Tripogandra diuretica

Nomes popularesTrapoeraba-roxaNome científicoTripogandra diuretica (Mart.) HandlosSinônimosTradescantia diuretica Mart.Commelina singularis Vell.Tradescantia commelina Vell.Tradescantia diuretica var. mollis (Kunth) Seub.Tradescantia gaudichaudiana KunthTradescantia mollis KunthTradescantia sellowiana KunthTradescantia elongata var. diuretica (Mart.) C.B.ClarkeTripogandra elongata subsp. diuretica (Mart.) Standl. & Steyerm.FamíliaCommelinaceaeaTipoNativa, não endêmica do Brasil.DescriçãoErvas perenes, prostradas a eretas, até 40 cm alt. Caule glabro. Folhas sésseis, dísticas, alternas, bainha 0,5–1,2 cm compr., geralmente glabra, margem ciliada; lâminas lanceoladas, 5,2–9,2 × 1–1,5 cm, base assimétrica, ápice acuminado, ambas as faces glabras, margem ciliada. Inflorescência ereta, com 4 cincinos com 4–5 flores; pedúnculo 5–6,5 cm compr., glabro; brácteas do cincinos 12 × 3 mm, ambas as faces glabras, bractéolas 2,5 × 1,2 mm. Flores bissexuadas, zigomorfas, pedicelo 2–5 mm compr.; sépalas ovais, glabras, 6 × 3,5 mm, pétalas obovais, róseas, 10 × 5 mm, estames 6, em dois verticilos, verticilo inferior, filetes 1–2 mm compr., rosados, glabros, anteras rimosas, elípticas, rosadas, verticilo superior, filetes 5 mm compr., sigmoides, rosados, tricomas moniliformes, tricomas rosados, anteras rimosas, oblongas, amareladas, conectivo expandido; ovário globoso, 3-locular, 1 × 1 mm. Cápsulas obovoides, 3 × 2 mm, opacas. Sementes triangulares, 2/lóculo, 1,5 × 1 mm, acinzentadas, rugosas (AONA, 2016).CaracterísticaPode ser caracterizada pela presença de pétalas róseas e estames em dois verticilos, claramente em tamanhos e morfologias diferentes. Lorenzi (2000) considera esta espécie infestante em planícies litorâneas, ocorrendo em menor intensidade em outras regiões (AONA, 2016).Floração / frutificaçãoDispersãoHabitatEspécie associada a locais úmidos, sombreados e áreas de pastagem (AONA, 2016).Distribuição geográficaOcorrências confirmadas:Norte (Tocantins)Nordeste (Alagoas, Bahia, Ceará, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte)Centro-Oeste (Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso)Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo)Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Possíveis ocorrências:Nordeste (Sergipe)Domínios Fitogeográficos Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata AtlânticaTipo de Vegetação Área Antrópica, Cerrado (lato sensu), Floresta Ciliar ou Galeria, Floresta Estacional Decidual, Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial), Floresta Ombrófila Mista (PELLEGRINI, 2019).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaAONA, L.Y.S.; COSTA, G.M.; AMARAL, M.C.E. Flora das cangas da Serra dos Carajás, Pará, Brasil: Commelinaceae. Rodriguésia 67, n. 5 (Especial): 1291-1300. 2016. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rod/v67n5spe/2175-7860-rod-67-05-spe-1291.pdf>.PELLEGRINI, M.O.O. Tripogandra in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB16925>. Acesso em: 01 Dez. 2019