Pteridium esculentum subsp. arachnoideum

Nomes popularesSamambaia-das-taperas, samambaia-do-campoNome científicoPteridium esculentum subsp. arachnoideum (Kaulf.) ThomsonSinônimosPteris arachnoidea Kaulf.Pteridium psittacinum (C. Presl) MaxonPteridium aquilinum var. arachnoideum (Kaulf.) BradePteridium arachnoideum (Kaulf.) MaxonPteridium arachnoideum (Kaulf.) Maxon subsp. arachnoideumPteridium caudatum subsp. arachnoideum (Kaulf.) LellingerFamíliaDennstaedtiaceaeTipoNativa, endêmica do Brasil.DescriçãoCaule 8-10 mm diâm., com tricomas setiformes e septados, 2-4 mm compr., castanho-claros. Frondes 85-178 cm compr.; pecíolo 21-58 × 0,4-0,6 cm, sulcado adaxialmente, castanho-escuro e piloso próximo à base, glabro na porção distal, tricomas setiformes semelhantes aos do caule e aciculares, 1-2 mm compr., castanho-claros; lâmina 80-120 × 40-150 cm, deltóide, 4-pinado-pinatífida na base a 1-pinado-pinatífida no ápice, coriácea, adaxialmente glabrescente ou esparsamente pilosa, com tricomas aciculares, septados, 0,02-0,05 mm compr., amarelados, face abaxial tomentosa, tricomas aciculares e/ou septados, hialinos; raque e raquíola pubescentes, não aladas, com tricomas septados, 0,02-0,05 mm compr., castanho-claros; pinas 9-75 × 4-62 cm, lanceoladas, 3. Lâmina pseudodicotomicamente dividida, com gemas latentes nas bifurcações; indúsio ausente 2-pinado-pinatífidas basalmente, pinatífidas a pinatissectas no ápice, alternas a subopostas, sésseis a pecioluladas, peciólulos, 0,1-11 cm compr.; pínulas inteiras a 1-pinado-pinatífidas, lanceoladas, alternas a subopostas; segmentos inteiros, crenados, pinatífidos ou pinatissectos, oblongos a lanceolados, 0,3-13,5 cm compr.; raquíola de segunda ordem com lobos presentes ao menos entre os últimos segmentos; nervuras livres, simples a 1-2-furcadas. Soros lineares, marginais; indúsio abaxial vestigial, pseudo-indúsios lineares, margens erodidas (ARANTES, 2008, p. 3).CaracterísticaPode ser reconhecida pelas frondes grandes, com até 3 m de compr., lâmina coriácea e raque de segunda ordem lobada. Também distingue-se de outras espécies do gênero por apresentar lobos livres entre os segmentos próximos ao ápice das pinas.Floração / frutificaçãoDispersãoHábitatCresce em áreas abertas e devastadas, inclusive nas bordas de florestas, formando grandes populações, de 100 a 2.450 m de altitude. Ocorre na Amazônia, Cerrado, Mata Atlântica, Pampa e Pantanal.Distribuição geográficaAmérica Central, Antilhas, Colômbia, Venezuela, Guiana, Suriname, Guiana Francesa, Trinidad, Equador, Peru, Bolívia, Paraguai, e Brasil.EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaÉ uma planta invasora extremamente agressiva, geralmente encontrada em regiões tropicais em áreas degradadas e perturbadas, formando grandes populações por meio de ramificações de seus rizomas nas margens de trilhas e estradas, e como invasora de campos e pastagens. É resistente ao fogo e considerada uma das plantas daninhas mais difíceis de se erradicar.ComentáriosBibliografiaARANTES, A. A.; PRADO, J.; RANAL, M. A. 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