Oxypetalum appendiculatum
Oxypetalum appendiculatum
Nomes popularesCipó-de-leiteNome científicoOxypetalum appendiculatum Mart.SinônimosOxypetalum siliculae E.Fourn.FamíliaApocynaceaeTipoNativa, não endêmica do Brasil.DescriçãoLiana, ramos pilosos, 2 coléteres nodais adjacentes à base do pecíolo. Folhas patentes, pecíolo cilíndrico, 1-2,5 cm compr., tomentoso a piloso, sem coléteres; lâmina discolor, ovada a lanceolada, 6-9 cm compr., 1,7-3,6 cm larg., membranácea, face adaxial pubescente, face abaxial pubescente a tomentosa quando jovem, ápice agudo a acuminado, base cordada, margem lisa, 3-4 coléteres na base da nervura primária; nervação broquidódroma. Cimeiras corimbiformes 1-6-floras; pedúnculo 0,5-1,3 cm compr., hirsuto; brácteas esverdeadas, lanceoladas, 2-3,7 mm compr., 0,5-1,1 mm larg., face adaxial hirsuta na porção distal, face abaxial hirsuta, 2 coléteres adjacentes à base da bráctea. Pedicelo 0,4-0,9 cm compr., hirsuto a tomentoso. Cálice verde; sépalas lanceoladas, 4-5 mm compr., 0,8-1,5 mm larg., face adaxial glabra, face abaxial hirsuta, ápice agudo, 1-3 coléteres alternos às sépalas. Corola vinácea na fauce amarela a esverdeada nos lobos, subcampanulada; tubo 5-6,5 mm compr., face adaxial pubérula, face abaxial hirtela; lacínias eretas, estreito-oval a lanceoladas, 1,1-1,4 cm compr., 3-5 mm larg., face adaxial glabra, face abaxial hirtela a hirsuta, ápice agudo. Corona creme, superando levemente o ginostégio em altura, segmentos livres entre si, oblongos, 2,5-2,8 mm compr., ca. 1,5 mm larg. Anteras retangulares a trapezoidais, 1,1-1,5 mm compr., 1,4-1,7 mm larg., asas maiores que o dorso, apêndice membranáceo oval a triangular, 1,3-1,5 mm compr., ca. 0,8 mm larg. Corpúsculo linear, ca. 0,8 mm compr., ca. 0,1 mm larg., provido de uma expansão membranácea cordiforme no ápice, ca. 0,4 mm compr., ca. O,5 mm larg., caudícula horizontal, 0,3-0,4 mm compr., dente lateral superando levemente a membrana reticulada, reto, polínios oblongos, 0,6-0,7 mm compr., 0,2-0,3 mm larg. Gineceu 8-11,4 mm compr.; ovário ovóide, 0,4-0,5 mm compr., glabro; estilete, ca. 0,3 mm compr.; cabeça estigmática rostrada, 0,4-0,5 mm compr., 0,7-0,9 mm diâm., apêndice do gineceu bífido, 0,7-1 cm. Folículo castanho-esverdeado, lanceolado, 7-8,5 cm compr., 1-1,3 cm diâm., pubescente (MONGUILHOTT, 2006, p. 63).CaracterísticaPode apresentar muita variação no indumento e no tamanho das flores e folhas, mas pode ser identificada pela corola com lacínias eretas e, principalmente, pelo corpúsculo com expansão membranácea no ápice (MONGUILHOTT, 2006, p. 64).Oxypetalum appendiculatum distingue-se facilmente das demais espécies do gênero pelo retináculo que apresenta na porção apical um apêndice membranáceo (OXYPETALUM, 2019).Floração / frutificaçãoColetada com flores e frutos praticamente o ano todo (PEREIRA, 2005).DispersãoAnemocóricaHabitatOcorre em floresta pluvial, floresta de galeria, floresta pluvial de araucária, floresta pluvial secundária, capoeira aberta em topo de morro, restinga, Floresta estacional, Floresta estacional alterada, cerradão, cerrado-cerradão, cerrado, cerrado degradado, campo rupestre, formações rupícolas, campo e ocasionalmente em campo altimontano. Nas Florestas, foi coletada em trilhas, beira de matas e próximo a rios, além de crescerem também em beira de estrada, próximo de pastagem, área cultivada e em local brejoso. É comum ser encontrada em solo argiloso vermelho e em afloramentos de quartzo, em locais ensolarados ou sombreados. Tem preferência pelas altitudes de 200 a 1821 m. (OXYPETALUM, 2019).Distribuição geográficaOcorrências confirmadas: Nordeste (Maranhão, Rio Grande do Norte); Centro-Oeste (Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso); Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo); Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos: Cerrado, Mata AtlânticaTipo de Vegetação: Cerrado (lato sensu), Floresta Ciliar ou Galeria, Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial), Floresta Ombrófila Mista, Vegetação Sobre Afloramentos RochososEtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaCatálogo de Plantas e Fungos do Brasil, volume 1 / [organização Rafaela Campostrini Forzza... et al.]