolvidos, ca. 5cm, com longos pêlos seríceos patentes (MARCONDES-FERREIRA, 2003).CaracterísticaFloração / frutificaçãoColetada com flores em janeiro e maio e frutos em fevereiro (MARCONDES-FERREIRA, 2003).DispersãoHábitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas:Nordeste (Bahia)Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo)Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Mata AtlânticaTipo de Vegetação Floresta Ciliar ou Galeria, Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial) (PELLEGRINI, 2020).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaExternamente usam-se as folhas nos reumatismos poliarticulares, aplicando-as sobre as articulações (MENTZ, 1997).FitoeconomiaInjúriaPlanta venenosa, acre e narcótica, em uso interno (MENTZ, 1997).ComentáriosBibliografiaMARCONDES-FERREIRA, W. 2003. Ranunculaceae In: Wanderley, M.G.L., Shepherd, G.J., Melhem, T.S., Giulietti, A.M.,Kirizawa, M. (eds.) Flora Fanerogâmica do Estado de São Paulo. Instituto de Botânica, São Paulo, vol. 3, pp: 279-284.MENTZ, L. A.; LUTZEMBERGER, L. C.; SCHENKEL, E. P. Da Flora Medicinal do Rio Grande do Sul: Notas Sobre a Obra de D’ÁVILA (1910). Caderno de Farmácia, v. 13, n. 1, p.25-48, 1997. Disponível em: <http://www.ufrgs.br/farmacia/cadfar/v13n1/pdf/CdF_v13_n1_p25_48_1997.pdf>.PELLEGRINI, M.O.O.; Sakuragui, C.M.; Brito, C.R. Ranunculaceae in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB13811>. Acesso em: 06 jul. 2020

Clematis campestris

Nomes popularesCipó-do-reino, barba-de-velho, cipó-barba-branca, cipó-cruzNome científicoClematis campestris A. St.-Hil.SinônimosClematis campestris var. foliolis-angustioribus EichlerClematis campestris var. foliolis-latioribus EichlerClematis hilarii Spreng.FamíliaRanunculaceaeTipoNativa, não endêmica do Brasil.DescriçãoCaracterísticaFloração / frutificaçãoDispersãoHábitatMata Atlântica, em Formações Campestres.Distribuição geográficaOcorrências confirmadas:Nordeste (Bahia)Centro-Oeste (Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso)Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo)Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Cerrado, Mata Atlântica, PampaTipo de Vegetação Floresta Ciliar ou Galeria, Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial) (PELLEGRINI, 2019).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaPlanta venenosa, acre e narcótica.ComentáriosBibliografiaCatálogo de Plantas e Fungos do Brasil, volume 2 / [organização Rafaela Campostrini Forzza... et al.]. - Rio de Janeiro: Andrea Jakobsson Estúdio: Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro, 2010. 2.v. 830 p. il. Disponível em: <http://www.jbrj.gov.br/publica/livros_pdf/plantas_fungos_vol2.pdf>.MENTZ, L. A.; LUTZEMBERGER, L. C.; SCHENKEL, E. P. Da Flora Medicinal do Rio Grande do Sul: Notas Sobre a Obra de D’ÁVILA (1910). Caderno de Farmácia, v. 13, n. 1, p.25-48, 1997. Disponível em: <http://www.ufrgs.br/farmacia/cadfar/v13n1/pdf/CdF_v13_n1_p25_48_1997.pdf>.PELLEGRINI, M.O.O.; Sakuragui, C.M.; Brito, C.R. Ranunculaceae in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB13814>. Acesso em: 27 Nov. 2019PLANTAS DA FLORESTA ATLÂNTICA. Editores Renato Stehmann et al. Rio de Janeiro: Jardim Botânico do Rio de Janeiro, 2009. 515p. Disponível em: <http://www.jbrj.gov.br/publica/livros_pdf/plantas_floresta_atlantica.zip>.