Lithraea brasiliensis

Nomes popularesPau-de-bugre, aroeira, aroeira-braba, aroeira-brava, aroeira-negra, aroeira-de-bugre, coração-de-bugre, bugre, bugreiroNome científicoLithrea brasiliensis MarchandSinônimosLithraea brasiliensis MarchandFamíliaAnacardiaceaeTipoNativa, não endêmica do Brasil.DescriçãoArbustos ou pequenas árvores, 1-3(-15)m de altura; tronco ás vezes tortuoso. Folhas simples, obovadas, oblongas, oblongo-espatuladas, ápice mucronado, emarginado ou acuminado, base cuneado-decurrente, margem lisa ou um pouco ondulada, 2-8 cm de comprimento, 0,7-2,3 cm de largura, 1-4 vezes mais longas que largas, sub-coriáceas a coriáceas, pecíolo 0,3-1,3 cm de comprimento. Panículas 0,7-7, cm de compr..; brácteas deltóides, face dorsal glabra ou quase, margem esparso-ciliada, até 1 mm de compr., geralmente caducas; bractéolas metade do seu tamanho. Flores até 4 mm de compr.; pedicelo obcônico, pubescente a glabro; receptáculo resinoso; lacínias do cálice persistentes, deltóide-obtusas, 1 mm de compr., 0,5 mm de largura, ápice reflexo, glabras; pétalas eretas na antese, ovadas ou elípticas, 1,5-2,5 mm de compr., 0,7-1,4 mm de largura, ápice giboso cuculado, margem involuta; estames inseridos externamente na base do disco, 1-1,5 mm de compr., filetes subulados, anteras oblongas, 1-1,2 mm de compr., nas flores femininas reduzidos; disco carnoso nas flores masculinas e deprimido nas femininas; ovário globoso, alcança mais ou menos a metade do tamanho das pétalas na antese, 1 ovulado, 3 estigmas sésseis ou quase, semi-globosos nas flores femininas, nas masculinas gineceu reduzido, estilete terminal uno ou trífido, sem superfície estigmática. Drupa 5-6 mm de compr., e largura. (FLEIG, 1989).CaracterísticaFloração / frutificaçãoDispersãoHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas: Sudeste (Rio de Janeiro, São Paulo); Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos: Mata Atlântica, PampaTipo de Vegetação: Área Antrópica, Floresta Ombrófila Mista, Restinga (LUZ, 2019).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaReputada como uma das melhores e mais duráveis madeiras para palanques ou postes de cerca nas fazendas, graças à sua riqueza em tanino. (FLEIG, 1989).Injúria: Os grãos de pólen, bem como a seiva eliminada por exudação ou pelos ramos e folhas quando quebrados ou cortados, podem provocar sérios problemas alérgicos em pessoas mais sensíveis, sendo por isso chamada de aroeira-braba, pau-de-bugre, bugre ou bugreiro. (FLEIG, 1989).ComentáriosBibliografiaFLEIG, M. Anacardiáceas. In: Reitz, P. R. Flora Ilustrada Catarinense. Herbário Barbosa Rodrigues. Itajaí, SC. 1989.LUZ, C.L.S.; Mitchell, J.D.; Mitchell, J.D.; Mitchell, J.D.; Mitchell, J.D.; Mitchell, J.D.; Pirani, J.R.; Pell, S.K.; Pell, S.K.; Pell, S.K.; Pell, S.K.; Pell, S.K. Anacardiaceae in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB4390>. Acesso em: 21 Out. 2019