Cryptocarya aschersoniana

Nomes popularesCanela-fogo, canela-areia, canela-de-porco, canela-pimenta, canela-batalha, armecia, bataieira, bataira, batalha, batalheira, canela-bastarda, tiriveiroNome científicoCryptocarya aschersoniana MezSinônimosFamíliaLauraceaeTipoNativa, não endêmica do Brasil.DescriçãoÁrvores até 30m. Folhas alternas; lâmina 3,5-16×1,5-6,5cm, elíptica ou lanceolada, glabra, com ou sem papilas na face abaxial, domácias ausentes, faces adaxial e abaxial brilhantes, ápice agudo ou acuminado, base acuminada, decorrente, venação camptódromo-broquidódroma, densamente promínulo-reticulada; pecíolo 8-15mm, glabro, subcanaliculado. Inflorescência densamente multiflora, ferrugíneo-estrigosa, glabrescente para o ápice; brácteas e bractéolas pequenas, densamente tomentelas. Flores 3-5×3-4mm, pubérulas, glabrescentes para o ápice ou glabras; pedicelo ca. 1mm, seríceo, tomentelo ou subglabro; tépalas 1,5-2,5mm, ovadas, subiguais; estames das séries I e II ca. 1,5mm, esporângios introrsos, filete fino, densamente piloso, igual ou mais longo que a antera, anteras glabras, ovado-triangulares, ápice agudo; estames da série III ca. 1,5mm, esporângios extrorsos, filete largo, piloso, glândulas da base sagitadas, adnatas, anteras ovaladas, ápice obtuso; estaminódios subagudos, achatados, pilosos; ovário 1,2mm, elíptico, glabro, estilete 2mm, glabro, estigma pequeno, truncado, discóide. Fruto ca. 3×2cm, elipsóide-globoso, amarelado a alutáceo, ou alaranjado, costulado ou com vestígios das costulações (BAITELLO, 2003).CaracterísticaHá diferenças nos padrões morfológicos das plantas coletadas na floresta pluvial atlântica e floresta estacional semidecidual. As plantas coletadas em altitudes maiores têm folhas menores e coriáceas (Robim 588). C. aschersoniana é afim de C. moschata Nees, diferindo desta, entre outros detalhes, pelas folhas glabras, frequentemente sem papilas na face abaxial, e pelos frutos, geralmente sem costulações. Estudos de isoenzimas entre populações de ambas as espécies (Moraes inéd.) revelaram uma distância genética relativamente baixa, corroborando, com evidências morfológicas e de anatomia de madeira, que são espécies bastante próximas (BAITELLO, 2003).Floração / frutificaçãoDispersãoHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas: Sudeste (Espírito Santo, São Paulo); Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos: Mata AtlânticaTipo de Vegetação: Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial), Floresta Ombrófila Mista (CRYPTOCARYA, 2019).EtimologiaPropriedadesFito químicaFitoterapiaFito economiaInjúriaComentáriosBibliografiaBAITELLO, J.B. (coord.) 2003. Lauraceae In: Wanderley, M.G.L., Shepherd, G.J., Melhem, T.S., Giulietti, A.M., Kirizawa, M. (eds.) Flora Fanerogâmica do Estado de São Paulo. Instituto de Botânica, São Paulo, vol. 3, pp: 149-224.CRYPTOCARYA in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB8403>. Acesso em: 23 Out. 2019.

Cryptocarya mandioccana

Nomes popularesCanela-batalha, canela-nhotinga, noz-moscada-do-brasilNome científicoCryptocarya mandioccana Meisn.SinônimosFamíliaLauraceaeTipoNativa, endêmica do BrasilDescriçãoCaule: ramo(s) cilíndrico(s)/estriado(s)/glabro(s); gema(s) apical(ais) pubescente(s). Folha: pecíolo(s) delgado(s)/canaliculado(s)/glabrescente(s) à pubescente(s); lâmina(s) cartácea(s)/elíptico(s) lanceada(s) à ovada(s) ou obovada(s); base aguda(s); ápice(s) agudo(s) à acuminado(s); padrão de nervação camptódromo(s) broquidódromo(s). Inflorescência: inflorescência(s) axila(s)/tirso(s) paniculada(s). Flor: forma das tépala(s) ovada(s); androceu estame(s) das série 1 e 2 filete(s) piloso(s)/antera(s) das série 1 e 2 ovada(s)/série 3 antera(s) estreitamente ovada(s)/série 4 estaminoidal(ais) presente(s) estaminódio(s) sagitado(s); gineceu ovário(s) elipsoide/estilete(s) cilíndrico(s)/estigma(s) discoide(s). Fruto: núcula(s) elipsoide/à/globoso(s)/epicarpo liso(s)/costulado(s) (CRYPTOCARYA, 2019).CaracterísticaFloração / frutificaçãoDispersãoHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas: Nordeste (Bahia); Sudeste (Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo); Sul (Paraná, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos: Mata AtlânticaTipo de Vegetação: Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial) (CRYPTOCARYA, 2019).EtimologiaPropriedadesFito químicaFitoterapiaFito economiaInjúriaComentáriosBibliografiaCRYPTOCARYA in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB8406>. Acesso em: 23 Out. 2019.