Glandularia corymbosa

Nomes popularesNome científicoGlandularia corymbosa (Ruiz & Pav.) O'Leary & P. PeraltaSinônimosVerbena corymbosa Ruiz & Pav.FamíliaVerbenaceaeTipoNativa, não endêmica do Brasil.DescriçãoErvas ou subarbustos eretos, com 0,3-1 m alt. Caule subglabro a hirto, com tricomas tectores e glandulares pedicelados em várias direções, sendo a maioria patentes; entrenós 3,4-10,6 cm compr. Folhas inteiras; lâmina 1,8- 6,9x1-3,2 cm, oval-lanceolada a oblonga, ápice agudo, base obtusa a truncada, decurrente no pecíolo, margem serreado dentada; face adaxial hirta a estrigosa, face abaxial subglabra a estrigosa, com tricomas sobre as nervuras; pecíolo 1-6 mm compr. Inflorescências em monobótrios ou pleiobótrios heterotéticos com 2 ou 3 pares de paracládios simples ou trímeros; florescências 1,1-1,3x1,5-2 cm, em espigas multifloras, umbeliformes a cilíndricas na antese, com raque alongada na frutificação até 4 cm; pedúnculo das florescências hirto, com tricomas tectores e glandulares pedicelados em várias direções. Brácteas 4-7 mm compr., lanceoladas, hirtas, com poucos tricomas tectores e glandulares pedicelados, margem ciliada. Cálice 6-8 mm compr., hirto a híspido, com tricomas tectores antrorsos e tricomas glandulares pedicelados; lacínias 0,2-0,7 mm compr., triangular-lanceoladas, coniventes no fruto. Corola infundibuliforme, lilás, externamente pilosa, tubo 7-9 mm compr., limbo ca. 3,5 mm diâm. Par superior de estames com apêndices conectivais vestigiais. Estilete 6-8 mm compr.; ovário ca. 1 mm compr. Clusas 2,5 mm compr., ápice obtuso, base alargada ou não, face ventral papilosa, face dorsal reticulada no terço superior e estriada no restante (THODE, 2010).CaracterísticaApresenta um tipo de inflorescência com pleiobótrios heterotéticos com 2 ou 3 pares de paracládios trímeros, que difere da maioria das espécies do gênero (THODE, 2010).Floração / frutificaçãoFloresce e frutifica de setembro a fevereiro (THODE, 2010).DispersãoHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas:Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Mata AtlânticaTipo de Vegetação Campo de Altitude (O’LEARY, 2019).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaO’LEARY, N.; Boldorini, A.; Thode, V.A. Glandularia in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB15144>. Acesso em: 05 Dez. 2019THODE, V.A.; MENTZ, L.A. O gênero Glandularia J.F. Gmel. (Verbenaceae) no Rio Grande do Sul, Brasil. Acta bot. bras. 24(2): 529-557. 2010. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/abb/v24n2/a23v24n2.pdf>.

Glandularia guaranitica

Nomes popularesNome científicoGlandularia guaranitica Tronc.SinônimosFamíliaVerbenaceaeTipoNativa, não endêmica do Brasil.DescriçãoErvas ou subarbustos eretos, com 0,5-1,2 m alt. Caule hirto a híspido, com tricomas tectores e glandulares pedicelados retrorsos; entrenós 1,3-7 cm compr. Folhas inteiras, lâmina 1,4-5,7x0,6-2 cm, oval-lanceolada, ápice agudo, base brevemente atenuada a subtruncada, decurrente no pecíolo, margem serreada, face adaxial estrigosa, face abaxial estrigosa, com tricomas mais longos sobre as nervuras; pecíolo 1-6 mm compr. Inflorescências em monobótrios ou pleiobótrios heterotéticos com 1 a 5 pares de paracládios simples; florescências 1,7-2x3-4,3 cm, em espigas multifloras, umbeliformes na antese, com raque não alongada na frutifi cação; pedúnculo das florescências hirto a híspido, com tricomas tectores e glandulares pedicelados retrorsos. Brácteas 2,1-6 mm compr., oval-lanceoladas, com tricomas tectores e glandulares pedicelados, margem ciliada. Cálice 11-15 mm compr., hirto a híspido, com tricomas tectores e glandulares pedicelados bem distribuídos, retrorsos; lacínias 0,9-1,8 mm compr., triangular-lanceoladas, coniventes no fruto. Corola hipocrateriforme, lilás, com tricomas glandulares externamente, tubo 12-22 mm compr., limbo 10-12 mm diâm. Par superior de estames com apêndices conectivais que não superam as tecas, inclusos. Estilete 12-19 mm compr.; ovário ca. 1 mm compr. Clusas 5-6 mm compr., ápice brevemente agudo projetado para a frente, base alargada ou não, face ventral lisa ou papilosa, face dorsal reticulada na metade superior e estriada na inferior (THODE, 2010).CaracterísticaEsta espécie apresenta semelhanças com G. megapotamica e G. phlogiflora, como o hábito, presença de apêndices conectivais inclusos no par superior de estames, corola com tricomas glandulares externamente, florescências com tricomas retrorsos no pedúnculo e raque não alongada na frutificação. As três espécies diferem principalmente pelo indumento do cálice, já que G. guaranitica possui tricomas bem distribuídos e retrorsos, G. megapotamica também apresenta tricomas bem distribuídos, porém antrorsos e G. phlogiflora possui tricomas sobre as costelas, em várias direções, a maioria patentes. Esta última apresenta o limbo da corola maior (17-22 mm) que os das outras duas espécies (10-13 mm) (THODE, 2010).Floração / frutificaçãoFloresce e frutifica de outubro a fevereiro (THODE, 2010).DispersãoHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas:Sul (Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Mata AtlânticaTipo de Vegetação Campo de Altitude (O’LEARY, 2019).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaO’LEARY, N.; Boldorini, A.; Thode, V.A. Glandularia in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB15144>. Acesso em: 05 Dez. 2019THODE, V.A.; MENTZ, L.A. O gênero Glandularia J.F. Gmel. (Verbenaceae) no Rio Grande do Sul, Brasil. Acta bot. bras. 24(2): 529-557. 2010. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/abb/v24n2/a23v24n2.pdf>.

