Cuphea calophylla

Nomes popularesSete-sangrias, erva-de-bichoNome científicoCuphea calophylla Cham. & Schltdl.Sinônimos FamíliaLythraceaeTipoNativa, não endêmica do Brasil.DescriçãoSubarbustos até 70cm; ramos com tricomas tectores curtos e tricomas glandulares longos, densamente dispostos. Folhas opostas, pecioladas; pecíolo 1-2mm; lâminas 8-45×4-14mm, membranáceas, oblongas, elípticas, ápice agudo, margem plana a subrevoluta, base aguda ou obtusa, escabras, cobertas por tricomas tectores curtos e tricomas glandulares longos e esparsos. Racemos bracteosos a frondoso-bracteosos. Flores alternas, suberetas; pedicelo 2-5mm, bibracteolado; tubo floral 5-6mm, esverdeado a vináceo, tricomas tectores curtos e glandulares mais longos; calcar curto, deflexo; pétalas 6, róseas, lilases, roxas a avermelhadas, caducas no fruto; filetes livres na porção mediana do tubo, anteras não alcançando as sépalas;vesículas infra-estaminais ausentes; estilete piloso; óvulos 6-12; glândula nectarífera dorsal, ereta. Sementes levemente marginadas (CAVALCANTI, 2002).CaracterísticaCHAVE PARA AS SUBESPÉCIES1. Folhas oblongas a oblongo-elípticas, até 10mm larg. ....................................................... subsp. calophylla1. Folhas ovais, cordiformes a redondas, até 20mm larg. ................................................... subsp. mesostemon (CAVALCANTI, 2002).Floração / frutificaçãoColetada com flores e frutos em novembro e dezembro (CAVALCANTI, 2002).DispersãoHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas:Centro-Oeste (Distrito Federal, Goiás)Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo)Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Cerrado, Mata Atlântica, PampaTipo de Vegetação Área Antrópica, Campo Limpo, Floresta Ciliar ou Galeria (CUPHEA, 2019).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaCAVALCANTI, T.B. & Graham, S. 2002. Lythraceae In: Wanderley, M.G.L., Shepherd, G.J., Giulietti, A.M., Melhem, T.S., Bittrich, V., Kameyama, C. (eds.) Flora Fanerogâmica do Estado de São Paulo. Instituto de Botânica, São Paulo, vol. 2, pp: 163-180.CUPHEA in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB8742>. Acesso em: 27 Nov. 2019