. -Rio de Janeiro : Andrea Jakobsson Estúdio : Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro, 2010. 2.v. 875 p. il. Disponível em: <http://www.jbrj.gov.br/publica/livros_pdf/plantas_fungos_vol1.pdf>.MONGUILHOTT, L. Apocynaceae no Parque Estadual do Ibitipoca, Minas Gerais, Brasil. Dissertação de Mestrado. Universidade de São Paulo. São Paulo, 2006. 91p. il. Disponível em: <http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/41/41132/tde-22082007-095742/pt-br.php>.OXYPETALUM in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB4743>. Acesso em: 04 Nov. 2019.PEREIRA, J.F. (coord.). 2005. Asclepiadaceae In: Wanderley, M.G.L., Shepherd, G.J., Melhem, T.S., Martins, S.E.,Kirizawa, M., Giulietti, A.M. (eds.) Flora Fanerogâmica do Estado de São Paulo. Instituto de Botânica, São Paulo, vol. 4, pp: 93-156.PLANTAS DA FLORESTA ATLÂNTICA. Editores Renato Stehmann et al. Rio de Janeiro: Jardim Botânico do Rio de Janeiro, 2009. 515p. Disponível em: <http://www.jbrj.gov.br/publica/livros_pdf/plantas_floresta_atlantica.zip>.RAPINI, A., Koch, I., Kinoshita, L.S., Simões, A.O., Spina, A.P. 2010. Apocynaceae in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. (http://floradobrasil.jbrj.gov.br/2010/FB004743).
Oxypetalum cordifolia
Oxypetalum cordifolia
Nomes popularesCipó-de-leiteNome científicoOxypetalum cordifolium (Vent.) Schltr.SinônimosGothofreda cordifolia Vent.FamíliaApocynaceaeTipoNativa, não endêmica do Brasil.DescriçãoVolúveis; glabrescentes, pubescentes ou puberulentos. Pecíolo 1,7,2 cm, pubescente ou puberulento; lâminas 4-12,5 x 1-8 cm, ovadas a lanceoladas, puberulentas a pubescentes em ambas as faces, ápice agudo a acuminado, base cordada ou auriculada, margens planas. Cimeiras subaxilares, corimbiformes, 2-9 flores, pedúnculo ca. 0,2-2 cm compr., puberulento, mais curto que as folhas. Flores com pedicelos 13-30 mm compr., puberulentos a pubescentes. Sépalas 2-4 mm compr., lanceoladas a lineares, abaxialmente puberulentas a pubescentes, adaxialmente 1-9 coléteres, geralmente em cada axila. Corola alva, amarela, verde, esverdeada ou púrpura, campanulada, tubo 2-4 mm compr., abaxialmente puberulento a pubescente, lobos 8-20 x 1-2,5 mm, lanceolados ou lineares, patentes a reflexos, torcidos, face abaxial puberulenta a pubescente, adaxial puberulenta a glabrescente ou ocasionalmente glabra ou papilosa. Corona mais ou tão alta quanto as anteras, lobos 1-3,5 x 0,4-2,5 mm, flabeliformes ou espatulados, crenados a crenulados no ápice, providos de um apêndice dentiforme central, por vezes vestigial, ou de dois laterais na face adaxial. Ginostégio 1-2,2 mm alt., séssil a subséssil; anteras quadrangulares a retangulares, asas mais longas ou tão longas quanto o dorso. Polinário: retináculo 0,71-1,50 x 0,12-0,35 mm, oblongo a linear, ápice arredondado a truncado, laminar ou não, geralmente mais longo que os polínios, caudículas horizontais, pediculadas ou não, com membrana hialina e dente lateral saliente, polínios 0,50-0,75 x 0,08-0,18 mm, oblongos, por vezes curvos. Apêndice estilar 2,6-5, rostrado, exserto, bífido. Folículo 6,5-9,3 x 0,9-1,8 cm, fusiforme (OXYPETALUM, 2019).CaracterísticaFloração / frutificaçãoDispersãoHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas: Nordeste (Bahia, Sergipe); Sudeste (Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo); Sul (Paraná, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos: Caatinga, Mata AtlânticaTipo de Vegetação: Área Antrópica, Caatinga (stricto sensu), Floresta Ciliar ou Galeria, Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial) (OXYPETALUM, 2019).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaOXYPETALUM in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB4743>. Acesso em: 04 Nov. 2019.
