Philodendron appendiculatum

Nomes popularesCipó-de-imbé, tucuáNome científicoPhilodendron appendiculatum Nadruz e MayoSinônimosFamíliaAraceaeTipoNativa, endêmica do Brasil.DescriçãoCaule cilíndrico a levemente anguloso no ápice, 1.3-3.0cm diâm., verde pouco brilhante no ápice, tornando-se verde acinzentado a cinéreo. Internós (1.3-)3.0-4.0(-6.0)cm comprimemnto. Raízes 3.0-4.0mm diâm., verde claras a amarelo esverdeadas tornando-se castanho posteriormente claras. Profilo esverdeado quando novo tornando-se verde rosado a rosado com as carenas esverdeadas, 10.5-29.0cm compr., 5.5cm larg. na base. Pecíolo cilíndrico a levemente achatado na face adaxial, 32.5-39.5cm comp e 0.6-1.0cm diâm., verde com estrias longitudinais escuras, levemente lúcido. Bainha 3.0-5.5cm compr., na unidade simpodial adulta em flor. Lâmina foliar jovem ovado-cordada 17.0-18.5cm compr., 9.0-12.0cm larg., adulta sagitada, (24.0-)29.0- 36.5cm compr., (12.0-)14.0-18.7cm larg., cartácea, verde discolor, sendo mais clara na face abaxial e lúcida em ambos os lados, margem inteira podendo ser amarelada a rosada. Divisão anterior (17.5-) 20.5-27.0cm compr., 10.4-15.5(-19.5)cm larg., ápice obtuso a levemente acuminado. Nervura principal concolor em ambos os lados. Nervuras laterais primárias 3-5 pares, impressas na face adaxial, salientes na face abaxial e concolores a mais claras em ambos as faces, com linhas glandulares na face abaxial. Nervuras interprimárias desenvolvidas. Divisão posterior com lobos retrorsos, (5.5-)7.2-11.5 cm compr., (12.0-)13.4-17.2 cm larg., nervuras acroscópicas 0-2 e nervuras basioscópicas 0-2. Sinus parabólico-espatulado. Simpódio floral com 2-3 inflorescências. Pedúnculo (2.5-)4.5- 6.5cm compr. e 0.9cm diâm. no ápice, junção pedúnculo/espata verde escura e raramente arroxeada. Espata 10.0-11.5cm compr., externamente verde esbranquiçada a branca e internamente branca com pontos mais claros, pequenos e numerosos, pronunciadamente constricta com forte diferenciação entre lâmina e tubo, lâmina 5.0-6.8cm compr., 1.3cm larg., tubo 4.4-4.8cm compr., 1.2cm larg. Espádice 8.5-11.5cm compr., com canais de resina abaixo das flores masculinas, zona estaminada estéril apical branca, 3.5cm compr., 1.0cm diâm., zona estaminada fértil branca, 2.9cm compr., 0.9cm diâm., zona estaminada estéril basal branca, 1.7cm compr., 0.5cm diâm., zona pistilada verde, 3.3cm compr. e 0.8cm diâm. Estames 3-4(-6) por flor, com 1.0mm compr., 0.8-1.0mm larg. no ápice. Estaminódios apicais 1.3mm compr., 1.0mm larg. no ápice, basais 1.8-2.1mm compr., 0.3-1.1mm larg. no ápice. Gineceu 1.5mm compr., 1.0mm larg. no ápice, ovário branco, lóculos (7-)8-9, óvulos 0.6mm compr., 2-3(-4) por lóculo, inseridos na base do septo saindo de um mesmo ponto, região estilar intensamente verde e estigma discóide. (COELHO, 2000, p. 41).CaracterísticaPhilodendron appendiculatum assemelha-se à P. roseopetiolatum, especialmente pelo formato das lâminas foliares, porém apresenta pecíolo verde, sem máculas vináceas, enquanto P. roseopetiolatum apresenta pecíolo com máculas vináceas, especialmente no ápice. Quando fértil, pode ser diferenciada desta por possuir constrição acentuada na espata, com evidente diferenciação em tubo e lâmina, totalmente alva e espádice mais afunilada na região masculina fértil, logo acima daregião estéril basal, enquanto em P. roseopeiolatum a constrição é menos acentuada, não diferenciando totalmente o tubo da lâmina, o interior do tubo é vináceo e o espádice apresenta uma espessura uniforme em todas as regiões (BUTURI, 2016).Floração / frutificaçãoDispersãoZoocóricaHabitatMata Atlântica, na Floresta Ombrófila Densa e Mista e Floresta Estacional Semidecidual.Distribuição geográficaOcorrências confirmadas:Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo)Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Mata AtlânticaTipo de Vegetação Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial), Restinga (PHILODENDRON, 2019).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaALMEIDA, V. R.; TEMPONI, L. G.; FORZZA, R. C. Araceae na Reserva Biológica da Represa do Grama – Descoberto, Minas Gerais, Brasil. Rodriguésia 56(88): 127-144. 2005. Disponível em: <http://rodriguesia.jbrj.gov.br/rodrig56_88/09_Forzza.pdf >.BUTURI, C.V.; TEMPONI, L.G.; SAKURAGUI, C.M. O gênero Philodendron (Araceae) no estado do Paraná. Rodriguésia 67(3): 795-814. 2016. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2175-78602016000300795>.COELHO, M. A. N. Philodendron Schott (Araceae): Morfologia e Taxonomia das Espécies da Reserva Ecológica de Macaé de Cima – Nova Friburgo, Rio de Janeiro, Brasil. Rodriguésia 51(78/79): 21-68. 2000. Disponível em: <http://rodriguesia.jbrj.gov.br/rodrig51/3_phil1.pdf>.PHILODENDRON in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB5021>. Acesso em: 06 Nov. 2019PLANTAS DA FLORESTA ATLÂNTICA. Editores Renato Stehmann et al. Rio de Janeiro: Jardim Botânico do Rio de Janeiro, 2009. 515p. Disponível em: <http://www.jbrj.gov.br/publica/livros_pdf/plantas_floresta_atlantica.zip>.SAKURAGUI, C.M., Soares, M.L. 2011. Philodendron in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. (http://floradobrasil.jbrj.gov.br/2011/FB005021).

