Nomes popularesPimenteira-brava, caavuranaNome científicoAthenaea picta (Mart.) Sendtn. SinônimosBassovia picta (Mart.) MiersWithania picta (Mart.) DunalWitheringia picta Mart.Aureliana picta (Mart.) I.M.C.Rodrigues & Stehmann.FamíliaSolanaceaeTipoNativa, endêmica do Brasil.DescriçãoArvoreta ca. 2,5 m alt., viscosa. Ramos secundários ascendentes, alternados e terciários axilares, entre-nós esparsos até 4 cm distância, pubescentes, tricomas simples longos e glandulares-pedicelados. Folhas inteiras, aos pares, desiguais em tamanho ou isoladas; lâminas as maiores até 11 × 6,5 cm, membranáceas, oblongas a ovadas, ápice acuminado, base assimétrica, umtanto atenuada, camptódroma, nervuras secundárias com espaçamento irregular, oblongas a ovadas; pecíolo até 5 cm compr.; e as menores até 6 × 3,5 cm, pubescentes em ambas as faces, tricomas simples, longos; pecíolo até 3 cm compr. Flores 2–3, fascículos axilares, raro isoladas, pedicelo até 7 mm compr.; cálice com prefloração valvar, lacínias desiguais em tamanho, pubescentes, tricomas simples e glandulares pedicelados; corola ca. 2 cm diâm., prefloração valvar, alva com máculas vinosas, rotáceo estrelada, lacínias lanceoladas até 9 cm compr., face interna com tricomas glandulares curto pedicelados; anteras oblongas, pardacentas, filetes concrescidos parcialmente com apêndices basais e laterais. Baga até 1 cm diâm., globosa, glabra, envolvida pelo cálice com nervação proeminente, ca. 21 sementes (CARVALHO, 2006).CaracterísticaEspécie caracterizada pela presença do indumento constituído por tricomas glandulares, tornando-a viscosa ao contato (CARVALHO, 2006).Athenaea picta pode ser reconhecida por diversos caracteres morfológicos: corola alva internamente matizada de roxo, expressiva presença de tricomas glandulares nos ramos, folhas e flores; folhas geminadas com margem geralmente sinuada, frutos apiculados com cálice persistente e lacínias acrescentes (FELICIANO, 2008).Floração / frutificaçãoDispersãoHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas:Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo)Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Mata AtlânticaTipo de Vegetação Área Antrópica, Campo Rupestre, Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial), Floresta Ombrófila Mista, Restinga (SOLANACEAE, 2020).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaCARVALHO, L. D. F.; BOVINI, M. Solanaceae na Reserva Rio das Pedras, Mangaratiba, Rio de Janeiro – Brasil. Rodriguésia 57 (1): 75-98. 2006. Disponível em: <http://rodriguesia.jbrj.gov.br/rodrig57_1/06-Freire.pdf>.FELICIANO, E. A. Solanaceae A. Juss. da Serra Negra, Rio Preto, Minas Gerais: Tratamento Taxonômico e Similaridade Florística. Instituto de Ciências Biológicas – UFJF. Minas Gerais, 2008. 154p. il. Disponível em: <http://www.bdtd.ufjf.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=274>.SOLANACEAE in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB14578>. Acesso em: 23 jul. 2020.