Oxypetalum mosenii
Oxypetalum mosenii
Nomes popularesCipó-de-leiteNome científicoOxypetalum mosenii (Malme) MalmeSinônimosCalostigma mosenii MalmeSchistogyne mosenii (Malme) T. Mey.FamíliaApocynaceaeTipoNativa, não endêmica do Brasil.DescriçãoSubarbustos volúveis, ramos puberulentos a glabrescentes. Pecíolo 0,78-1,6 cm compr., pubescente; lâminas 3-7 x 1-3,2 cm, ovado-lanceoladas a lanceoladas, pubescentes a glabrescentes em ambas as faces, ápice acuminado, base cordada, margens planas. Cimeiras subaxilares corimbiformes, 2-3 flores, pedúnculo 0,6-1,8 cm compr., puberulento, mais curto que as folhas. Flores com pedicelos 0,8-1,2 cm compr., puberulentos ou pubescentes. Sépalas 2,5-4,2 mm compr., linear-lanceoladas, abaxialmente pubescentes, adaxialmente 2 coléteres em cada axila. Corola creme-esverdeada, campanulada, tubo 2-2,7 mm compr., abaxialmente pubescente ou puberulento, lobos 13-22 x 2,3-3 mm, lineares, patentes, torcidos, pubescentes em ambas as faces. Corona com os lobos 3,5-4 x 1-1,2 mm, espatulados, ultrapassando as anteras, internamente providos de um apêndice dentiforme que atinge a porção mediana. Ginostégio 6-8 mm alt., subestipitado; anteras retangulares, asas mais longas que o dorso. Polinário: retináculo 0,73-0,77 x 0,15-0,18 mm, oblongo-linear, levemente mais longo que os polínios; caudículas oblíquo-descendentes, desprovidas de membrana hialina e dente lateral; polínias 0,64-0,70 x 0,16 mm, oblongas. Apêndice estilar 4-5,2 mm alt., exserto, ramificado em 5-6 segmentos filiformes, de 2,3-3 mm compr., ultrapassando os lobos da corona. Fruto não visto (OXYPETALUM, 2019).CaracterísticaFloração / frutificaçãoDispersãoHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas: Sudeste (Minas Gerais, São Paulo); Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos: Mata AtlânticaTipo de Vegetação: Campo de Altitude, Floresta Ciliar ou Galeria, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial), Floresta Ombrófila Mista (OXYPETALUM, 2019),EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaOXYPETALUM in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB4743>. Acesso em: 04 Nov. 2019.
