Gênero: Vernonanthura

Nomes popularesVassourão-branco, cambará, vassourão, vassourão-pretoNome científicoVernonanthura discolor (Spreng.) H. Rob.BasionônioVernonia discolor (Spreng.) Less.SinônimosFamíliaAsteraceaeTipoNativa, não endêmica do Brasil.DescriçãoÁrvores 7-15 m; tronco levemente fissurado, cinza-claro; ramos albo-tomentosos em direção ao ápice. Pecíolo 1,5-3 cm; lâmina 12-24 × 3,3-6,5 cm, elíptico-lanceolada, base curtamente atenuada, ápice acuminado a subagudo, margem inteira, discolor, face superior glabra, face inferior albo-tomentosa com indumentos adpressos. Inflorescência tirsóide frondosa, paracládios de cimas escorpióides, encurvadas para baixo; capítulos com pedúnculos gradativamente menores em direção às extremidades. Invólucro 4,5-5 mm alt., campanulado; brácteas involucrais em 5-6 séries, tomentosas, porção apical com mancha escura, ápice subagudo, as internas caducas. Flores 10-12, corola 6,2-6,7 mm, esbranquiçada, lobos 2-2,3 mm, ápice pontuado de glândulas. Cipsela 2,2-2,7 mm, pubescente, pontuada de glândulas especialmente na base; papus com série externa ca. 1 mm, cerdas escamiformes, série interna 5-5 mm, cerdas escábridas com ápice levemente dilatado (MORAES, 2006, p. 33).CaracterísticaSemelhante a Vernonia difusa (Spreng.) Less., separa-se pelo indumento albo-tomentoso e adpresso na face inferior da folha, que nesta se apresenta ferrugíneo-tomentoso e não adpresso (MORAES, 2006, p. 33).Floração / frutificaçãoSetembro e outubroDispersãoAnemocóricaHábitatCerrado e Mata Atlântica, na Floresta Ombrófila Densa e Floresta Ombrófila Mista.Planta perenifólia ou semidecídua, heliófita, pioneira e seletiva higrófita. Ocorre quase que exclusivamente em matas que sofreram interferência humana e em formações secundárias (capoeiras e capoeirões) e, preferencialmente em fundo de vales e encostas úmidas (MARQUES, 2007, p. 218).Distribuição geográficaNordeste (Bahia), Centro-Oeste (Distrito Federal), Sudeste (Minas Gerais, Espírito Santo, São Paulo, Rio de Janeiro), Sul (Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul) (SOARES, 2010).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaEspécie com potencial subutilizado na arborização urbana. Pelo seu rápido crescimento, também é recomendável para reflorestamentos mistos destinados à recomposição de mata nativa.InjúriaComentáriosBibliografiaCatálogo de Plantas e Fungos do Brasil, volume 1 / [organização Rafaela Campostrini Forzza... et al.]. -Rio de Janeiro : Andrea Jakobsson Estúdio : Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro, 2010. 2.v. 875 p. il. Disponível em: <http://www.jbrj.gov.br/publica/livros_pdf/plantas_fungos_vol1.pdf>.FLORA ARBÓREA e Arborescente do Rio Grande do Sul, Brasil. Organizado por Marcos Sobral e João André Jarenkow. RiMa: Novo Ambiente. São Carlos, 2006. 349p. il.MARQUES, T. P. Subsídios à Recuperação de Formações Florestais Ripárias da Floresta Ombrófila Mista do Estado do Paraná, a Partir do Uso Espécies Fontes de Produtos Florestais Não-madeiráveis. Universidade Federal do Paraná. Curitiba, 2007. 244p. Disponível em: <http://dspace.c3sl.ufpr.br/dspace/bitstream/1884/14027/1/disserta%C3%A7%C3%A3o%20Themis%20Piazzetta%20Marques%20PDF.pdf>.MORAES, M. D.; MONTEIRO, R. A Família Asteraceae na Planície Litorânea de Picinguaba, Ubatuba, São Paulo; Hoehnea 33(1): 41-78, 59 fig., 2006. Disponível em: <http://www.ibot.sp.gov.br/HOEHNEA/volume33/Hoehnea33n1a03.pdf>.PLANTAS DA FLORESTA ATLÂNTICA. Editores Renato Stehmann et al. Rio de Janeiro: Jardim Botânico do Rio de Janeiro, 2009. 515p. Disponível em: <http://www.jbrj.gov.br/publica/livros_pdf/plantas_floresta_atlantica.zip>.SOARES, P.N., Almeida, G. 2010. Vernonanthura in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. (http://floradobrasil.jbrj.gov.br/2010/FB104490).