Cuphea calophylla mesostemon

Nomes popularesSete-sangriasNome científicoCuphea calophylla var. mesostemon (Koehne) S. A. GrahamSinônimosCuphea mesostemon KoehneCuphea calophylla subsp. mesostemon (Koehne) LourteigFamíliaLythraceaeTipoNativa, não endêmica do Brasil.DescriçãoSubarbustos de 10-50 cm alt.; xilopódio e raízes tuberosas ausentes; caules decumbentes, geralmente ramificados, mas sem ramificações dicotômicas, não escabros; entrenós 1-5 cm compr.; indumento pubescente e hirsuto, formado por numerosos tricomas tectores curtos (< 1 mm compr.) e arcados, entremeados por escassos tricomas eretos e por longos tricomas glandulares (ca. 1-3 mm compr.), esverdeados a arroxeados, respectivamente. Folhas opostas, escabras; pecíolo 1-3 mm compr.; lâminas 9-35 x 5-25 mm, estreitamente a amplamente ovadas, elípticas, inferiores ovadas, raramente circulares ou amplamente elípticas, ápice agudo a cuspidado, raro arredondado, base subcordada, arredondada a cuneada, margem plana, às vezes subrevoluta, estrigosa e glandular; indumento estrigoso em ambas as faces, entremeados por tricomas glandulares longos, esbranquiçados a esverdeados, às vezes presentes somente sobre as nervuras na face abaxial. Racemos simples a compostos, frondosos a bracteosos; brácteas 1,5-27 x 0,5-18 mm, estreitamente ovadas a estreitamente elípticas, ápice agudo a cuspidado, base arredondada, subcordada a truncada; flores alternas, interpeciolares, 1 flor por nó; pedicelos 1,2-7-(10) mm compr.; bractéolas ca. 0,5-1-(2) x 0,2-0,4-(1) mm, estreitamente ovadas, ovadas a estreitamente elípticas. Tubos florais 4-8 mm compr., incluindo o cálcar curto, ca. 0,5-1 mm compr., arredondado e horizontal; superfície externa geralmente arroxeada na região dorsal, o restante esverdeado, indumento pubescente e levemente estrigoso, entremeados por tricomas glandulares longos, arroxeados a esverdeados, concentrados sobre as nervuras; superfície interna pilosa acima da inserção dos estames e, às vezes, nas nervuras próximas da base do ovário, o restante glabro, raro totalmente glabra; guias de néctar amarelos (planta viva), pouco salientes; sépalas subiguais; apêndices estrigosos e setosos; pétalas roxas a rosas, raro brancas, subiguais, as 2 pétalas dorsais de 2,1-4,4 x 1-2,5 mm, elípticas, obovadas a oblongas, as 4 pétalas ventrais de 2,5-5,5 x 0,5-2 mm, estreitamente elípticas, obovadas a estreitamente obovadas; estames inclusos, inseridos de forma curvada na região mediana do tubo floral, os estames antesépalos maiores do que os antepétalos, os 3 estames antesépalos ventrais centrais glabros ou glabrescentes, os outros pilosos a vilosos; vesículas infraestaminais ausentes; ovário 2-3,3 mm compr., glabro; 7-15 óvulos; estigma capitado, incluso na antese; estilete 0,5-1,9 mm compr., piloso; nectário ereto a horizontal, ovado a estreitamente ovado, trilobado a inteiro. Sementes 4-13; suborbiculares a amplamente elípticas; 1,4-2 x 1,3-1,8 mm; margem não expandida, de bordo inteiro; ápice obtuso, arredondado a truncado; base obtusa a arredondada, raro cuneada; carúncula ausente (CUPHEA, 2019).CaracterísticaFloração / frutificaçãoDispersãoHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas:Centro-Oeste (Goiás)Sudeste (Minas Gerais, São Paulo)Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Cerrado, Mata Atlântica, PampaTipo de Vegetação Área Antrópica, Campo Limpo (CUPHEA, 2019).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaCUPHEA in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB8742>. Acesso em: 27 Nov. 2019

