Passiflora amethystina

Nomes popularesMaracujá-verde, maracujá, maracujá-azul, maracujá-de-cobra, maracujá-do-campo, maracujazinho-do-mato, passionáriaNome científicoPassiflora amethystina J.C.MikanSinônimosPassiflora cornuta Mast.Passiflora violacea Vell.Passiflora amethystina J.C.Mikan var. amethystinaFamíliaPassifloraceaeTipoNativa, não endêmica do Brasil.DescriçãoTrepadeiras herbáceas, glabras. Estípulas oblongas, reniformes, 1,8-4,0 x 1,0-1,8 cm. Folhas com pecíolos 2,0-8,0-(-16,0-18,0) cm, 4-6-(-8) glândulas longo-estipitadas, 0,1-0,2 cm; lâminas foliares simples, 3-lobadas, lâminas 4,0-11,0(-17,0) x (5,0-)-7,0-11,0-(-18,0) cm, lobos ovalados ou oval-elípticos, ápice agudo-mucronados, base cordada a subcordada, margem inteira a glandular-serreada nos sinus . Brácteas ovaladas, oval-lanceoladas a elípticas, 0,8-2,0 x 0,5-1,4 cm, margem inteira ou glandular-serreada. Pedúnculos solitários 2,4-11,0-(-16,0) cm; pedicelos 0,7-1,0 cm. Flores 3,5-9,0 cm diâm.; tubo do cálice curto-campanulado, 0,4-0,6 x 0,7-1,3 cm; sépalas oblongas, 2,3-3,2-(-4,0) x 0,7-1,3-(-1,5) cm, aristadas dorsalmente; pétalas oblongas a oblongo-lanceoladas, 1,8-3,0 x 0,5-1,2 cm; corona de filamentos 4-5 séries, as 2 séries externas filamentos filiformes 1,0-2,8 cm, 2-3 últimas séries filamentos filiformes com ápice capitado, 0,4-0,8 cm; androginóforo 1,5-2,3 cm; ovário elipsoide ou ovalado, densamente piloso. Frutos bagas elípticas 5,0-8,0 x 2,0-3,5 cm; sementes ovaladas, 0,4-0,5 x 0,2-0,3 cm, testa foveolada (PASSIFLORA, 2019).CaracterísticaFloração / frutificaçãoDispersãoZoocóricaHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas:Nordeste (Bahia)Centro-Oeste (Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso)Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo)Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica, PantanalTipo de Vegetação Área Antrópica, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial) (PASSIFLORA, 2019).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaOs frutos são comestíveis in natura ou na forma de sucos, possui polpa esbranquiçada e saborosa.InjúriaComentáriosBibliografiaCatálogo de Plantas e Fungos do Brasil, volume 2 / [organização Rafaela Campostrini Forzza... et al.]. -Rio de Janeiro: Andrea Jakobsson Estúdio: Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro, 2010. 2.v. 830 p. il. Disponível em: <http://www.jbrj.gov.br/publica/livros_pdf/plantas_fungos_vol2.pdf>.CITADINI-ZANETTE, V.; BOFF, V. P. Levantamento Florístico em Áreas Mineradas a Céu Aberto na Região Carbonífera de Santa Catarina, Brasil. Florianópolis. Secretaria de Estado da Tecnologia, Energia e Meio Ambiente. 1992. 160p.KINUPP, V. F. Plantas Alimentícias Não-Convencionais da Região Metropolitana de Porto Alegre. Tese de Mestrado, Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Porto Alegre, 2007. 590p. il. Disponível em: <http://www.lume.ufrgs.br/handle/10183/12870>.PASSIFLORA in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB12509>. Acesso em: 27 Nov. 2019.PLANTAS DA FLORESTA ATLÂNTICA. Editores Renato Stehmann et al. Rio de Janeiro: Jardim Botânico do Rio de Janeiro, 2009. 515p. Disponível em: <http://www.jbrj.gov.br/publica/livros_pdf/plantas_floresta_atlantica.zip>.