Oxypetalum oblanceolatum
Oxypetalum oblanceolatum
Nomes popularesCipó-de-leiteNome científicoOxypetalum oblanceolatum Farinaccio & Mello-SilvaSinônimosFamíliaApocynaceaeTipoNativa, endêmica do Brasil.DescriçãoVolúveis; ramos pubescentes. Pecíolo 0,5-0,7 cm compr., tomentoso; lâminas 3-6 x 0,7–1,2 cm, oblanceoladas, face adaxial puberulenta a pubescente, abaxial tomentosa, ápice arredondado, base truncada, margens planas. Cimeiras subaxilares, racemiformes, 3-4 flores, pedúnculo 0,1–0,14 cm compr., pubescente, mais curto que as folhas. Flores com pedicelos 11–14 mm compr., tomentosos. Sépalas 3,3-4 mm compr., lineares a lanceoladas, abaxialmente pubescente, adaxialmente 1 coléter em cada axila. Corola esverdeada a alva, campanulada, tubo 3,5–4 mm compr., abaxialmente puberulento, lobos 9,5 x 2–2,2 mm, patentes, torcidos, ovados ou lanceolados, face abaxial puberulenta, adaxial glabra. Corona com lobos ca. 1,6 x 1,15 mm, oblongos, ápice emarginado, involuto, providos de apêndices ou estruturas carnosas na face adaxial, levemente mais longo que as anteras. Ginostégio ca. 1,4 mm alt., séssil; anteras cúbicas, asas mais longas que o dorso. Polinário: retináculo ca. 0,6 x 0,12 mm, oblongo, laminar, duas vezes mais longo que os polínios ou quase chegando a 3; caudículas horizontais, com membrana hialina, dente lateral curvo e saliente; polínios ca. 0,26 x 0,11 mm, elípticos. Apêndice estilar ca. 3,8 mm compr., rostrado, exserto, bífido a partir do terço proximal. Fruto não visto (OXYPETALUM, 2019).CaracterísticaFloração / frutificaçãoDispersãoHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas: Sul (Paraná)Domínios Fitogeográficos: Mata AtlânticaTipo de Vegetação: Cerrado (lato sensu), Floresta Ombrófila Mista (OXYPETALUM, 2019).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaOXYPETALUM in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB4743>. Acesso em: 04 Nov. 2019.
Oxypetalum pachyglossum
Oxypetalum pachyglossum
Nomes popularesCipó-de-leiteNome científicoOxypetalum pachyglossum Decne.SinônimosCystostemma glandulosum SilveiraOxypetalum coriaceum Decne.Oxypetalum densiflorum Decne.Oxypetalum luschnathii E.Fourn.Oxypetalum paludosum Decne.Oxypetalum selloanum E.Fourn.Oxypetalum subhirtellum Miq.Oxypetalum villosum E.Fourn.FamíliaApocynaceaeTipoNativa, endêmica do BrasilDescriçãoArbustos volúveis, ramos pubescentes a glabros. Pecíolo 0,7-2 cm, pubescente; lâminas 6-16 x 0,6-4,4 cm, oblongas a lanceoladas, ápice acuminado, base cordada, glabras ou glabrescentes em ambas as faces, algumas vezes com tricomas esparsos na face abaxial junto a base da nervura principal, margens levemente revolutas. Cimeiras (siadióides) subaxilares, umbeliformes, 10-13 flores, pedúnculo 16-53(81) mm compr., pubescente, mais longo que as folhas. Flores com pedicelos 10,5-12 mm compr., tomentoso; sépalas 2,5-3 x 0,7-1 mm, triangular-lanceoladas, abaxialmente pubescentes, adaxialmente glabras, adaxialmente com 2-4 coléteres em cada axila. Corola campanulada, tubo 2-3 mm compr., abaxialmente pubescente, adaxialmente barbelado, lobos 4-4,6 x 2,7mm, eretos a patentes, ovo-lanceolados, face abaxial e adaxial glabras. Corona com lobos 2,4-3 x 1,5-2 mm, oblongos, com dois espessamentos lineares laterais, tênues que não atingem o ápice do segmento, desprovidos de espessamentos na face adaxial, mais longos do que as anteras. Ginostégio 1,7-2 mm, subséssil, anteras quadrangulares, asas tão longas quanto o dorso. Polinário: retináculo 0,48-0,64 x 0,16-0,18 mm, plano, oblongo-lanceolado ou lanceolado, não laminar, mais curto que os polínios; caudículas oblíquodescendentes, pediculadas, desprovidas de membrana hialina e com dente lateral incluso; polínios 0,61-0,7 x 0,18-0,22 mm, oblongas a ovadas. Apêndice estilar 0,7-0,8 mm cônico, levemente emarginado, pouco exserto, algumas vezes incluso, encoberto pelos apêndices membranáceos. Fruto 6,9-9 x 0,7-1 cm, fusiforme, ápice longamente acuminado, pubescente; sementes 5,4-6 x 2,7-3,5 