Merostachys skvortzovii

Nomes popularesTaquara-lixa, taquaraNome científicoMerostachys skvortzovii Send.SinônimosFamíliaPoaceaeTipoNativa, endêmica do Brasil.DescriçãoColmos 4-6m, 2-3cm diâm.; complemento dos ramos com 150-200 ramos delicados, 20-50cm, 1mm diâm. Folhas 5-7 por ramo; bainha com fímbrias apicais de 5-6mm; lâminas 3- 11×0,6-1,6cm, lanceoladas. Inflorescência pectinada, 1,5- 3cm, densa. Espiguetas 10-12×3mm, 1-floras, sem duas linhas brancas longitudinais; gluma inferior 1,5×0,8mm, acuminada; gluma superior 8-9×3,5mm, largo-lanceolada; lema 9×6mm, largo-lanceolado; extensão da ráquila com pequeno rudimento apical. Cariopse 5×3mm, oval, cinza amarelada (LONGHI-WAGNER, 2001).CaracterísticaPode ser identificada pelos entrenós escabros na porção ereta dos colmos, com manchas verde-claras fortemente marcadas, e espiguetas com apenas um antécio desenvolvido. Assemelha-se a M. pilifera, a qual se distingue pelos caracteres já citados sob esta espécie (SCHMIDT, 2009).Floração / frutificaçãoSendulsky (1995) sugeriu um ciclo de florescimento de 31-33 anos para esta espécie (SCHMIDT, 2009).DispersãoHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas:Sudeste (Minas Gerais, São Paulo)Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Mata AtlânticaTipo de Vegetação Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila Mista (MEROSTACHYS, 2020).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaLONGHI-WAGNER, H.M. (coord.) 2001. Poaceae In: Longhi-Wagner, H.M., Bittrich, V., Wanderley, M.G. & Shepherd, G.J. (eds.) Flora Fanerogâmica do Estado de São Paulo. Instituto de Botânica, São Paulo, vol. 1, pp: 1-281.MEROSTACHYS in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB13350>. Acesso em: 07 Jan. 2020.SCHMIDT, R.; LONGHI-WAGNER, H. M. A Tribo Bambuseae (Poaceae, Bambusoideae) no Rio Grande do Sul, Brasil. Revista Bras. de Bioci., Porto Alegre, v. 7, n. 1, p. 71-128, jan./mar. 2009. Disponível em: <http://www6.ufrgs.br/seerbio/ojs/index.php/rbb/article/viewFile/1040/847>.