Passiflora caerulea

Nomes popularesMaracujá-azul, flor-da-paixão, maracujá, maracujá-da-polpa-vermelha, maracujá-de-cobraNome científicoPassiflora caerulea L.SinônimosPassiflora selloi Dehnh.Passiflora coerulea L.FamíliaPassifloraceaeTipoNativa, não endêmica do Brasil.DescriçãoPlanta glabra, hábito escandente. Caule estriado, cilíndrico ou subangular. Estípulas foliáceas, semi-ovaladas ou subreniformes, inseridas lateralmente no caule, ápice aristado, margem inteira ou finamente dentada, com 1,5-2 x 0,5-1 cm. Pecíolo com 2-5 cm, geralmente com duas a quatro glândulas, mas podendo apresentar seis. Folhas palmatilobadas, geralmente pentalobadas, mas podendo apresentar três, sete ou nove lóbulos, cordadas na base, membranáceas; lóbulos linear-oblongos a ovalado-oblongos, obtusos ou emarginados e mucronulados no ápice, de margem inteira e com dois pares de glândulas nos sínus, com 5-10 x 0,5-2,5 cm. Pedúnculos com 2-5 cm. Brácteas verticiladas, ovaladas ou oblongo-ovaladas, arredondadas na base, obtusas ou arredondadas no ápice, membranáceas, margem inteira, sésseis, situadas a cerca de 5 mm da base da flor, com 1,8-2,7 x 1,5-2,3 cm. Flores axilares, solitárias, com 7-10 cm de diâmetro. Tubo do cálice campanulado. Sépalas oblongo-lanceoladas ou oblongas, externamente verdes e internamente brancas ou rosadas, subcoriáceas, com 1,5-2,3 x 1-1,4 cm, apresentando uma débil carena dorsal que termina numa arista com 4-5 mm de comprimento. Pétalas oblongas, brancas ou rosadas, membranáceas, com 1,7-2,5 x 0,7-1 cm. Corona em três ou quatro séries filamentosas: as duas séries externas com filamentos filiformes azuis ou lilases no ápice, brancos na porção mediana e purpúreos na base, com 0,8-2,5 cm; a (s) série (s) seguinte (s) com filamentos capitados, brancos na base e purpúreos no ápice, com 2-3 mm. Androginóforo com cerca de 1 cm. Ovário ovóide ou subgloboso, pruinoso. Fruto ovóide ou subgloboso, alaranjado ou amarelo quando maduro, com 4-6 x 3,5-4 cm. Sementes obcordadas ou subovóides, foveoladas, com 4,5-5 x 2,5-3 mm (MONDIN, 2011).CaracterísticaFloração / frutificaçãoFloresce de agosto a março e frutifica de setembro a abril (MONDIN, 2011).DispersãoHabitatOcorre em capoeiras, campos, beiras de estradas e bordas de florestas (MONDIN, 2011).Distribuição geográficaDistribuição GeográficaOcorrências confirmadas:Nordeste (Alagoas, Bahia, Ceará, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Sergipe)Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo)Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Caatinga, Mata AtlânticaTipo de Vegetação Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial) (PASSIFLORA, 2019).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaNa medicina popular é utilizada como béquica e como auxiliar nas bronquites.FitoeconomiaAs flores são comestíveis, e os frutos, estando ainda verdes, podem ser consumidos como hortaliça. Os frutos ainda podem servir para o preparo de cremes, musses, sucos e sorvetes. A avifauna consome avidamente os frutos quando maduros.InjúriaComentáriosBibliografiaFONSECA, E. T. Indicador de Madeiras e Plantas Úteis do Brasil. Officinas Graphicas VILLAS-BOAS e C. Rio de Janeiro, 1922. 368 p. Disponível em: <http://www.archive.org/download/indicadordemadei00teix/indicadordemadei00teix.pdf>.MENTZ, L. A.; LUTZEMBERGER, L. C.; SCHENKEL, E. P. Da Flora Medicinal do Rio Grande do Sul: Notas Sobre a Obra de D’ÁVILA (1910). Caderno de Farmácia, v. 13, n. 1, p.25-48, 1997. Disponível em: <http://www.ufrgs.br/farmacia/cadfar/v13n1/pdf/CdF_v13_n1_p25_48_1997.pdf>.MONDIN, C.A.; CERVI, A.C.; MOREIRA, G.R.P. Sinopse das espécies de Passiflora L. (Passifloraceae) do Rio Grande do Sul, Brasil. R. bras. Bioci., Porto Alegre, v. 9, s.1, p. 3-27, abr. 2011. Disponível em: <http://www.ufrgs.br/seerbio/ojs/index.php/rbb/article/view/1820>.PASSIFLORA in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB12509>. Acesso em: 27 Nov. 2019.STURTEVANT, E. L. Edible Plants of The World. Edited by U. P. HEDRICK. The Southwest School of Botanical Medicine. 775p. Disponível em: <http://www.swsbm.com/Ephemera/Sturtevants_Edible_Plants.pdf>.

