Sisyrinchium alatum

Nomes popularesCanchaláguaNome científicoSisyrinchium alatum Hook.SinônimosFamíliaIridaceaeTipoNativa, não endêmica do Brasil.DescriçãoCaracterísticaSisyrinchium alatum é uma das espécies com folhas caulinares que apresenta as maiores medidas vegetativas e reprodutivas. Se assemelha muito a Sisyrinchium marchio, necessitando mais estudos para comprovar se tratam-se da mesma espécie (SISYRINCHIUM, 2019).Floração / frutificaçãoDispersãoHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas:Nordeste (Bahia, Ceará)Centro-Oeste (Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso)Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo)Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Cerrado, Mata AtlânticaTipo de Vegetação Campo de Altitude, Campo Limpo, Cerrado (lato sensu) (SISYRINCHIUM, 2019).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosPertence à Seção Viperella (Inácio & Chauveau et al., 2017) (SISYRINCHIUM, 2019).BibliografiaSISYRINCHIUM in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB58059>. Acesso em: 02 Dez. 2019

Sisyrinchium balansae

Nomes popularesNome científicoSisyrinchium balansae BakerSinônimosSisyrinchium deflexum R.C.FosterFamíliaIridaceaeTipoNativa, não endêmica do Brasil.DescriçãoCaracterísticaSisyrinchium balansae se caracteriza por apresentar folhas caulinares e inflorescências terminais e axilares. Assemelha-se a S. reitzii que também possui inflorescências axilares, no entanto, pode ser diferenciada por ter caule e folhas glabros (SISYRINCHIUM, 2019).Floração / frutificaçãoDispersãoHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas:Sudeste (Minas Gerais)Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Mata AtlânticaTipo de Vegetação Campo de Altitude, Campo Limpo (SISYRINCHIUM, 2019).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosPertence à Seção Viperella (Inácio & Chauveau et al., 2017) (SISYRINCHIUM, 2019).BibliografiaSISYRINCHIUM in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB58059>. Acesso em: 02 Dez. 2019

Sisyrinchium congestum

Nomes popularesNome científicoSisyrinchium congestum KlattSinônimosBermudiana congesta (Klatt) KuntzeSisyrinchium palmifolium var. congestum (Klatt) BakerFamíliaIridaceaeTipoNativa, endêmica do Brasil.DescriçãoCaracterísticaSisyrinchium congestum tem flores amarelas e se assemelha a S. coalitum pela sinflorescência congesta com valvas da espata alargadas na sua base. Por outro lado, distingue-se pela margem da folha espessada e pela presença de papilas na superfície foliar. Não apresenta bractéolas membranáceas aparentes na sinflorescência. Até o momento, encontrada entre 1600 e 1800 m de altitude (SISYRINCHIUM, 2019).Floração / frutificaçãoDispersãoHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas:Sul (Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Mata AtlânticaTipo de Vegetação Campo de Altitude (SISYRINCHIUM, 2019).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosSisyrinchium congestum pertence à Seção Viperella (Inácio & Chauveau et al., 2017) (SISYRINCHIUM, 2019).BibliografiaSISYRINCHIUM in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB58059>. Acesso em: 02 Dez. 2019