Cuphea carthagenensis

Nomes popularesSete-sangrias, balsamona, chiagari, erva-de-sangue, guanxuma-vermelha, sete-sangrias-do-campoNome científicoCuphea carthagenensis (Jacq.) J. F. MacBr.SinônimosBalsamona pinto Vand.Cuphea balsamona Cham. Schltdl.Cuphea divaricata Pohl ex KoehneCuphea elliptica KoehneCuphea hyssopifolia Gris.Cuphea peplidioides Martel ex KoehneCuphea pinto (Vand.) KoehneLythrum carthagenensis Jacq.Parsonsia balsamona (Cham. & Schltdl.) Standl.Parsonsia pinto (Vand.) A. HellerFamíliaLythraceaeTipoNativa, não endêmica do Brasil.DescriçãoErvas a subarbustos, anuais ou perenes, de 13-91 cm alt.; xilopódio e raízes tuberosas ausentes; caules eretos, simples ou ramificados, mas sem ramificações dicotômicas, não escabros; entrenós 0,5-5,5 cm compr.; indumento hirsuto, pubescente e levemente estrigoso, formados por tricomas glandulares longos, arroxeados a esverdeados, tricomas tectores arcados e por esparsos tricomas adpressos antrorsos, respectivamente, o indumento muitas vezes é distribuído em uma faixa longitudinal ao longo do caule. Folhas opostas, não escabras; pecíolo 1-3 mm compr.; lâminas 13-45 x 5-20 mm, elípticas, ápice agudo, base atenuada a cuneada, margem plana a subrevoluta, estrigosa; indumento estrigoso em ambas as faces, entremeado por tricomas glandulares esparsos e, às vezes, a nervura principal na face adaxial apresenta certa pubescência na porção proximal. Racemos simples a compostos, frondosos a frondoso-bracteosos; brácteas 4-45 x 1,5-20 mm, estreitamente elípticas a elípticas, raro oblongas, ápice agudo a obtuso, base atenuada a cuneada; flores alternas, interpeciolares, 1 flor por nó; pedicelos 1-2 mm compr.; bractéolas ca. 0,6-1 x 0,3-0,4 mm, estreitamente elípticas a estreitamente ovadas. Tubos florais 4-6 mm compr., incluindo o cálcar deflexo a horizontal, muito curto (< 0,5 mm compr.); superfície externa esverdeada a arroxeada, indumento formado por tricomas glandulares longos, esparsos, sobre as nervuras, glabro entre elas, às vezes entremeados por tricomas tectores curtos e tricomas adpressos nos lóbulos do cálice; superfície interna levemente vilosa a vilosa acima da inserção dos estames e em um curto trecho das nervuras dorsais, o restante é glabro; sépalas subiguais; guias de néctar não salientes, muito reduzidos; apêndices levemente estrigosos e às vezes setosos; pétalas róseas a roxas, subiguais, as 2 pétalas dorsais de 2-2,8 x 0,8-1,2 mm, estreitamente obovadas, as 4 pétalas ventrais de 2,2-3 x 1-1,2 mm, estreitamente obovadas a estreitamente elípticas; estames inclusos, inseridos de forma curvada na região mediana do tubo floral, os estames antesépalos maiores do que os antepétalos, geralmente os 3 estames antesépalos ventrais centrais e os 2 dorsais são glabros, os outros vilosos a pilosos; vesículas infraestaminais presentes; ovário 2-3 mm compr., glabro; 5-9 óvulos; estigma capitado, incluso na antese; estilete 0,6-1 mm compr., glabro; nectário ereto, estreitamente elíptico, inteiro. Sementes 3-8; obovadas; 1,4-1,8 x 1,3-1,5 mm; margem expandida (alada), de bordo inteiro; ápice truncado a arredondado; base truncada a obtusa; carúncula ausente (CUPHEA, 2019).CaracterísticaFloração / frutificaçãoVerão até o outono.DispersãoHábitatEspécie alóctone que cresce espontaneamente em áreas ruderais, campos, pastagens, gramados, capoeiras e áreas agrícolas abandonadas. Está presente na Amazônia, Caatinga, Cerrado, Pampa, Pantanal e Mata Atlântica, na Floresta Ombrófila Densa e Floresta Ombrófila Mista.Distribuição geográficaOcorrências confirmadas:Norte (Acre, Pará, Rondônia, Tocantins)Nordeste (Alagoas, Bahia, Ceará, Pernambuco, Sergipe)Centro-Oeste (Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso)Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, São Paulo)Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica, Pampa, PantanalTipo de Vegetação Área Antrópica, Campo Limpo (CUPHEA, 2019)EtimologiaPropriedadesFitoquímicaGlicosídeos. Apresenta forte atividade contra bactérias Gram-positivo.FitoterapiaPossui, na medicina popular, aplicações anti-sifilíticas, diaforéticas, depurativa, anti-reumática, cardiotônica, diurética, febrífuga, antiobésica, hipocolesterolêmica, emoliente, anti-hipertensiva, sedativa e tônica. Também é indicada para arteriosclerose, doenças venéreas, ácido úrico, afecções de pele, ânsias, favorecer a circulação, diarréia, menopausa, pedra nos rins, eczema, dores nas pernas, gota, varizes, feridas, úlceras, furúnculos, palpitações cardíacas e promove a limpeza dos intestinos e rins.FitoeconomiaInjúriaPlanta daninha, infestando lavouras, pastagens, jardins, beira de estradas e beira de cursos de água.ComentáriosBibliografiaCatálogo de Plantas e Fungos do Brasil, volume 2 / [organização Rafaela Campostrini Forzza... et al.]. -Rio de Janeiro : Andrea Jakobsson Estúdio : Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro, 2010. 2.v. 830 p. il. Disponível em: <http://www.jbrj.gov.br/publica/livros_pdf/plantas_fungos_vol2.pdf>.CUPHEA in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB8742>. Acesso em: 27 Nov. 2019LORENZI, H. Plantas Daninhas do Brasil: Terrestres, Aquáticas, Parasitas e Tóxicas. Instituto Plantarum. Nova Odessa, SP, 4ª ed. 2008. 672p. il.MENTZ, L. A.; LUTZEMBERGER, L. C.; SCHENKEL, E. P. Da Flora Medicinal do Rio Grande do Sul: Notas Sobre a Obra de D’ÁVILA (1910). Caderno de Farmácia, v. 13, n. 1, p.25-48, 1997. Disponível em: <http://www.ufrgs.br/farmacia/cadfar/v13n1/pdf/CdF_v13_n1_p25_48_1997.pdf>.NETO, R. M. R.; GAMA, J. R. V. Biomassa Acima do Solo de Espécies Herbáceas e Subarbustivas com Potencial Medicinal em um Vegetação Secundária. Ciência Florestal, Santa Maria, v. 13, n. 1, p. 1-24. 2002. Disponível em: <http://www.ufsm.br/cienciaflorestal/artigos/v13n1/A3V13N1.pdf>.PLANTAS DA FLORESTA ATLÂNTICA. Editores Renato Stehmann et al. Rio de Janeiro: Jardim Botânico do Rio de Janeiro, 2009. 515p. Disponível em: <http://www.jbrj.gov.br/publica/livros_pdf/plantas_floresta_atlantica.zip>.PLANTAS MEDICINAIS; CD-ROM, versão 1.0; PROMED – Projeto de Plantas Medicinais; EPAGRI – Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina S.A.; Coordenação: Antônio Amaury Silva Junior; Itajaí, Santa Catarina. 2001.VENDRUSCOLO, G. S.; SIMÕES, C. M. O.; MENTZ, L. A. Etnobotânica no Rio Grande do Sul: Análise Comparativa Entre o Conhecimento Original e Atual Sobre as Plantas Medicinais Nativas. Pesquisas, Botânica nº 56: 285-322, São Leopoldo: In: Instituto Anchietano de Pesquisas, 2005. Disponível em: <http://www.anchietano.unisinos.br/publicacoes/botanica/botanica56/botanica56.htm>.

