Eleocharis debilis
Eleocharis debilis
Nomes popularesJuncoNome científicoEleocharis debilis KunthSinônimosEleocharis ekmanii Kük.Eleocharis macra KunthEleocharis shaferi BrittonEleocharis yunquensis BrittonScirpus debilis (Kunth) KuntzeFamíliaCyperaceaeTipoNativa, não endêmica do Brasil.DescriçãoErvas eretas, cespitosas, rizomatosas. Colmos 3,5-21 cm x 0,2-0,5 mm na base, quadrangulares a inconspicuamente elípticos, capilares, estriados longitudinalmente, brevemente sulcados, verdes. Bainhas subcoriáceas a membranáceas, purpúreas a pardas na base, verdes a pardo-pálidas em direção ao ápice, 0,8-2 cm de comprimento, sem apêndice hialino no ápice; ápice oblíquo, obtuso, escarioso. Espigas paucifloras, proliferação ausente, ovóides, raro elipsóides, 2-5 x 1-3 mm, agudas, castanho a ocráceas. Glumas espiraladas, raro subdísticas, carenadas, membranáceas, caducas, carena verde, lados castanho-avermelhados, às vezes, metade inferior esverdeados, ovaladas a oval-lanceoladas, ápice subagudo, margens hialinas, íntegras, apenas a nervura longitudinal central proeminente, verde, 1,6-2,2 x 0,8-1,3 mm. Duas glumas inferiores, a mais externa contínua com o colmo, estéril, carena verde proeminente, lados castanho-avermelhados a pardo-hialinos; a mais interna oposta à externa, articulada com o colmo, fértil, carena verde, lados castanho-avermelhados, às vezes, esverdeados na metade inferior, ambas com 1,5-2 x 0,8-1 mm, caducas, margem hialina e íntegra, ápice obtuso. Cerdas perigoniais (6)7, pardas à castanho-claras, 1-1,8 mm de comprimento. Estames 3, filetes hialinos a acastanhados, anteras sem apículo, amarelas a castanhas. Estigma 2-fido. Aquênios castanho-escuros a negros, obovóides, 0,8-1 x 0,6-0,8 mm, lenticulares, superfície lisa e lustrosa, 2-costados, estipitados, ápice com um colo; estilopódio alvo a castanho-claro, cônico comprimido lateralmente, menor que 0,5 mm de comprimento (GIL, 2007).CaracterísticaEleocharis debilis caracteriza-se por apresentar colmos capilares, ápice da bainha oblíquo e obtuso, espiga ovóide a elipsóide, aguda, castanha a ocrácea e aquênios castanho-escuros a negros (GIL, 2007).Floração / frutificaçãoMarço, abril, maio, agosto e outubro (GIL, 2007).DispersãoHabitatCachoeiras, margem e entre pedras de rios (GIL, 2007).Distribuição geográficaOcorrências confirmadas:Nordeste (Bahia, Ceará, Sergipe)Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo)Sul (Paraná, Santa Catarina)Possíveis ocorrências:Sul (Rio Grande do Sul)Domínios Fitogeográficos Cerrado, Mata AtlânticaTipo de Vegetação Vegetação Aquática (ELEOCHARIS, 2019).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaELEOCHARIS in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB17188>. Acesso em: 27 Dez. 2019.GIL, A.S.B.; BOVE, C.P. Eleocharis R.Br. (Cyperaceae) no Estado do Rio de Janeiro, Brasil. Biota Neotropica, v7 (n1) - bn00507012007. 2007. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/bn/v7n1/19.pdf>.
