Nomes popularesTaquarinha, cará, canilin, carajá, criciúma, taboca, caaráNome científicoChusquea meyeriana Rupr. ex DöllSinônimosFamíliaPoaceaeTipoNativa, endêmica do Brasil.DescriçãoPlantas 2-6 m alt., colmos 1,5-4 cm diâm., eretos na base, arqueados e apoiantes na parte superior. Rizomas paquimorfos, curtos. Entrenós sólidos, glabros abaixo da linha nodal, muito raramente* com tricomas na linha nodal e abaixo. Inovação infravaginal. Anel supranodal conspícuo. Nós da porção mediana dos colmos com 15-55 (-67) ramos subsidiários subiguais, dispostos em 2 ou mais linhas curvas abaixo da gema/ramo central, direcionados unilateralmente. Folhas caulinares não pseudopecioladas, geralmente não alcançando o próximo nó, com distinção entre lâmina e bainha, com lígula interna; bainhas e lâminas persistentes ou tardiamente decíduas, em conjunto; bainhas com extensões apicais eretas, lisas a levemente escabras (antrorsas), não aderentes, geralmente glabras, menos comumente pubescentes, de cor uniforme, 1,5-6,7 vezes o comprimento das lâminas; lâminas triangulares, eretas. Folhas dos ramos às vezes apresentando dimensões maiores nos ramos terminais e nos ramos mais desenvolvidos; bainhas glabras, de cor uniforme ou levemente manchadas de verde, com margens superiores ciliadas ou não; lígula externa ereta, glabra; lígula interna (1-) 2,5-5 (-8,5) mm compr., assimétrica e arredondada ou alongada e bilobada, glabra; lâminas lanceoladas a linear-lanceoladas, (4,6-) 8-12,5 x (0,2-) 0,4-1,1 cm, alcançando 18,5 x 1,9 cm nas folhas que às vezes se formam nos ramos terminais e nos ramos mais desenvolvidos; tricomas concentrados na base ou distribuídos por toda a face abaxial. Sinflorescências paniculadas, terminais, 5-11 cm compr. Espiguetas 6-7,8 (-9,5) mm compr.; glumas múticas, glabras, 0,1-0,5 mm compr.; lemas estéreis mucronados a aristulados, subiguais, 3,5-7 mm compr. (SCHMIDT, 2007, p. 10).CaracterísticaChusquea meyeriana pode ser identificada pelos colmos eretos na base, arqueados e apoiantes na parte superior, folhagem fina, às vezes apresentando dimensões maiores nos ramos terminais e nos ramos mais desenvolvidos, e folhas caulinares geralmente não alcançando o próximo nó, as bainhas com extensões apicais eretas, semelhantes a aurículas. Assemelha-se a Chusquea leptophylla e C. gracilis, as quais se distinguem pelos caracteres já citados sob estas espécies (SCHMIDT, 2009, p. 10).Floração / frutificaçãoPossui ciclos de floração a cada 35 anos.DispersãoZoocóricaHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas:Nordeste (Bahia)Sudeste (Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo)Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Mata AtlânticaTipo de Vegetação Floresta Ciliar ou Galeria, Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial), Floresta Ombrófila Mista (CHUSQUEA, 2020).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaCHUSQUEA in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB13095>. Acesso em: 07 Jan. 2020.LONGHI-WAGNER, H.M. (coord.) 2001. Poaceae In: Longhi-Wagner, H.M., Bittrich, V., Wanderley, M.G. & Shepherd, G.J. (eds.) Flora Fanerogâmica do Estado de São Paulo. Instituto de Botânica, São Paulo, vol. 1, pp: 1-281.SCHMIDT, R.; LONGHI-WAGNER, H. M. A Tribo Bambuseae (Poaceae, Bambusoideae) no Rio Grande do Sul, Brasil. Revista Bras. De Bioci., Porto Alegre, v. 7, n. 1, p. 71-128, jan./mar. 2009. Disponível em: <http://www6.ufrgs.br/seerbio/ojs/index.php/rbb/article/viewFile/1040/847>.