Cuphea glutinosa

Nomes popularesSete-sangriasNome científicoCuphea glutinosa Cham. & Schltdl.SinônimosFamíliaLythraceaeTipoNativa, não endêmica do Brasil.DescriçãoErvas a subarbustos, anuais ou perenes, 13-42 cm alt.; xilopódio e raízes tuberosas ausentes; caules eretos a decumbentes, simples a ramificados, mas sem ramificações dicotômicas, não escabros; entrenós 0,5-4,5 cm compr.; indumento esparsamente a densamente glanduloso e pubescente a levemente pubescente, formado por tricomas glandulares esverdeados, curtos e por tricomas tectores arcados ou eretos, às vezes distribuídos em uma faixa longitudinal ao logo do caule. Folhas opostas, raro verticiladas; pecíolo 2-5 mm compr. a subsésseis; lâminas 3-32 x 1-13 mm, estreitamente ovadas a ovadas, estreitamente elípticas a elípticas, ápice agudo, base arredondada, obtusa, cuneada a atenuada, margem plana a subrevoluta, estrigosa e glandulosa; indumento pubescente e glanduloso em ambas as faces, às vezes apresentam-se muito densos ou a lâmina é glabrescente. Racemos simples a compostos, frondosos a bracteosos; brácteas 3-19 x 1-6 mm, estreitamente ovadas, estreitamente elípticas a elípticas, raro lineares, ápice agudo, base obtusa a atenuada, raro subcordada; flores alternas, interpeciolares, 1 flor por nó; pedicelos 1-3 mm compr.; bractéolas ca. 0,4-0,5 x 0,3 mm, ovadas a elípticas. Tubos florais 6-10 mm compr., incluindo o cálcar de ca. ≤ 1 mm compr., arredondado e horizontal a levemente deflexo; superfície externa roxa a vinácea na região dorsal e esverdeada na ventral, indumento glutinoso e pubescente; superfície interna vilosa acima da inserção dos estames e nas nervuras dorsais, o restante glabro, raro toda a superfície glabra; sépalas desiguais, sépala dorsal um pouco mais larga do que as outras; guias de néctar amarelos (planta viva), salientes; apêndices curto-glandulosos e escassamente pubescentes; pétalas dorsais roxas e ventrais róseas ou todas róseas, desiguais, as 2 pétalas dorsais de 4-8,5 x 2-5 mm, elípticas a amplamente elípticas, mais largas do que as ventrais, as 4 pétalas ventrais de 4,5-7,5 x 1,5-3 mm, estreitamente elípticas; estames inseridos em linha reta na região apical do tubo floral, estames antesépalos, inclusos ou exsertos, maiores do que os antepétalos, estes inclusos, os 3 estames antesépalos ventrais centrais glabros a glabrescentes, os outros vilosos a pilosos, raro os estames dorsais glabros; vesículas infraestaminais ausentes; ovário 3-4 mm compr., glabro; 8-15 óvulos; estigma pouco capitado, incluso a subexserto na antese; estilete 2,5-3,5 mm compr., pouco piloso; nectário deflexo, raro horizontal, geralmente triangular em vista dorsal, trilobado a inteiro. Frutos piriformes. Sementes 3-12; obovadas a suborbiculares; 1,5-2,1 x 1,7-2 mm; margem expandida (alada), de bordo inteiro; ápice truncado; base obtusa a cuneada; carúncula ausente (CUPHEA, 2019).CaracterísticaFloração / frutificaçãoDispersãoHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas:Nordeste (Bahia)Sudeste (Minas Gerais, São Paulo)Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Mata Atlântica, PampaTipo de Vegetação Campo Limpo, Cerrado (lato sensu) (CUPHEA, 2019).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaCUPHEA in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB8742>. Acesso em: 27 Nov. 2019