Philodendron bipinnatifidum

Nomes popularesGuambê, aningaíba, banana-de-bugre, banana-de-macaco, banana-do-brejo, cipó-imbé, imbé-branco, imbé-de-comerNome científicoPhilodendron bipinnatifidum Schott.SinônimosArum pinnatifidum Vell.Philodendron mello-barretoanum Burle-Marx ex G.M.BarrosoPhilodendron pygmaeum Chodat & VischerPhilodendron selloum K.KochSphincterostigma bipinnatifidum (Schott ex Endl.) SchottFamíliaAraceaeTipoNativa, endêmica do Brasil.DescriçãoHemiepífita ou terrícola. Caule arborescente, 8–12 cm diâm., entrenó 3–10 cm, cicatrizes foliares ovadas, ca. 5,4 × 4,3 cm; escâmulas intravaginais triangulares ca. 2 cm compr., verde-alvacento. Folhas com profilo 8,9–56 cm compr., alvo; bainha inconspícua, exceto no simpódio floral, 8,5–16 cm compr., lígula ausente; pecíolo 40–65,5 × 0,9–1,5 cm, verde; lâmina 44,5–63,5 × 40–48 cm ovada, bipinatífida, ápice acuminado ou arredondado, base sagitada, verde levemente discolor, cartácea, divisão anterior 28,8–43 cm compr., 6–8 lobos, lobos inteiros a pinatipartidos; divisão posterior 32–36,7 × 40–42 cm, 3–4 lobos acroscópicos, 4–5 lobos basioscópicos, uninervados. Inflorescência 1 por simpódio floral; pedúnculo 3,5–12,5 × 0,8–1,1 cm; espata 17–30 compr., ovada, constrição moderada, lâmina e tubo verdes externamente e creme internamente, coriácea; espádice 13,8–26,5 cm compr., zona masculina estéril apical ausente; zona estaminada 6,5–11,5 × 2–2,5 cm; zona masculina estéril basal 5–10,5 × 2,2–2,8 cm; zona pistilada 1,7–7,5 × 2 cm, não estipitado. Estames 4–5 × 0,3–0,8 mm, alvos; estaminódios basais 4–5 × 0,4–0,8 mm, alvos; gineceu 1,3–2 × 1,4–1,7 mm, alvo, 7–10 locular, 3 óvulos por lóculo. Bagas imaturas, 1,8–2 cm diâm., alvo alaranjado. Sementes ca. 1 mm compr. (BUTURI, 2016).CaracterísticaPhilodendron bipinnatifidum destaca-se de todas as outras espécies por ser uma planta robusta, com caule arborescente e lâmina foliar bipinatipartida. Na mata destaca-se devido ao seu porte, sendo facilmente encontrada na forma hemiepifítica. O nome P. selloum K. Koch, encontrado em etiquetas de materiais de P. bipinnatifidum do Paraná, tem sido frequentemente associado ao nome P. bipinnatifidum. Mayo (1991) propôs a sinonimização das espécies e Gonçalves & Salviani (2002) sugerem a manutenção de ambos os nomes, com reconhecimento de duas espécies distintas (BUTURI, 2016).Floração / frutificaçãoDispersãoZoocóricaHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas:Nordeste (Bahia)Centro-Oeste (Goiás)Sudeste (Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo)Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Cerrado, Mata AtlânticaTipo de Vegetação Floresta Ciliar ou Galeria, Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial), Restinga, Vegetação Aquática, Vegetação Sobre Afloramentos Rochosos (PHILODENDRON, 2019).