Nomes popularesNome científicoSelaginella sulcata (Desv. ex Poir.) SpringSinônimosLycopodium sulcatum Desv. ex Poir.FamíliaSelaginellaceaeTipoNativa, não endêmica do Brasil.DescriçãoCaule prostrado a subereto, articulado, com dois estelos, 1,0-2,3 mm diâm. Ramos 7,0-14,0 mm larg. incluindo os microfilos, 3-4 pinados; rizóforos dorsais, dispostos abaixo ou até acima do 1/3 inferior do caule. Microfilos laterais 3,2-7,0 x 1,1-2,3 mm, patentes, assimétricos, oblongo-lanceolados, às vezes oblongos, base auriculada, 2 aurículas, longa no lado acroscópico, estreita, curvada para baixo, às vezes curta, denteada ou curtamente ciliada, aurícula no lado basioscópico pequena, às vezes pouco evidente, margens serreadas ou denteadas, às vezes ciliadas, cílios curtos, ápice agudo. Microfilo axilar 2,4-5,2 x 0,7-1,5 mm, simétrico, lanceolado, base auriculada, duas aurículas iguais, estreitas, levemente curvadas para fora ou retas ou curvadas para dentro, denteadas ou ciliadas, cílios curtos, margens serreadas ou denteadas, ápice agudo. Microfilos dorsais 1,1-1,9 x 2,8-4,5 mm compr., assimétricos, elípticos ou ovais, base auriculada, duas aurículas, aurícula externa maior, interna reduzida, às vezes pouco evidente, margens serreadas ou denteadas, ciliadas na base, às vezes cílios curtos, ápice aristado, arista 1/2 ou menos da 1/2 do compr. da lâmina. Estróbilos 4,5-16,5 mm compr.; esporofilos em quatro fileiras, carenados, margens serreadas, ápice acuminado; megásporos pardos, reticulados; micrósporos amarelos (HIRAI, 2000).CaracterísticaSelaginella sulcata é distinta de todas as outras espécies que ocorrem no Estado de São Paulo por apresentar duas aurículas longas na base dos microfilos axilares, base dos microfilos laterais com 2 aurículas, sendo a aurícula do lado acroscópico longa e curvada para baixo. Alguns espécimens podem apresentar esta aurícula do lado acroscópico não muito desenvolvida, porém sempre maior que a do lado basioscópico (fig. 4, I, J). Segundo Alston et al. (1981), Selaginella sulcata é distinta das outras espécies prostradas e com caule articulado pelos microfilos axilares com duas aurículas longas, retas e não ciliadas. No entanto, em algumas plantas analisadas, foram observadas que estas aurículas podem ser longas e curvadas, às vezes, curtas nos ramos mais jovens, bem como apresentar cílios curtos nas margens das aurículas. Quando curtas, nem sempre são facilmente visíveis (HIRAI, 2000).Floração / frutificaçãoDispersãoHabitatS. sulcata ocorre como terrestre, crescendo em margens de estradas, interior de matas, em barrancos, junto à base de troncos ou rochas, em locais sombreados e úmidos, às vezes próximo de riachos (HIRAI, 2000).Distribuição geográficaOcorrências confirmadas:Nordeste (Bahia, Pernambuco)Centro-Oeste (Distrito Federal, Mato Grosso)Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo)Sul (Paraná, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Cerrado, Mata AtlânticaTipo de Vegetação Cerrado (lato sensu), Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial) (SELAGINELLACEAE, 2019).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaHIRAI, R.Y.; PRADO, J. Selaginellaceae Willk. no Estado de São Paulo, Brasil. Revta brasil. Bot., São Paulo, V.23, n.3, p.313-339, set. 2000. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rbb/v23n3/a07v23n3.pdf>.SELAGINELLACEAE in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB92078>. Acesso em: 14 Nov. 2019