Cuphea lindmaniana

Nomes popularesSete-sangriasNome científicoCuphea lindmaniana Bacig.SinônimosCuphea varia Koehne ex Bacig.FamíliaLythraceaeTipoNativa, endêmica do Brasil.DescriçãoErvas anuais, 12-60 cm alt.; xilopódio e raízes tuberosas ausentes; caules eretos a decumbentes, simples a pouco ramificados, raramente ocorrem ramificações dicotômicas, não escabros; entrenós 2-7 cm compr.; indumento hirsuto e pubescente a glabrescente. Folhas opostas, levemente escabras; pecíolo 1-10 mm compr.; lâminas 7-30 x 2-15 mm, ovadas a elípticas, ápice agudo a obtuso, base cuneada, atenuada a arredondada, margem plana, estrigosa e glandulosa; indumento hirsuto, às vezes estrigoso e pubescente, em ambas as faces, raro glabra na face adaxial. Racemos geralmente simples, frondosos a frondoso-bracteosos; brácteas 3-25 x 1-12 mm, estreitamente ovadas, ovadas a estreitamente elípticas, raro oblongas, ápice agudo a obtuso, base arredondada a cuneada; flores opostas, interpeciolares, 2 flores por nó; pedicelos 4-11 mm compr.; bractéolas ausentes. Tubos florais 4-6 mm compr., com o cálcar truncado; superfície externa arroxeada a vinácea e, geralmente, com uma mancha amarela na sépala dorsal, coberta por densos tricomas glandulares curtos, entremeados por escassos tricomas tectores; superfície interna densamente vilosa acima da inserção dos estames, o restante do tubo viloso a glabrescente; sépalas desiguais, a sépala dorsal maior do que as outras; guias de néctar amarelos (planta viva), salientes; apêndices curto-glandulosos; pétalas dorsais roxas a róseas e ventrais brancas, raro todas brancas, desiguais, as 2 pétalas dorsais de 2,3-3,8 x 1-2,3 mm, estreitamente obovadas a obovadas, geralmente menores do que as ventrais, as 4 pétalas ventrais de 2,5-4 x 1-2 mm, estreitamente obovadas a elípticas; estames inseridos em linha reta na porção apical do tubo floral, exsertos a subexsertos, raro inclusos, estames subiguais ou 1 par de cada lado maior do que os outros, com o estame antesépalo ventral central muito pequeno, estames ventrais vilosos e dorsais glabros; vesículas infraestaminais ausentes; ovário 2-3 mm compr., piloso da região dorsal, glabro ventralmente; 28-62 óvulos; estigma pouco capitado, incluso na antese; estilete 1-2 mm compr., viloso; nectário ereto a oblíquo, estreitamente ovado a ovado, inteiro a levemente lobado. Sementes 12-44; obovadas, elípticas a orbiculares; 0,8-1,1 x 0,8-1 mm; margem expandida (alada), de bordo eroso a irregularmente dentado; ápice truncado, arredondado a retuso; base truncada, retusa a arredondada; carúncula ausente (CUPHEA, 2019).CaracterísticaFloração / frutificaçãoDispersãoHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas:Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Mata Atlântica, PampaTipo de Vegetação Campo Limpo, Vegetação Aquática (CUPHEA, 2019).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaCUPHEA in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB8742>. Acesso em: 27 Nov. 2019