Eleocharis maculosa
Eleocharis maculosa
Nomes popularesJuncoNome científicoEleocharis maculosa (Vahl) Roem. & Schult.SinônimosScirpus maculosus VahlEleocharis arcuata Kunze ex KunthEleocharis glazioviana BoeckelerEleocharis gracillima BoeckelerEleocharis lehmanniana BoeckelerEleocharis maculosa var. maritima OstenEleocharis mendoncae BoeckelerEleocharis schottiana (Nees) Steud.Eleocharis vincentina var. arcuata (Kunze ex Kunth) C.B.ClarkeEleogenus schottianus NeesEleocharis maculosa var. genuina OstenTrichophyllum maculosum (Vahl) HouseFamíliaCyperaceaeTipoNativa, não endêmica do Brasil.DescriçãoErvas eretas, cespitosas, estoloníferas. Colmos 6-91,5 cm x 0,8-1,5 mm na base, subcilíndricos a elípticos, esponjosos, estriados longitudinalmente, sulcados, verdes lustrosos, pontuados de alvo a castanho. Bainhas membranáceas, púrpura ou creme na base, avermelhadas na região mediana, pardo-esverdeadas próximo ao ápice, ou ainda, toda purpúreas com 5 nervuras verdes proeminentes, 1-6 cm de comprimento, apêndice hialino no ápice; ápice oblíquo a truncado, mucronado, íntegro. Espigas multifloras, proliferação ausente, ovóides a elipsóides, 0,5-1,2 cm x 2-4,5 mm, agudas, às vezes obtusas, castanho-avermelhadas a castanho-escuras, às vezes púrpuras, outras vezes ocráceas. Glumas espiraladas, carenadas, membranáceas, caducas, verdes na carena, lados com manchas castanho-avermelhadas de metade superior da gluma até toda sua extensão, ovaladas, por vezes oblongas ou elípticas, ápice obtuso, às vezes subagudo, margens hialinas e íntegras, 2,5-3,5 x 1-1,5 mm. Duas glumas inferiores, uma mais externa, contínua com o colmo, às vezes articulada, 1-2 x 1-1,5 mm, outra mais interna sempre articulada, 1-1,5 x 1-1,3 mm, estéreis, caducas, verdes na carena, com carenas largas, 3-nervadas, internamente, bem evidentes, manchas castanhas beirando as grandes margens hialinas e escariosas, ápice emarginado a obtuso. Cerdas perigoniais 8(9), castanhas, 0,5-1 mm de comprimento. Estames 3, filetes hialinos, as vezes acastanhados na base, anteras sem apículo ou inconspicuamente apiculadas, amarelas, por vezes com máculas castanhas. Estigma 2-fido. Aquênios negros a castanho-escuros, obovóides, raro suborbiculares, 1-1,2 x 0,5-0,7 mm, lenticulares, superfície inconspicuamente reticulada, lustrosa, 2-costados, estipitados, ápice com um colo; estilopódio creme-pálido a castanho, cônico lateralmente comprimido, menor ou igual que 0,5 mm de comprimento (GIL, 2007).CaracterísticaEleocharis maculosa caracteriza-se pelas espigas, a maioria das vezes, castanho-avermelhadas a castanho-escuras com glumas inferiores sempre verdes na larga carena, 3-nervadas e com grandes margens hialinas e escariosas, de ápice, muitas vezes, emarginado, aquênios negros e, principalmente, pelo apêndice hialino proeminente e mucron no ápice da bainha. Nota-se, muitas vezes, que as espigas vão clareando com o amadurecimento. Espigas ocráceas foram observadas apenas quando encontravam-se com frutos. Quando E. maculosa apresenta-se com as espigas ocráceas, pode ser facilmente confundida com E. sellowiana. Apesar de serem muito semelhantes, se distinguem por outros caracteres, como os citados na chave de identificação deste trabalho. Algumas vezes, E. maculosa apresenta de uma a duas pequenas glumas estéreis encobertas pelas inferiores (GIL, 2007).Floração / frutificaçãoJaneiro, fevereiro, março, maio, agosto, outubro, novembro e dezembro (GIL, 2007).DispersãoHabitatBrejos, lagos artificiais e lagoas (GIL, 2007).Distribuição geográficaOcorrências confirmadas:Norte (Roraima)Nordeste (Bahia, Ceará, Paraíba, Pernambuco, Sergipe)Centro-Oeste (Distrito Federal, Mato Grosso do Sul)Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo)Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica, Pampa, PantanalTipo de Vegetação Campo de Várzea, Restinga, Vegetação Aquática (ELEOCHARIS, 2019).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaELEOCHARIS in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB17188>. Acesso em: 27 Dez. 2019.GIL, A.S.B.; BOVE, C.P. Eleocharis R.Br. (Cyperaceae) no Estado do Rio de Janeiro, Brasil. Biota Neotropica, v7 (n1) - bn00507012007. 2007. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/bn/v7n1/19.pdf>.
