Nomes popularesJunta-de-cobra-vermelhaNome científicoDicliptera squarrosa NeesSinônimosDicliptera imminuta RizziniDicliptera sericea NeesFamíliaAcanthaceaeTipoNativa, não endêmica do BrasilDescriçãoErva, raramente subarbusto, ereto ou ascendente, caule hexagonal estriado, podendo ser levemente sulcado, quando jovem indumento estrigoso a híspido,  tricomas  articulados,  quando  adulto,  constricto  acima  dos  nós,  glabro ou  com  indumento  estrigoso  a  híspido  nos  nós  e  estrias.  Folhas ovaladas  a lanceoladas, 0,5-13 X 0,2-7 cm, pecíolos 0,1-4 cm compr. canículados, jovens com indumento estrigoso a híspido, adultos glabros ou com indumento no sulco semelhante  aos  jovens;  base  cuneada,  ápice  cuneado  a  agudo;  face  adaxial quando jovem indumento estrigoso a híspido, quando adulto glabro ou híspido somente  nas  nervuras,  nervuras  evidentes, cistólitos  presentes,  coloração verde-escura  a  marrom,  face  abaxial  quando  jovem  indumento  estrigoso  a híspido,  quando  adulto  indumento  estrigoso  a  híspido  restrito  nas  nervuras  e bordos, nervuras  evidentes,  com  cistólitos,  coloração  verde-escura,  cartáceas, bordos inteiros a levemente ondulados. Inflorescência em cimeira, brácteas (2)lanceoladas,  2-14  X  0,5-4  mm,  base  atenuada,  ápice  agudo  a  acuminado, indumento  hirsuto,  esverdeadas;  bractéolas  (4)  lanceoladas,  1-7  X  0,5-2  mm, base  atenuada,  ápice  acuminado,  indumento  hirsuto,  hialinas;  sépalas  (5)lanceoladas,  2-6  X  0,5-1  mm  conatadas  na  base,  livres  no  ápice,  ápice acuminado,  indumento  híspido,  hialinas,  corola  bilabiada,  7-33  mm  compr., lábio  superior  bilobado,  inferior  trilobado,  com  indumento  hirsuto,  vermelha  a alaranjada, tubo 3-8 mm compr., fauce 2-15 mm compr., lobo 1-8 mm compr.; estames (2) epipétalos, filetes 5-30  mm  compr.,  indumento  estrigoso;  anteras, dorsifixas,  elípticas  1-3  mm  compr.,  ovário  ovalado,  glabro,  1-2,5  mm  compr.; estilete 5-30 mm compr.; estigma lobado ou bilobado muito pequeno. (MARCHIORETTO, 2015).CaracterísticaUma característica básica que separa este gênero dos demais da família é a presença de somente dois estames epipétalos. De acordo com Wassahausen & Wood (2004). Dicliptera  é  um gênero   dos   mais difíceis de distinguir taxonomicamente. Esses autores consideraram que Dicliptera squarrosa apresenta muitas variações morfológicas e por esta razão apresentaram a descrição da respectiva espécie com seis formas diferentes levando em consideração a ocorrência em diferentes regiões geográficas. (MARCHIORETTO, 2015)Floração / frutificaçãoDispersãoHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas: Centro-Oeste (Distrito Federal, Mato Grosso do Sul); Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo); Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos: Cerrado, Mata AtlânticaTipo de Vegetação: Floresta Estacional Semidecidual (ACANTHACEAE, 2019).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaEventualmente utilizada como planta ornamental no Brasil, sendo mais usada para este fim na Europa.InjúriaComentáriosBibliografiaACANTHACEAE in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB4122>. Acesso em: 16 Out. 2019MARCHIORETTO, M.S.; SILVA, V.R.S.P.; PARODE, M.F. A família Acanthaceae Juss. no Rio Grande do Sul. PESQUISAS, BOTÂNICA Nº 68:7-82 São Leopoldo: Instituto Anchietano de Pesquisas, 2015.