Sisyrinchium hasslerianum

Nomes popularesNome científicoSisyrinchium hasslerianum BakerSinônimosFamíliaIridaceaeTipoNativa, não endêmica do Brasil.DescriçãoFolhas basais 18-40×0,1-0,3cm, planas, lineares. Inflorescências 2-10 por planta, pedunculadas, sésseis ou subsésseis, congestas, pedúnculos cilíndricos, portando à base brácteas tectrizes separadas por curtos entrenós, brácteas florais 6-10×2-4mm, dispostas em 3-7 séries; escapo cilíndrico 43,5-48cm, ápice portando bráctea tectriz linear, plana, 2-3×0,1cm; pedicelos 9-12mm, pubescentes, tricomas filamentosos. Flores amarelas, tépalas oboval-oblongas, as externas e as internas 4×2mm, ápices acuminados, providas de 5 nervuras vermelho-arroxeadas; tubo estaminal 2mm, porção livre 0,5mm, tomentoso em toda sua extensão, tricomas filamentosos, anteras 1mm, oblongas, dorsifixas; hipanto 1×1mm, globoso, densamente piloso, tricomas filamentosos, estiletes 3-3,5mm, lineares, unidos até 2,5-3mm, alargados na porção mediana-superior, porção apical livre. Cápsula 15-30×15-30mm, globosa, 2-6 por planta; sementes 1×1mm, 1 por lóculo. (CHUKR, 2003).CaracterísticaS. hasslerianum caracteriza-se por possuir folhas planas e escapo cilíndrico, portando no ápice densa inflorescência congesta, sendo pelo padrão das folhas e escapos muito similar a S. fasciculatum. Diverge, no entanto, em função dos caracteres florais, principalmente no padrão da pilosidade do tubo estaminífero. Sisyrinchium hoehnei foi descrito por Johnston (1938) e compartilha dos mesmos caracteres florais e vegetativos de S. hasslerianum, em especial o tubo estaminífero totalmente piloso, caráter singular desta espécie. Portanto, foi proposto S. hoehnei como novo sinônimo nomenclatural de S. hasslerianum (CHUKR, 2003).Floração / frutificaçãoDispersãoHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas:Centro-Oeste (Mato Grosso do Sul)Sudeste (São Paulo)Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Mata AtlânticaTipo de Vegetação Campo de Altitude, Campo Limpo (SISYRINCHIUM, 2019).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosPertence à Seção Cephalanthum (Inácio & Chauveau et al., 2017) (SISYRINCHIUM, 2019).BibliografiaCHUKR, N.S. (coord.) 2003. Iridaceae In: Wanderley, M.G.L., Shepherd, G.J., Melhem, T.S., Giulietti, A.M.,Kirizawa, M. (eds.) Flora Fanerogâmica do Estado de São Paulo. Instituto de Botânica, São Paulo, vol. 3, pp: 127-148.SISYRINCHIUM in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB58059>. Acesso em: 02 Dez. 2019

Sisyrinchium megapotamicum

Nomes popularesNome científicoSisyrinchium megapotamicum MalmeSinônimosBermudiana gracilis KuntzeSisyrinchium obconicum RavennaSisyrinchium gracile Klotzsch ex BakerFamíliaIridaceaeTipoNativa, não endêmica do Brasil.DescriçãoPlanta débil, com folhas muito estreitas e com restos das bainhas persistentes. Inflorescência ramificada com brácteas linear-lanceoladas em escapos delicados. Flores amarelas, com perigônio em forma de taça, tépalas patentes ou reflexas, com ou sem mancha marrom na fauce das tépalas. Estames unidos formando uma coluna estaminífera estreita e glabra. Anteras longas e próximas entre si, bastante evidentes na flor. Estilete filiforme, sobressaindo às anteras (EGGERS, 2008).CaracterísticaSisyrinchium megapotamicum apresenta raízes fibrosas, flores amarelas e coluna estaminal sem tricomas glandulares. Sisyrinchium pachyrhizum é a espécie mais semelhante, no entanto, pode ser facilmente diferenciada pelas raízes carnosas (SISYRINCHIUM, 2019).Floração / frutificaçãoDispersãoHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas:Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Mata Atlântica, PampaTipo de Vegetação Campo de Altitude, Campo Limpo (SISYRINCHIUM, 2019).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosTáxon da Seção Trichoparcus (Inácio & Chauveau et al., 2017) (SISYRINCHIUM, 2019).BibliografiaEGGERS, L. A Família Iridaceae no Parque Estadual de Itapuã, Viamão, Rio Grande do Sul, Brasil. Revista Brasileira de Biociências, Porto Alegre. V. 6. n. 3. p. 167-175. jul./set. 2008. Disponível em: <http://www6.ufrgs.br/seerbio/ojs/index.php/rbb/article/viewFile/1016/819>.SISYRINCHIUM in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB58059>. Acesso em: 02 Dez. 2019