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaNa medicina popular é utilizada como purgante(raiz), hemostática e vermífuga.FitoeconomiaÉ planta ornamental, muito utilizada nos jardins. Frederico Carlos Hoehne, criador do Jardim Botânico do Rio de Janeiro, diz em seu livro “Frutas Indígenas”, que os frutos desta planta são consumidos, mas o seu sabor é inferior à da Banana-do-brejo (Monstera deliciosa Liebm.), informação confirmada por KINUPP, (2007). Os cipós formados pelas raízes são utilizados em artesanato e como fonte de fibras para cordas. Na língua Guarani é chamada de guembe pi, e suas fibras são utilizadas na fabricação de instrumentos musicais, ataduras, cestos e cordas.InjúriaComentáriosBibliografiaBUTURI, C.V.; TEMPONI, L.G.; SAKURAGUI, C.M. O gênero Philodendron (Araceae) no estado do Paraná. Rodriguésia 67(3): 795-814. 2016. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2175-78602016000300795>.Catálogo de Plantas e Fungos do Brasil, volume 1 / [organização Rafaela Campostrini Forzza... et al.]. -Rio de Janeiro : Andrea Jakobsson Estúdio : Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro, 2010. 2.v. 875 p. il. Disponível em: <http://www.jbrj.gov.br/publica/livros_pdf/plantas_fungos_vol1.pdf>.HOEHNE, F. C. Frutas Indígenas. Instituto de Botânica; Publicação da série “D”; Secretaria da Agricultura, Indústria e Comércio. São Paulo, SP, 1946. 96 p. il. Disponível em: <http://www.4shared.com/file/92677564/77782eb7/Frutas_Indgenas_-_1946_-_F_C_H.html>.KELLER, H. A. Plantas Textiles de los Guanaríes de Misiones, Argentina. Bonplandia 18(1): 29-37. 2009. Disponível em: <http://ibone.unne.edu.ar/bonplandia/public/18_1/29_37.pdf>.KELLER, H. A. Plantas Usadas por los Guaraníes de Misiones (Argentina) Para la Fabricación y el Acondicionamiento de Instrumentos Musicales. Darwiniana 48(1): 7-16. 2010. Disponível em: < http://www2.darwin.edu.ar/Publicaciones/Darwiniana/Vol48(1)/7-16.Keller.pdf>.KINUPP, V. F. Plantas Alimentícias Não-Convencionais da Região Metropolitana de Porto Alegre. Tese de Mestrado, Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Porto Alegre, 2007. 590p. il. Disponível em: <http://www.lume.ufrgs.br/handle/10183/12870>.KNEIP, L. M. A Utilização de Plantas Pelos Pescadores, Coletores e Caçadores Pré-Históricos da Restinga de Saquarema, Rio de Janeiro, Brasil. Rodriguésia 60(1): 203-210. 2009. Disponível em: <http://rodriguesia.jbrj.gov.br/rodrig60_1/12%20-%20055-08_FINAL.pdf>.NOELLI, F. S. Múltiplos Usos de Espécies Vegetais Pela Farmacologia Guarani Através de Informações Históricas; Universidade Estadual de Feira de Santana; Diálogos, DHI/UEM, 02: 177-199, Bahia, 1998. Disponível em: <http://www.dhi.uem.br/publicacoesdhi/dialogos/volume01/Revista%20Dialogos/DI%C1LOGOS10.doc>.OLIVEIRA, D. Nhanderukueri Ka’aguy Rupa – As Florestas que Pertencem aos Deuses. Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis, 2009. 182p. il. Disponível em: <http://www.pluridoc.com/Site/FrontOffice/default.aspx?Module=Files/FileDescription&ID=4402&lang=>.PHILODENDRON in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB5021>. Acesso em: 06 Nov. 2019PLANTAS DA FLORESTA ATLÂNTICA. Editores Renato Stehmann et al. Rio de Janeiro: Jardim Botânico do Rio de Janeiro, 2009. 515p. Disponível em: <http://www.jbrj.gov.br/publica/livros_pdf/plantas_floresta_atlantica.zip>.SAKURAGUI, C.M., Soares, M.L. 2010. Philodendron in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. (http://floradobrasil.jbrj.gov.br/2010/FB005023).