Passiflora capsularis

Nomes popularesMaracujá-branco-miúdo, maracujá-de-cobra, maracujá-do-mato, maracujá-silvestre, maracujazinho, maracujá-branco, maracujá-de-morcego, maracujáNome científicoPassiflora capsularis L.SinônimosFamíliaPassifloraceaeTipoNativa, não endêmica do Brasil.DescriçãoTrepadeira herbácea, com indumento nos ramos, caule, gavinhas, pecíolos, face abaxial das lâminas foliares densamente pubescente, pedúnculo, pedicelo, brácteas, hipanto, sépalasesparso pubescente, face adaxial das lâminas e ovário densamente pubérulo, tricomas filiformes e subulados, unicelulares, adpressos ou não. Caule angular, estriado. Estípulas0,2-0,5 x ca. 0,05 cm compr., linear-subuladas. Folhas com pecíolo 1-2,8 cm compr., glân dulas ausentes; lâminas membranáceas, inteiras, bilobadas lobos divergentes ascendentes, linear a lanceolados, 3,1-12,5 x 2,1 -10,7 cm, 1,8-4,5 x 1-2,5 cm (ll), ângulo divergente 20°-37°, ápice agudo a obtuso, apiculado, base cordada, subpeltada, margem int eira, oceolos ausentes, face adaxial variegada ou não. Mônades, pedunculadas; pedúnculos 1,3-2,7 cm compr. Brácteas ausentes. Flores alvas a esverdeadas; pedicelos ca. 0,5 cm compr.; sépalas ca. 1,4 x 0,4 cm, ápice obtuso; pétalas ca. 0,6 x 0,15 cm, ápice obtuso; corona unisseriada, base e ápice alvo, filamento alvos 0,9-1,1 cm compr., unidos na base, filiformes, ápice agudo a arredondado; opérculo 0,3-0,35 cm compr., membranoso, plicado, ápice ereto; límen anular; coluna do androginóforo 0,8-0,9 cm compr.; filetes 0,35-0,4 cm compr., anteras 0,2-0,3 x 0,1-0,2 cm; ovário 0,3-0,35 x ca. 0,2 cm, elíptico, denso pubérulo; estiletes 0,3-0,35 cm compr. Frutos capsulas loculicidas 1,6-3,6 x 0,3-1cm, verde, oblongo-lanceolados a lanceolados, pubérulos. Sementes ca. 0,3 x 0,15-0,2 cm, obovadas, ápice com um corno, base aguda, testa sulcada transversalmente (MORAES, 2016).CaracterísticaPassiflora capsularis pertence à superseção Decaloba seção Xerogona e distingue-se, principalmente, pela ausência de glândulas no pecíolo, oceolos nas lâminas foliares e brácteas, flores com corona unisseriada, raro bisseriada, filamentos unidos na base frutos capsulares (Milward-de-Azevedo et al. 2012) (PASSIFLORA, 2020).Passiflora capsularis se assemelha a P. porophylla, do mesmo subgênero, pelas lâminas foliares 2-lobadas, estípulas subuladas e pecíolo com glândulas ausentes. A variação da morfologia foliar das duas espécies também faz com que sejam confundidas na forma vegetativa. Porém, são distinguidas pelas flores roxas, presença de oceolos nas folhas e frutos bagas em P. porophylla. Pode ser identificada pela presença de indumento pubérulo a pubescente por toda a planta, pecíolo desprovido de glândulas, lâminas foliares bilobadas com oceolos ausentes, brácteas ausentes, flores brancas com corona de filamentos brancos, unisseriados, filiformes, opérculo plicado e fruto tipo cápsula-loculicida (MORAES, 2016).Floração / frutificaçãoDispersãoZoocóricaHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas:Norte (Pará)Nordeste (Bahia, Piauí)Centro-Oeste (Goiás, Mato Grosso do Sul)Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo)Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata AtlânticaTipo de Vegetação Área Antrópica, Caatinga (stricto sensu), Cerrado (lato sensu), Floresta Ciliar ou Galeria, Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial), Floresta Ombrófila Mista, Restinga, Savana Amazônica (PASSIFLORA, 2020)EtimologiaO nome da espécie está relacionado ao formato do fruto em cápsula (MORAES, 2016).PropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaMORAES, A.M. Passifloraceae Juss. sensu stricto no Parque Estadual da Serra do Brigadeiro, Minas Gerais, Brasil. Dissertação, Universidade Federal de Juiz de Fora. Juiz de Fora, MG. 2016. Disponível em: <http://www.ufjf.br/ecologia/files/2018/08/dissertacao_2016_andreza_moraes.pdf>.PASSIFLORA in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB12514>. Acesso em: 29 jun. 2020.

Passiflora cervii

Nomes popularesMaracujá-carambolaNome científicoPassiflora cervii M.A.Milward-de-AzevedoSinônimosFamíliaPassifloraceaeTipoNativa, endêmica do Brasil.DescriçãoCaracterísticaPertence a superseção Decaloba seção Xerogona e caracteriza-se, principalmente, pelas ausências de glândulas nos pecíolos e de oceolos nas lâminas foliares e brácteas, flores com uma série de filamentos liguliformes com ápice dilatado-achatado, frutos capsulares e testa da semente sulcada transverslamente (Milward-de-Azevedo et al. 2012) (PASSIFLORA, 2019).Floração / frutificaçãoDispersãoHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas:Sudeste (Minas Gerais, São Paulo)Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Mata AtlânticaTipo de Vegetação Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial), Restinga (PASSIFLORA, 2019).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaPASSIFLORA in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB12509>. Acesso em: 27 Nov. 2019.