mm, ovadas ou oblongas, levemente encurvadas, levemente verrucosas e comosas (OXYPETALUM, 2019).CaracterísticaFloração / frutificaçãoColetada com flores de julho a abril e com frutos de novembro a abril (PEREIRA, 2005).DispersãoHabitatPreferencialmente em locais paludosos, mas também na mata mesofítica, campo e áreas perturbadas (PEREIRA, 2005).Distribuição geográficaOcorrências confirmadas: Nordeste (Bahia, Pernambuco); Centro-Oeste (Distrito Federal, Goiás); Sudeste (Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo); Sul (Paraná, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos: Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata AtlânticaTipo de Vegetação: Campo Limpo, Floresta Ciliar ou Galeria, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial), Restinga (OXYPETALUM, 2019).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaOXYPETALUM in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB4743>. Acesso em: 04 Nov. 2019.PEREIRA, J.F. (coord.). 2005. Asclepiadaceae In: Wanderley, M.G.L., Shepherd, G.J., Melhem, T.S., Martins, S.E.,Kirizawa, M., Giulietti, A.M. (eds.) Flora Fanerogâmica do Estado de São Paulo. Instituto de Botânica, São Paulo, vol. 4, pp: 93-156.
Oxypetalum pannosum
Oxypetalum pannosum
Nomes popularesCipó-de-leiteNome científicoOxypetalum pannosum Decne.SinônimosFamíliaApocynaceaeTipoNativa, não endêmica do Brasil.DescriçãoArbustos volúveis; ramos lúteo-tomentosos, pubescentes ou panosos. Pecíolo 1-4 cm, compr., lúteo-tomentoso ou pubescente; lâminas 4,5-11,5 x 1,8-4,6 cm, ovado-triangular ou oblongo-triangular, tomentosos a pubescentes na face adaxial e pubescentes a panosos na face abaxial, ápice acuminado, agudo ou mucronado, base cordada ou truncada. Cimeiras subaxilares, corimbiformes, 2-4 (10) flores, pedúnculo 0,2-0,4 cm compr., pubescente, bem mais curto que as folhas. Flores com pedicelos 10-45 mm compr., pubescentes. Sépalas 5-7 mm compr., lanceoladas, pubescentes na face abaxial e na face adaxial com 3-8 coléteres em cada axila. Corola verde-amarelada, verde-clara com manchas vinosas, campanulada, tubo 2-3 mm compr., abaxialmente pubescente, lobos 10-15 x 3-5 mm, totalmente reflexos, torcidos no ápice, trulados, pubescentes em ambas as faces. Corona com os lobos 2,5-3 x 2 mm, espatulados, adaxialmente providos na parte mediana de uma prega carnosa que segue até a base, mais altos que as anteras. Ginostégio 4-6 mm alt., subséssil; anteras subquadrangulares, asas levemente mais longas que o dorso. Polinário: retináculo 0,90-0,96 x 0,21-0,24 mm, ensiforme, não laminar, quase tão longo quanto os polínios; caudículas horizontais, pediculadas, com membrana hialina e dente lateral curvo e saliente, polínios 0,923-0,974 x 0,205-0,236 mm, elípticos. Apêndice estilar 1,5-4 mm compr., rostrado, exserto, abruptamente bipartido. Folículo 6-10 x 2,2-4 cm, geralmente subovado, panoso, fileiras moniliformes ou tubérculos maiores longitudinais nos dois terços acima da base; sementes 5-6 x 2,5-3 mm, comosas, margens verrucosas e levemente revolutas (OXYPETALUM, 2019).CaracterísticaFloração / frutificaçãoColetada com flores de novembro a fevereiro e com frutos em abril (PEREIRA, 2005).DispersãoHabitatCampo, mata mesofítica, áreas brejosas e perturbadas (PEREIRA, 2005).Distribuição geográficaOcorrências confirmadas: Sudeste (Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo); Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos: Mata AtlânticaTipo de Vegetação: Floresta Estacional Decidual, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial) (OXYPETALUM, 2019).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaOXYPETALUM in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB4743>. Acesso em: 04 Nov. 2019.PEREIRA, J.F. (coord.). 2005. Asclepiadaceae In: Wanderley, M.G.L., Shepherd, G.J., Melhem, T.S., Martins, S.E.,Kirizawa, M., Giulietti, A.M. (eds.) Flora Fanerogâmica do Estado de São Paulo. Instituto de Botânica, São Paulo, vol. 4, pp: 93-156.