Merostachys speciosa

Nomes popularesTaquara-poca, taquaraNome científicoMerostachys speciosa Spreng.SinônimosFamíliaPoaceaeTipoNativa, endêmica do Brasil.DescriçãoColmos até 15m, 2cm diâm.; complemento dos ramos com 20-40 ramos, 50-70cm, 2-3mm diâm. Folhas 7-10 por ramo; bainha com fímbrias apicais de 15-18mm, crespas; lâminas 12-20×0,3cm, oblongo-lanceoladas. Inflorescência pectinada, ereta, subfalcada, 14-15cm. Espiguetas 20-29×2,5- 3mm, sem duas linhas longitudinais brancas; gluma inferior 9×2,5-3mm, aristada; gluma superior 16-18mm, lanceolada, longamente acuminada, aristada; lema oblongo- oval; extensão de ráquila achatada, com um rudimento apical. Cariopse não vista (LONGHI-WAGNER, 2001).CaracterísticaPode ser identificada pelos entrenós da porção ereta dos colmos lisos a levemente escabros, glabros, o que a distingue das outras espécies de Merostachys presentes no Rio Grande do Sul. Além disto, apresenta as bainhas das folhas dos ramos com fimbrias apicais de 10 a 25 mm de comprimento, adpressas, onduladas, e lâminas com a base assimétrica. Assemelha-se a M. ternata pelas grandes dimensões das lâminas e das fímbrias das bainhas das folhas dos ramos e pelo pequeno número de ramos por nó. Esta se distingue pelos entrenós da porção ereta dos colmos escabros, pilosos acima e abaixo da linha nodal, com manchas verde-claras fortemente marcadas, e pelo menor diâmetro dos colmos. Entre as espécies de Merostachys encontradas no Rio Grande do Sul, M. speciosa é a que apresenta os entrenós mais longos, podendo alcançar mais de 120 cm, enquanto que os entrenós das outras espécies não alcançam 70 cm (SCHMIDT, 2009).Floração / frutificaçãoFoi registrada fértil no Rio Grande do Sul em outubro de 1979. Smith et al. (1981) registraram a espécie fértil, em Santa Catarina, em 1948 e 1949 (SCHMIDT, 2009).DispersãoHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas:Sudeste (São Paulo)Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Mata AtlânticaTipo de Vegetação Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial), Floresta Ombrófila Mista (MEROSTACHYS, 2020).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaLONGHI-WAGNER, H.M. (coord.) 2001. Poaceae In: Longhi-Wagner, H.M., Bittrich, V., Wanderley, M.G. & Shepherd, G.J. (eds.) Flora Fanerogâmica do Estado de São Paulo. Instituto de Botânica, São Paulo, vol. 1, pp: 1-281.MEROSTACHYS in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB13350>. Acesso em: 07 Jan. 2020.SCHMIDT, R.; LONGHI-WAGNER, H. M. A Tribo Bambuseae (Poaceae, Bambusoideae) no Rio Grande do Sul, Brasil. Revista Bras. de Bioci., Porto Alegre, v. 7, n. 1, p. 71-128, jan./mar. 2009. Disponível em: <http://www6.ufrgs.br/seerbio/ojs/index.php/rbb/article/viewFile/1040/847>.

Merostachys ternata

Nomes popularesTaquara-lixa, taquaraNome científicoMerostachys ternata NeesSinônimosFamíliaPoaceaeTipoNativa, endêmica do Brasil.DescriçãoPlantas 4-8 m alt., colmos 1,8-2,2 cm diâm. Entrenós com menos de 70 cm compr., escabros na porção ereta dos colmos, com uma faixa larga de tricomas acima e abaixo da linha nodal, glabros no restante, com manchas verde-claras, fortemente marcadas. Nós da porção mediana dos colmos com 3-8 ramos. Folhas dos ramos com bainhas portando fímbrias apicais de (15-) 20-43 mm compr., divergentes, retas ou onduladas; lâminas 12-38 x (3,2-)5-9,3 cm, base assimétrica. Racemos 10-16 cm compr. Espiguetas 16 mm compr., com 1 antécio desenvolvido gluma II aguda, 5-9 mm compr., 5-nervada; lema I pubérulo, 17-19 nervado (SCHMIDT, 2009).CaracterísticaPode ser identificada pelo pequeno número de ramos nos nós, pelas bainhas das folhas dos ramos com fímbrias apicais de (15-) 20-43 mm de comprimento, caracteristicamente divergentes, e pelas lâminas das folhas dos ramos com 3,2 a 9,3 cm de largura. Assemelha-se a M. speciosa, a qual se distingue pelos caracteres já citados sob esta espécie (SCHMIDT, 2009).Floração / frutificaçãoSmith et al. (1981) registraram a espécie fértil em Santa Catarina no verão e no outono dos anos de 1963, 1964 e 1965 (SCHMIDT, 2009).DispersãoHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas:Nordeste (Bahia)Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, São Paulo)Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Mata AtlânticaTipo de Vegetação Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial), Floresta Ombrófila Mista (MEROSTACHYS, 2020).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaMEROSTACHYS in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB13350>. Acesso em: 07 Jan. 2020.SCHMIDT, R.; LONGHI-WAGNER, H. M. A Tribo Bambuseae (Poaceae, Bambusoideae) no Rio Grande do Sul, Brasil. Revista Bras. de Bioci., Porto Alegre, v. 7, n. 1, p. 71-128, jan./mar. 2009. Disponível em: <http://www6.ufrgs.br/seerbio/ojs/index.php/rbb/article/viewFile/1040/847>.