Passiflora edulis

Nomes popularesMaracujá, maracujá-azedo, maracujá-amarelo, maracujá-comum, maracujá-de-ponche, maracujá-escuro, maracujá-mirim, maracujá-peroba, maracujá-preto, maracujá-redondo, maracujá-roxo, maracujá-suspiroNome científicoPassiflora edulis SimsSinônimosPassiflora diaden Vell.Passiflora edulis f. flavicarpa O.Deg.Passiflora edulis var. pomifera (M.Roem.) Mast.Passiflora edulis var. rubricaulis (Jacq.) Mast.Passiflora edulis var. verrucifera (Lindl.) Mast.Passiflora gratissima A.St-Hil.Passiflora iodocarpa Barb.Rodr.Passiflora middletoniana PaxtonPassiflora pallidiflora Bertol.Passiflora picroderma Barb.Rodr.Passiflora pomifera M.Roem.Passiflora rigidula J.Jacq.Passiflora rubricaulis J.Jacq.Passiflora vernicosa Barb.Rodr.Passiflora edulis f. edulis SimsPassiflora edulis Sims var. edulisFamíliaPassifloraceaeTipoNativa, não endêmica do Brasil.DescriçãoPlanta trepadeira, glabra ou laxamente pilosa. Caule cilíndrico ou subanguloso, estriado. Estípulas linear-subuladas, pouco falcadas, inteiras. Pecíolo canaliculado na parte superior, duas glândulas sésseis, curtamente estipitadas, situadas próxima á base da folha. Folhas trilobadas, trinervadas, com até 13,5 cm de compr. na nervura central, lóbulos oblongo-obovados ou avalados, com ápice agudo e, às vezes, um par de glândulas sésseis nos sinus dos lóbulos; subcuneadas ou cordadas na base, membranáceas ou subcoriáceas; margem serreada e, às vezes, serreado-glandular, glabras em ambas as superfícies. Gavinhas axilares, solitárias, bem desenvolvidas e robustas. Pedúnculos articulados na inserção das brácteas. Flores axilares 5-7,5 cm de diâmetro, tubo do cálice campanulado, dez nervuras proeminentes; sépalas oblongas; uma arista foliácea na parte dorsal; cor verde na face abaxial, alva na face adaxial; pétalas oblongas, obtusas o ápice, alvas; corona de filamentos liguliformes nos dois terços iniciais, subulados no terço superior; 1-2,3 mm compr.; o interior do tubo do cálice, entre a corona de filamentos e o opérculo. Ovário globoso e densamente tomentoso. Fruto globoso ou ovóide, de tamanho variável quando cultivado. Sementes ovais, cor creme, foveoladas (CERVI, 2008, p. 2).CaracterísticaExiste na natureza duas formas: P. edulis Sims f. edulis, que possui fruto de cor roxa (normalmente selvagens), e P. edulis Sims f. flavicarpa Deneger, de frutos amarelos ou amarelos-esverdeados (cultivadas) (CERVI, 2008, p. 3).Floração / frutificaçãoDispersãoZoocóricaHabitatEspécie heliófita e seletiva higrófita. Vegeta na orla de florestas, capoeiras e nos fragmentos de cerrado, principalmente em solos úmidos e bem drenados.Distribuição geográficaDistribuição GeográficaOcorrências confirmadas:Norte (Amazonas, Pará, Tocantins)Nordeste (Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Sergipe)Centro-Oeste (Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso)Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo)Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica, PantanalTipo de Vegetação Área Antrópica, Cerrado (lato sensu), Floresta Ciliar ou Galeria, Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial), Floresta Ombrófila Mista, Restinga (PASSIFLORA, 2019).EtimologiaEdulis vem do Latim edule, que significa comestível, devido aos frutos comestíveis.PropriedadesFitoquímicaComposição por 100 g de parte comestível: Calorias, nutrimentos e minerais. Calorias 90, Proteínas 2,2(g), Lipídios 0,7(g), Glicídios 21,2(g), Fibra 0,7(g), Cálcio 13(mg), Fósforo 17(mg), Ferro 1,8(mg). Composição por 100 g de parte comestível: Vitaminas. Vitamina B1 0,03(mg), Vitamina B2 0,13(mg), Niacina 1,5(mg), Vitamina C 30(mg)FitoterapiaNa medicina popular as folhas são utilizadas como calmante, diurética, hipertensão, insônia, dores de cabeça, contra irritações do aparelho bronco-pulmonar, e a raiz da planta em decocção tem uso como emenagogo, e antigotoso (folhas em decocção). É uma das 71 plantas medicinais autorizadas pelo Ministério da Saúde para serem utilizadas e distribuídas pelo SUS, e o uso indicado é como calmante.FitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaCatálogo de Plantas e Fungos do Brasil, volume 2 / [organização Rafaela Campostrini Forzza... et al.]. -Rio de Janeiro : Andrea Jakobsson Estúdio : Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro, 2010. 2.v. 830 p. il. Disponível em: <http://www.jbrj.gov.br/publica/livros_pdf/plantas_fungos_vol2.pdf>.CERVI, A. C.; LINSINGEN, L. V. Sinopse Taxonômica das Passifloraceae Juss. no Complexo de Cerrado (Savana) no Estado do Paraná – Brasil. IHERÍNGIA, Sér. Bot., Porto Alegre, v. 63, n.1, p. 145-157, jan./jun. 2008. Disponível em: <http://www.fzb.rs.gov.br/publicacoes/iheringia-botanica/Ih63-1-p145-157.pdf>.KINUPP, V. F. Plantas Alimentícias Não-Convencionais da Região Metropolitana de Porto Alegre. Tese de Mestrado, Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Porto Alegre, 2007. 590p. il. Disponível em: <http://www.lume.ufrgs.br/handle/10183/12870>.MENTZ, L. A.; LUTZEMBERGER, L. C.; SCHENKEL, E. P. Da Flora Medicinal do Rio Grande do Sul: Notas Sobre a Obra de D’ÁVILA (1910). Caderno de Farmácia, v. 13, n. 1, p.25-48, 1997. Disponível em: <http://www.ufrgs.br/farmacia/cadfar/v13n1/pdf/CdF_v13_n1_p25_48_1997.pdf>.PASSIFLORA in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB12509>. Acesso em: 27 Nov. 2019.PLANTAS DA FLORESTA ATLÂNTICA. Editores Renato Stehmann et al. Rio de Janeiro: Jardim Botânico do Rio de Janeiro, 2009. 515p. Disponível em: <http://www.jbrj.gov.br/publica/livros_pdf/plantas_floresta_atlantica.zip>.SCHULTZ, A. R. Botânica Sistemática. 3ª ed. Editora Globo. Porto Alegre, 1963. 428p. il. v. 2.STURTEVANT, E. L. Edible Plants of The World. Edited by U. P. HEDRICK. The Southwest School of Botanical Medicine. 775p. Disponível em: <http://www.swsbm.com/Ephemera/Sturtevants_Edible_Plants.pdf>.TABELAS de Composição de Alimentos – ENDEF. 5ª ed.; Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE; Rio de Janeiro, 1999. 137p. Disponível em: <http://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/monografias/GEBIS%20-%20RJ/Tabela%20de%20Composicao%20de%20Alimento-ENDF.pdf>.VENDRUSCOLO, G. S.; SIMÕES, C. M. O.; MENTZ, L. A. Etnobotânica no Rio Grande do Sul: Análise Comparativa Entre o Conhecimento Original e Atual Sobre as Plantas Medicinais Nativas. Pesquisas, Botânica nº 56: 285-322, São Leopoldo: In: Instituto Anchietano de Pesquisas, 2005. Disponível em: <http://www.anchietano.unisinos.br/publicacoes/botanica/botanica56/botanica56.htm>.