Sisyrinchium micranthum

Nomes popularesCebolinhaNome científicoSisyrinchium micranthum CavSinônimosBermudiana bermudiana var. iridifolia (Kunth) KuntzeBermudiana iridifolia (Kunth) KuntzeMarica iridifolia (Kunth) Ker Gawl.Sisyrinchium dichroum Poepp. ex KlattSisyrinchium fimbriatum Dombey ex KlattSisyrinchium iridifolium KunthSisyrinchium laxum Otto ex SimsSisyrinchium metae HerterSisyrinchium micranthemum Pers.Sisyrinchium micranthum subsp. scudiculare RavennaSisyrinchium schottii HerterBermudiana bermudiana var. micrantha (Cav.) KuntzeBermudiana micrantha (Cav.) KuntzeMarica micrantha (Cav.) Ker Gawl.FamíliaIridaceaeTipoNativa, não endêmica do Brasil.DescriçãoErva, 12,0-65,4 cm alt. Folhas 4-17 por planta, 7,1-20,4 cm compr., 0,1-0,4 cm larg., margem pilosa, ápice acuminado a agudo, recurvado. Inflorescências 1-3 por planta, ca. 1,6-4,9 cm compr.; pedúnculo 5,9-13,6 cm compr., ca. 0,1 cm larg., plano, margem pilosa, ereto a levemente flexuoso, com 2-5 brácteas florais falcadas a linear-ensiformes, as duas mais externas 2,5-3,9 cm compr., 0,1-0,4 cm larg., concrescidas desde a base até 0,5-1,2 cm, crassas, glabras ou com margem pilosa, membranácea, ápice acuminado, as demais 1,0-1,5 cm compr., ca. 0,2-0,4 cm larg., fendidas, membranáceas, glabras, ápice agudo; pedicelos 1,0-4,0 cm, glabros; escapos 1-3 por planta, 1,5-14,2 cm compr., 0,1-0,4 cm larg., simples, margem ciliada, levemente flexuosos, com feixe mediano plano, proeminente, áfilos em sua extensão, portando uma bráctea tectriz no ápice 6,3-13,4 cm compr., 0,2-0,3 cm larg., linearensiforme, crassa, margem interna membranácea na base, tricomas filamentosos na margem, concrescida desde a base até 0,9-3,1 cm compr., ápice agudo, recurvado; entrenós 2,0-13,9 cm compr., 0,1-0,4 cm larg., com brácteas tectrizes em toda a sua extensão, alternas, 4,7-7,8 cm compr., 0,2-0,4 cm larg., planas, linear-ensiformes, nervura mediana não proeminente, crassas, margem interna membranácea na base, tricomas filamentosos na margem, concrescidas desde a base até 0,6-2,7 cm compr., ápice acuminado a agudo, recurvado. Brácteas basais 1-2 por planta, 2,0-7,8 cm compr., 0,1-0,3 cm larg., linear-ensiforme, crassas, glabras ou com raros tricomas filamentosos, ápice reto a recurvado. Flores lilases, com centro amarelo; tépalas eretas, nervuras medianas proeminentes, vináceas, base com tricomas filamentosos na face externa, margem revoluta apenas no ápice, manchas rubras até ca. 1,5 mm compr. Hipanto subgloboso, na face interna, ápice cirroso, glabro, as mais externas ca. 10 mm compr., ca. 5 mm larg., obovadas, as mais internas ca. 7 mm compr., ca. 1 mm larg., oblongolanceoladas. Filetes ca. 2,5 mm compr., alternos aos estiletes, formando tubo estaminífero parcialmente exposto à corola, base tomentosa com tricomas capitados, porções livres planas, glabras; anteras ca. 1 mm compr., 0,5 mm larg, oblongas, dorsifixas. Estiletes