Glandularia lobata

Nomes popularesNome científicoGlandularia lobata (Vell.) P.Peralta & ThodeSinônimosFamíliaVerbenaceaeTipoNativa, não endêmica do Brasil.DescriçãoErvas eretas a prostradas, com 0,2-1 m alt. Caule pubescente a hirto, com tricomas tectores e glandulares pedicelados em várias direções; entrenós 1,7-8 cm compr. Folhas inteiras; lâmina 1,4-6x0,8-3 cm, ovalada a oval-lanceolada, ápice agudo, base obtusa a subtruncada, decurrente no pecíolo, margem serreada a inciso-serreada; face adaxial estrigosa a hirta, com tricomas tectores bem distribuídos, face abaxial pubescente, estrigosa ou hirta, com tricomas tectores bem distribuídos ou mais evidentes sobre as nervuras; pecíolo 0,4-1,5 cm compr. Inflorescências em pleiobótrios heterotéticos com 2 a 5 pares de paracládios simples a tetrâmeros; florescências 0,9-1,6x1,3-2 cm, em espigas multifloras ou paucifloras, cilíndricas na antese, com raque alongada até 3 cm na frutifi cação; pedúnculo das fl orescências pubescente a hirto, com tricomas tectores e glandulares pedicelados em várias direções. Brácteas 2-3,5 mm compr., oval-lanceoladas, subglabras a pilosas, com tricomas tectores e glandulares pedicelados principalmente sobre a nervura central, margem ciliada. Cálice 4-6 mm compr., híspido a piloso, com tricomas tectores e glandulares pedicelados principalmente sobre as costelas, antrorsos e patentes; lacínias 0,8-1,5 mm compr., triangular-lanceoladas, coniventes no fruto. Corola hipocrateriforme, lilás a roxa, externamente pilosa, tubo 5-6 mm compr., limbo 6-7 mm diâm. Par superior de estames com apêndices conectivais que superam ou não as tecas, inclusos. Estilete 4 mm compr.; ovário ca. 1 mm compr. Clusas 2-2,5 mm compr., ápice obtuso, base não alargada, face ventral papilosa, face dorsal reticulada no terço superior e estriada no restante (THODE, 2010).CaracterísticaAs inflorescências possuem um padrão diferente das demais espécies do gênero e muitas vezes apresentam quatro florescências partindo de um mesmo nó (THODE, 2010).Floração / frutificaçãoFloresce e frutifica de outubro a março (THODE, 2010).DispersãoHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas:Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo)Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Mata Atlântica, PampaTipo de Vegetação Campo de Altitude, Campo Limpo, Floresta Ombrófila Mista (O’LEARY, 2019).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaO’LEARY, N.; Boldorini, A.; Thode, V.A. Glandularia in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB15144>. Acesso em: 05 Dez. 2019THODE, V.A.; MENTZ, L.A. O gênero Glandularia J.F. Gmel. (Verbenaceae) no Rio Grande do Sul, Brasil. Acta bot. bras. 24(2): 529-557. 2010. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/abb/v24n2/a23v24n2.pdf>.