Nomes popularesBandeira-mexicana, trapoerabarana, erva-gordaNome científicoTradescantia zanonia (L.) Sw.SinônimosCommelina zanonia L.Campelia bibracteata (Cramer) Wied-Neuw.Campelia boucheana Schult. & Schult.f.Campelia fastigiata Schltdl.Campelia fendleri Hassk.Campelia glabrata KunthCampelia hoffmannii Hassk.Campelia mexicana Mart. ex KunthCampelia pseudozanonia KunthCampelia scandens Hassk.Campelia zanonia var. glabrata (Kunth) C.B.ClarkeCampelia zanonia var. sessilis C.B.ClarkeGonatandra tradescantioides Schltdl.Sarcoperis bibracteata (Cramer) Raf.Tradescantia capitata Sessé & Moc.Tradescantia capitata Vell.Tradescantia gentianifolia Salisb.Tradescantia gonatandra Schltdl.Zanonia bibracteata CramerCampelia zanonia (L.) KunthCampelia zanonia (L.) Kunth var. zanoniaFamíliaCommelinaceaeTipoNativa, não endêmica do Brasil.DescriçãoErvas eretas, até ca. 1,5m; caule glabro. Folhas curtamente pecioladas, pecíolos 3-5mm, canaliculados; bainha 1,7-2× 0,7-1,1mm, margem vilosa; lâmina 9,5-25×2,5-4,5cm, oblongo-lanceolada, base cuneada, ápice acuminado, face ventral glabra, face dorsal puberulenta, margem ciliada. Inflorescência axilar rompendo a base da bainha, puberulenta; brácteas 1,5-4×0,8-1,6cm, oval-lanceoladas, ápice acuminado, puberulenta na face dorsal, margem puberulenta. Flores pediceladas, pedicelos 2-6mm, glabros; sépalas roxas, ca. 4×2,8mm, lanceoladas, côncavas, ápice agudo, face dorsal glabra com tufo de tricomas hirsutos no ápice; pétalas alvas, ca. 5,5×4,5mm, obovais, ápice arredondado; estames 6, filetes ca. 4mm, com tricomas na metade inferior, anteras alvas, ca. 1×2mm, elípticas, conectivos expandidos; ovário ca. 1,5×1mm, oblongo, glabro, estilete ca. 2mm, estigma capitado. Fruto bacáceo, indeiscente, vináceo quando imaturo, negro quando maduro, ca. 7×6mm, oblongo, glabro; sementes ca. 1,5× 2,5mm, convexo-planas, radiado-rugosas (BARRETO, 2005).CaracterísticaFloração / frutificaçãoColetada com flores e frutos de fevereiro a agosto (BARRETO, 2005).DispersãoHabitatPredominantemente em ambientes úmidos, como mata pluvial tropical, mata de altitude, encosta de serra, ou entre pedras úmidas à beira de rio, em mata mesófila de altitude, mata de encosta, interior de mata ciliar e mata costeira. (BARRETO, 2005).Distribuição geográficaOcorrências confirmadas:Norte (Acre, Amazonas)Nordeste (Alagoas, Bahia, Ceará, Paraíba, Rio Grande do Norte)Centro-Oeste (Mato Grosso do Sul)Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo)Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Amazônia, Cerrado, Mata AtlânticaTipo de Vegetação Área Antrópica, Floresta Ciliar ou Galeria, Floresta de Terra Firme, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial) (PELLEGRINI, 2019).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaBARRETO, R.C. 2005. Commelinaceae In: Wanderley, M.G.L., Shepherd, G.J., Melhem, T.S., Martins, S.E., Kirizawa, M., Giulietti, A.M. (eds.) Flora Fanerogâmica do Estado de São Paulo. Instituto de Botânica, São Paulo, vol. 4, pp: 195-210.PELLEGRINI, M.O.O. Tradescantia in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB126855>. Acesso em: 01 Dez. 2019