ca. 2 mm compr., unidos 1-2 mm compr., 1-2 mm larg., pubescente, com tricomas capitados. Cápsulas 2–4 mm compr., 2-5 mm larg., 1-5 por planta, globosas, pubescentes ou glabras. Sementes 7-14 por lóculo, 0,5-2 mm compr., 0,5-1 mm larg., piramidais, superfícies lisas, margem membranácea. (TEKEUCHI, 2008, p.57).CaracterísticaSisyrinchium micranthum apresenta filetes unidos até 2/3 ou metade de sua extensão, formando uma curta coluna estaminal. Apresenta as anteras separadas entre si. Tem perigônio em forma de taça e tricomas glandulares na base da coluna estaminal (SISYRINCHIUM, 2019).Planta com folhas planas, lineares. Inflorescência ramificada com brácteas de forma lanceolada em escapos estreitos, planos. Flores mais tipicamente arroxeadas, mas também amarelas, creme ou rosadas, com perigônio em forma de taça e tépalas patentes. Tépalas com base amarela e com a fauce geralmente de coloração mais intensa (roxa ou lilás). Estames parcialmente unidos, porção unida globosa e com densos tricomas glandulares na base, que vão se tornando esparsos para o ápice da coluna estaminífera. Anteras separadas entre si, com os ramos do estilete evidentes, filiformes e opostos às anteras. Androceu e gineceu inclusos no perigônio. Espécie com grande variabilidade de porte vegetativo e cores de flor. (EGGERS, 2008, p.171).Floração / frutificaçãoDispersãoHabitatEspécie comum, que ocorre em campos nativos, mas também em áreas alteradas, como ruderalDistribuição geográficaOcorrências confirmadas:Centro-Oeste (Distrito Federal)Sudeste (Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo)Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Possíveis ocorrências:Centro-Oeste (Mato Grosso do Sul) Domínios Fitogeográficos Mata Atlântica, PampaTipo de Vegetação Área Antrópica, Campo de Altitude, Campo Limpo, Restinga (SISYRINCHIUM, 2019).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosPertence à Seção Morphanthus (Inácio & Chauveau et al., 2017) e apresenta uma variabilidade morfológica muito grande do tamanho e coloração das flores, tamanho das espatas e porte da planta. Também tem variação em número cromossômico, com populações tetraploides e hexaploides (Tacuatiá et al., 2012) (SISYRINCHIUM, 2019).BibliografiaEGGERS, L. A Família Iridaceae no Parque Estadual de Itapuã, Viamão, Rio Grande do Sul, Brasil. Revista Brasileira de Biociências, Porto Alegre. V. 6. n. 3. p. 167-175. jul./set. 2008. Disponível em: <http://www6.ufrgs.br/seerbio/ojs/index.php/rbb/article/viewFile/1016/819>.SISYRINCHIUM in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB58059>. Acesso em: 02 Dez. 2019TAKEUCHI, C.; AFFONSO, P.; CHUKR, N. S. Levantamento de Iridaceae Juss. no Núcleo Curucutu, Parque Estadual da Serra do Mar, São Paulo. Rev. Inst. Flor., São Paulo, v. 20, n. 1, p. 51-53, jun. 2008. Disponível em: <http://www.iflorestal.sp.gov.br/publicacoes/revista_if/rev20-1pdf/iridaceaePDF.pdf>

