Drosera communis
Drosera communis
Nomes popularesOrvalhinhaNome científicoDrosera communis A.St.-Hil.SinônimosDrosera communis var. alba HoehneDrosera intermedia var. tenuis EichlerDrosera parvifolia A.St.-Hil.FamíliaDroseraceaeTipoNativa, não endêmica do Brasil.DescriçãoErvas 5-10 cm alt. Folhas adpressas ao solo; pecíolo 2-5 mm compr., glabro a esparsamente piloso; limbo 2-4 mm compr., 1-2 mm larg., obovado ou oblanceolado, ápice obtuso, face abaxial glabra; estípulas 1-3 mm compr. Pedúnculo 4-10 cm compr., curvado na região proximal, terço proximal esparsamente piloso, região mediana glabra, terço distal coberto por tricomas glandulares, brácteas ca. 1 mm compr. Flores 1-8, pedicelos 1-3 mm compr.; sépalas 3-4 mm compr.; pétalas 6-7 mm compr., róseas; filetes 2-3 mm compr., anteras ca. 0,5 mm compr. Gineceu tricarpelar; ovário 1-2 mm compr.; estiletes 3, 2-3 mm compr., bifurcados desde a base. Frutos 3-valvares, sementes fusiformes, testa reticulada (FERRERO, 2011).CaracterísticaDrosera communis caracteriza-se por apresentar folhas pecioladas, limbo oboval, cálices com tricomas glandulares e sementes fusiformes. Rivadavia (2003) comentou que Drosera communis e a nova espécie D. grantsaui eram simpátricas, apresentavam o mesma formato e comprimento foliar, o padrão de pilosidade nasinflorescências e o tipo de semente e diferiam principalmente pela presença de caule aéreo. Correa & Silva (2005) ao estudarem as Drosera para o Neotropico verificaram a presença de indivíduos com caules que variavam de 0,5 a 10 centímetros de comprimento. Ao examinar o material tipo de D. grantsaui verificou-se que a mesma é um novo sinônimo de D. communis (SILVA, 2007).Floração / frutificaçãoFloresce e frutifica em janeiro e março (SILVA, 2007).DispersãoHabitatCresce em lugares abertos e úmidos (FERRERO, 2011).Distribuição geográficaOcorrências confirmadas: Norte (Roraima, Tocantins); Nordeste (Bahia, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte); Centro-Oeste (Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso); Sudeste (Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo); Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Possíveis ocorrências: Norte (Amazonas, Rondônia); Nordeste (Alagoas, Sergipe); Sudeste (Espírito Santo)Domínios Fitogeográficos: Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica, PantanalTipo de Vegetação: Área Antrópica, Campo de Altitude, Campo de Várzea, Campo Limpo, Campo Rupestre, Cerrado (lato sensu), Palmeiral, Restinga, Savana Amazônica (GONELLA, 2019).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaFERRERO, R.; MELLO-SILVA, R. Droseraceae do Parque Estadual do Ibitipoca, Minas Gerais, Brasil. Bol. Bot. Univ. São Paulo, São Paulo, v. 29, n. 1, p. 13-18, 2011. Disponível em: <http://www.revistas.usp.br/bolbot/article/view/11805>.GONELLA, P.M. Droseraceae in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB7424>. Acesso em: 31 Out. 2019.SILVA, T.R. Flora da Bahia - Droseraceae. SITIENTIBUS SÉRIE CIÊNCIAS BIOLOGICAS 7 (4): 393-397. 2007. Disponível em: <http://www2.uefs.br/revistabiologia/SB_v07.4_c10.zip>.