Cuphea urbaniana

Nomes popularesSete-sangriasNome científicoCuphea urbaniana KoehneSinônimosCuphea carunculata KoehneCuphea dusenii KoehneCuphea reitzii LourteigCuphea urbaniana var. bormuelleri Koehne ex BornmuellerCuphea urbaniana var. uleana KoehneFamíliaLythraceaeTipoNativa, endêmica do Brasil.DescriçãoErvas a subarbustos, anuais ou perenes, 29-90 cm alt.; xilopódio e raízes tuberosas ausentes; caules eretos a decumbentes, ramificados, escabros; entrenós 1-9,5 cm compr.; indumento estrigoso-retrorso e hirsuto a densamente hirsuto, formado por tricomas tectores esbranquiçados e por longos tricomas glandulares (>1 mm compr.) arroxeados a esverdeados, respectivamente, entremeados por esparsos tricomas tectores esbranquiçados a arroxeados, arcados, às vezes somente estrigoso. Folhas opostas, escabras; pecíolo 1-6 mm compr.; lâminas 6-45 x 3-15 mm, estreitamente ovadas a ovadas, estreitamente elípticas a elípticas, ápice agudo, base cuneada, atenuada a arredondada, margem revoluta, estrigosa e, às vezes, glandulosa; indumento estrigoso a densamente estrigoso em ambas as faces, acompanhado ou não de tricomas glandulares longos. Racemos simples a compostos, frondoso-bracteosos; brácteas 4-40 x 2-9 mm, estreitamente elípticas, estreitamente ovadas a ovadas, ápice agudo, base aguda, obtusa a arredondada; flores alternas, interpeciolares, 1 flor por nó; pedicelos 1-6 mm compr.; bractéolas ca. 0,6-1,2 x 0,5-1,5 mm, ovadas a amplamente ovadas. Tubos florais 7-14 mm compr., incluindo o cálcar de ca. 1-2 mm compr., arredondado e horizontal a deflexo; superfície externa esverdeada, vinácea a arroxeada, indumento estrigoso e hirsuto ou somente estrigoso; superfície interna vilosa na região acima da inserção dos estames e pilosa a vilosa nas nervuras dorsais, o restante glabro; sépalas subiguais, a sépala dorsal um pouco maior do que as outras; guias de néctar amarelos (planta viva), salientes; apêndices estrigosos e setosos; pétalas róseas a brancas com a nervura central roxa, desiguais, as 2 pétalas dorsais de 4,5-8 x 2,5-7,2 mm, obovadas, amplamente obovadas a amplamente elípticas, geralmente mais largas do que as ventrais, as pétalas ventrais de 4-9 x 1,7-5 mm, elípticas a obovadas; estames inseridos em linha reta na porção apical do tubo floral; estames antesépalos, exsertos a inclusos, maiores do que os antepétalos, estes inclusos, os três estames antesépalos ventrais centrais glabros, o restante viloso a levemente viloso, raro maioria glabro; vesículas infraestaminais presentes; ovário 2,5-4 mm compr., glabro; 8-18 óvulos; estigma pouco capitado, incluso a exserto na antese; estilete 2,5-6 mm compr., glabro a piloso; nectário horizontal a deflexo, triangular em vista dorsal, inteiro. Sementes 2-12; obovadas a elípticas; 2-2,4 x 1,5-1,9 mm; margem expandida (alada), de bordo inteiro; ápice truncado; base retusa a levemente truncada; carúncula presente (CUPHEA, 2019).CaracterísticaFloração / frutificaçãoDispersãoHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas:Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Mata Atlântica, PampaTipo de Vegetação Campo de Várzea (CUPHEA, 2019).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaCUPHEA in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB8742>. Acesso em: 27 Nov. 2019