Nomes popularesTrevo-amarelo, pé-de-pombo, azedinha, três-corações, trevo-azedoNome científicoOxalis corniculata L.SinônimosOxalis repens Thunb.Oxalis villosa M. Bieb.FamíliaOxalidaceaeTipoNaturalizadaDescriçãoErva 5‒7 cm alt.; caule aéreo, prostrado. Ramos pilosos; internós 0,4‒1,5 cm compr. Folhas pseudoverticiladas, digitadas, pubescentes, não concentradas no ápice dos ramos; estípulas ca. 0,5 mm compr., soldadas na base do pecíolo; pecíolo 1,5‒4 cm compr., cilíndrico, pubescente; peciólulo 0,5‒1,5 mm compr., cilíndrico, pubescente; raque foliar 0,1‒0,5 mm compr., glabra; folíolo terminal 0,3‒0,4 × 0,3‒0,7 cm, obcordiformes, ápice cordado, base obtusa, margem ciliada; folíolos laterais 0,5‒1,5 × 0,6‒2 cm, semelhantes ao terminal. Cimeiras dicasiais, 1‒2-floras, falsamente umbeliformes; pedúnculo 0,5‒4 cm compr., cilíndrico, pubescente; brácteas ca. 1 mm compr., 2 por flor, ovadas a lineares, densamente pubescentes. Flores tristílicas; pedicelo 0,6‒1 cm compr., pubescente. Sépalas ca. 2,5 × 1 mm, elípticas, levemente pubescentes na face externa, glabras na interna, verdes. Pétalas 7‒9 mm compr., espatuladas, amarelas; unha ca. 0,5 mm compr.; tubo 1,2‒1,5 mm compr. Estames curtos 3‒3,2 mm compr.; estames longos 4‒4,2 mm compr.; anteras ca. 0,3 mm compr., oblongo-elípticas. Androginóforo ausente. Ginóforo 0,4‒0,5 mm compr. Ovário 1,2‒1,3 mm compr.; oblongo, glabro; 4‒12 óvulos por lóculo; estilete 2‒2,2 mm compr., pubescente; estigma bilobado, papiloso. Cápsula ca. 1,5 × 0,3 cm, cilíndrico-elipsoide, tomentosa. Sementes 1‒2 × 0,5‒1 mm, 4‒12 por lóculo, ovoides, achatadas dorsiventralmente, transversalmente estriadas, sem fendas nas depressões entre as estrias (LOIOLA, 2018).CaracterísticaDistingue-se das demais espécies por ser uma erva com caule aéreo e prostrado, folíolos obcordiformes, estípulas com tamanho reduzido (ca. 0,5 mm compr.) e soldadas na base do pecíolo, pétalas amarelas e cápsula cilíndrico-elipsoide (LOIOLA, 2018).Oxalis corniculata se caracteriza pelas flores de cor amarela, pétalas 0,5-0,7 cm compr., planta pubescente. Assemelha-se a O. paludosa, a qual diferencia-se pelas pétalas maiores, 1-1,5cm compr., e por ser uma planta glabra (GRIGOLETTO, 2013).Floração / frutificaçãoRegistrada com flores e frutos nos meses de março e outubro (LOIOLA, 2018).Julho a abril (GRIGOLETTO, 2013).DispersãoHabitatÉ uma espécie ruderal, com distribuição em toda a América do Sul (LOIOLA, 2018).Áreas abertas, alteradas e ensolaradas como beira de caminhos, estradas, jardins, calçadas e terrenos baldios (GRIGOLETTO, 2013).Distribuição geográficaOcorrências confirmadas:Norte (Acre, Amazonas, Amapá, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins)Nordeste (Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Sergipe)Centro-Oeste (Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso)Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo)Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica, Pampa, PantanalTipo de Vegetação Área Antrópica (OXALIS, 2019).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaFIASCHI, P. & Conceição, A.A. 2005. Oxalidaceae In: Wanderley, M.G.L., Shepherd, G.J., Melhem, T.S., Martins, S.E., Kirizawa, M., Giulietti, A.M. (eds.) Flora Fanerogâmica do Estado de São Paulo. Instituto de Botânica, São Paulo, vol. 4, pp: 301-316GRIGOLETTO, D. O gênero Oxalis L. (Oxalidaceae) no Rio Grande do Sul, Brasil. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal de Santa Maria. Santa Maria, RS. 2013. Disponível em: <https://repositorio.ufsm.br/bitstream/handle/1/4870/GRIGOLETTO%2c%20DANIELE.pdf?sequence=1&isAllowed=y>.LOIOLA, M.I.B. et al. Flora do Ceará, Brasil: Oxalidaceae. Rodriguésia 69(2): 863-880. 2018. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rod/v69n2/2175-7860-rod-69-02-0863.pdf>.OXALIS in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB12444>. Acesso em: 11 Nov. 2019