Eleocharis montana
Eleocharis montana
Nomes popularesJunquinho, juncoNome científicoEleocharis montana (Kunth) Roem. & Schult.SinônimosScirpus montanus KunthEleocharis andesica C.B.ClarkeEleocharis chrysocarpa BoeckelerEleocharis consanguinea KunthEleocharis nodulosa Schult.Eleocharis nodulosa var. angulata SvensonEleocharis nodulosa var. humilis BoeckelerEleocharis nodulosa var. subnodulosa (Steud.) Kük.Eleocharis nodulosa var. tenuis BoeckelerEleocharis subnodulosa Steud.Eleocharis vulcani BoeckelerEleogenus nodulosus (Roth) NeesScirpus heteromorphus Steud. ex F.Phil.Scirpus nodulosus RöthTrichophyllum nodulosum (Roth) HouseFamíliaCyperaceaeTipoNativa, não endêmica do Brasil.DescriçãoErvas eretas, cespitosas, rizomatosas. Colmos 20- 117 cm x 1-3,5 mm na base, cilíndricos, regularmente septados, nodulosos, septos transversais evidentes, lisos, quando secos estriados longitudinalmente, sulcos ausentes, verdes. Bainhas subcoriáceas, às vezes membranáceas, castanho-avermelhadas a purpúreas na base, pardo-esverdeadas acima, castanhas no ápice, 4-14 cm de comprimento, sem apêndice hialino no ápice; ápice truncado, por vezes oblíquo, mucronado, mucron bastante proeminente, íntegro. Espigas multifloras, proliferação ausente, oblongo-lanceoladas a oval-lanceoladas quando maduras e obovóides a oblongas quando imaturas, 0,6-2,5 cm x 2-4 mm, agudas a obtusas, ocres a castanhas. Glumas espiraladas, carenadas, membranáceas, caducas, pardas a esverdeadas na carena, lados com manchas avermelhadas a castanhas, elípticas a oval-lanceoladas, ápice subagudo a obtuso, margens hialinas e íntegras, apenas a nervura longitudinal central proeminente, 2-3,5 x 0,5-1,2 mm. Duas glumas inferiores, a mais externa englobando toda a base da espiga, contínua com o colmo, 1,5-3 de comprimento e 1,2-2 de diâmetro, a mais interna oposta a externa, articulada com o colmo, 1,5-2,5 x 1,5-2 mm, estéreis, persistentes, carenas verdes, lados castanhos a pálido-esverdeados, arredondadas, margens hialinas com pequenas máculas castanhas, íntegras, ápice obtuso, as vezes subagudo. Cerdas perigoniais 4-5(6), castanho-claras a pardo-hialinas, 0,7-2 mm de comprimento. Estames 1-2, filetes castanho-claros na base, tornando-se hialinos em direção as anteras, anteras apiculadas, amarelas com máculas castanhas. Estigma 2(3)-fido, podendo a mesma espiga apresentar ambos. Aquênios oliváceos, castanho-pálidos, ou ainda, castanho-esverdeados, obovóides, 0,7-1 x 0,5-1 mm, lenticulares, raro inconspicuamente trígono, superfície com fileiras longitudinais de células retangulares dispostas verticalmente e pontuada, lustrosa, 2-costados, estipitados, com um atenuado colo no ápice; estilopódio pardo a castanho-escuro, cônico lateralmente comprimido ou horizontalmente comprimido, menor que 0,5 mm de comprimento (GIL, 2007).CaracterísticaEsta espécie é facilmente identificada por apresentar o ápice da bainha mucronado sem apêndice hialino; juntamente com espigas oblongo-lanceoladas a oval-lanceoladas quando maduras e obovóides a oblongas quando imaturas, ocráceas a castanhas. Eleocharis montana apresenta grande polimorfismo em relação aos seus aquênios, porém mantém algumas características constantes, como: pontuações na superfície, 2-costas e com estípite e estilopódio da mesma cor (diferente da cor do aquênio) (GIL, 2007).Floração / frutificaçãoO ano inteiro (GIL, 2007).DispersãoHabitatAçudes, brejos e margem de ilha de rios (GIL, 2007).Distribuição geográficaOcorrências confirmadas:Norte (Amazonas, Roraima, Tocantins)Nordeste (Bahia, Ceará, Paraíba, Pernambuco, Sergipe)Centro-Oeste (Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso)Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo)Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica, Pampa, PantanalTipo de Vegetação Campo de Várzea, Vegetação Aquática (ELEOCHARIS, 2019).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaELEOCHARIS in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB17188>. Acesso em: 27 Dez. 2019.GIL, A.S.B.; BOVE, C.P. Eleocharis R.Br. (Cyperaceae) no Estado do Rio de Janeiro, Brasil. Biota Neotropica, v7 (n1) - bn00507012007. 2007. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/bn/v7n1/19.pdf>.
Eleocharis niederleinii
Eleocharis niederleinii
Nomes popularesNome científicoEleocharis niederleinii BoeckelerSinônimosFamíliaCyperaceaeTipoNativa, não endêmica do Brasil.DescriçãoCaracterísticaFloração / frutificaçãoDispersãoHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas:Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Mata Atlântica, PampaTipo de Vegetação Campo de Várzea, Vegetação Aquática (ELEOCHARIS, 2019).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaELEOCHARIS in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB17188>. Acesso em: 27 Dez. 2019.