Oxypetalum reitzii
Oxypetalum reitzii
Nomes popularesCipó-de-leiteNome científicoOxypetalum reitzii Fontella & MarqueteSinônimosFamíliaApocynaceaeTipoNativa, endêmica do Brasil.DescriçãoSubarbustos volúveis, ramos vilosos. Pecíolo 1,5-1,8 cm, compr., viloso; lâminas 9,1-9,3 x 3,2-3,8 cm, oblongas ou ovado-oblongas, vilosas em ambas as faces, ápice longamente acuminado, base cordada, margem plana. Cimeiras subaxilares, corimbiformes, 10-12 flores, pedúnculo 1,4-1,5 cm compr., viloso, mais curto que as folhas. Flores com os pedicelos 6-9 mm compr., vilosos. Sépalas 4,8-5 mm compr., lineares, abaxialmente vilosas, adaxialmente 1-2 coléteres em cada axila. Corola alva, campanulada, tubo 2-2,2 mm compr., abaxialmente pubescente, lobos 6,2-7 x 0,6-0,7 mm, reflexos, espiralados, linear-lanceolados, face abaxial pubescente, face adaxial papilosa. Corona com lobos 2-2,2 x 1-1,2 mm, ovados ou subovados, com uma estrutura basal carnosa, bilobada, carunculiforme na face adaxial, mais altos que as anteras. Ginostégio 1,2-1,4 mm alt., séssil ou subséssil; anteras trapeziformes, asas mais longas que o dorso. Polinário: retináculo 0,36-0,39 x 0,10-0,11 mm, oblongo-lanceolado, não laminar, mais curto que os polínios, caudículas horizontais, não pediculadas, com membrana hialina, dente saliente ou subincluso, polínios 0,58-0,59 x 0,13-0,14 mm, oblongos. Apêndice estilar 5,3-5,7 mm compr., rostrado, exserto, bífido até a base ou até a parte mediana. Fruto não visto (OXYPETALUM, 2019).CaracterísticaFloração / frutificaçãoDispersãoHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas: Sul (Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos: Mata AtlânticaTipo de Vegetação: Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial) (OXYPETALUM, 2019).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaOXYPETALUM in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB4743>. Acesso em: 04 Nov. 2019.
Oxypetalum sublanatum
Oxypetalum sublanatum
Nomes popularesCipó-de-leiteNome científicoOxypetalum sublanatum MalmeSinônimosFamíliaApocynaceaeTipoNativa, não endêmica do Brasil.DescriçãoSubarbustos volúveis, ramos vilosos, (sub) lanados, raramente pubescentes. Pecíolo 0,5-1 cm compr., viloso, raramente tomentoso; lâminas 2,7-5,5 x 1,2-3 cm, oblonga, ovado-oblongas a elípticas, face adaxial vilosa ou (sub) vilosa, face abaxial (sub)lanosa, mais raramente pubescente, ápice mucronado ou acuminado, base cordada ou subcordada, margem plana. Cimeiras subaxilares, umbeliformes, 2-4 flores, pedúnculo 0,1-1,1 cm compr., lanoso a viloso, mais curto que as folhas. Flores com pedicelos 11-12 mm compr., vilosos. Sépalas 5,5-10,5 mm compr., abaxialmente vilosas ou (sub)vilosas, adaxialmente 3-8 coléteres em cada axila. Corola alva, com manchas de cor púrpura ou muito raramente amareladas, campanulada, tubo 4-6 mm compr., abaxialmente pubescente ou tomentoso, lobos 10-16 x 4-6 mm, reflexos, torcidos, deltóides a triangular-alongados, face abaxial pubescente ou (sub)tomentosa, face adaxial puberulenta, pubescente ou tomentosa, vilosa a barbelada na base. Corona com lobos 4-8 x 2-4,5 mm, (sub)retangulares ou oblongos, inteiros, emarginados no ápice, providos adaxialmente de duas estruturas carnosas, globosas, carunculiformes e na parte mediana de um apêndice dentiforme longitudinal, mais longos que as anteras. Ginostégio 3,5-4 mm alt., estipitado; anteras (sub)quadrangulares, asas mais curtas que o dorso. Polinário: retináculo 2,04-4,1 x 0,56-1,02 mm, retangular ou sub-retangular, laminar, bem mais longo que os polínios, caudículas horizontais, pediculadas, com membrana hialina