Apteria aphylla

Nomes popularesNome científicoApteria aphylla (Nutt.) Barnhart ex SmallSinônimosApteria lilacina (Miers) MiersApteria ulei Schltr.Lobelia aphylla Nutt.Stemoptera lilacina MiersFamíliaBurmanniaceaeTipoNativa, não endêmica do Brasil.DescriçãoErva anual, mico-heterótrofa, ereta, com altura entre 9-15 cm. O caule não possui ramificações e apresenta coloração que varia do lilás, vináceo ao branco. Folhas distribuídas ao longo do caule, sendo uninérveas, lineares e com o ápice agudo. Inflorescência em racemo com 1-5 flores, estritamente lanceoladas e ápice agudo. Flores lilás, pediceladas, homoclamídeas; as três tépalas externas mais largas que as três internas, triangulares e ápice agudo (SILVA, 2015).CaracterísticaSua alta variabilidade morfológica, principalmente observada no tamanho e forma do perigônio e nas estruturas dos estames (Wood 1983), possivelmente está relacionada à larga distribuição geográfica (Maas et al. 1986). Segundo Costa et al. (1999), é facilmente reconhecida quando em fruto, por este ser pendente (WATANABE, 2008).Floração / frutificaçãoFloresce de dezembro a julho (WATANABE, 2008).DispersãoHabitatOcupa substratos em decomposição, úmidos ou encharcados, ocasionalmente com folhedo ou entre musgos (WATANABE, 2008).Distribuição geográficaOcorrências confirmadas: Norte (Acre, Amazonas, Pará, Roraima); Nordeste (Alagoas, Bahia, Paraíba, Pernambuco, Sergipe); Centro-Oeste (Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso); Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo); Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos: Amazônia, Cerrado, Mata AtlânticaTipo de Vegetação: Campinarana, Cerrado (lato sensu), Floresta Ciliar ou Galeria, Floresta de Terra Firme, Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial) (SILVA, 2019).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaMELO, A.; ALVES-ARAÚJO, A.; ALVES, M. Burmanniaceae e Gentianaceae da Usina São José, Igarassu, Pernambuco. Rodriguésia 61(3): 431-440. 2010. Disponível em: <https://rodriguesia-seer.jbrj.gov.br/index.php/rodriguesia/article/view/179>.SILVA, A.V.M. Burmanniaceae in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB110590>. Acesso em: 28 Out. 2019.SILVA, A.V.; LIMA, D.A.; RESENDE, I.L.M. Burmanniaceae, Droseraceae e Lentibulariaceae em vereda e mata de galeria inundável de Quirinópolis, Goiás, Brasil. Heringeriana 9(1): 49-63. 2015. Disponível em: <http://revistas.jardimbotanico.ibict.br/index.php/heringeriana/article/view/144>.WATANABE, M.T.C.; PENA, M.A.; SANO, P.T. Flora da Serra do Cipó, Minas Gerais: Burmanniaceae. Bol. Bot. Univ. São Paulo 26(1): 41-46. 2008. Disponível em: <http://www.revistas.usp.br/bolbot/article/view/11758>.