Eleocharis nudipes
Eleocharis nudipes
Nomes popularesNome científicoEleocharis nudipes (Kunth) PallaSinônimosIsolepis nudipes KunthEleocharis grandis (Nees) BoeckelerScirpidium grande NeesScirpus grandis (Nees) KuntzeFamíliaCyperaceaeTipoNativa, não endêmica do Brasil.DescriçãoCaracterísticaFloração / frutificaçãoDispersãoHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas:Norte (Rondônia)Nordeste (Piauí)Centro-Oeste (Distrito Federal, Mato Grosso do Sul)Sudeste (Minas Gerais, São Paulo)Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Cerrado, Mata Atlântica, Pampa, PantanalTipo de Vegetação Campo de Várzea (ELEOCHARIS, 2019).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaELEOCHARIS in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB17188>. Acesso em: 27 Dez. 2019.
Eleocharis sellowiana
Eleocharis sellowiana
Nomes popularesJunco, junco-manso, junco-finoNome científicoEleocharis sellowiana Kunth SinônimosEleocharis galapagensis SvensonEleocharis mesopotamica BoeckelerEleocharis pittieri BoeckelerEleocharis ramboii H.E.HessEleocharis salzmanniana Steud.Eleocharis sellowiana Kunth var. sellowianaEleocharis tuerckheimii BoeckelerScirpus bahiensis Steud.Eleogenus sellovianus (Kunth) NeesScirpus sellowianus (Kunth) Griseb.FamíliaCyperaceaeTipoNativa, não endêmica do Brasil.DescriçãoErvas eretas, cespitosas, estoloníferas. Colmos 4,5-44 cm x 0,5-1,8 mm na base, cilíndricos, inconspicuamente esponjosos, estriados longitudinalmente, brevemente sulcados, verdes, não pontuados. Bainhas membranáceas, creme-pálidas na base, avermelhadas ou purpúreas na região mediana, creme-esverdeadas a avermelhadas ou purpúreas, próximo ao ápice, com 5 nervuras longitudinais verdes bem evidentes,1-5,5 cm de comprimento, apêndice hialino no ápice; ápice oblíquo a truncado, mucronado, íntegro. Espigas multifloras, proliferação ausente, elipsóides, 1-3,5 cm x 2-4 mm, agudas, obtusas, quando imaturas, pardo-esverdeadas na base e castanho-avermelhadas no ápice, às vezes castanho-claras. Glumas espiraladas, carenadas, membranáceas, caducas, região da carena verde-amarelada, geralmente, lados com manchas castanho-avermelhadas a castanhas, na ausência dessas manchas os lados são pardo-pálidos, elípticas a oval-lanceoladas, às vezes, oblongas, ápice obtuso a subagudo, margens hialinas, íntegras, nervuras longitudinais não proeminentes, 2,5-3,5 x 0,8-1,3 mm. Duas glumas inferiores, articuladas com o colmo, estéreis, caducas, verdes na região da larga carena, clareando em direção às margens, 2-2,5 x 0,8-1,2 mm, 3-nervadas, internamente, bem evidentes, margens hialinas e íntegras, ápice obtuso. Cerdas perigoniais 7(8), raro ausentes, alvas a castanho-pálidas, 0,5-1 mm de comprimento. Estames 3, filetes castanho-claros a hialinos, anteras sem apículo, amareladas, por vezes com máculas castanhas. Estigma 2(3)-fido. Aquênios oliváceos a castanho-claros, obovóides, raros sub-orbiculares, 0,8-1 x 0,5-0,8 mm, lenticulares, superfície lisa e lustrosa, 2-costados, estipitados, ápice com um colo; estilopódio castanho-claro a pardo-esverdeado, cônico comprimido lateralmente, menor ou igual a 0,5 mm de comprimento (GIL, 2007).CaracterísticaEleocharis sellowiana mostrou-se bastante semelhante, em herbário, a E. flavescens, sendo separada, principalmente, pela cor das espigas, superfície e cor dos aquênios e forma da estilopódio (vide comentários em E. flavescens – loc. cit.). Mostra-se, ainda, semelhante a E. filiculmis com a qual compartilha o hábito, a cor e a forma das espigas e da qual se distingue pela forma e textura da bainha (vide comentários E. filiculmis – loc. cit.). Eleocharis sellowiana apresenta dimensões menores e coloração alaranjada do colmo à medida que a disponibilidade de água diminui. Os espécimes com 8 cerdas têm a oitava cerda vestigial ou bem menor do que as demais (GIL, 2007).Floração / frutificaçãoJaneiro, fevereiro, março, abril, maio, junho, novembro e dezembro (GIL, 2007).DispersãoHabitatAlagados, brejos herbáceos, brejos nas margens de estradas e lagoas e canais (GIL, 2007).Distribuição geográficaOcorrências confirmadas:Norte (Pará)Nordeste (Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco)Centro-Oeste (Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso)Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo)Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica, Pampa, PantanalTipo de Vegetação Campo de Altitude, Restinga, Vegetação Aquática (ELEOCHARIS, 2019).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaELEOCHARIS in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB17188>. Acesso em: 27 Dez. 2019.GIL, A.S.B.; BOVE, C.P. Eleocharis R.Br. (Cyperaceae) no Estado do Rio de Janeiro, Brasil. Biota Neotropica, v7 (n1) - bn00507012007. 2007. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/bn/v7n1/19.pdf>.