Passiflora eichleriana

Nomes popularesMaracujá-fedorento, maracujá-catinga, maracujá-de-cobra, maracujáNome científicoPassiflora eichleriana Mast.SinônimosFamíliaPassifloraceaeTipoNativa, não endêmica do Brasil.DescriçãoTrepadeiras herbáceas a subherbáceas, glabras. Estípulas reniformes, 1,5-2,0 x 0,5-1,3 cm. Folhas com pecíolos com 6-8 glândulas; lâminas trilobadas, lâminas 4,0-11,0-(-17,0) x 5,0-11,0 cm, lobos ovalados ou oval-elípticos, ápice agudo acuminando, base cordada, margens inteiras, 2-4 glândulas estipitadas nos sinus dos lobos. Brácteas ovaladas, 1,0-1,8 x 1,0-1,5 cm, margens inteiras ou glandular denticuladas próximo à base. Pedúnculos solitários, 2,5-5,5 cm compr.; pedicelo 0,2-0,3 cm. Flores 6,0-7,0-(-9,0) cm diâm.; tubo do cálice campanulado, 0,8-1,1 x 0,6-1,0 cm; sépalas oblongo lanceoladas, 2,0-2,5 x 1,0-1,3 cm; pétalas oblongo-lanceoladas, 1,5-2,4 x 0,9-1,2 cm; corona de filamentos em 6 séries; Ovário ovalado, 0,1-0,3cm, glabro. Frutos bagas, globosos a subgloboso 2,5-4,5 x 2,0-4,0cm; sementes obcordadas a ovaladas, 0,4-0,5 x 0,2-0,3 cm, alveoladas (PASSIFLORA, 2019).CaracterísticaPassiflora eichleriana é morfologimente semelhante a P. tenuifila, é muito confundida nos herbários, sendo sua identificação possível somente em estado reprodutivo. Nas flores P. tenuifila apresenta quatro séries na corona de filamentos em P. eichleriana a corona de filamentos é composta por 6 séries (PASSIFLORA, 2019).Floração / frutificaçãoDispersãoHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas:Centro-Oeste (Mato Grosso do Sul, Mato Grosso)Sudeste (Minas Gerais, São Paulo)Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Cerrado, Mata AtlânticaTipo de Vegetação Área Antrópica, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial) (PASSIFLORA, 2019).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaPASSIFLORA in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB12509>. Acesso em: 27 Nov. 2019.