Philodendron cordatum

Nomes popularesNome científicoPhilodendron cordatum Kunth ex SchottSinônimosArum cordatum Vell.Philodendron apparicioi G.M.BarrosoFamíliaAraceaeTipoNativa, endêmica do Brasil.DescriçãoRaiz: raiz(es) alimentadora. Caule: caule(s) ereto(s). Folha: bainha(s) inconspícua(s); pecíolo(s) conspícuo(s)/estriado(s); laminar(es) inteira/cordada(s)/sagitada(s)/ovada(s); margem(ns) inteira. Inflorescência: simpodial(ais) 2/3; pedúnculo(s) curto(s) menor que a(s) espata(s)/estriado(s)/verde; espata(s) constrita(s)/tubo face(s) externa(s) creme carmim/lâmina(s) externa(s)/rósea claro/verde/verde claro/creme; espádice(s) estipitado(s)/zona feminina/zona masculina estéril(eis)/zona masculina fértil(eis). Flor: estame(s) curto(s); estaminódio(s) curto(s); gineceu ovoide(s); ovário(s) ovoide(s); lóculo(s) 7/8/9; óvulo(s) 3/4/5; placentação sub-basal(ais); estigma(s) capitado(s). Fruto: baga(s) desconhecida(s). Semente: semente(s) desconhecida(s) (PHILODENDRON, 2019).CaracterísticaFloração / frutificaçãoDispersãoHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas:Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo)Sul (Paraná, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Mata AtlânticaTipo de Vegetação Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial), Restinga, Vegetação Sobre Afloramentos Rochosos (PHILODENDRON, 2019).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaPHILODENDRON in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB5021>. Acesso em: 06 Nov. 2019

