Elaphoglossum glaziovii

Nomes popularesNome científicoElaphoglossum glaziovii (Fée) BradeSinônimosAcrostichum glaziovii FéeFamíliaDryopteridaceaeTipoNativa, endêmica do Brasil.DescriçãoPlanta epífita ou rupícola. Rizoma: curto ascendente, 10-15 mm diâm., escamas lanceoladas acuminadas, castanho-claras, lustrosas, 0,8-1,2 cm compr., 0,15-0,2 cm larg. Fronde estéril: desprovida de filopódios, estípite 2-15 cm compr., escamas subuladas, castanhas, 3,0-9,0 mm compr.; lâmina lanceolada, ápice e base atenuados, textura cartácea a coriácea, face adaxial e abaxial glabras, com exceção da margem que apresenta escamas ovalado-acuminadas, de base cordada e margem denticulada, castanhas, a costa abaxial e adaxial com escamas subuladas semelhantes às do estípite, nervuras conspícuas, ausência de hidatódios. Fronde fértil:estípite 7,0-25 cm compr., escamas subuladas iguais às do estípite da fronde estéril; lâmina elíptica, ápice cuspidado, base cuneada, 7,5-18 cm compr., 1,0-3,0 cm larg., face abaxial e adaxial glabra. Esporos: perispório alado, inflado, aréolas levemente ruguladas (RUBIO, 2012).CaracterísticaElaphoglossum glaziovii é bastante variável, porém as escamas ovais de base cordada, dispostas na margem da lâmina a diferenciam facilmente de E. scolopendrifolium e E. ornatum (Mett. ex Kuhn) Christ, esta última não ocorrendo no Brasil. Enquanto que Alston (1958) coloca E. scolopendrifolium na sinonímia desta espécie por considerar como caráter principal a forma da fronde, Brade (1966) indica que para a diferenciação destas espécies a forma, cor e a posição das escamas na margem das frondes são caracteres mais seguros do que a forma variável das lâminas. Alston (1958) trata Elaphoglossum glaziovii sob E. scolopendrifolium, isto pode serdeduzido a partir das características (escamas da margem ovais e imbricadas) utilizadas na chave de identificação apresentada neste trabalho (RUBIO, 2012).Floração / frutificaçãoDispersãoHabitatEsta espécie é a mais freqüente do grupo de escamas subuladas, no interior sombreado e úmido das Florestas Ombrófila Densa e Mista nos três Estados sulinos (RUBIO, 2012).Distribuição geográficaDistribuição GeográficaOcorrências confirmadas:Nordeste (Bahia)Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo)Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Mata AtlânticaTipo de Vegetação Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial), Floresta Ombrófila Mista (ELAPHOGLOSSUM, 2019).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaELAPHOGLOSSUM in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB127735>. Acesso em: 02 Dez. 2019RUBIO, A.K. O gênero Elaphoglossum Schott ex J.Sm. (Dryopteridaceae) na região sul do Brasil. Tese, Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Porto Alegre, RS. 2012. Disponível em: <https://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/179783/000854930.pdf?sequence=1>.

Elaphoglossum vagans

Nomes popularesNome científicoElaphoglossum vagans (Mett. ex Kuhn) Hieron.SinônimosAcrostichum vagans Mett.Elaphoglossum schiffneri ChristFamíliaDryopteridaceaeTipoNativa, endêmica do Brasil.DescriçãoPlanta epífita ou rupícola. Rizoma: longo rastejante, 1,5-3,3 mm diâm., escamas ovaladas, ápice longamente atenuado e encrespado, margem escassamente ciliada, castanho-claras, 4,0- 8,0 mm compr., 0,15-2,0 mm larg. Fronde estéril: filopódios conspícuos, 0,8-2,0 (-3,0) compr., castanho-nigrescentes, estípite (4,0-)6,0-25 cm compr., escamas lanceoladas, margem ciliada, castanho-claras a castanho-escuras; lâmina oblonga a oblanceolada, ápice acuminado, base obtusa curtamente atenuado, textura cartácea a coriácea, 10-20 cm compr., 2,0-4,5 cm larg., face abaxial e adaxial glabra a subglabra, devido a minúsculas escamas aracnóides, castanhas, nervuras conspícuas, ausência de hidatódios, margem com estreita borda córnea. Fronde fértil: estípite 4,3-18,5 cm compr., escamas semelhantes às do estípite da fronde estéril, lâmina oblongo-lanceolada, ápice e base acuminados, 7,5-16 cm compr., 1,2-3,2 cm larg., na face abaxial da base da lâmina, escassas e minúsculas escamas lanceoladas, fimbriadas, até 1,0-2,0 mm compr., castanho-nigrescentes, face adaxial glabra. Esporos: perispório reticulado, perfurado e equinado sobre o retículo (RUBIO, 2012).CaracterísticaElaphoglossum vagans é caracterizada por apresentar rizoma longo rastejante e coberto de escamas castanhas. As escamas do estípite e da base da lâmina são facilmente caducas, por vezes não encontradas em materiais herborizados. Esta espécie é semelhante a E. lingua, que apresenta escamas castanho-nigrescentes no rizoma que não são densamente agrupadas. Esta é uma das espécies que não parece ser tão sensível às mudanças que ocorrem nos ambientes com vegetação primária, tendo sido encontrada na beira de estradas, bem como na base de tronco de Pinus elliottii Engelm. (espécie introduzida e invasora principalmente na região dos Campos de Cima da Serra - RS). Alston (1958) coloca Elaphoglossum vagans na sinonímia de E. brevipes, considerando este nome como duvidoso, pois foi descrito na obra Ind. Fil. Hort. Lips. (1837-43) com base em material cultivado, supostamente originário do Brasil. Considerando não havermos encontrado o espécime-tipo de E. brevipes, optou-se em não colocá-la na sinonímia de E. vagans, mantendo como nome de aplicação duvidosa (RUBIO, 2012).Floração / frutificaçãoDispersãoHabitatEspécie comum em Florestas Ombrófila Mista e Densa, como também, pode ser encontrada em campo limpo sobre rochas e entre arbustos (RUBIO, 2012).Distribuição geográficaOcorrências confirmadas:Nordeste (Bahia, Pernambuco)Centro-Oeste (Goiás)Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo)Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Mata AtlânticaTipo de Vegetação Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial), Floresta Ombrófila Mista (ELAPHOGLOSSUM, 2019).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaELAPHOGLOSSUM in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB127735>. Acesso em: 02 Dez. 2019RUBIO, A.K. O gênero Elaphoglossum Schott ex J.Sm. (Dryopteridaceae) na região sul do Brasil. Tese, Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Porto Alegre, RS. 2012. Disponível em: <https://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/179783/000854930.pdf?sequence=1>.