Diodia saporaniifolia

Nomes popularesPoaia-do-brejo, falsa-ipecacuanhaNome científicoDiodia saponariifolia (Cham. & Schltdl.) K.Schum.SinônimosBorreria saponariifolia Cham. & Schltdl.Diodia saponarioides C.PreslSpermacoce aquatica Vell.Spermacoce pauciflora Vell.FamíliaRubiaceaeTipoNativa, não endêmica do Brasil.DescriçãoErva prostrada, monoica; ramos cilíndricos a tetrágonos, sulcados, glabros. Bainha estipular 4‒7 mm compr., glabra, 1 lobo central, 2,5‒5 mm compr., linear, os demais menores, 0,2‒0,9 mm compr., dentados. Folhas decussadas, sésseis; lâmina 16‒27 × 5‒7 mm, estreito elíptica a oblanceolada, ápice agudo, base cuneada a subauriculada, glabra; domácias ausentes. Inflorescência 1‒2-flora, axilar; séssil; brácteas da inflorescência rudimentares. Flores actinomorfas, bissexuais; prefloração valvar; sésseis; cálice 7 mm compr., púberulo próximo aos lobos, oculto pela bainha estipular, 2‒4-lobado, lobos lineares; corola 5,5‒11 mm compr., hipocrateriforme, glabra externamente, pilosa nos lobos internamente, 4-lobada, lobos triangulares; estames exsertos, filetes 1‒1,5 mm compr.; ovário 2-locular, lóculos uniovulados; estilete exserto, glabro, estigma bífido; disco bipartido. Fruto seco indeiscente 5‒7 × 2 mm, subelipsoide, face ventral subplana, castanho, glabro, oculto pela bainha estipular, 1 por axila, cálice persistente; sementes 2, estreito-oblongas, sulcadas na face ventral ao redor do estrofíolo (OLIVEIRA, 2014).CaracterísticaDiodia saponariifolia é reconhecida pelas inflorescências 1‒2-flora, axilares, imersas na bainha estipular, e pelo fruto seco indeiscente (OLIVEIRA, 2014).Floração / frutificaçãoColetada com Á ores e frutos durante grande parte do ano (JUNG-MENDAÇOLLI, 2007).DispersãoHabitatHeliófila, comum em terrenos costeiros, úmidos, arenosos (JUNG-MENDAÇOLLI, 2007).Distribuição geográficaOcorrências confirmadas:Nordeste (Bahia)Centro-Oeste (Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso)Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo)Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica, Pampa, PantanalTipo de Vegetação Caatinga (stricto sensu), Cerrado (lato sensu), Floresta Ciliar ou Galeria, Floresta Estacional Semidecidual, Palmeiral, Vegetação Aquática (DIODIA, 2020).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaPlanta daninha encontrada principalmente no Sul e Sudeste, em locais úmidos ou encharcados (LORENZI, 2008).ComentáriosAs corolas das flores erguem-se sobre a folhagem rente ao solo, devido a uma pequena curvatura na base do tubo floral (JUNG-MENDAÇOLLI, 2007).BibliografiaDIODIA in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB13936>. Acesso em: 07 Jan. 2020JUNG-MENDAÇOLLI, S.L. (coord.) 2007. Rubiaceae In: Melhem, T.S., Wanderley, M.G.L., Martins, S.E., Jung-Mendaçolli, S.L., Shepherd, G.J., Kirizawa, M. (eds.) Flora Fanerogâmica do Estado de São Paulo, vol. 5, pp: 259-460.LORENZI, H. Plantas Daninhas do Brasil: Terrestres, Aquáticas, Parasitas e Tóxicas. Instituto Plantarum. Nova Odessa, SP, 4ª ed. 2008. 672p. il.OLIVEIRA, J.A.; SALIMENA, F.R.G.; ZAPPI, D. Rubiaceae da Serra Negra, Minas Gerais, Brasil. Rodriguésia 65(2): 471-504. 2014. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rod/v65n2/a11v65n2.pdf>.