Philodendron erubescens

Nomes popularesNome científicoPhilodendron erubescens K. Koch & AugustinSinônimosFamíliaAraceaeTipoNaturalizadaDescriçãoPlanta escandente ou epífita. Catafilos linear-lanceolados, 7-10 cm compr., róseo-avermelhados. Pecíolo 15-25 cm compr., sem alas; lâmina cordado-sagitada, até 30 cm compr., face abaxial róseo-avermelhada. Espata internamente carmim, externamente atropurpúrea, com tubo 7-8 cm compr., lâmina 7 cm compr. Espádice 15 cm compr. (DISLICH, 1998).CaracterísticaFloração / frutificaçãoDispersãoHabitatDistribuição geográficaEtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaÉ cultivada como planta ornamental.InjúriaComentáriosBibliografiaDISLICH, R.; MANTOVANI, W. A flora de epífitas vasculares da reserva da cidade Universitária "Armando de Salles Oliveira" (São Paulo, Brasil). Bol. Bot. Univ. São Paulo 17:61-83, 1998. Disponível em: <http://www.revistas.usp.br/bolbot/article/view/57986/pdf_3>.

Philodendron loefgrenii

Nomes popularesTucuáNome científicoPhilodendron loefgrenii Engl.SinônimosFamíliaAraceaeTipoNativa, endêmica do Brasil.DescriçãoHemiepífita ou terrícola. Caule herbáceo, alongado, ca. 2,5 cm diâm.; entrenó 1–1,5 cm compr. verde a cinza; cicatrizes foliares ca. 1,5 × 1,5 cm, ovais, castanho acinzentado; escâmulas intravaginais ausentes. Folha com profilo 20–31 cm compr., róseo alvacento; bainha inconspícua, exceto no simpódio floral, 2,5–3 cm compr., lígula ausente; pecíolo 6,5–28,5 × 0,4–0,8 cm, verde; lâmina 23,5–45 × 4,5–13,5 cm, elíptica a estreitamente elíptica, margem inteira, verde, cartácea, ápice agudo, base cuneada a emarginada, nervuras laterais primárias ausentes. Inflorescência 1 por simpódio floral; pedúnculo 2,5–5 × 0,5 cm; espata 15–23,5 cm compr., estreitamente elíptica, constrição ausente, róseo alvacenta externamente e alva ou vinácea internamenta na base, cartácea; espádice 8–19,8 cm compr., zona masculina estéril apical 3–5,2 × 0,6–0,8 cm; zona estaminada 2,5–8,5 × 0,6–0,9 cm, zona masculina estéril basal 4–10 × 6–9 mm; zona pistilada 2,2–4 × 0,6–0,9 cm, estípite 5–10 mm. Estaminódios apicais 1,2–1,8 × 1–1,2 mm, alvos; estames 1,5–2,1 × 0,8–1,2 mm, alvos; estaminódios basais 1,4–2,1 × 0,7–1,2 mm, alvos; gineceu 1,6–2,1 × 0,5–1 mm, alvo; 5–(10) locular, 4–5 óvulos por lóculo. Bagas não observadas. (BUTURI, 2016).CaracterísticaPhilodendron loefgrenii apresenta similaridades com P. meridionale, porém difere deste por apresentar a base da lâmina foliar cuneada, ausência de nervuras laterais primárias e ovário com menor número de lóculos 5–(10), enquanto P. meridionale apresenta a base da lâmina foliar cordada, nervuras laterais primárias fracamente impressas e 8–13 lóculos no ovário (BUTURI, 2016).Floração / frutificaçãoDispersãoHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas:Sudeste (São Paulo)Sul (Paraná, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Mata AtlânticaTipo de Vegetação Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial) (PHILODENDRON, 2019).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaBUTURI, C.V.; TEMPONI, L.G.; SAKURAGUI, C.M. O gênero Philodendron (Araceae) no estado do Paraná. Rodriguésia 67(3): 795-814. 2016. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2175-78602016000300795>.PHILODENDRON in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB5021>. Acesso em: 06 Nov. 2019