Passiflora foetida

Nomes popularesMaracujá-fedorento, maracujá-catinga, maracujá-de-cobra, maracujáNome científicoPassiflora foetida L.SinônimosFamíliaPassifloraceaeTipoNativa, não endêmica do Brasil.DescriçãoTrepadeiras herbáceas, hirsutas ou vilosas. Estípulas subreniformes, 0,5-1,7 x 0,5-1,0 cm, profundamente partidas em divisões filiformes, ápice glandular. Folhas com pecíolos 1,0-3,0 cm compr., 5-6 glândulas filiformes; lâminas foliares simples, trilobadas, 3,0-6,5-(-11,0) x 2,0-5,7 (7,8) cm, ápice arredondado, base cordada, margens glandular-serrilhadas. Brácteas ovaladas, bipinatissectas, 1,5-3,5 x 1,0-2,0 cm, pinas glandular-ciliadas, persistentes no fruto. Pedúnculos solitários 2,0-3,5 cm compr.; pedicelo 0,1-0,25 cm compr. Flores 2,5-4,0 cm diâm.; tubo do cálice curto-campanulado, 0,4-0,5 x 0,7-0,8 cm; sépalas oblongo-lanceoladas, 1,0-1,5 x 0,3-0,5 cm, aristadas, aristas glandulares; pétalas oblongo-lanceoladas, 1,0-1,4 x 0,5-0,7 cm; corona de filamentos em 5 séries, as duas séries externas filamentos filiformes 0,6-1,0cm compr., as três séries internas, filamentos capilares 0,1-0,2 cm compr.; androginóforo 0,6-1,0 cm compr.; ovário ovalado, piloso. Frutos bagas globosas a subglobosas, 1,5-2,5 x 1,3-2,6 cm; sementes obovadas, 0,3-0,4 x 0,2-0,3 cm, testa foveolada (PASSIFLORACEAE, 2019).CaracterísticaFloração / frutificaçãoDispersãoHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas:Norte (Acre, Amazonas, Amapá, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins)Nordeste (Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Sergipe)Centro-Oeste (Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso)Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo)Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica, Pampa, PantanalTipo de Vegetação Área Antrópica, Caatinga (stricto sensu), Campo de Altitude, Campo Limpo, Campo Rupestre, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial) (PASSIFLORACEAE, 2019).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaPASSIFLORA in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB12509>. Acesso em: 27 Nov. 2019.