Nomes popularesCambarazinhoNome científicoVernonanthura montevidensis Cham. & Schltdl.Voucher423 Schwirkowski (MBM)SinônimosVernonia nitidula Less.FamíliaAsteraceaeTipoNativa.DescriçãoCaracterísticaFloração / frutificaçãoFloresce nos meses de setembro, outubro e novembro.DispersãoAnemocóricaHabitatMata AtlânticaDistribuição geográficaEtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografia
Nomes popularesCambará-branco, pau-toicinho, sabugueiro-do-brejo, vassourão-do-brejo.Nome científicoVernonanthura puberula (Less.) H.Rob.Voucher319 Schwirkowski (MBM392130)SinônimosFamíliaAsteraceaeTipoNativaDescriçãoArbusto ou árvores, 2,0-7,0m alt., indumento constituído de tricomas unisseriados, multicelulares, acastanhados ou ferrugíneos, tectores simples e/ou gandulares; ramos cilíndricos, estriados, curto-tomentosos, tricomas ferrugíneos. Folhas alternas, lâmina oblanceolada ou elíptica, 9,0-12,5cm compr., 2,8-3,0cm larg., membranácea a subcoriácea, discolor, face adaxial verde, glabrescente, curto-estrigosa, glandulosa, tricomas castanhos, face abaxial verde a ferrugínea, serícea a estrigoso-glandulosa, tricomas castanhos, glândulas douradas, ápice agudo a obtuso, mucronado, base atenuada, margem inteira a inconspicuamente serreada no 1/3 superior, revoluta, nervação eucamptódroma a broquidódroma, nervura tomentosa, tricomas dourados; pecíolos 1,0cm, base alargada, tomentosos. Capitulescência corimbiforme, ampla; brácteas inconspícuas. Capítulos pedunculados, 9-12 flores; invólucro 5 a multisseriado, cilíndrico, 5,5-7,0mm compr., 3,0- 4,0mm larg., brácteas involucrais verdes, ovadas a obovadas, cartáceas, seríceas, tricomas dourados, ápice obtuso, ferrugíneo (in vivo), margem ciliada, externas 1,5-2,5mm compr., ca. 1,0-1,5mm larg., internas 4,0-5,5mm compr., 1,5mm larg. Corola alva, tubulosa 6,0-8,0mm compr., esparso glandulosa, tricomas glandulares estipitados, dourados, tubo 2,5-3,5mm compr., ca. 0,5mm larg., limbo 3,5-4,5mm compr., 1,0-1,5mm larg., constricto, lacínios 2,0mm, ápice comoso-glanduloso, tricomas alvos; anteras castanhas, apêndice ovado, agudo, base sagitada; ramos do estilete 2,5-3,0mm compr., agudos, pilosidade estendendo-se até 0,7mm abaixo do ponto de bifurcação. Cipselas acastanhadas, obcônica, 1,5-2,5mm compr., 0,4mm larg., 10 costadas, seríceas, tricomas alvos, glândulas douradas próximo ao carpopódio, carpopódio cilíndrico, ca. 0,3mm; papus bisseriados, cerdas alvas, externas 0,5- 0,8mm compr., aplainadas, ca. 0,2mm larg., serreadas, internas 5,0-5,5mm compr., cilíndricas. (SOUZA, 2007).CaracterísticaFloração / frutificaçãoDispersãoHabitatDistribuição geográficaEtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaSoares, P.N.; Almeida, G. Vernonanthura in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://reflora.jbrj.gov.br/jabot/floradobrasil/FB127705>. Acesso em: 27 Set. 2014SOUZA, F. O. Asteraceae no Parque Estadual da Ilha do Cardoso, Cananéia, SP. Dissertação de Mestrado. Instituto de Botânica da Secretaria de Estado do Meio Ambiente. 2007. 159p. il. Disponível em: <http://www.biodiversidade.pgibt.ibot.sp.gov.br/teses_dissert/FatimaOSouza2007.pdf>.