e dente lateral saliente, polínios 0,53-0,66 x 0,21-0,26 mm, elípticos ou (sub) elípticos. Apêndice estilar 1,3-3 mm, rostrado, oculto pelos segmentos da corona ou levemente exserto, de ápice inteiro ou bífido. Folículo 5-6,9 x 1,8-1,9 cm, fusiforme, viloso ou tomentoso; sementes não vistas (OXYPETALUM, 2019).CaracterísticaFloração / frutificaçãoColetada com flores de outubro a junho e com frutos em fevereiro, junho e setembro (PEREIRA, 2005).DispersãoHabitatMata Atlântica, mesofítica, de altitude, campo rupestre e áreas perturbadas (PEREIRA, 2005).Distribuição geográficaOcorrências confirmadas: Sudeste (Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo); Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos: Cerrado, Mata AtlânticaTipo de Vegetação: Campo de Altitude, Campo Limpo, Floresta Estacional Decidual (OXYPETALUM, 2019).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaOXYPETALUM in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB4743>. Acesso em: 04 Nov. 2019.PEREIRA, J.F. (coord.). 2005. Asclepiadaceae In: Wanderley, M.G.L., Shepherd, G.J., Melhem, T.S., Martins, S.E.,Kirizawa, M., Giulietti, A.M. (eds.) Flora Fanerogâmica do Estado de São Paulo. Instituto de Botânica, São Paulo, vol. 4, pp: 93-156.
Oxypetalum tubatum
Oxypetalum tubatum
Nomes popularesCipó-de-leiteNome científicoOxypetalum tubatum MalmeSinônimosFamíliaApocynaceaeTipoNativa, endêmica do Brasil.DescriçãoSubarbustos volúveis; ramos glabros a glabrescentes. Pecíolo 1-1,8 cm compr., pubescente; lâminas 7-9 x 1,6-2,5 cm, oblongas ou lanceoladas, face adaxial puberulenta a tomentosa, face abaxial tomentosa a pubescente, ápice apiculado, base cordada, margens planas. Cimeiras subaxilares, corimbiformes, congestas, 6-24 flores, pedúnculo 3-6,5 cm compr, puberulento ou glabrescente, mais curto que as folhas. Flores com pedicelos 4-11 mm compr., pubescentes. Sépalas 5-8 mm compr., truladas, abaxialmente pubescentes, adaxialmente 1-2 coléteres em cada axila. Corola verde, acastanhada, com a margem dos lobos vinácea, campanulada, tubo 6-7 mm compr., abaxialmente puberulento a pubescente, lobos 5-7 x 2,5-3 mm, patentes a reflexos torcidos, triangulares, face abaxial pubescente, adaxial puberulenta. Corona com lobos 5-6 x 1,5-2 mm, oblongos, dentiformes no ápice, providos de duas linhas carunculosas longitudinais na face adaxial, mais longos que as anteras. Ginostégio, 2,8-3 mm compr., subséssil; anteras trapeziformes ou subtrapeziformes, asas mais curtas que o dorso. Polinário: retináculo 0,42-0,47 x 0,14-0,15 mm oblongo, não laminar, muito mais curto que os polínios, caudículas oblíquo-descendentes, sem membrana hialina, dente incluso, polínios 0,72-0,85 x 0,10-0,18 mm, clavados. Apêndice estilar 6-7 mm compr., rostrado, exserto, curtamente fendido no ápice. Fruto não visto (OXYPETALUM, 2019).CaracterísticaFloração / frutificaçãoColetada com flores em fevereiro e dezembro (PEREIRA, 2005).DispersãoHabitatCampo e áreas paludosas (PEREIRA, 2005).Distribuição geográficaOcorrências confirmadas: Sudeste (São Paulo); Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos: Mata AtlânticaTipo de Vegetação: Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial) (OXYPETALUM, 2019).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaOXYPETALUM in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB4743>. Acesso em: 04 Nov. 2019.PEREIRA, J.F. (coord.). 2005. Asclepiadaceae In: Wanderley, M.G.L., Shepherd, G.J., Melhem, T.S., Martins, S.E.,Kirizawa, M., Giulietti, A.M. (eds.) Flora Fanerogâmica do Estado de São Paulo. Instituto de Botânica, São Paulo, vol. 4, pp: 93-156.