Passiflora haematostigma

Nomes popularesMaracujá-de-capoeira, maracujá, maracujá-das-capoeiras, maracujá-de-veadoNome científicoPassiflora haematostigma Mart. ex Mast.SinônimosFamíliaPassifloraceaeTipoNativa, endêmica do Brasil.DescriçãoPlanta trepadeira. Caule lenhoso, cilíndrico, estriado, marrom e glabro nos ramos velhos e verdes, com pilosidade densa e vilosa nos ramos jovens. Estípulas setáceas, decíduas. Pecíolo 1,5-2,5 cm compr. duas glândulas sésseis próximas da base. Folhas 6-10 × 4,5-8 cm compr., simples e inteiras, variáveis em relação a forma: inferiores cordado-ovadas ou ovadas; superiores (mais jovens) elípticas, oblongo lanceoladas ou oblongas, base arredondada, ápice agudo, às vezes subemarginadas; peninérvias, nervuras secundárias de 4-6 em cada lado e arqueadas para a margem; coriáceas, lustrosas, glabras na face adaxial, densamente pilosas na face abaxial. Pedúnculos solitários 1,5-4 cm compr., pubérulos, articulados 0,5-1,5 cm do ápice floral. Brácteas três, setáceas, dispersas 1,5-2 mm compr.; tubo do cálice campanulado ou cilíndrico-campanulado, densamente piloso na parte exterior e laxamente piloso na parte interior; sépalas 2,5-3 × 0,5-0,7 cm, linear-oblongas; ápice obtuso, verdes e pilosos na face abaxial; margem alva, glabra, na face adaxial alvas e glabras; pétalas 1,5-2 × 0,3-0,4 cm, linear-espatuladas, alvas. Corona de filamentos em duas séries, série exterior 1,5-1,8 cm compr., subdolabriforme; dilatados a ¾ do ápice e atenuados com pontuações avermelhadas nas dilatações; liguliformes até as dilatações; série interior linear-clavadas ca. 2 mm compr., pontuações avermelhadas no ápice. Opérculo 2-3 mm alt., situado aproximadamente na metade do tubo do cálice; filamentoso da metade para cima. Androginóforo 1,8-2 cm compr., com um anel de glândulas nectaríferas (tróclea), coloração avermelhada no terço inferior ou as vezes próximo da metade do mesmo. Ovário oblongo, densamente piloso, tricomas amarelos; estiletes densamente pilosos. Fruto ovóide ou elipsoidal 6-6 × 3,5-4 cm; amarelo quando maduro. Semente ovóides 5-7 × 4 mm, brilhantes, areolado reticuladas irregular; aréola sub-pentagonal, marrom (CERVI, 2008).CaracterísticaEspécie inserida em P. subgênero Astrophea. Possui indumento densamente velutino por todo corpo da planta, filamentos externos da corona dolabriformes com ápice atenuado e margem ondulada. Tróclea fusiforme presente (PASSIFLORA, 2019).Floração / frutificaçãoDispersãoHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas:Sudeste (Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo)Sul (Paraná, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata AtlânticaTipo de Vegetação Área Antrópica, Cerrado (lato sensu), Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial) (PASSIFLORACEAE, 2019).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaCERVI, A.C.; LINSINGEN, L.V. Sinopse taxonômica das Passifloraceae Juss. no complexo de cerrado (savana) no estado do Paraná – Brasil. IHERINGIA, Sér. Bot., Porto Alegre, v. 63, n. 1, p. 145-157, jan./jun. 2008. Disponível em: <http://www.fzb.rs.gov.br/upload/20140328114655ih63_1_p145_157.pdf>.PASSIFLORA in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB12509>. Acesso em: 27 Nov. 2019.

Passiflora porophylla

Nomes popularesMaracujazinho-da-serra, maracujá-de-serra, maracujá, maracujá-mirim, maracujazinho, maracujazinho-mirim, maracujazinho-do-matoNome científicoPassiflora porophylla Vell.SinônimosPassiflora glaucescens KillipPassiflora organensis GardnerFamíliaPassifloraceaeTipoNativa, endêmica do Brasil.DescriçãoTrepadeiras com indumento pubérulo nos ramos, caules, gavinhas, estípulas, pecíolos, pedúnculos, pedicelos, brácteas, hipantos, sépalas, ovários e frutos; face abaxial das lâminas foliares, face adaxial das lâminas foliares pubérulo a glabra, tricomas falcados a subulados, unicelulares, adpressos ou não. Caule subtriangular, estriado. Estípulas 0,15-0,4 x 0,05 cm, subuladas-falcadas. Folhas com pecíolos 2,0-3,8 cm compr., glândulas ausentes; lâminas foliares membranáceas à cartáceas, bilobadas, lobos lanceolados a obovado, podendo ocorrer o lobo médio um pouco mais proeminente, 2,4-7,5 x 4,5-10,4 cm., 1,5-4,7 x 1,2-2,6 cm (ll), ângulo divergente 32°-56°, ápice agudo, obtuso a arredondado, base obtusa a arredondada, subpeltada, margem inteira, oceolos presentes, 7-20 oceolos dispostos entre as nervuras principais dos lobos, face adaxial pubérulo a glabra, variegada com máculas verde claro ou não, face abaxial verde a roxa. Mônades, pedunculadas; pedúnculos 1,8-5,5 cm compr. Brácteas 0,1-0,5 x ca. 0,05 cm, alternas, linear-subuladas. Flores branco-esverdeadas, verdes ou roxo-escuro; pedicelos 0,2-0,3 cm compr.; sépalas 1,1-1,7 x 0,5-0,6 cm, ápice obtuso; pétalas ca. 1,0 x 0,35-0,45 cm.; corona unisseriada, base roxa, ápice alvo, filamentos bandeado de roxo e alvo, 0,7-0,8 x 0,1-0,11 cm, livres, dolabriformes, ápice cuneiforme; opérculo 0,3-0,35 cm compr., plicado, ápice introrsamente curvo; límen anelar; coluna do androginóforo 0,9-1,0 cm compr., roxoescuro a vermelho-escuro; filetes 0,5-0,6 cm compr. roxo-escuro, anteras 0,35-0,4 x 0,05-0,2 cm; ovário 0,2-0,3 x 0,2-0,25 cm, globoso, denso pubérulo; estiletes 0,5-0,7 cm compr. Frutos bagas 0,7-2,3 x 0,6-2,0 cm, verdes, globosos, denso pubérulo. Sementes ca. 0,4 x 0,2-0,3 cm, obovadas, ápice com corno ausente, base aguda, testa sulcada transversalmente (MORAES, 2016).CaracterísticaFloração / frutificaçãoFloresce e frutifica em janeiro, com frutos também observados no mês de abril (MORAES, 2016).DispersãoHabitatOcorre preferencialmente em capoeiras, beiras de estradas e bordas de florestas, raramente no interior (MORAES, 2016).Distribuição geográficaDistribuição GeográficaOcorrências confirmadas:Nordeste (Bahia)Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo)Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Cerrado, Mata AtlânticaTipo de Vegetação Cerrado (lato sensu), Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial) (PASSIFLORA, 2019).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaMORAES, A.M. Passifloraceae Juss. sensu stricto no Parque Estadual da Serra do Brigadeiro, Minas Gerais, Brasil. Dissertação, Universidade Federal de Juiz de Fora. Juiz de Fora, MG. 2016. Disponível em: <http://www.ufjf.br/ecologia/files/2018/08/dissertacao_2016_andreza_moraes.pdf>.PASSIFLORA in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB12509>. Acesso em: 27 Nov. 2019.

