Nomes popularesTiriveira, laranjinhaNome científicoMonteverdia evonymoides (Reissek) BiralSinônimosMaytenus evonymoides ReissekMaytenus evonymoides var. minarum Briq.Maytenus pseudocasearia Reiss.FamíliaCelastraceaeTipoNativa, não endêmica do Brasil.DescriçãoArbustos a árvores (até 18 m de altura), inermes. Ramos jovens carenados, pubescentes, sobretudo nas carenas, marrons, comumente lenticelados, ramos velhos cilíndricos, acinzentados. Folhas dísticas, patentes, estípulas 0,5-1,4 mm de comprimento, caducas, raramente persistente, triangulares, margens fimbriadas, pecíolos subnulos a 3 mm de comprimento, cilíndricos, glabros, lâminas 2,7-9,1 x 1,2-3 cm, estreitamente elípticas a ovado-elípticas, base aguda, margens crenadas, planas, ápice agudo a obtuso, não mucronado, membranáceas, glabras, concolores, nervura primária plana na face adaxial, promínula na face abaxial, nervuras secundárias 6-7 pares, inconspícuas na face adaxial, planas na face abaxial. Inflorescências fasciculadas, multifloras, bracteolas na base numerosas, 0-5-1,4 x 0,4-0,9 mm, agudas, ciliadas, pedicelos 2-5 mm de comprimento, cilíndricos, glabros; florespentâmeras, 5-6 mm na ântese, sépalas 0,8-1,4 x 0,7-1,1 cm, ovadas, margens fimbriadas, pétalas 1,4-2,5 x (0,8-)1-1,4 cm, elípticas, margens onduladas, glabras, branco-esverdeadas, estames 0,4-0,8 mm de comprimento, anteras oblongas, ovário 2-locular, dois óvulos por lóculo. Cápsulas 6,2-8 x 4,1-7,1 cm, esferoides a obovoides, bivalvares, glabras, pericarpo lenhoso, amarelas a alaranjadas quando maduras; sementes 2-3, 3,1-4 x 2,2-3,4 cm, subesferoides a elipsoides, envoltas totalmente por arilo branco (CELASTRACEAE, 2019).CaracterísticaÉ reconhecida por seus ramos angulosos; folhas subsésseis, estreitamente elípticas com margens crenadas e suas inflorescências em fascículos. As espécies M. dasyclada e M. patens são as que mais se assemelham a M. evonymoides. Entretanto, M. dasyclada apresenta os ramos mais finos e tênues, densamente ramificados na porção apical, folhas geralmente elípticas, obovais na base dos ramos e muito pequenas, quando comparadas com M. evonymoides. O tipo de inflorescência e algumas vezes o formato das folhas e ramos torna M. patens bastante próxima a M. evonymoides. Entretanto, M. evonymoides apresenta os ramos angulosos, porém não achatados; folhas mais estreitas, mais comumente estreitamente elípticas e flores menores quando comparadas com M. patens (CARVALHO-OKANO, 1992).Floração / frutificaçãoDispersãoHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas: Centro-Oeste (Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso do Sul); Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo); Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos: Mata AtlânticaTipo de Vegetação: Campo de Altitude, Floresta Ciliar ou Galeria, Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial), Floresta Ombrófila Mista (CELASTRACEAE, 2019).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaCARVALHO-OKANO, R.M. Estudos taxonômicos do gênero Maytenus Mol. emend. Mol. (Celastraceae) do Brasil Extra-Amazônico. Tese. Universidade Estadual de Campinas. Campinas, SP. 1992. Disponível em: <http://repositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/315119/1/Carvalho-Okano_RitaMariade_D.pdf.>CELASTRACEAE in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB604564>. Acesso em: 05 Nov. 2019.