Eleocharis subarticulata
Eleocharis subarticulata
Nomes popularesJunquinho, juncoNome científicoEleocharis subarticulata (Nees) BoeckelerSinônimosChaetocyperus subarticulatus NeesEleocharis widgrenii BoeckelerScirpus widgrenii (Boeckeler) KuntzeScirpus subarticulatus (Nees) KuntzeFamíliaCyperaceaeTipoNativa, não endêmica do Brasil.DescriçãoErvas eretas, cespitosas, estoloníferas. Colmos 3,5-58 cm x 0,5-1,5 mm na base, cilíndricos, irregularmente septados, não nodulosos, septos transversais pouco evidentes, estriados longitudinalmente, sulcados ou não, verdes. Bainhas subcoriáceas a membranáceas no ápice, castanhas a purpúreas na base, pardas a esverdeadas acima, 1-4 cm de comprimento, com inconspícuo apêndice hialino no ápice; ápice oblíquo a truncado, acuminado a brevemente mucronado, íntegro. Espigas multifloras, proliferação ausente, oval-lanceoladas a elipsóides, 3,5-13 x 1-2,5 mm, agudas, por vezes subagudas, castanho-escuras. Glumas espiraladas, carenadas, membranáceas, caducas, verdes na região da carena, lados castanhos a purpúreos, às vezes, apenas máculas castanhas a purpúreas beirando internamente a margem hialina em quase toda sua extensão, ovaladas a oval-lanceoladas, ápice subagudo, margem hialinas, escariosas, apenas nervura longitudinal central proeminente, 2-3 x 0,8-1 mm. Duas glumas inferiores, a mais externa englobando toda a base da espiga, contínua com o colmo, com carena bastante larga e verde, lados hialinos ou com máculas castanhas beirando internamente as margens, com 1-1,5 de comprimento e 0,8-1 mm de diâmetro; a mais interna oposta à externa, articulada com o colmo, verdes na região da carena, lados castanhos a purpúreos, às vezes, apenas máculas castanhas a purpúreas beirando internamente a margem hialina, com 2-2,5 x 1-1,2 mm, estéreis, persistentes, margem hialina e íntegra, ápice obtuso. Cerdas perigoniais 6, alvas a castanhas, 1,5-2 mm de comprimento. Estames 3, filetes hialinos, anteras brevemente apiculadas, amarelas. Estigma 3-fido. Aquênios oliváceos brilhantes, obovóides, 1-1,4 x 0,6-0,8 mm, trígonos, superfície reticulada, 3-costados, estípite ausente, colo e espessamento ausentes; estilopódio contínuo com o aquênio, esverdeado a castanho, piramidal alongado, 0,5-0,7 mm de comprimento (GIL, 2007).CaracterísticaFloração / frutificaçãoJaneiro, fevereiro e dezembro (GIL, 2007).DispersãoHabitatLagoas, pântanos e solos úmidos (GIL, 2007).Distribuição geográficaOcorrências confirmadas:Sudeste (Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo)Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Cerrado, Mata Atlântica, PampaTipo de Vegetação Campo de Altitude, Vegetação Aquática (ELEOCHARIS, 2019).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaELEOCHARIS in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB17188>. Acesso em: 27 Dez. 2019.GIL, A.S.B.; BOVE, C.P. Eleocharis R.Br. (Cyperaceae) no Estado do Rio de Janeiro, Brasil. Biota Neotropica, v7 (n1) - bn00507012007. 2007. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/bn/v7n1/19.pdf>.