Passiflora tenuifila

Nomes popularesMaracujá-alho, maracujá, maracujá-de-cobraNome científicoPassiflora tenuifila KillipSinônimosFamíliaPassifloraceaeTipoNativa, endêmica do Brasil.DescriçãoPlanta glabra, hábito escandente. Caule estriado, cilíndrico quando velho, sublanguloso quando jovem. Estípulas foliáceas, semi-oblongas ou subreniformes, base arredondada, ápice agudo e mucronulado, margem subinteira, com 2,5-3,5 x 1,2-1,7 cm. Pecíolo com 2,5-5,5 cm, com duas a seis glândulas. Folhas trilobadas, cordadas ou subpeltadas na base, membranáceas, com 3-7,5 cm na nervura central, 3-7 cm nas nervuras laterais e 5-12 cm entre os ápices dos lóbulos laterais; lóbulos oblongos, obtusos e mucronados no ápice, glandular-serrilhados nos sínus, com 1,8-3,5 cm de largura. Pedúnculos com 3-6 cm. Brácteas verticiladas, cordado-ovaladas, subpeltadas na base, agudas e mucronadas no ápice, membranáceas, glandular-serrilhadas na base, sésseis, situadas a 2-3 mm da base da flor, com 1-1,8 x 0,8-1,3 cm. Flores axilares, solitárias, com 4-5 cm de diâmetro. Tubo do cálice pateliforme. Sépalas estreito-oblongas, externamente verdes com a margem alvecente e internamente brancas, semi-carnosas, com 1,5-2 x 0,4-0,5 cm, apresentando uma carena dorsal que termina numa arista com 4-6 mm de comprimento. Pétalas estreito-oblongas, brancas, um pouco mais curtas que as sépalas, membranáceas, com1,4-1,8 x 0,3-0,4 cm. Corona em quatro séries de filamentos capilares, alvos: as duas séries externas com 0,5-0,7 cm; as séries seguintes com 1,5-2,5 mm. Androginóforo com cerca de 1 cm. Ovário ovóide, glabro, glaucescente. Fruto subgloboso, verde-amarelado quando maduro, com 5-7 cm de diâmetro. Sementes obovaladas, alveoladas, com 5-6 x 3-3,5 mm (MONDIN, 2011).CaracterísticaFloração / frutificaçãoFloresce e frutifica de setembro a abril (MONDIN, 2011).DispersãoHabitatOcorre em capoeiras, bordas de florestas, butiazais e beiras de estradas (MONDIN, 2011).Distribuição geográficaOcorrências confirmadas:Sudeste (Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo)Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Cerrado, Mata AtlânticaTipo de Vegetação Área Antrópica, Cerrado (lato sensu), Floresta Ombrófila Mista (PASSIFLORA, 2019).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaMONDIN, C.A.; CERVI, A.C.; MOREIRA, G.R.P. Sinopse das espécies de Passiflora L. (Passifloraceae) do Rio Grande do Sul, Brasil. R. bras. Bioci., Porto Alegre, v. 9, s.1, p. 3-27, abr. 2011. Disponível em: <http://www.ufrgs.br/seerbio/ojs/index.php/rbb/article/view/1820>.PASSIFLORA in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB12509>. Acesso em: 27 Nov. 2019.