Oxypetalum withtianum
Oxypetalum withtianum
Nomes popularesCipó-de-leiteNome científicoOxypetalum wightianum Hook. & Arn.SinônimosOxypetalum guilleminianum Decne.Oxypetalum squamulatum E.Fourn.FamíliaApocynaceaeTipoNativa, não endêmica do Brasil.DescriçãoArbustos volúveis; ramos tomentosos. Pecíolo 1,5 – 4,5 cm compr., tomentoso; lâminas 3 – 9 (13) x 1 – 4 cm, oblongo-triangulares a ovado-triangulares, adaxialmente pilosas ou puberulas, abaxialmente pubescentes, ápice acuminado, base cordada, margens revolutas. Cimeiras subaxilares, corimbiformes, 3 – 4 flores, pedúnculo 0,4 – 0,7 cm compr., tomentoso, mais curto que as folhas. Flores com pedicelos 6 – 20 mm compr., tomentosos. Sépalas 3 - 3,5 mm compr., linear-lanceoladas, abaxialmente pubescentes, adaxialmente com 1 - 3 coléteres em cada axila. Corola atropurpúrea, campanulada, tubo 2 – 2,5 mm compr., abaxialmente pubescente, lobos 12 – 15 x 1 - 2 mm, linear-lanceolados, reflexos, torcidos, abaxialmente pubescentes, adaxialmente pubérulos. Corona com lobos 1,8 – 2,5 x 1 -1,3 mm, obovados ou flabeliformes, mais curto que as anteras, adaxialmente com um apêndice cordado. Ginostégio 0,9 mm alt., séssil; anteras quadrangulares, asas mais longas que o dorso. Polinário: retináculo 0,45 – 0,55 x 0,06 – 0,09 mm, mais curto que os polínios, linear, não laminar, naviculiforme, caudículas horizontais, pediculadas, com membrana hialina e dente lateral curvo e saliente, polínios 0,35 – 0,43 x 0,1 - 0,12 mm, oblongos. Apêndice estilar 4 – 6 mm compr., cilíndrico-alongado, exserto, bífido até a parte mediana. Folículo 4 – 8 x 1 -,5 cm, alongado-lanceolado, tuberculado e tomentoso; sementes 7 – 10 mm compr., ovado-lanceoladas, comosas, levemente verrugosas (OXYPETALUM, 2019).CaracterísticaFloração / frutificaçãoColetada com flores o ano todo e com frutos de fevereiro a abril (PEREIRA, 2005).DispersãoHabitatMata Atlântica, de planalto e ciliar, campo, campo de altitude e áreas perturbadas (PEREIRA, 2005).Distribuição geográficaOcorrências confirmadas: Centro-Oeste (Mato Grosso do Sul); Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo); Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos: Cerrado, Mata AtlânticaTipo de Vegetação: Campo Limpo, Cerrado (lato sensu), Floresta Ciliar ou Galeria, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial) (OXYPETALUM, 2019).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaCITADINI-ZANETTE, V.; BOFF, V. P. Levantamento Florístico em Áreas Mineradas a Céu Aberto na Região Carbonífera de Santa Catarina, Brasil. Florianópolis. Secretaria de Estado da Tecnologia, Energia e Meio Ambiente. 1992. 160p.OXYPETALUM in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB4743>. Acesso em: 04 Nov. 2019.PEREIRA, J.F. (coord.). 2005. Asclepiadaceae In: Wanderley, M.G.L., Shepherd, G.J., Melhem, T.S., Martins, S.E.,Kirizawa, M., Giulietti, A.M. (eds.) Flora Fanerogâmica do Estado de São Paulo. Instituto de Botânica, São Paulo, vol. 4, pp: 93-156.