Philodendron meridionale

Nomes popularesTucuáNome científicoPhilodendron meridionale Buturi & Sakur.SinônimosFamíliaAraceaeTipoNativa, endêmica do Brasil.DescriçãoHemiepífita ou terrestre. Caule herbáceo, alongado, 0,5-1,4 cm diâm.; entrenó 0,7-7 cm compr. verde a cinza; cicatrizes foliares 0,9-1,8x0,7-1 cm, elípticas transversas a ovais transversas, castanhas acinzentadas; escâmulas intravaginais ausentes. Folha com profilo 15,5-22 cm compr., róseo alvacento; bainha inconspícua, exceto no simpódio floral, 2,5-3 cm compr.; pecíolo 20-26x0,25-0,34 cm, verde com máculas vináceas; lâmina 16-31x9,5-15,5 cm, estreitamente-oval a oval, divisão anterior 17-26,5x8,5-16,5 cm, nervuras laterais primárias fracamente impressas 0-3, divisão posterior 3,5-7x7-12,5; ápice agudo, base 41 cordada, verde, frequentemente com margem vinácea, cartácea. Inflorescência 1-2 por simpódio floral; pedúnculo 1,5-3 x 0,3 cm; espata 12,2-15,5 cm compr., estreitamente elíptica, constrição ausente, reflexa em antese, verde com máculas vináceas externamente e com mancha vinácea na base interna, cartácea; espádice 8-12,7 cm compr., zona masculina estéril apical 3,1-4,5x0,4-0,8 cm; zona estaminada 2,5-4,2x0,6-0,9 cm; zona masculina estéril basal 1-1,5x0,6-0,9 cm compr.; zona pistilada 2,2-3,3x0,4-0,9 cm, estípite 0,4-0,7cm. Estaminódios apicais 1,7-2,2x0,9-1,8 mm, alvos; estames 0,9-1,8x1,0-1,7 mm, alvos; estaminódios basais 1,5-2,5x0,5-1,8 mm, alvos; gineceu 1,1-2,4x0,3-1,6 mm, alvo; (6)8-13locular, placentação basal, 3-4(5) óvulos por lóculo. (BUTURI, 2015).CaracterísticaPhilodendron meridionale é morfologicamente semelhante à P. loefgrenii da qual difere pela base da folha cordada e presença de nervuras laterais primárias, além de maior número de lóculos, 8-13 em P. meridionale e 5 em P. loefgrenii. Assemelha-se também à P. roseopetiolatum da qual pode ser distinguida por apresentar folhas menores, nervuras laterais primárias menos aparentes e lóculos menos numerosos, 7-9 em P. roseopetiolatum e 8-13 em P. meridionale. Por se tratar de uma espécie recentemente descrita, nas coleções dos herbários estava erroneamente sendo identificada como P. loefgrenii. (BUTURI, 2015).Floração / frutificaçãoDispersãoHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas:Sul (Paraná, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Mata AtlânticaTipo de Vegetação Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial), Floresta Ombrófila Mista (PHILODENDRON, 2019).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaBUTURI, C. V. O gênero Philodendron Schott (Araceae) no Estado do Paraná - Brasil. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal do Paraná. Curitiba, PR. 2015.PHILODENDRON in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB5021>. Acesso em: 06 Nov. 2019

