Hovenia dulcis

Nomes popularesUva-do-japão, tripa-de-galinha, mata-fome, passa-japonesa, pau-doce, uva-japão, uva-japonesa, banana-do-japão, chico-amargoNome científicoHovenia dulcis Thunb.SinônimosFamíliaRhamnaceaeTipoSubespontânea, não endêmica do Brasil.DescriçãoÁrvore, atingindo até 25 m de altura, com copa globosa e ampla. A casca é lisa a levemente fissurada, pardo-escura a cinza-escura. As folhas são simples, alternas, curto-pecioladas, ovadas, acuminadas, glabras na parte superior e ligeiramente pubescentes na parte inferior. As flores são hermafroditas, pequenas, branco-esverdeadas a creme e numerosas. Os frutos são pequenos, na forma de cápsula globosa seca com duas a quatro sementes, preso a um pedúnculo carnoso cor de canela com sabor doce e agradável. As sementes são alaranjadas ou avermelhadas quando recém colhidas, passando para marrom a preta com o tempo, sendo aproximadamente circulares.CaracterísticaFloração / frutificaçãoAgosto e fevereiro e frutifica de março a outubro.PolinizaçãoMelitofiliaDispersãoZoocóricaHabitatDesenvolve-se tanto no interior como em bordas de florestas na Mata AtlânticaDistribuição geográficaÉ originária do Himalaia, China e Japão.Distribuição GeográficaOcorrências confirmadas:Sudeste (São Paulo)Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Mata AtlânticaTipo de Vegetação Floresta Estacional Semidecidual (RHAMNACEAE, 2019).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaPossui propriedades medicinais, sendo utilizada na medicina caseira contra dores de dente.FitoeconomiaOs frutos extremamente doces são comestíveis. A madeira, ainda pouco explorada, é de excelente qualidade, podendo ser utilizada na construção civil, marcenaria, vigas, caibros, tábuas, assoalho, moirões, sendo usada na fabricação de móveis e laminados, além de servir como fonte de celulose para a indústria de papel, possui características físico-mecânicas similares às do louro-pardo (Cordia trichotoma (Vell.) Steud.).InjúriaEspécie exótica e considerada invasora, pois possui dispersão e crescimento espontâneo e agressivo, devido à frutificação abundante e consumo dos frutos por pessoas e animais. Ocorre com grande intensidade na Floresta Ombrófila Mista.ComentáriosBibliografiaCatálogo de Plantas e Fungos do Brasil, volume 2 / [organização Rafaela Campostrini Forzza... et al.]. -Rio de Janeiro : Andrea Jakobsson Estúdio : Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro, 2010. 2.v. 830 p. il. Disponível em: <http://www.jbrj.gov.br/publica/livros_pdf/plantas_fungos_vol2.pdf>.LINDENMAIER, D. S. Etnobotânica em Comunidades Indígenas Guaranis no Rio Grande do Sul. Universidade de Santa Cruz do Sul. Rio Grande do Sul, 2008. 44p. Disponível em: <http://www.scribd.com/doc/19857491/MONOGRAFIADiogo-Lindenmaier>.MAGGIONI, C.; LAROCCA, J. Levantamento Florístico de um Fragmento de Floresta Ombrófila Mista em Farroupilha/RS. X Salão de Iniciação Científica. PUCRS. 2009. 13p. Disponível em: <http://www.pucrs.br/edipucrs/XSalaoIC/Ciencias_Biologicas/Botanica/70149-CLAUDIA_MAGGIONI.pdf>.PAIVA, C. L.; SANTOS, A. C. F. Taperas e Suas Plantas: Etnobotânica dos Antigos Assentamentos Humanos. Diálogos, DHI/PPH/UEM, v. 10, n. 3, p. 33-53, 2006. Disponível em: <http://www.uem.br/dialogos/index.php?journal=ojs&page=article&op=view&path[]=81>RHAMNACEAE in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB121629>. Acesso em: 14 Nov. 2019SCHUMACHER, M. V. et al. Biomassa e Nutrientes em um Povoamento de Hovenis dulcis Thunb., Plantado na FEPAGRO Florestas, Santa Maria, RS. Ciência Florestal, Santa Maria, v. 18, n. 1, p. 27-37, jan.-mar., 2008. Disponível em: <http://redalyc.uaemex.mx/redalyc/pdf/534/53418103.pdf>.STURTEVANT, E. L. Edible Plants of The World. Edited by U. P. HEDRICK. The Southwest School of Botanical Medicine. 775p. Disponível em: <http://www.swsbm.com/Ephemera/Sturtevants_Edible_Plants.pdf>.