Sisyrinchium minutiflorum

Nomes popularesNome científicoSisyrinchium minutiflorum KlattSinônimosBermudiana bermudiana var. minutiflora (Klatt) KuntzeBermudiana minutiflora (Klatt) KuntzeFamíliaIridaceaeTipoNativa, não endêmica do Brasil.DescriçãoCaracterísticaSisyrinchium minutiflorum é anual, de pequeno porte, com valvas da espata subiguais, flores violáceas com perigônio em forma de taça, com coluna estaminal portando tricomas glandulares na base e uma coroa muito típica de tricomas abaixo das anteras. Assemelha-se a S. minus que, no entanto, não tem a coroa de tricomas e apresenta valvas da espata desiguais em comprimento (SISYRINCHIUM, 2019).Floração / frutificaçãoDispersãoHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas:Sul (Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos PampaTipo de Vegetação Campo Limpo (SISYRINCHIUM, 2019).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosEspécie pertencente à Seção Rhizilineum (Inácio & Chauveau et al., 2017) (SISYRINCHIUM, 2019).BibliografiaSISYRINCHIUM in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB58059>. Acesso em: 02 Dez. 2019

Sisyrinchium palmifolium

Nomes popularesCanchaláguaNome científicoSisyrinchium palmifolium L.SinônimosSisyrinchium altissimum Ten.Sisyrinchium giganteum Ten.Sisyrinchium macrocephalum GrahamBermudiana palmifolia (L.) KuntzeEleutherine palmifolia (L.) Merr.Glumosia palmifolia (L.) Herb.Marica palmifolia (L.) Ker Gawl.Moraea palmifolia (L.) Thunb.Paneguia palmifolia (L.) Raf.FamíliaIridaceaeTipoNativa, não endêmica do Brasil.DescriçãoFolhas basais (8-)21-30(-64)×0,3-1,4cm, lineares ou linear ensiformes, planas, ápice agudo. Inflorescências 5-8 por planta, subsésseis, pedúnculos planos, portando à base brácteas tectrizes separadas por entrenós 5-12mm, brácteas florais 10-24× 2-3mm, dispostas em 2-4 séries; escapo (2,5-)24,5-38(-84)×0,2-1cm, plano, ápice portando bráctea tectriz linear-ensiforme, 5-5,7×0,2-0,6cm; pedicelo (8-)13(25)mm, glabro. Flores amarelas, nervuras vináceas, tépalas 12-17×5mm, oboval-oblongas, glabras; tubo estaminífero glabro, filetes 2-3mm, concrescidos até 1-1,3mm, glabros, anteras 3-6mm, amarelas, sagitadas, recurvadas e retorcidas na maturidade, dorsifixas; hipanto 3×4mm, subgloboso, glabro, estiletes ca. 4mm, amarelos, concrescidos até 1-2mm. Cápsulas 4-10× 2-9mm, 1-15 por inflorescência; sementes 0,5-0,8× 0,5-0,8mm, castanhas, 5-6 por lóculo (CHUKR, 2003).Característica Sisyrinchium palmifolium, em geral apresenta sinflorescência corimbiforme, folhas glabras e de margens não engrossadas. Estes caracteres, assim como caracteres anatômicos (Aita, 2013) são importantes para distinguir espécies semelhantes (SISYRINCHIUM, 2019).S. palmifolium caracteriza-se por possuir folhas e escapos planos, tendo no ápice do escapo um conjunto de inflorescências sésseis ou subsésseis densamente agregadas. Na morfologia floral a espécie apresenta filetes glabros unidos à base e anteras sagitadas. Por sua ampla área de distribuição geográfica, a espécie apresenta grande variação no porte dos indivíduos, o que possibilitou a proposição de numerosos táxons. A avaliação dos materiais-tipo e/ou das descrições dos táxons relatados não permitiu base de separação específica. Salienta-se que S. minense Ravenna fora considerado sinônimo nomenclatural de S. nidulare (Hand.-Mazz.) Johnston por Chukr (1992) em tratamento anterior, mas agora ambos os táxons são considerados sinônimos de S. palmifolium (CHUKR, 2003).Floração / frutificaçãoDispersãoHabitatErva perene que habita prados úmidos, podendo ser encontrada até 1200 m de altitude.Distribuição geográficaOcorrências confirmadas:Sul (Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Mata Atlântica, PampaTipo de Vegetação Campo de Altitude, Campo Limpo (SISYRINCHIUM, 2019).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosTáxon pertencente à Seção Viperella (Inácio & Chauveau et al., 2017), que já foi considerado como uma espécie extremamente variável em morfologia, englobando a maioria dos táxons similares (Chukr & Capellari Jr., 2003) (SISYRINCHIUM, 2019).BibliografiaAITA, A. M. Taxonomia do Complexo Sisyrinchium palmifolium L. (Iridaceae) Ocorrentes na Região Sul do Brasil. TCC – Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Instituto de Biociências, Departamento de Botânica. Porto Alegre. 2009. 40p. il. Disponível em: <http://hdl.handle.net/10183/18632>.Catálogo de Plantas e Fungos do Brasil, volume 2 / [organização Rafaela Campostrini Forzza... et al.]. -Rio de Janeiro: Andrea Jakobsson Estúdio: Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro, 2010. 2.v. 830 p. il. Disponível em: <http://www.jbrj.gov.br/publica/livros_pdf/plantas_fungos_vol2.pdf>.CHUKR, N.S. (coord.) 2003. Iridaceae In: Wanderley, M.G.L., Shepherd, G.J., Melhem, T.S., Giulietti, A.M.,Kirizawa, M. (eds.) Flora Fanerogâmica do Estado de São Paulo. Instituto de Botânica, São Paulo, vol. 3, pp: 127-148.EGGERS, L. A Família Iridaceae no Parque Estadual de Itapuã, Viamão, Rio Grande do Sul, Brasil. Revista Brasileira de Biociências, Porto Alegre. V. 6. n. 3. p. 167-175. jul./set. 2008. Disponível em: <http://www6.ufrgs.br/seerbio/ojs/index.php/rbb/article/viewFile/1016/819>.PLANTAS DA FLORESTA ATLÂNTICA. Editores Renato Stehmann et al. Rio de Janeiro: Jardim Botânico do Rio de Janeiro, 2009. 515p. Disponível em: <http://www.jbrj.gov.br/publica/livros_pdf/plantas_floresta_atlantica.zip>.SISYRINCHIUM in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB58059>. Acesso em: 02 Dez. 2019