Philodendron missionum

Nomes popularesNome científicoPhilodendron missionum (Hauman) HaumanSinônimosPhilodendron sonderianum var. missionum HaumanPhilodendron ochrostemon var. uleanum Engl.FamíliaAraceaeTipoNativa, endêmica do Brasil.DescriçãoHemiepífita. Caule herbáceo, alongado, 2–5 mm diâm.; entrenó 0,7–7 cm compr.; cicatrizes foliares inconspícuas; escâmulas intravaginais ausentes; Folha com profilo 1,2–5,3 cm compr., alvo; bainha conspícua fechada involuta, 4,1–11,7 cm compr., lígula ausente; pecíolo 4–8 × 1–3 mm, verde; lâmina, 6,5–15 × 1,8–4,6 cm, estreitamente elíptica, margem inteira, ápice caudado, base cuneada a aguda, verde, levemente discolor, cartácea, nervuras laterais primárias ausentes. Inflorescência 1 por simpódio floral; pedúnculo 1,5–4 × 0,15–0,3 cm; espata 7–14 cm compr., ovada, constrição ausente, alva, membranácea;espádice 5–11,5 cm compr.; zona masculina estéril apical 0,5–1,1 × 0,3–0,5 cm; zona estaminada 4,1–6,5 × 0,5 cm, zona masculina estéril basal 6–8 × 6 mm.; zona pistilada 1,7–3,1 × 0,6 cm, estípite 1–2 cm compr. Estaminódios apicais 1–2 × 2–2,2 mm, alvos; estames 1–1,5 × 1–1,8 mm, alvos; estaminódios basais 1,2–2 × 2–3 cm, alvos; gineceu 1,3–1,5 × 1,5–2 mm, castanho, 3–4 locular, numerosos óvulos por lóculo. Bagas, 1,8–2,3 cm diâm., verdes. (BUTURI, 2016).CaracterísticaPhilodendron missionum assemelha-se à P. propinquum, da qual se diferencia por possuir lâmina foliar sem nervuras laterais primárias evidentes e bainha fechada involuta, além de possuir um ápice estéril, enquanto P. propinquum não possui ápice estéril e apresenta nervuras laterais primárias marcadas e bainha aberta expandida (BUTURI, 2016).Floração / frutificaçãoDispersãoHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas:Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Mata AtlânticaTipo de Vegetação Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial) (PHILODENDRON, 2019).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaBUTURI, C.V.; TEMPONI, L.G.; SAKURAGUI, C.M. O gênero Philodendron (Araceae) no estado do Paraná. Rodriguésia 67(3): 795-814. 2016. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2175-78602016000300795>.PHILODENDRON in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB5021>. Acesso em: 06 Nov. 2019

Philodendron propinquum

Nomes popularesImbéNome científicoPhilodendron propinquum SchottSinônimosMonstera cuspidata GardnerPhilodendron ambiguum SchottFamíliaAraceaeTipoNativa, endêmica do Brasil.DescriçãoHemiepífita. Caule herbáceo, alongado, 2–5 mm diâm.; entrenó 5–16 cm compr.; cicatrizes foliares inconspícuas; escâmulas intravaginais ausentes. Folha com profilo 6–7,5 cm compr., alvo; bainha conspícua aberta e expandida, 5–12 cm compr., lígula 2–4 mm compr.; pecíolo 1–3 × 2 mm, verde; lâmina, 6–20,5 × 3–6 cm, elíptica a estreitamente-elíptica, margem inteira,ápice caudado, base cuneada, verde, levemente discolor, cartácea, nervuras laterais primárias 6–9. Inflorescência 1 por simpódio floral; pedúnculo 1,5–2 × 0,2–0,4 cm; espata 7–9 × 6 cm, elíptica ovada, constrição ausente, alva, membranácea oucartácea; espádice 6–8 cm, zona masculina estéril apical ausente, zona estaminada 3,2–4 × 0,6–0,7 cm, zona masculina estéril basal 4–6 × 5 mm, zona pistilada 3–5 × 0,7–0,8 cm, estípite 0,5–1,5 cm. Estames 0,8–1,5 × 0,6 mm, alvos; estaminódios basais 0,8–1,7 × 1–1,2 mm, alvos; gineceu 1,3–1,7 × 0,8–1 mm, alvo, 3–4 locular, numerosos óvulos por lóculo. Bagas não observadas (BUTURI, 2016).CaracterísticaÉ semelhante à P. obliquifolium da qual pode ser diferenciada por apresentar menor número de nervuras laterais primárias (até 10) mais afastadas umas das outras, enquanto P. obliquifolium apresenta mais que 10 nervuras laterais primárias mais próximas umasdas outras (BUTURI, 2016).Floração / frutificaçãoDispersãoHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas:Nordeste (Bahia, Pernambuco)Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo)Sul (Paraná, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Mata AtlânticaTipo de Vegetação Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial), Restinga (PHILODENDRON, 2019).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaPHILODENDRON in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB5021>. Acesso em: 06 Nov. 2019

