Cardamine bonariensis
Cardamine bonariensis
Nomes popularesAgriãozinho, agrião-amargo, agrião-bravo, mostardinha, erva-holandesa Nome científicoCardamine bonariensis Pers.SinônimosCardamine flaccida Cham. & Schltdl.Cardamine flaccida subsp. bonariensis (Pers.) O. E. SchulzCardamine flaccida var. minima (Steud.) O. E. SchulzCardamine laxa var. pumila A. GrayCardamine nasturtioides Cambess.FamíliaBrassicaceaeTipoSubespontânea, não endêmica do Brasil.DescriçãoHerbácea anual, que cresce em áreas sombreadas e úmidas, muito ramificada, caule decumbente, glabro, com até 15 cm de altura. Folhas basais alternas,em rosetas e muito aromáticas; longo pecioladas e com lâminas lobadas ou pinatífidas, de margens pouco ou profundamente lobadas e glabras; as caulinares menores. Inflorescência racemosa, portando flores pequenas de corola branca. Fruto do tipo síliqua linear, estreito e verde-amarelado. Sementes muito pequenas, oblongo-ovadas, castanho-claras (SALVADOR, 2019).CaracterísticaFloração / frutificaçãoDispersãoHabitatPlanta ruderal, nativa da Europa, subespontânea e muito comum em áreas úmidas. Distribuição geográficaOcorrências confirmadas:Nordeste (Alagoas, Bahia, Ceará, Paraíba)Centro-Oeste (Distrito Federal, Mato Grosso)Sudeste (Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo)Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Caatinga, Mata AtlânticaTipo de Vegetação Área Antrópica, Campo Limpo (SALVADOR, 2019).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaPlanta comestível, especialmente em saladas.InjúriaPlanta daninha muito comum em jardins, vasos, viveiros de mudas, e hortas caseiras.ComentáriosProduz grande quantidade de sementes, que são dispersas por metros de distância, no momento da deiscência explosiva do fruto tipo síliqua.BibliografiaCatálogo de plantas e fungos do Brasil, volume 1 / [organização Rafaela Campostrini Forzza... et al.]. -Rio de Janeiro : Andrea Jakobsson Estúdio : Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro, 2010. 2.v. 875 p. il. Disponível em: <http://www.jbrj.gov.br/publica/livros_pdf/plantas_fungos_vol1.pdf>.HIERONYMUS, J. Flora Argentinae. Litografia, Imprenta Y Encuadernacion de Guillerme Kraft. Buenos Aires, 1882. Disponível em: <http://www.archive.org/details/plantaediaphoric00hier>.LORENZI, H. Plantas Daninhas do Brasil: Terrestres, Aquáticas, Parasitas e Tóxicas. Instituto Plantarum. Nova Odessa, SP, 4ª ed. 2008. 672p. il.PLANTAS DA FLORESTA ATLÂNTICA. Editores Renato Stehmann et al. Rio de Janeiro: Jardim Botânico do Rio de Janeiro, 2009. 515p. Disponível em: <http://www.jbrj.gov.br/publica/livros_pdf/plantas_floresta_atlantica.zip>.SALVADOR, R.B.; Secretti, E.; Lima, L.F.P.; Dettke, G.A. Brassicaceae in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB117490>. Acesso em: 27 Nov. 2019