Sisyrinchium plicatulum

Nomes popularesCanchaláguaNome científicoSisyrinchium plicatulum RavennaSinônimosFamíliaIridaceaeTipoNativa, não endêmica do Brasil.DescriçãoCaracterísticaSisyrinchium plicatulum é semelhante à S. palmifolium, da qual difere por apresentar folhas plicadas (mais conspicuamente na base) e sinflorescência paniculiforme, com eixos e pedúnculos flexuosos. É encontrada frequentemente em áreas úmidas, bordas de mato e próxima a corpos d’água (SISYRINCHIUM, 2019).Floração / frutificaçãoDispersãoHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas:Sudeste (Minas Gerais, Rio de Janeiro)Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Mata AtlânticaTipo de Vegetação Campo de Altitude (SISYRINCHIUM, 2019).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosPertence à Seção Viperella (Inácio & Chauveau et al., 2017) (SISYRINCHIUM, 2019).BibliografiaSISYRINCHIUM in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB58059>. Acesso em: 02 Dez. 2019

Sisyrinchium rambonis

Nomes popularesNome científicoSisyrinchium rambonis R.C.FosterSinônimosFamíliaIridaceaeTipoNativa, endêmica do Brasil.DescriçãoCaracterísticaSisyrinchium rambonis apresenta característico hábito estolonífero, chegando a cobrir o solo extensamente ou como pequenas manchas, geralmente associada a locais úmidos ou a bordas de baixadas úmidas em matriz campestre. Tem folhas lineares, muito estreitas, inflorescência composta por um único ripídio terminal, sem bráctea foliácea e com flores amarelas de até 7,5 mm de diâmetro. Distingue-se de S. setaceum, que também apresenta pequenas flores amarelas, por seu hábito estolonífero em vez de cespitoso (SISYRINCHIUM, 2019). Floração / frutificaçãoDispersãoHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas:Sudeste (Minas Gerais)Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Mata AtlânticaTipo de Vegetação Campo de Altitude (SISYRINCHIUM, 2019).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosPertence à Seção Cephalanthum (Inácio & Chauveau et al., 2017) (SISYRINCHIUM, 2019).BibliografiaSISYRINCHIUM in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB58059>. Acesso em: 02 Dez. 2019.

Sisyrinchium soboliferum

Nomes popularesNome científicoSisyrinchium soboliferum RavennaSinônimosFamíliaIridaceaeTipoNativa, não endêmica do Brasil.DescriçãoCaracterísticaSisyrinchium soboliferum apresenta folhas planas, sinflorescência fasciculiforme de ripídios sésseis, flores violáceas e coluna estaminal com tricomas glandulíferos. Pode ser distinta de S. dasyspathum e S. sellowianum pela coloração das flores, que nestas duas espécies, são brancas. Ocorre geralmente em áreas úmidas (SISYRINCHIUM, 2019).Floração / frutificaçãoDispersãoHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas:Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Mata AtlânticaTipo de Vegetação Campo de Altitude, Campo Limpo (SISYRINCHIUM, 2019).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosPertence à Seção Cephalanthum (Inácio & Chauveau et al., 2017) (SISYRINCHIUM, 2019).BibliografiaSISYRINCHIUM in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB58059>. Acesso em: 02 Dez. 2019