Philodendron roseopetiolatum

Nomes popularesTucuáNome científicoPhilodendron roseopetiolatum Nadruz & MayoSinônimosFamíliaAraceaeTipoNativa, endêmica do Brasil.DescriçãoHemiepífita. Caule herbáceo, alongado, 2-3 cm diâm.; entrenó 1,5-10 cm compr., verde; cicatrizes foliares ovais, 2x2 cm; escâmulas intravaginais ausentes. Folhas com profilo 15- 23,5 cm compr., castanho alvacento, com máculas vináceas; bainha inconspícua, exceto no simpódio floral, 3-5,8 cm compr., lígula ausente; pecíolo 24-43x0,5-0,8 cm, verde com máculas vináceas, especialmente no ápice; lâmina 34-46x18-23 cm, ovada, verde discolor, cartácea a coriácea, ápice agudo, base cordada, divisão anterior 25-36x14,5-25 cm, nervuras laterais primárias 3-5, fortemente impressas, divisão posterior 7-12x6-12 cm, nervuras acroscópicas 1-3, nervuras basioscópicas 1-2. Inflorescência 1-4 por simpódio floral; pedúnculo 1,5-6x0,3-0,5 cm; espata 13-20 compr., maior que o espádice, elíptica, constrição ausente, lâmina alva e tubo vináceo internamente, externamente alvos, coriácea; espádice 11- 15 cm compr., zona masculina estéril apical 3-4,6x0,8-1,2 cm; zona estaminada 4-5,4x0,5 cm, zona masculina estéril basal 1,5-1,7x0,5-0,6 cm; zona pistilada 2-5,1x0,5-1cm, estípite 0,5 cm. Estaminódios apicais 1,5-2,0x1,0-1,4 mm, alvos; estames 1,3-1,8x1,0-1,5 mm, alvos; estaminódios basais 1,4-2,2x1-1,5 mm, alvos; gineceu 1,5-1,9x1-1,5 mm, alvo, 7-9(10) locular, 4-5 óvulos por lóculo. (BUTURI, 2015).CaracterísticaPhilodendron roseopetiolatum assemelha-se morfologicamente à P. meridionale, do qual pode ser diferenciado por apresentar folhas maiores, nervuras laterais primárias fortemente impressas na lâmina e lóculos menos numerosos, 7-9 em P. roseopetiolatum. Enquanto P. meridionale apresenta folhas menores, nervuras laterais primárias fracamente impressas e 8- 13 lóculos. (BUTURI, 2015).Floração / frutificaçãoDispersãoHabitatMata AtlânticaDistribuição geográficaOcorrências confirmadas:Sudeste (Rio de Janeiro, São Paulo)Sul (Santa Catarina)Possíveis ocorrências:Sul (Paraná)Domínios Fitogeográficos Mata AtlânticaTipo de Vegetação Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial), Restinga (PHILODENDRON, 2019).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaBUTURI, C. V. O gênero Philodendron Schott (Araceae) no Estado do Paraná - Brasil. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal do Paraná. Curitiba, PR. 2015.BUTURI, C.V.; TEMPONI, L.G.; SAKURAGUI, C.M. O gênero Philodendron (Araceae) no estado do Paraná. Rodriguésia 67(3): 795-814. 2016. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2175-78602016000300795>.Coelho, M.A.N.; Soares, M.L.; Calazans, L.S.B.; Gonçalves, E.G.; Andrade, I.M. de; Pontes, T.A.; Sakuragui, C.M.; Temponi, L.G.; PHILODENDRON in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB5021>. Acesso em: 06 Nov. 2019