Nomes popularesNome científicoSpigelia tetraptera Taub. ex L.B.SmSinônimosFamíliaLoganiaceaeTipoNativa, endêmica do Brasil.DescriçãoErva 35–75 cm alt. Caule estriado, quadrangular, com alas evidentes em direção aos nós, escabro ou glabro. Estípulas triangulares, glabras ou pilosas na face abaxial. Folhas opostasdísticas ou cruzadas, verticiladas no ápice dos ramos, pecioladas; pecíolo 3,0–6 cm compr., decurrente, cilíndrico, glabro ou levemente escabro; lâmina 3,1–10,7 × 0,9–3,1 cm, discolor, lanceolada a oblongo-lanceolada, membranácea, bulada, nervuras bem marcadas, glabra, raro escabra, base simétrica, cuneada ou arredondada, margem plana, ciliada, ápice agudo a acuminado. Inflorescência terminal ou axilar, solitária, 7–21-floras, eixo maior ou igual a 0,5 mm compr., reto, quadrangular, delicado. Flores subsésseis, pedicelo 2–3 mm compr.; botões 1,4–1,8 cm compr.; cálice com lacínios 0,5–1 mm compr., eretos, ovado-lanceolados, glabros ou escabros, livres até 1/2 do compr., margem ciliada ou glabra, ápice agudo a acuminado; corola alva a creme a rósea, internamente sem estrias, lobos 0,3–2,1 cm compr., glabros, creme ou róseos a avermelhados ou arroxeados; anteras ca. 1,9 mm compr., oblongas, base cordada, ápice agudo; ovário 1–1,4 mm diâm., globoso, glabro, estilete 1,9–2,6 mm compr., estigma 2,2–3,5 mm compr., lanceolado, ápice agudo, densamente papiloso, papilas triangulares. Cápsulas 3–5,2 × 3,5–7 mm, obcordadas a depresso-obcordadas, glabras, metaestilete ca. 1,2–2 mm compr., zona de abscisão elíptica, pericarpo ca. 0,2 mm espessura, epicarpo liso, glabro, castanho, mesocarpo rígido, cartáceo, endocarpo brilhante; carpoatlas 3–3,7 × 1,8–2 mm, elíptico, extremidades emarginadas; forame arredondado, 1–1,2 × 0,8–1 mm. Sementes 2 por lóculo, ca. 1,6 × 0,9 mm, nigrescentes, oblongas, glabras (MANOEL, 2017).CaracterísticaSpigelia tetraptera apresenta flores alvas a creme a róseas, com lobos creme ou róseos a avermelhados ou arroxeados, caules quadrangulares e inflorescência solitária (MANOEL, 2017).Floração / frutificaçãoEncontrada em floração e frutificação em outubro, novembro, fevereiro, abril e junho (MANOEL, 2017).DispersãoHabitatHabita a Amazônia, Cerrado e a Floresta Atlântica, crescendo em Floresta Ombrófila e Restinga, mata secundária e margem de florestas, em altitude de 800–1700 m.s.m. (MANOEL, 2017).Distribuição geográficaOcorrências confirmadas:Norte (Amazonas, Pará)Centro-Oeste (Mato Grosso do Sul)Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo)Sul (Paraná, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Amazônia, Mata AtlânticaTipo de Vegetação Cerrado (lato sensu), Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial) (SPIGELIA, 2019).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaMANOEL, E.A. et al. Loganiaceae no estado do Rio de Janeiro: chave para os gêneros e taxonomia de Spigelia. Rodriguésia 68(4): 1357-1375. 2017. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rod/v68n4/2175-7860-rod-68-04-1357.pdf>.SPIGELIA in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB8636>. Acesso em: 13 Nov. 2019